Aproximam-se dias de descanso escolar, uma pausa letiva ao fim de mais um ano de intensas experiências, de pausas e avanços, de inúmeras análises e reflexões antevendo o prejuízo nos percursos educativos das futuras gerações.
Poderemos evitar desastres educativos, superar, avançar? Sem sobrecarregar as nossas crianças, os nossos jovens, poderemos recuperar o tempo perdido?
Sem dúvida! Ler, ler, ler, ….., é garantia de superação.
A escola André Soares é uma Escola aLer+ desde 2010, integrando esta rede por um conjunto variado de boas práticas de promoção de leitura, transversal a todo o agrupamento, em que todos os grupos disciplinares assumem a sua responsabilidade e colaboração em atividades nesse âmbito.
Uma Sala, um Escritor foi a primeira iniciativa que nos empurrou para dinâmicas leitoras e, consequentemente, deu origem a uma candidatura de ideias com mérito da Rede de Bibliotecas Escolares comum projeto de leitura, em desenvolvimento há sete anos consecutivos - Todos@Ler.
São três as dimensões de grande destaque no Agrupamento, que envolvem um conjunto variado de iniciativas: aLer+ na escola, aLer+ em família e aLer+, porque sim.
Em formato de clube de leitura, com vários alunos, desenvolvemos atividades presencialmente, este ano também à distância, durante o confinamento; aLer+ nos tabletes, promovendo a compreensão leitora. E o trabalho de casa para os mais pequeninos (TPC) ao fim de semana, reduz-se apenas a uma tarefa - ler.
Serões de leitura, Leituras em Vai e Vem para as crianças dos jardins de infância e primeiro ciclo, Cinco minutos aLer+ todos os dias, Já sei ler e Conto com a família, com a participação dos pais que vão à escola para ler uma história, juntamente com o filho, são algumas das atividades que se vão desenvolvendo ao longo do ano.
A Semana da Leitura, um ponto alto deste querer do Agrupamento - todos a ler muito - pretende envolver as famílias. A abertura desta semana, em toda a organização, é feita por um elemento da comunidade educativa, um encarregado de educação que, em sala de aula, lê um poema e uma mensagem de incentivo à leitura.
Desenvolvemos, e mantemos em bom funcionamento, um blogue onde os alunos escrevem e partilham as apresentações dos livros lidos - Eu li e gostei.
Nos cafés e nas ruas, apenas com alguma reserva nos dias de confinamento, aLer+ em todo o lado é uma atividade de grande envolvimento, principalmente pelos alunos que fazem leitura e distribuição de poemas pelos cafés e ruas.
Ansiamos ainda pela garantia de segurança de Saúde Pública para revitalizar (com participação presencial) a Marcha pela Leitura, esta com a participação de um elevado número de alunos do Agrupamento, a Semana dos Afetos, a Semana da Cultura Científica, a Semana aLer+ em Liberdade,…
Falamos de atividades de leitura que apoiam o currículo, que desenvolvem competências de leitura e escrita, que promovem a ocupação sadia dos tempos livres, que equilibram as emoções…., às quais toda a comunidade adere com agrado e empenho, garantindo o envolvimento dos alunos.
Queremos semear, queremos sensibilizar, queremos que os alunos desenvolvam este gosto pela leitura, acreditando que esta atividade representa um fator essencial para recuperar dos efeitos negativos, muito deles garantidamente herança destes dois últimos anos de pausas, de receios, de medos.
Umas boas férias, com muitas e boas leituras!
Maria da Graça Moura, Diretora do Agrupamento de Escolas André Soares, Braga
A liberdade é, sem dúvida, um dos valores que temos sentido colocado em causa desde o início da pandemia. Assolados por um conjunto de regras, nem sempre absolutamente compreendidas, a viver entre confinamentos mais ou menos restritivos, as crianças e jovens são um grupo muito penalizado na vivência deste tempo estranho. Todos temos consciência dos constrangimentos trazidos pelo encerramento das escolas, certamente com algum comprometimento das aprendizagens curriculares, mas ainda estão por determinar as consequências desta experiência pandémica no seu desenvolvimento psicossocial.
