No dia 12 de dezembro, teve lugar a assinatura do protocolo da Rede de Bibliotecas de Vieira do Minho, celebrado entre o município de Vieira do Minho e o Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo.
O protocolo foi assinado pelo presidente da Câmara, António Cardoso, e pelo diretor do Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo, Fernando Gomes. A cerimónia contou ainda com a presença da coordenadora interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares, Regina Campos, e da bibliotecária da Biblioteca Municipal Padre Alves Vieira, Susete Calisto.
Informalmente a Rede de Bibliotecas de Vieira do Minho (RBVM) já existia e, por via da assinatura deste protocolo, vê agora reforçados os seus objetivos: criar e dar continuidade à organização e gestão de projetos de intervenção e cooperação na área das bibliotecas, promover e estreitar a ligação entre os responsáveis da comunidade educativa local, entidades públicas e privadas, na prossecução do objetivo comum de promoção do livro e da leitura, promover a troca de experiências, entre os seus membros, no âmbito da organização, gestão, animação e dinamização das bibliotecas da rede concelhia.
Para além destes, a rede vai permitir constituir e manter on-line o Catálogo Coletivo Concelhio de Bibliotecas de Vieira do Minho e servir de suporte à educação, à formação, à investigação e à difusão cultural, mediante a criação de um portal que efetive o acesso à informação e estimule a produção e difusão das ações desenvolvidas, bem como fomentar o empréstimo na biblioteca municipal e escolares e incrementar políticas de aquisições que visem a otimização de recursos e a promoção da leitura e das literacias.
Sob a alçada do Projeto Saúde-Algarve ONline, nasce um projeto inovador no Algarve: o kit "Saúde das Palavras". As mentoras deste projeto são as Psicólogas Clínicas e da Saúde, Heloísa de Sousa Dias e Sónia Coelho Nunes. Com a Administração Regional de Saúde do Algarve, I.P. como entidade responsável, e o apoio do CRESC ALGARVE 2020/Portugal 2020/União Europeia - Fundo Social Europeu, este kit representa uma contribuição inestimável para promover a saúde emocional e mental na região.
Esta iniciativa propõe-se a combater o bullying, fomentar o desenvolvimento socioafetivo e disseminar conteúdos de relevância ímpar para a saúde mental e emocional. Como propósito mais lato ou final, visa a promoção da cidadania, a paz positiva, a prevenção de riscos, o estímulo à empatia e a inteligência emocional.
O kit Saúde das palavras, disponível em formato físico e digital, vem equipado com materiais técnico-pedagógicos, que inspiram o desenvolvimento de atividades criativas, diálogos construtivos, empatia e assertividade.
Nas escolas, o kit será disponibilizado em todas as bibliotecas escolares do 1º ciclo e JI integradas na Rede de Bibliotecas Escolares, tendo as coordenadoras interconcelhias do Algarve articulado com as autoras a sua distribuição e utilização. Desta forma, as bibliotecas escolares assumem um papel crucial neste caminho de transformação, promovendo diversas literacias, entre as quais a da saúde emocional. A implementação nas bibliotecas escolares expande o alcance desta ação transformadora, integrando-a nos espaços dedicados ao conhecimento, reforçando o impacto positivo nas relações humanas das respetivas comunidades.
O Kit estará igualmente disponível em centros de saúde e em diversas outras instituições da região do Algarve. Além de profissionais, qualquer indivíduo pode adotar o kit como instrumento de comunicação saudável, particularmente as famílias.
O website da ARS Algarve proporciona acesso gratuito ao Kit e disponibiliza contacto para sugestões, informações, partilhas de experiências e eventos relacionados.
Explore o kit:
Kit da Saúde das Palavras
Manual de Apoio
Material Complementar ao Kit
Os materiais do Kit da Saúde das Palavras podem ser reproduzidos e utilizados, para fins não comerciais e sempre com a devida identificação e referência à ARS Algarve, não podendo sofrer qualquer alteração ou manipulação.
Saúde das Palavras é mais do que uma ferramenta; é um caminho de transformação. Com a sua utilização as bibliotecas escolares do Algarve contribuirão, colaborativamente, para moldar ambientes mais saudáveis e empáticos, cumprindo o Quadro Estratégico da Rede de Bibliotecas Escolares, designadamente o seu eixo Pessoas e a linha de ação “Induzir dinâmicas que conduzam a comportamentos e estilos de vida responsáveis, promotores de bem-estar (individual, coletivo, ambiental).”
O projeto Diário de Escritas (Plano Escola+ 21|23), tem como propósito fomentar laços afetivos e estabelecer uma relação funcional com a escrita. Isso é alcançado por meio do desenvolvimento de projetos individuais e/ou coletivos de escrita, nos quais os alunos se posicionam como "autores", promovendo uma reflexão sobre seus escritos.
