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por Aline Flor | Público | Download Guiões |
CIG publica quinto Guião de Educação, dirigido ao ensino secundário, para ajudar os professores a ensinar com uma perspectiva de género. Aos docentes de oito disciplinas pede-se que sublinhem o contributo de mulheres para cada uma das áreas.
“Muitas vezes falo-lhes, por exemplo, em termos de poesia do facto de haver mais homens nos manuais, mesmo quando temos imensas poetisas com muita qualidade. Por que é que os manuais estão cheios de homens? Eu discuto isso com os alunos e noto que às vezes as miúdas se viram para os colegas e dizem ‘Estás a ver? Eu bem tinha razão!’”.
Trazer uma perspectiva de género para a sala de aula é um desafio para muitos educadores, mas para Sara Barbosa, professora do ensino secundário no Agrupamento de Escolas Monte da Lua, em Sintra, é um trabalho que compensa. “Eles normalmente gostam de debater os assuntos, sobretudo as raparigas. Elas sentem-se muito validadas.”
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O projeto “Literacias na escola: formar os parceiros da biblioteca”, concebido pelos professores bibliotecários dos três agrupamentos de escolas públicas do concelho de Cantanhede e em implementação desde 2013, consiste na planificação e implementação de um programa, sistémico e de longo prazo, de desenvolvimento de competências em literacias da informação e digital. “Saber transformar a informação em conhecimento e ser capaz de mobilizar e de atualizar de forma útil e flexível o conhecimento continuam a ser finalidades fundamentais de qualquer sistema de ensino”, eis a ambição dos seus mentores que o promovem através das 8 bibliotecas escolares que integram a Rede Concelhia de Bibliotecas de Cantanhede (RBC).
Apoiado pela RBE, em 2015, no âmbito da candidatura Ideias com Mérito, o projeto integra duas dimensões: uma já decorrida, a formação creditada de educadores e professores, e a contínua produção de recursos. Concebidos para promover e consolidar competências em literacia da informação e literacia digital, assumem vários formatos: guias, tutoriais, tutoriais em vídeo, infografias, listas de verificação e fichas de atividades, sendo pesquisáveis por tipo de literacia, por ciclo de ensino, por assunto e por tipo de documento.
Em 2017 começaram a desenvolver-se ações de formação para os alunos sob a forma de MOOC (Massive Open Online Course), encontrando-se já disponíveis cinco: “Respeitar os direitos de autor: as referências bibliográficas”; “Direitos de autor e referências bibliográficas – nível avançado”; “Apresentar os resultados de uma investigação | Os trabalhos escritos”; “Segurança digital” e “Conhecer o livro”.
Estes cursos de formação online, que abrangem vários níveis de ensino, desde o 1.º CEB até ao Ensino Secundário, encontram-se alojados na plataforma Moodle do AE Lima-de-Faria e acessíveis a qualquer utilizador, de forma autónoma, flexível e gratuita.
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Aqui fica o notável trabalho desenvolvido pelos professores bibliotecários de Cantanhede, nomeadamente os seus MOOCs que estão ao alcance de todos (por favor, entre como visitante):
e o sítio web,
Aprendiz de Investigador - Aprender no século XXI | Literacias na escola: formar parceiros da biblioteca
Isabel Nina
Coordenadora interconcelhia
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Como usar este manual
O Manual “Compreender os Direitos Humanos” foi concebido como uma ferramenta de apoio, para educandos e educadores, dos países associados da Rede de Segurança Humana e outros, nos seus esforços para a educação e aprendizagem de direitos humanos, em vários contextos culturais, enquanto estratégia para melhorar a segurança humana. Tal como está desenhado, o Manual poderá ser um ponto de partida útil para compreender os direitos humanos e as suas violações, para formar futuros formadores e para abrir um fórum de debate, no âmbito do intercâmbio e consciencialização interculturais. (...)
O Manual consiste em quatro partes principais, a saber, uma introdução geral aos fundamentos dos direitos humanos, uma parte especial com temas essenciais selecionados, distribuídos por módulos, que deverão ajudar a compreender o funcionamento dos direitos humanos na vida diária, e uma terceira, denominada de “parte dos recursos adicionais”, que contém dicas metodológicas, informação útil, referências bibliográficas suplementares e fontes online. Por fim, a quarta parte inclui referências bibliográficas e informação adicional em língua portuguesa. (...)
Em escolas que se caraterizam hoje pela heterogeneidade dos seus alunos deixou de ser possível continuar a defender a ideia que educar, nesses contextos, é ensinar tudo a todos, como se todos fossem um só.
Se esta é uma afirmação relativamente consensual, importa reconhecer que deixa de haver consenso quando perguntamos o que se entende por diferenciar práticas, projetos e atividades pedagógicas ou como é que isso se faz no quotidiano de uma sala de aula. A saber: Como é que entendemos a diferença no mundo em que vivemos? A diferença é um problema ou uma propriedade?
São objetivos que orientam este webinar:
a. Refletir sobre as diferentes conceções de diferenciação curricular e pedagógica que, hoje, tendem a suportar as representações dos professores sobre a problemática da diferenciação;
b. Identificar algumas propostas de intervenção nos domínios da gestão curricular, da gestão e organização do trabalho pedagógico e da avaliação.
O webinar começa com a temática da Diferenciação curricular e pedagógica – Das abordagens assistencialistas e compensatórias à abordagem inclusiva. Comparando-se os pressupostos, as implicações curriculares, pedagógicas e avaliativas dos projetos de diferenciação assistencialista, compensatório e inclusivo, constata-se que a diferenciação tanto pode ser um ato de empoderamento dos alunos, do ponto de vista das aprendizagens e formação, como, pelo contrário, pode constituir um ato de discriminação capaz de, em nome do reconhecimento das diferenças, legitimar as desigualdades e contribuir para as tornar aceitáveis.
Depois aborda a Diferenciação curricular e pedagógica – Das respostas desejáveis às respostas possíveis. Apresenta-se um conjunto de estratégias e de dispositivos que possibilitam a concretização de um projeto de diferenciação de caráter inclusivo, os desafios relacionados com a gestão diferenciada dos objetivos escolares, da organização do espaço e do tempo de aprendizagem e sobre modalidades de apoio educativo.
A reflexão sobre a avaliação e os diferentes modos de a concretizar, de forma congruente com uma visão inclusiva da Escola fecham este webinar.
por Isabel Nina | Texto completo |
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