Crescemos com a mensagem de que “a minha liberdade termina onde começa a do outro”. As medidas de controle da pandemia fazem sobressair este conceito coletivo de liberdade, como algo que é útil ao mundo e à humanidade. A relação de interdependência e de compromisso com o bem-estar dos outros, neste caso sobretudo com a sua saúde, tem regulado avanços e recuos nas relações familiares e sociais, pelo que esta consciência é, mais do que nunca, muito importante.
Na semana em que se festeja no nosso país a liberdade, por via da comemoração do 25 de abril de 1974, trazemos a proposta de, através da leitura mediada de livros álbum, se criar um espaço/ tempo para pensar em conjunto e partilhar ideias, experiências e emoções em torno da liberdade. Por um lado, o valor da liberdade enquanto bem coletivo e, por outro, a sua importância no desenvolvimento individual, no autoconhecimento e na autodeterminação.
Sugere-se um conjunto de álbuns que, pelas suas características textuais e gráficas, podem ser utilizados com alunos de diferentes faixas etárias.
Com 3 novelos (o mundo dá muitas voltas), Henriqueta Cristina e Yara Kono, Planeta Tangerina
«Em busca de um lugar mais livre onde todos os meninos possam ir à escola, uma família muda-se para outro país. No entanto, apesar de diferente, o país novo que a acolhe está longe de ser perfeito e, neste novo mundo cinzento, a falta liberdade sente-se em coisas tão simples como escolher a cor da camisola que se quer vestir pela manhã… É então que uma mãe entra em ação.» (resenha da editora)
O Ratinho e o muro vermelho, Britta Teckentrup, Edicare
«Ninguém sabia onde começava ou acabava, ou sequer como lá tinha ido parar. Na verdade, ninguém parecia reparar nele. Mas o Ratinho era curioso. «O que estará para lá do grande muro vermelho?», pensava.
Uma história maravilhosa e inspiradora, sobre enfrentar os medos, descobrir a liberdade e abraçar a mudança, em nós e no mundo. Um livro com questões intemporais, essencial para todas as idades.» (resenha Wook)
Abril o Peixe Vermelho, Marjolaine Leray. Orfeu Negro
«O Abril não gosta de se sentir como um peixe num aquário. É antes um peixe que gosta de refletir sobre questões espinhosas.
O Abril é vermelho, muito vermelho. Tem grandes sonhos, mas pouco espaço. O seu maior sonho é fugir, conhecer novos horizontes e dar sentido à vida. Mas como?» (resenha da editora)
Siga a seta, Isabel Minhós Martins e Andrés Sandoval, Planeta Tangerina
Uma cidade repleta de setas, indicações e sentidos obrigatórios. Um rapaz que vive os seus dias entre setas, nunca ousando (ou sequer pensado) desviar-se do seu rumo. E uma ideia revolucionária que lhe invade os pensamentos e o faz, certo dia, aventurar-se…
Por isso, atenção, muita atenção: este livro é só para corajosos! Para todos aqueles que gostam de viajar até lugares inexplorados e não têm grande medo de se perder.
Este é um livro que nos convida a sair das rotinas, dos horários, dos dias sempre iguais. (resenha da editora)
Pistas para discussão:
Podemos fazer tudo aquilo que queremos? Porquê? Como podemos saber que escolhas fazer? Existem limites para as nossas escolhas?
Os outros impedem a nossa liberdade? Ou ajudam-nos a conquistá-la?
Os adultos são mais livres que as crianças? Porquê?
A pandemia retirou-nos liberdade? Como podemos ultrapassar o sentimento de perda de liberdade que as regras de controle da pandemia nos provocam?