O desenvolvimento dos projetos de escrita segue quatro etapas essenciais (Eu, aprendiz; Eu, escritor; Eu, produtor; Eu, editor), repetindo-se ao longo do ano letivo conforme uma planificação elaborada em conselhos de turma.
Recordemos as etapas do processo:
Eu, Aprendiz:
- Seleção de uma tipologia de texto a ser abordada (comentário, exposição, relato, relatório, resumo, texto de opinião, entre outros, conforme previsto no currículo das diferentes áreas curriculares). Essa escolha considera as disciplinas/áreas curriculares envolvidas e está alinhada com a planificação do projeto de escrita.
- Sessões na biblioteca, realizadas em colaboração com os docentes de Português/professores titulares de turma, visando o desenvolvimento de competências na escrita de textos da tipologia selecionada.
Eu, Escritor:
Momento de produção escrita dos textos da tipologia escolhida na biblioteca, durante o período letivo, nas disciplinas/áreas curriculares envolvidas. Os recursos da biblioteca podem ser utilizados durante essa fase.
Eu, Revisor:
Etapa de revisão e melhoria dos textos criados na etapa anterior, com o suporte da biblioteca escolar, em colaboração com os professores de Português/titulares de turma.
A revisão/(re)escrita dos textos ocorre em trabalho individual ou em grupo, procurando melhorar através confronto com outras opiniões/formas de abordar o conteúdo.
Eu, Editor:
Divulgação e partilha dos textos criados, seja em formato impresso ou digital, por meio de uma colaboração entre a biblioteca e o professor titular/conselhos de turma, em articulação com parceiros da comunidade.
Pode haver uma apresentação pública dos trabalhos, contando com a presença das famílias.
No corrente ano letivo 23/24, no Alto Alentejo, realizou-se a ação de formação "Diário de Escritas: práticas transdisciplinares com a biblioteca", onde participaram 22 professores de diversas áreas curriculares, incluindo professores bibliotecários. Entre as propostas apresentadas, destacam-se as seguintes:
Abril de A a Z
As formandas do Agrupamento de Escolas de Sousel apresentaram uma proposta de trabalho, a qual vai decorrer ao longo do ano letivo. O tema escolhido aborda os 50 anos do 25 de abril. Através de uma excelente proposta de curadoria digital, a biblioteca escolar apresentou uma série de sugestões de trabalho aos alunos. “Abril de A a Z” é um desafio lançado pela Biblioteca Escolar, no âmbito da comemoração do cinquentenário do 25 de abril. As turmas de 8º ano pegaram na letra B e exploraram a importância dos Baladeiros, ou seja, dos cantores de intervenção na Revolução. Seguiu-se a pesquisa e audição de diversas canções e a exploração das respetivas composições poéticas. O passo seguinte foi fazer Blackout Poetry a partir das letras das canções, como mostra o registo fotográfico. Foi uma atividade muito criativa e divertida!
Vozes de ontem, palavras de agora
O mesmo tema serviu de inspiração a um grupo de formandas dos Agrupamentos de Castelo de Vide, Marvão e Crato. No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril e, designadamente, da poesia de intervenção, leitura do poema “Tejo que levas as águas”, de Manuel da Fonseca (e audição do poema musicado por Adriano Correia de Oliveira); redação de textos narrativos a partir de estrofes do poema ou redação de textos poéticos a partir de palavras-chave de algumas estrofes, realização de um mural em torno das palavras-chave escolhidas; sessão de leitura dos textos e atuação musical no encontro Con.Raízes, em Abril. Os trabalhos foram realizados com turmas dos Agrupamentos de Castelo de Vide, Crato e de Marvão.
Poetinha Régio
O 30º aniversário do AE José Régio deu o mote para a proposta de um grupo de formandas deste agrupamento, as quais procuravam proporcionar aos alunos motivos para aprofundarem conhecimentos sobre a vida e a obra de José Régio. A proposta foi trabalhada com uma turma de 3ºano e outra de 5ºano. Como propostas de escrita, textos poéticos e acrósticos e realizar atividades de escrita visual e "blackout poetry" a propósito da celebração do 30º aniversário da Escola José Régio, homenageando o seu patrono.
O balanço foi muito positivo e destacamos o interesse dos docentes pela temática da escrita.
Os dias estão mais curtos. O frio começa a sentir-se. O Natal aproxima-se.
É tempo de nos reunirmos e, em conjunto, exaltarmos a família, os amigos e a alegria de viver. Juntos celebramos a amizade e o amor, a generosidade e a solidariedade.
É tempo de presentear os que mais gostamos. Haverá melhor presente do que um livro?
A Rede de Bibliotecas Escolares disponibiliza algumas sugestões de leitura, neste Natal, para os mais pequenos.