No início, … bem no início, não foi o verbo. Antes uma imagem. Melhor, um boneco em pasta de papel, articulado, tamanho natural, sentado na cadeira de realizador, na zona dos filmes da biblioteca. Não lhe faltava nada: o chapéu, a bengala, uma bobina, uma claquete, até um foco de luz. Mas ainda não tinha voz. Era necessário animar aquele boneco, dar-lhe alma, fazê-lo comungar do espírito daquele espaço. Foi então que surgiu a ideia de lhe atribuir uma tarefa que, não só o mantivesse ativo, como também ao serviço da biblioteca. Os tempos eram duros, o vírus circulava, poucos clientes apareciam e um agente de marketing vinha mesmo a calhar. Foram definidas as linhas de intervenção: escreveria crónicas regulares, publicaria no Facebook da Biblioteca e faria os desabafos que entendesse deste que mencionasse sempre um livro, um filme ou uma atividade da biblioteca. Como veem, um pacto justo: dava liberdade ao artista, mas simultaneamente impunha-lhe algumas obrigações. Contrato feito. Luz, ação: click! Tirámos fotos (… e o jeito que ele tinha para a câmara, quem diria?!), fizemos revisão de provas e as crónicas começaram a sair, uma, duas, … já vai na 11.ª! Porquê “CC”? Porque em junho de 2020, antes de arrancamos com a 1.ª crónica, criámos um momento de intriga, desafiando os seguidores a identificarem o cronista através dos olhos e as iniciais CC do seu nome. O jogo pegou e já não voltámos atrás: passaria a ser o CC.
Saúdo todos os que me leem, vocês são a minha tábua de ligação com o mundo nesta fase de isolamento, fatal para uma alma de artista. Mesmo na condição de imortal, habituámo-nos à exposição, ao palco, às palmas (e assobios), à tela, aos flashes das fotos, às primeiras páginas e é difícil apagar tudo isso e estar aqui sentado na cadeira de realizador. Claro que os livros são boa companhia, mas muitas vezes “ler é maçada”, como dizia Fernando Pessoa.
Então, levanto-me e ando por aí entre as estantes à procura de outra alma. Às vezes encontro-a, como aconteceu há dias com o “Guarda-Livros Jerónimo”. Guarda-Livros Jerónimo? O que é isso? perguntam vocês. Pois, há por aqui uns fantasmas, principalmente à noite, quando… Aeih! Aeih! O que vai aí de histórias! É o que dá estar sozinho! Nada disso, aqui não há fantasmas, repito, aqui não há fantasmas, e este “Guarda-Livros Jerónimo” é o nome que as professoras da casa deram a uma gravura de Carl Spitzweg que têm emoldurada na parede e a quem chamam do seu padroeiro. Segundo me explicaram, o S. Jerónimo é considerado o padroeiro dos bibliotecários e dos livreiros e lá acharam que aquela figura do criado, em cima do escadote a ler em vez de limpar, se encaixava mais com um amante de livros do que aquele teólogo e historiador da antiguidade, S.Jerónimo de Estridão, que ficou conhecido pela sua tradução para o latim da Bíblia e pela sua extrema dedicação ao trabalho intelectual. Quando andam a fazer uma visita guiada aqui na biblioteca, oiço-as sempre dizer com uma pontinha de orgulho: “… e aqui nesta parede, está o nosso padroeiro, o guarda-livros Jerónimo!” Só falta colocarem lá um vaso com flores, mas adiante… a verdade é que eu e o Guarda-Livros Jerónimo estivemos, há dias, em amena cavaqueira e até descobrimos umas coisas que, se não repõem a verdade dos factos e dos nomes (sabe-se lá o que é isso de verdade!), pelo menos acrescentam mais variações e versões. É que aquele “criado-guarda-livros” não gosta lá muito do nome de “Jerónimo” e até acha que, a haver um padroeiro dos bibliotecários, ficaria melhor entregue a S. Lourenço de Roma que foi morto pelos romanos em 258 d. C. por negar-se a entregar a coleção de tesouros e documentos do cristianismo os quais ele estava encarregado de guardar. Bem… eu ouvi-o e não discuto estes direitos quando envolvem mártires de causas, mas julgo que há uma figura da antiguidade clássica mais apropriada: é Calímaco de Cirene, poeta e bibliotecário na grande biblioteca de Alexandria que se encarregou do seu catálogo no século III a.C. Li esta informação no livro “O infinito num junco” da investigadora espanhola Irene Vallejo (em destaque na crónica anterior).