O Meu Primeiro Elmer de Natal é um livro divertido que nos recorda que é hora de levar o pinheiro de Natal para casa e enfeitá-lo para festejar os dias natalícios que estão quase… quase a chegar. “Elmer estava a dar uma volta com os elefantes mais novos, para escolherem uma árvore de Natal. Foi então que um alce disse: - Deixa-os ver o Papá Vermelho esta noite, mas fiquem escondidos.”
Faltam apenas dois dias para a véspera de Natal, noite em que o Papá Vermelho faz a sua visita anual, para carregar os presentes para o trenó e os elefantes mais pequeninos estão muito agitados. Este ano para além de escolher, colher e transportar cuidadosamente o pinheiro, Elmer prepara uma surpresa especial, mas terão de se manter sossegados e escondidos…. Será que os jovens elefantes conseguem?
Todos sabemos que o Natal é mágico. A família reunida, um pinheiro com luzes a piscar, guloseimas e alguns presentes… O Pai Natal que Não Comia Queijo ou O Pai Natal das Memórias apresenta-nos as crianças do n. º4 da Rua das Papoilas, que adoravam surpresas de Natal e estavam longe de saber que uma surpresa as esperava. Estas crianças pensavam que as memórias eram coisas de velhos – mas será que o são? Naquele dia inesquecível, conheceram o minúsculo Pai Natal das Memórias que oferecia momentos únicos. Será que os mais jovens também guardam memórias?
Preparados para dormir? 5… 4… 3… 2… 1…. Só faltam cinco noites até ao Natal! Conseguem esperar? Os pacientes conseguirão, mas os mais ansiosos talvez não. As noites parecem longas, o sono teima em não chegar. Que fazer? Sonhar com os presentes que irão chegar? Ou ouvir as tradicionais canções de Natal? Talvez não fosse má ideia preparar um lanche para o Pai Natal e as suas Renas. Enquanto nada acontece, o tempo avança lentamente, continua-se a esperar” a visita do senhor das barbas, enquanto os sinos tocam as badaladas.”
O dia 25 de dezembro talvez seja o mais esperado pela maioria dos pequenos jovens por esse mundo fora. Quem nunca sentiu a emoção da chegada do Natal? A magia da época, o desejo de que os dias passem depressa... E que tal tornar a última semana até ao Natal ainda mais emocionante? Tic … Toc …Tic … Toc… a hora aproxima-se!
por Virgínia Varandas, Diretora do AE de Campo, Valongo
Teresa Calçada, na entrevista dada ao Jornal de Letras (5 a 18 de março de 2014), afirma que Em Portugal temos das melhores bibliotecas escolares do mundo. Esta perceção do longo e frutuoso trabalho desenvolvido pela Rede de Bibliotecas Escolares é também visível no Agrupamento de Escolas de Campo (AECampo), Valongo, que atualmente conta com quatro bibliotecas escolares, uma na Escola sede e três em Escolas Básicas, todas elas bem equipadas e com um plano de trabalho inovador ao integrar projetos de leitura e escrita, teatro, literacia digital, entre muitos outros. A dinâmica das bibliotecas é ainda desenvolvida nas restantes escolas do Agrupamento, onde está presente de forma estruturada e organizada (organização do espaço e documentação e dinamização de atividades e projetos).
Subscrevendo o princípio (Quadro estratégico 2014-2020) de que as BE são “estruturas nucleares na escola” (p.11), promotoras da “igualdade de oportunidades no acesso ao conhecimento e ao exercício da cidadania” (p.12), as professoras bibliotecárias do AECampo têm projetado as bibliotecas como centros de aprendizagens múltiplas, como espaços físicos e virtuais de leitura e de pesquisa, de mediação no acesso à informação, contribuindo para a construção do conhecimento. Neste sentido, desenvolvem o seu trabalho no apoio ao currículo, incrementando práticas de gestão flexível do currículo, implementando atividades e projetos de caráter curricular e de enriquecimento curricular, tendo como a primeira área estruturante a literacia da leitura, seguida da literacia dos media e a literacia da informação, para além da perspetiva transversal da literacia digital.
Com a implementação do Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital das Escolas (PADDE) no Agrupamento, a biblioteca tem dado um manifesto contributo ao envolvimento efetivo e ao trabalho articulado entre todos, integrando de forma mais sistemática as tecnologias digitais e as oportunidades fornecidas pelas redes sociais nos processos de trabalho, de interação e de aprendizagem, numa aplicação pedagógica para apoiar e melhorar o ensino, a aprendizagem e a avaliação de e para as aprendizagens dos alunos, tendo em vista a transformação dos modelos didáticos e dos esquemas concetuais dominantes.