Aproveitei para ler ao guarda-livros a passagem do livro da estudiosa: “Calímaco é considerado o pai dos bibliotecários. Imagino-o a preencher as primeiras fichas bibliográficas da História – que seriam tabuinhas – e a inventar algum antecedente remoto dos códigos. Talvez tenha conhecido o segredo das bibliotecas babilónicas e assírias e se tenha inspirado nos seus métodos de organização, mas chegou muito mais longe do que qualquer dos seus antecessores. Resolveu problemas de autenticidade e falsas atribuições. Encontrou rolos sem título que era preciso identificar.” (p.150)
O texto alonga-se com mais elogios e confesso que fiquei rendido àquela personalidade fascinante do passado. Acho até que ele está mais perto do trabalho real de uma biblioteca (e eu sei do que estou a falar porque bem observo as professoras aqui na sua lida diária). Chegámos a um acordo: o guarda-livros ficava aliviado do peso de “S. Jerónimo” e passava a chamar-se só “Guarda-Livros”, sem a carga do passado.
Achei justo e quando mais tarde regressei ao meu posto, estava seguro de ter ali um amigo para conversar. Nessa noite, pareceu-me que, algures, num canto da biblioteca, decorria um concílio de sábios onde se esgrimiam nomes para o guarda-livros: “Lourenço! Não, Jerónimo! Calímaco é que é!” Deixei-os debater e fiquei no meu cantinho sem me mexer, nem respirar. Em matéria de fantasmas, como já disse, sou cético, mas pelo sim, pelo não…
Todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades, disse-nos o poeta Luís de Camões, na senda do pensamento de Heraclito, filósofo da antiguidade grega que chamou “devir” à constante mudança do mundo. Ao longo da nossa existência, passamos por mudanças. Inconscientes ou voluntárias. Intrínsecas, reguladas pela fisiologia que nos faz crescer e envelhecer. Exteriores como a que nos é imposta por uma pandemia que transformou radicalmente o modo como funcionamos em sociedade.
Do ponto de vista individual, vão-se clarificando os mecanismos mentais desencadeados pelas alterações da vida familiar (chegadas e crescimento, ruturas e perdas), contudo ainda estão por compreender as mudanças que o uso e exposição à tecnologia traz ao desenvolvimento do cérebro, nomeadamente em idades precoces.
De uma perspetiva coletiva, ouvimos dizer tantas vezes que as coisas não estão bem, a escola, a sociedade, … que é preciso mudar. Sim, é verdade; desde que não tenhamos que ser nós protagonistas dessa mudança, muito menos os seus agentes. Os que pedem a mudança são muitas vezes os que lhe resistem. Porque mudar é difícil, sugere uma falta de controlo e de previsão sobre a realidade que nos retira segurança e conforto.
E o que queremos mudar? A nossa vida, o meio que nos envolve, a nossa comunidade? Mudar é tantas coisas. Primeiro é preciso tomar a decisão. De mudar de alimentação, de hábitos, de forma de se relacionar, de atitude para com o planeta… De ir, de despedir-se, de (re)encontrar-se, consigo e com os outros. Mudar é recordar e é projetar o futuro. Envolve risco mas convoca o prazer de novos desafios.
A leitura mediada de livros álbum é uma oportunidade para criar um espaço/ tempo para pensar em conjunto e partilhar ideias, experiências e emoções. Sugere-se um conjunto de álbuns que abordam diferentes situações de mudança, forçada ou desejada. Podem ser utilizados individualmente ou como um conjunto que apresenta a temática sob diferentes perspetivas, fomentando o pensamento crítico e o debate entre pares. As suas características textuais e gráficas permitem abordar esta questão com alunos de diferentes faixas etárias.
O Coala Que Foi Capaz, de Rachel Bright e Jim Field, Editoral Presença
«O Kevin é um coala que gosta de manter tudo na mesma, exatamente na mesma. Mas quando um dia a mudança surge sem ser convidada, o Kevin descobre que a vida pode estar cheia de novidades e ser maravilhosa! Dos criadores de O Leão Que Temos Cá Dentro, esta é uma história bem engraçada para quem acha que a mudança é um bocadinho preocupante.» (resenha da editora)
O Que Aconteceu à Minha Irmã?, de Simona Ciraolo, Orfeu Negro
«Esta é a história ternurenta de uma menina que, muito intrigada com a irmã adolescente, tenta desvendar a todo o custo este grande mistério. Quem é esta nova irmã? Porque já não quer brincar aos mesmos jogos e anda aos segredinhos pela casa? Um livro sobre o crescimento e a mudança de atitude entre duas irmãs, repleto de humor e de irreverência.» (resenha da editora)
A Menina com os Olhos Ocupados, de André Carrilho, Bertrand
«A menina com os olhos ocupados não vê a carrinha dos gelados, os cãezitos com que se cruza na rua, os amigos. Nem sequer vê girafas, golfinhos, piratas, discos-voadores e montanhas-russas. Até que um dia o telemóvel parte-se, ela levanta a cabeça e… descobre o mundo que tem estado à sua espera!» (resenha da editora)
O Que Vamos Construir, Oliver Jeffers, Orfeu Negro
«Uma novidade do premiado ilustrador Oliver Jeffers para enternecer e maravilhar leitores de todas as idades. Os tempos podem ser incertos e até intimidantes, mas o futuro está por construir e de mãos dadas reunimos as ferramentas necessárias: amor, imaginação, coragem e um pouco de magia.» (resenha da editora)
Pistas para discussão:
Haverá mudanças boas e mudanças más?
Como podemos saber se é necessária uma mudança?
Como lidamos com a mudança?
É possível mudarmos a forma como pensamos?
Faz sentido tentar mudar o mundo?
Os nossos pontos de vista sobre a realidade mudam a realidade?
Fotografia cedida pelo Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor
O fecho das escolas e o regresso ao ensino a distância, no final do mês de janeiro, criou inúmeros desafios às escolas e às famílias. Apesar da flexibilidade de tempo e de lugar proporcionada pelo ensino a distância, os constrangimentos são inúmeros e só um trabalho articulado e em rede consegue encontrar respostas rápidas e eficazes para a implementação dos planos de E@D que as escolas criaram, no início do presente ano letivo.
As bibliotecas escolares integram os planos de E@D das escolas, e, nesse sentido, têm apoiado alunos, professores e encarregados de educação, com propostas que contribuem para a qualidade das aprendizagens dos alunos em torno do desenvolvimento de multiliteracias.
Este apoio, presencial e em linha, materializa-se de diversas formas: criação e/ ou disponibilização de recursos educativos e de tutoriais para utilização das plataformas de LMS ou outras ferramentas digitais; apoio a alunos e professores; dinamização de projetos e programas em torno da literacia da leitura, da informação e dos media.
Para ilustrar este trabalho, apresentam-se alguns exemplos do trabalho que tem vindo a ser realizado pelas bibliotecas escolares do Médio Tejo e Alto Alentejo.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTELO DE VIDE
- Projeto “Aprender com a Biblioteca Escolar”, para as turmas dos 2º e 3º ciclos, em articulação com a área de Cidadania e Desenvolvimento. O tema aglutinador deste projeto é “Identidade e inovação”. Como suporte à avaliação formativa, são usadas rubricas.
- Articulação com a disciplina de Português do 2º Ciclo - através da criação de diversos jogos de Gramática com a ferramenta Baamboozle que foram disponibilizados às docentes de Português e aos alunos.
- Acompanhamento presencial a alunos dos 2º e 3º CEB - a professora bibliotecária e alguns elementos da equipa têm feito acompanhamento presencial, na biblioteca, apoiando alunos que, por motivos de impossibilidade das famílias, falta de recursos e/ ou de apoio nas atividades escolares, contam com a escola. Este apoio consiste na orientação aos trabalhos que são atribuídos nas diversas disciplinas, bem como no apoio à utilização da ferramenta digital Google Classroom, que ainda apresenta constrangimentos quer a alunos quer a docentes.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SARDOAL
- Projeto “Ler para comunicar” - atividade de articulação com várias disciplinas, selecionadas por cada conselho de turma, entre as quais Português, Atelier de Informática, Cidadania e Tecnologia, Comunicar com Artes (agrega EV, ET e TIC) ou Projeto de Trabalho Interdisciplinar. Este projeto foi iniciado no 1º semestre e culminou com um concurso dos trabalhos promovido pela BE já em E@D com votação da comunidade educativa (143 votos).