No presente ano letivo, e com duas ações “Escola a Ler” e “Diários de Escrita” do Plano 23|24 Escola+, a biblioteca foca também a sua intervenção nas prioridades do Agrupamento: a melhoria dos resultados escolares dos alunos nos anos de transição de ciclo. Da mesma forma prioriza, no seu Plano de Atividades, o PNL e o Projeto “Os Amigos da Biblioteca”: projetos promovidos pelo PNL, que têm como objetivos gerais desenvolver a formação leitora, promover o gosto/prazer, os hábitos e as competências de leitura, facilitar o acesso à leitura e ao conhecimento e aumentar os hábitos e os índices de leitura; o Projeto “Os Amigos da Biblioteca”, a funcionar na EBS, que tem como objetivo responder às necessidades dos pais/EE, numa perspetiva de Escola a Tempo Inteiro, proporcionando-lhes atividades de enriquecimento curricular, fora do seu horário letivo, de acordo com um plano de trabalho.
É neste sentido que a biblioteca no AECampo desempenha um papel central no desenvolvimento das literacias, no suporte à aprendizagem, na aquisição de competências de informação e na formação de leitores, através da dinamização de atividades muito diversas que convergem na biblioteca e envolvem as várias valências do Agrupamento, como por exemplo: as Famílias (Projeto Leitura em Família - Leitura vai e vem, no Jardim de Infância), o trabalho colaborativo e cooperativo com os professores (pretendendo o desenvolvimento de um currículo integrado, em que a docentes bibliotecárias e os outros professores se envolvem na planificação e na criação de situações de aprendizagem de conteúdos curriculares em parceria, envolvendo toda a escola), prestando-lhes também um serviço de curadoria e a implementação de uma “Escola Inclusiva” (constituindo-se como centro de recursos e de apoio).
A mudança é grande. A sociedade, hoje em dia, exige dos cidadãos uma participação mais ativa, envolvendo-os numa mobilização de múltiplos saberes. Neste sentido, o AECampo, envolvendo a BE numa perspetiva de trabalho colaborativo entre TODOS, promove ambientes educativos que favoreçam o cumprimento da sua Missão: “Prestar um serviço de educação pública universal, promovendo o Sucesso com Tod@s e para Tod@s, através de um ensino de qualidade, rigor e exigência, com base humanista, proporcionando apoio diferenciado a cada um/a, imprescindível para uma cultura de sucesso em que Tod@s possam aprender” (PE do AECampo: p. 39).
A Diretora, Virgínia Varandas Agrupamento de Escolas de Campo, Valongo
A investigação educacional atual tem repetidamente realçado a importância do modelo de mediação da aprendizagem por meio de metodologias ativas, que entendem que o aluno aprende melhor quando interage com outros, interage com seu objeto de aprendizagem e interage com a linguagem utilizada para se chegar ao conhecimento desejado.
Por outro lado, é também reconhecido que as bibliotecas escolares desempenham hoje um papel crucial no processo de ensino e aprendizagem, oferecendo muito mais do que apenas livros e recursos tecnológicos. Elas transformaram-se, em muitos casos, em espaços de aprendizagem dinâmica, onde os alunos podem explorar, criar e envolver-se numa variedade de atividades que vão além do currículo tradicional. Essa transformação reflete ainda a compreensão crescente de que a educação não se limita ao conteúdo de sala de aula, mas que mobiliza conhecimentos e capacidades indispensáveis à vida em sociedade e que é possível desenvolver em contextos de aprendizagem informal e não formal.
O desenvolvimento de atividades de aprendizagem ativa com a biblioteca escolar, nomeadamente de exploração da leitura multimodal, de desenvolvimento da literacia digital, atividades criativas e de expressão artística e atividades baseadas na aprendizagem colaborativa, é uma maneira eficaz de envolver os alunos, de promover a criatividade, o espírito crítico e a aprendizagem ao longo da vida e de integrar diferentes áreas do conhecimento, proporcionando uma compreensão mais holística e interconectada da educação.
Sugerimos abaixo um plano para o desenvolvimento dessas atividades, que poderá ser adaptado ao contexto de cada escola e de cada biblioteca.
1. Identificação de Temas Transdisciplinares
O professor bibliotecário deverá começar por realizar uma análise do currículo a fim de identificar temas ou conceitos que possam ser explorados de maneira transdisciplinar e em articulação com o Referencial Aprender com a Biblioteca Escolar. Deve identificar temas relevantes para a faixa etária e para os interesses dos alunos e alinhados com o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e desenhar um esboço geral da planificação da atividade.
2. Equipa de Professores e Colaboração
Formar equipas de professores de diferentes disciplinas que estejam dispostos a colaborar e aplicar a atividade com as suas turmas. Discutir e a ajustar colaborativamente o planeamento da atividade, tendo em conta também a sua contribuição para a avaliação da(s) disciplina(s) envolvida(s)
3. Desenvolvimento de Atividades
(além destes exemplos, a Rede de Bibliotecas Escolares propõe às escolas várias iniciativas adequadas à utilização de metodologias ativas. Ver aqui: https://rbe.mec.pt/np4/projetos):
Projetos de Pesquisa: criar projetos que envolvam a pesquisa, a análise, a problematização e a apresentação de informação sobre temas globais ou transdisciplinares, incluindo a cidadania.
Simulações: desenvolver atividades que simulem situações do mundo real, onde os alunos possam desenvolver e aplicar conhecimentos de várias disciplinas.
Projetos de Resolução de Problemas: criar problemas complexos, de âmbito local ou global, que exijam a aplicação de conceitos de diferentes disciplinas para encontrar soluções.
Role-playing e Dramatizações: pedir aos alunos que representem papéis relacionados com o tema da atividade e organizar sessões que propiciem o confronto de diferentes pontos de vista sobre temas controversos.
Jogos: criar, na biblioteca, uma sala de fuga sobre o tema da atividade, que exija trabalho colaborativo por parte dos alunos e a mobilização de conhecimentos de diferentes áreas do currículo.
Além destes exemplos, a Rede de Bibliotecas Escolares propõe às escolas várias iniciativas adequadas à utilização de metodologias ativas. Veja aqui: https://rbe.mec.pt/np4/projetos.
4. Acesso a Recursos
Garantir que a biblioteca da escola esteja equipada com materiais (equipamentos, espaços, fundo documental, etc.) necessários à atividade e que os mesmos são de acesso e utilização fáceis por parte de todos os alunos. Proporcionar o acesso a especialistas ou profissionais de diferentes áreas para palestras ou entrevistas, de acordo com o tema da atividade.
5. Avaliação Holística
Desenvolver critérios de avaliação que considerem a contribuição de cada disciplina para o projeto. Incluir a avaliação entre pares e a autoavaliação para promover a autorreflexão.
6. Integração da Tecnologia
Utilizar ferramentas tecnológicas que facilitem a colaboração, a pesquisa, a recolha e tratamento de dados e a apresentação de projetos. Incentivar o uso responsável e ético da tecnologia na pesquisa e recolha de dados e no processo criativo.
7. Apresentação e partilha de resultados
Organizar eventos de apresentação dos projetos. O trabalho escolar é mais significativo quando existe um objetivo que vai além do produto final. Quando os alunos têm de apresentar o seu trabalho a um público real, preocupam-se muito mais com a sua qualidade. Esta apresentação poderá ser uma simples comunicação aos colegas, seguida de debate, ou a apresentação pública à comunidade escolar, que implica uma comunicação a um público mais amplo utilizando diferentes meios.
A 20 de novembro o AI SIG (Artificial Intelligence Special Interest Group/ Grupo Especial de Interesse em Inteligência Artificial) da IFLA publicou um documento de trabalho que pretende “apoiar a tomada de decisões locais sobre IA”, Desenvolvendo uma resposta estratégica de biblioteca à Inteligência Artificial [1], que está aberto a comentários e sugestões feitas no formulário disponível na fonte.
Resultou de um encontro presencial na Escola de Informação da Universidade de Sheffield, Inglaterra, focado na questão: “Inteligência Artificial: Onde é que ela se encaixa na sua estratégia de biblioteca?”. Neste os participantes, incluindo os que aderiram através da internet (até 250), apresentaram os seus pontos de vista [2].
O presente artigo baseia-se nestes dois documentos, sendo que o segundo inclui PowerPoint do encontro [3]. São todos de Andrew Cox, coordenador do IFLA AI SIG e professor na Universidade de Sheffield.
2. Questões de informação e éticas
O documento [1] refere uma série de ameaças de modelos de IA, como o Chat GPT, das quais se destacam cinco:
Criação descontrolada de notícias falsas, para manipular e polarizar a opinião pública, espalhar desinformação e minar a democracia, ou mesmo incitar à violência”;
Violação de “direitos autorais ao usar texto e dados sem permissão (Dreben, 2023). Poucos provedores de LLM disponibilizaram abertamente detalhes dos dados de treino” (opacidade) - LLM (Large Language Model) corresponde ao uso de técnicas de aprendizagem profunda e de dados de grande dimensão (big data);
Violação de dados pessoais (privacidade) e aumento da vigilância das grandes tecnológicas;
Impactos ambientais significativos, é o novo petróleo também pela sua pegada ambiental;
Agravamento das divisões digitais e sociais.
Quais são os riscos potenciais da IA e como é que a biblioteca – inclusive a sua, local - pode contribuir para mitiga-los é uma das questões do documento [1], que, a partir de uma análise SWOT explora as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da IA para as bibliotecas.
No âmbito das fraquezas há duas que importa destacar:
Ainda não existem ferramentas de IA para bibliotecas;
“IA impulsionada pelas Big Tech muitas vezes entram em conflito com os valores fundamentais da biblioteca, como a proteção da privacidade, a remoção de preconceitos, o acesso para todos e o livre acesso” e com as questões do poder político, da democracia ameaçada pelas grandes empresas privadas de tecnologias.