- Apoio à disciplina Cidadania e Mundo Atual na realização de trabalhos sobre o trabalho infantil a partir de uma revista de Flipboard da Biblioteca para esse efeito.
- Propostas de atividades, desafios ou leituras para todos os níveis de educação/ensino no blogue e incluídas nos planos de trabalho quinzenais das turmas.
- Trabalho colaborativo com todos os titulares de turma do Pré escolar e do 1º Ciclo, através da apresentação de propostas semanais de trabalho para todos os alunos.
- Participação nas equipas educativas e cooperação com os docentes de diferentes áreas, apoiando o currículo, partilhando sugestões e colaborando na planificação semanal.
- Educação Literária, em sessões síncronas, destinada aos alunos do 3º ano, tendo por base o referencial Aprender com a Biblioteca Escolar.
- Aplicação do Referencial Aprender com a Biblioteca Escolar, no âmbito da literacia da leitura, com os alunos do 4.º ano. Os alunos estão a gravar pequenas leituras de fábulas que serão apresentadas aos idosos do Lar de Santo António das Areias.
- Projeto “Ler é escolher Ser…”, o projeto é dinamizado, semanalmente, na plataforma Teams do Agrupamento e as atividades/ações visam o desenvolvimento de diferentes competências, em particular das competências de leitura e comunicação oral e escrita, em diferentes suportes, e da literacia da informação.
- Mentorias, este projeto, que continua a ser desenvolvido à distância, envolve 50 alunos do 3º ciclo e do Ensino Secundário. Os pares propostos pelos conselhos de turma e formados pela equipa das mentorias realizam as sessões através de uma plataforma online. Todo o material e documentação é gerido e arquivado na plataforma Teams.
Considerando a biblioteca escolar como um centro de ensino e aprendizagem que desenvolve um programa educativo integrado nos conteúdos curriculares, a promoção e acompanhamento de projetos colaborativos nacionais e internacionais ajuda a promover a interdisciplinaridade e a inserção das crianças num trabalho de grupo com base na cooperação. Como tal, a biblioteca promove e acompanha o desenvolvimento de projetos eTwinning e tem um papel importante no desenvolvimento dos mesmos, uma vez que: dá apoio aos professores na planificação e desenvolvimento das atividades; disponibiliza e apoia a utilização de ferramentas digitais; ajuda estabelecer “pontes” para um trabalho integrado e relacionado com o projeto educativo da escola; ajuda na divulgação das atividades e na formação de professores.
Era uma vez… é desta forma, “puxando a brasa à sua sardinha”, que a biblioteca inicia e apoia muitos dos projetos colaborativos.
A obra literária, apresentada em sessões de leitura, como motor que impulsiona e dá vida, à problemática dos projetos. A magia, o encantamento das histórias a promover a motivação para o trabalho colaborativo de várias escolas e países. E como muitas vezes se consegue a mesma obra com tradução em diferentes línguas, o quadro ganha mais vida com a paleta de cores que cada um utiliza.
Uma bela “Sopa de Nada” foi o prato que alimentou o projeto “Elos de Leitura com Sopa de Nada”. Este projeto promoveu um trabalho colaborativo, de alunos e professores portugueses e espanhóis, aos quais se juntaram diferentes instituições, e que proporcionou múltiplas experiências pedagógicas e excelentes aprendizagens.
No projeto “Leituras por um fio” foi a leitura do livro, “História da Aranha Leopoldina” que nos motivou para uma nova aventura. Através da história da Leopoldina, uma aranha que em vez de fazer teia, queria fazer meia, os alunos aprenderam que há diferentes formas de viver a vida, de aprender e de mudar o mundo.
E com uma visita ao “Jardim do Arco-íris”, na hora conto, encontramos motivação para construir “Um jardim florido na raia”, inspirando-nos nas qualidades da formiga Mari e da borboleta Didi: ser persistentes e decididas. Mesmo na altura do E@D não baixamos os braços e o nosso jardim deu lindíssimas flores.
E para terminar, numa época em precisamos tanto de retomar os abraços, é com o livro “A Maior Flor do Mundo” que o nosso abraço vai acontecer, no projeto “Um livro… Uma flor… Um abraço…”. Um abraço de alunos, professores, pais e comunidade escolar, para saudar a aprendizagem e a criatividade.