No âmbito das oportunidades, para além das apresentadas infra, colaborar com cientistas de dados.
3. Qual o impacto de IA nas bibliotecas?
“As bibliotecas adotarão a IA de formas que se alinhem com as funções existentes” e tornando as suas coleções mais acessíveis.
Pode “mudar o trabalho diário de conhecimento, por exemplo, através da tradução, do resumo e da geração de texto” e de “ferramentas como ResearchRabbit, Scite, Elicit e Openread que realizam tarefas de apoio à revisão de literatura”, relacionando artigos de forma personalizada.
Pode mudar o funcionamento da biblioteca através da introdução de sistemas de biblioteca backend que permite ao administrador da biblioteca gerir utilizadores, livros, requisições e devoluções de forma simplificada e à distância – e.g. RPA (Robotic Process Automation) para processar dados bibliográficos. Também ao nível do marketing é possível adaptação de “textos às necessidades de públicos específicos”. Junto aos utilizadores, chatbots podem responder a pedidos de consulta e a dúvidas, recolher e tratar os seus dados e apoia-los em tarefas de rotina, bem como prever padrões do seu comportamento e apoiar decisões do bibliotecário. O artigo refere bibliotecas que já existem em que robôs fazem o inventário e aplicam o Sistema Automatizado de Armazenamento e Recuperação (ASRS) de recursos, através de prateleiras inteligentes e automatizadas - que poderiam existir no subsolo da biblioteca – e que entregam documentos ao utilizador sob pedido.
Estas novas valências melhoram a eficiência da biblioteca ou tornam-na irrelevante?
Na “Tabela 1. Impactos da IA nas operações da biblioteca” e na “Tabela 2. Serviços de IA” é especificada a previsão das principais mudanças na gestão e serviços da biblioteca [1].
4. Que competências são necessárias para interagir com IA?
A apresentação [3] evoca o conceito de Competências de Fusão/ Fusion Skills (Daugherty & Wilson, 2018) que remete para o carater holístico da aprendizagem:
“As competências de fusão combinam [numa mesma aprendizagem] educação, artes, design, tecnologia e negócios, refletindo a forma como a vida é transformada pela fusão destas disciplinas, gerando oportunidades para novas aprendizagens, negócios, produtos e serviços” e é “sobretudo orientada para o processo” (Find Fusion, 2023) [4]. Neste contexto, o importante é trabalhar em colaboração com IA: 1. Treinando-a; 2. Delegando tarefas ou explicando os resultados a atingir; 3. Apoiando a sua utilização responsável para não prejudicar os humanos (Wilson & Daugherty, 2018) [5].
A “interrogação inteligente - Saber qual a melhor forma de fazer perguntas à IA, em todos os níveis de abstração, para obter as informações de que necessitamos”, tal como a “capacitação baseada em bots” e a “rehumanização do tempo - A capacidade de aumentar o tempo disponível para tarefas claramente humanas, como interações interpessoais, criatividade e tomada de decisões” são algumas das competências de fusão, mencionadas na apresentação (Daugherty & Wilson, 2018) [3].
Esta nova abordagem reformula o quadro de 10 competências para prosperar na Quarta Revolução Industrial proposto, em 2016, pelo Fórum Económico Mundial:
“1. Resolução de problemas complexos; 2. Pensamento crítico; 3. Criatividade; 4. Gestão de pessoas; 5. Coordenação com os outros; 6. Inteligência emocional; 7. Julgamento e tomada de decisões; 8. Orientação para o serviço; 9. Negociação; 10. Flexibilidade cognitiva” [6].
Este quadro resultou da consulta a diretores de recursos humanos e principais empregadores globais e foi publicado no relatório, O Futuro do Emprego apresentado neste Fórum. Dedicado à Quarta Revolução Industrial, vaticinava: “Daqui a cinco anos, mais de um terço das competências (35%) consideradas importantes na força de trabalho atual terão mudado” [6].
Em Portugal, O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória responde às competências exigidas no mundo atual?
5. Literacias de IA
De acordo com as conclusões da apresentação [3], profissionais da informação podem desempenhar as seguintes tarefas:
Escrever código (programador);
Criar e gerir dados usados no processo de aprendizagem de IA (gestor de IA);
Trabalhar com RPA (Robotic Process Automation/ Automação Robótica de Processos), interagindo e resolvendo, na retaguarda, incidentes de tarefas automatizadas com IA (assistente de IA);
Criar comunidades de IA e educar com/ para IA, na qualidade de formador, tarefa que pode ser partilhada com a biblioteca [2].
A literacia em IA faz parte da literacia da informação e media e “é a compreensão da IA em qualquer uma das suas manifestações, envolvendo a capacidade de ‘avaliar criticamente as tecnologias de IA; comunicar e colaborar de forma eficaz com IA; e usar a IA como ferramenta online, em casa e no local de trabalho’ (Long e Magerko, 2020)” [1]. Segundo o documento “literacia em IA passou rapidamente para o primeiro plano” [1] e deve estender-se à equipa e funcionários da biblioteca e utilizadores. Complementarmente, também é importante conhecer as perceções e o modo como os utilizadores usam IA, para além de desenvolver estudos sobre boas práticas.
O documento propõe que a IA seja desenvolvida de forma participativa, por todas as partes interessadas, inclusive com a colaboração da biblioteca e dos cidadãos [1].
6. Modelo de pesquisa
IA generativa, como o Chat GPT, permite, de forma personalizada, redigir textos (ensaio, poema, candidatura de emprego/ projeto) em várias línguas, responder a perguntas, escrever código de um programa informático, criar imagens, resolver problemas de matemática e responde simulando conversas humanas.
Com base nele, Cox inquire se abre “Um novo paradigma de pesquisa?”, por frases ou instruções/ prompts em linguagem natural, diverso do da biblioteca (por palavras-chave: assunto, título, cota, coleção, autor, etc.).
Qual será o modelo de pesquisa da biblioteca inteligente?
Como pode a biblioteca tradicional adaptar-se a este novo modelo?
Por Olga Cidades, Bibliotecária do SABE de Palmela
A 9 e 10 de novembro, do corrente ano, na Biblioteca Nacional e Universitária de Zagreb (Croácia) realizou-se o Segundo Congresso Internacional das Bibliotecas Verdes: Let’s go green!
Esta conferência tem como objetivos: uma mostra e partilha de Boas Práticas, a exploração de programas de bibliotecas desenvolvidos no âmbito da Eco Literacia e, ainda, proporcionar a formação contínua dos profissionais para responderem às questões do Desenvolvimento Sustentável em bibliotecas. A conferência pretende de igual modo promover a partilha entre especialistas e investigadores nesta área para facilitar a criação e desenvolvimento de ações para um ambiente mais saudável para as futuras gerações.
Um painel de especialistas foi convidado para dar conta do que se tem investigado cientificamente nesta área; destacamos:
Doutor Harri Sahavirta (key speaker) com a comunicação “Some Accurate Trends in Sustainability in Library Framework”;
Doutora Rossana Morriello com “Going green in the intelligent library: promoting sustainability through digital transformation";
E ainda a tese apresentada pela Prof. Doutora Naymeh Shaghaei “Library as a Sustainable Leader: Creating sustainable Library and Resilient Communities”.
Também foram muito interessantes as apresentações da Dr. Maria Cassella e da Dolores Mumellas respetivamente sobre “Citizen Science Support” e 2 Citizen Scienc Kit” (o que costumamos denominar de Maletas Pedagógicas), estas duas comunicações foram fundamentadas pela investigação sobre a importância de divulgar o conhecimento científico para o cidadão comum[1]. Recomendamos a consulta do portal SCISTARTER Science we can do together.
No segundo dia, foi dedicado a apresentação de práticas das diversas tipologias de bibliotecas. Salientamos a comunicação da diretora da British Library, Maja Maričević “ Harnessing the Power of Libraries to Convene for Climate Action” ; a comunicação sobre a experiência de uma bibliotecas de sementes “Seed Library in Slovenian Public Libraries” e destacamos ainda a “Eco-BiblioTECH , um projeto de parceria entre biblioteca pública e escolas do 1º ciclo.
Foi neste segundo dia, que a equipa portuguesa partilhou o seu trabalho: «The sustainable lightness of the school library”[2] um exemplo do trabalho colaborativo entre a Biblioteca Pública de Palmela, as bibliotecas escolares e a Agência da Energia e do Ambiente da Arrábida.
Só foi possível apresentar este trabalho porque no concelho de Palmela trabalhamos efetivamente juntos em prol de uma Terra para todos.
A conferência foi muito profícua na reflexão crítica partilhada através de dois «worshops» em que os participantes, organizados em pequenos grupos, tiveram de discutir/debater os problemas apresentados e apresentar soluções com propostas específicas e planeadas.
As conclusões no final deste congresso são as seguintes (apresenta-se aqui uma tradução livre):
Edifícios verdes e serviços verdes são igualmente importantes;
Temos de considerar em conjunto as três facetas da sustentabilidade: a ambiental, a económica e a social;
A sustentabilidade é um processo, um modo de vida, não é um objetivo a curto prazo;
As bibliotecas têm de avaliar e reavaliar as suas ações para atingir os objetivos do desenvolvimento sustentável;
A Agenda 2030 da UN será somente atingida se a incorporarmos no nosso quotidiano.
Por isso em Palmela continuaremos a trabalhar colaborativamente porque só assim conseguiremos uma sociedade mais sustentável e mais feliz!
A utilização da inteligência artificial (IA) no nosso dia-a-dia é incontornável, mesmo que muitas vezes passe despercebida. Desde a personalização dos feeds das redes sociais, até aos assistentes virtuais como a Siri e a Alexa, a IA está, cada vez mais, presente na nossa vida. As plataformas de streaming recomendam-nos conteúdos com base em algoritmos de aprendizagem automática, enquanto as empresas de comércio eletrónico utilizam a IA para antecipar tendências de consumo. A tradução automática, os assistentes de voz que controlam dispositivos inteligentes nas nossas casas, o reconhecimento facial ou os chatbots de atendimento ao cliente são exemplos de como a tecnologia molda, muitas vezes impercetivelmente, a forma como vivemos e interagimos diariamente.
“Os especialistas são unânimes: a humanidade está no limiar de uma nova era. A Inteligência Artificial transformará as nossas vidas de uma maneira que não podemos imaginar” (Azoulay, 2018, p. 36).
Estas questões têm vindo a integrar as agendas dos diferentes organismos internacionais, nomeadamente a Comissão Europeia, a UNESCO e a OCDE, que procuram regular a utilização da IA e encontrar pontos de equilíbrio, assegurando a transparência, a responsabilidade e o respeito pelos direitos fundamentais no desenvolvimento e uso da inteligência artificial.
A educação também será fortemente abalada. “A AI no domínio da educação já não pertence a um futuro distante. Já está a mudar a forma como as escolas, as universidades e os educadores trabalham, bem como a forma como os nossos filhos aprendem” (Comissão Europeia, 2022, p. 6). Torna-se, por isso, crucial assegurar que a inteligência artificial promova uma educação de alta qualidade e oportunidades de aprendizagem acessíveis a todos, independentemente de género, deficiência, posição social ou económica, origem étnica ou cultural, ou localização geográfica (UNESCO, 2019).
Também as bibliotecas, um pouco por todo o mundo, discutem estas questões, tendo sido publicado pela IFLA (International Federation of Library Associations and Institutions[1]) um documento de trabalho que aponta para a necessidade de responder de forma estratégica aos desafios colocados pela IA. O texto está organizado em torno de um conjunto de questões que visam estimular a reflexão e a ação dos responsáveis pelas bibliotecas (IFLA, 2023).
A Rede de Bibliotecas Escolares, ciente da importância que esta temática assume nas escolas, publica o primeiro de uma série de artigos que abordam a inteligência artificial (IA) e as suas implicações para as bibliotecas escolares. O objetivo destes artigos é proporcionar uma visão geral e atualizada sobre a IA e as suas possibilidades para as bibliotecas escolares, bem como apresentar orientações práticas para quem deseja iniciar ou aprofundar o uso desta tecnologia. Esta utilização deve ser precedida de uma reflexãoalargada, que será discutida nos próximos artigos:
Como é que a IA se adequa à estratégia da biblioteca escolar, sobretudo tendo em conta o alinhamento à missão do Agrupamento de Escolas / Escola não Agrupada?
Como criar uma resposta estratégica aos desafios colocados pela IA à aprendizagem, sobretudo num contexto em que os alunos já estão a utilizar ferramentas com IA?
Como utilizar a IA para personalizar os percursos formativos dos alunos, adaptando-os às suas necessidades individuais?
Como se devem preparar os professores bibliotecários e as equipas das bibliotecas para uma utilização eficaz da IA?
Como tirar partido da IA para melhorar os serviços e recursos disponibilizados pela biblioteca?
Que questões éticas, legais e pedagógicas a IA levanta às bibliotecas escolares e como assegurar a transparência e a equidade?
A inteligência artificial poderá ter um impacto nos serviços prestados pela biblioteca escolar, tornando-os mais eficazes e inclusivos. Para isso, é necessário implementar algumas mudanças, como por exemplo:
a criação de espaços físicos e digitais inteligentes, com a automação de alguns processos;
novas formas de interação com os utilizadores;
novos formatos de apoio e formação.
O compromisso dos professores bibliotecários com o desenvolvimento profissional contínuo implica disponibilidade para acompanhar estas mudanças, isto é compreender o funcionamento dos algoritmos de IA, saber tirar partido das ferramentas disponíveis e ter uma atitude aberta em relação à aprendizagem e à inovação, adotando uma postura proativa. “O desafio não é proibir a IA, mas sim sermos melhores do que ela. Analisá-la, avaliá-la. E realizar aquilo que a IA não pode fazer” (UNESCO, 2023, p.38).
É fundamental colaborar com os utilizadores, alunos e professores, para compreender como estão a utilizar a IA e para que propósitos. Para além disso, a colaboração com outros profissionais, incluindo especialistas na área, é essencial para o sucesso deste cenário em constante evolução nas bibliotecas escolares.
Comissão Europeia. (2022). Orientações éticas para educadores sobre a utilização de inteligência artificial (IA) e de dados no ensino e na aprendizagem. https://data.europa.eu/doi/10.2766/07