Os projetos apresentados foram dinamizados com o apoio da Biblioteca Escolar e contribuíram para a aproximação de três cidades vizinhas (Badajoz, Elvas e Campo Maior - EUROBEC), que se fundiram numa Eurocidade. Contribuíram ainda, para promover a valorização do património (local e global), estimular a criatividade, desenvolver o gosto por diferentes manifestações culturais e criativas, enquanto marca distintiva da humanidade.
O PesquisOAz é um campeonato que nasceu na Biblioteca Escolar da escola sede do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, em Oliveira de Azeméis. Levada a ideia para as reuniões de rede concelhia, rapidamente ganhou projeção e passou a assumir-se como iniciativa concelhia, promovida pelas bibliotecas escolares do concelho, em parceria com o CFAE AVCOA, a Biblioteca Municipal Ferreira de Castro e a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, que o patrocina.
Trata-se de um campeonato de pesquisa, seleção e avaliação de fontes de informação em linha que viu o seu início no ano letivo 2018/ 2019 e que, numa primeira fase, apenas se destinava a alunos do 3.º ciclo e do ensino secundário. Compreende duas fases, a de escola e a final, e, em 2019/ 2020, no que seria a 2.ª edição, apenas foi possível realizar a fase de escola, dado o contexto pandémico. Este ano letivo, amadurecidas soluções, regressa enquanto 2.ª edição, já que a anterior não se concluiu, mas é alargado ao 2.º ciclo e às escolas/bibliotecas escolares dos concelhos de Entre Douro e Vouga (S. João da Madeira, Arouca, Castelo de Paiva, Espinho, Vale de Cambra, Santa Maria da Feira). Continua a compreender duas fases, mas, atendendo ao contexto atual, passa temporariamente a funcionar totalmente em linha e as participações são singulares, ao invés de em pares. A festa final, que reúne todos os participantes e onde são anunciados os vencedores, terá também, este ano, um formato distinto.
Este campeonato visa o desenvolvimento de competências de literacia da informação, tendo por referência o Perfil dos Alunos à saída da Escolaridade Obrigatória, nas Áreas da Informação e Comunicação e Raciocínio e Resolução de Problemas, bem como o Referencial Aprender com a Biblioteca Escolar.
As bibliotecas escolares participantes recebem um Guião de Formação PesquisOAz, já que a fase de escola prevê que o Professor Bibliotecário faça formação prévia com os alunos, e um bloco de treino (com desafios distintos dos que irão enfrentar mas de estrutura idêntica).
O campeonato decorre na plataforma Quizizz, em ambas as fases. Os conteúdos abordados nos desafios decorrem, por ora, do trabalho colaborativo dos Professores Bibliotecários do concelho de Oliveira de Azeméis que selecionam aqueles que consideram mais pertinentes, tendo em conta a sua experiência de trabalho com os alunos e com os docentes e as necessidades que vão registando, prevendo-se, futuramente, a participação de todas as Bibliotecas Escolares participantes neste momento preparatório. Pretende-se, essencialmente, que estes conteúdos vão ao encontro de necessidades de âmbito curricular.
As inscrições foram já lançadas nas diversas bibliotecas escolares, estando em curso a formação, com as eliminatórias nas escolas a decorrerem até 7 de maio, sendo que a fase final e a divulgação de resultados estão previstas para 21 e 24 de maio, respetivamente. Para melhor perceber a dinâmica do projeto, vale a pena espreitar o site de apoio ao projeto.
Em futuras edições está ainda previsto o alargamento ao 1.º ciclo, com as devidas adaptações.
Vizinho, de acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um adjetivo que designa o próximo, que está perto, assim como, em sentido figurado, descreve a relação do que é semelhante ou tem alguma analogia ou afinidade.
As relações de vizinhança são muito diferentes consoante vivamos num centro urbano, numa aldeia ou no meio rural, num prédio, numa moradia ou numa quinta. As regras de confinamento, que nos obrigam a permanecer em casa muito mais tempo do que aquilo a que estávamos habituados, condicionam estas relações, aproximando ou, pelo contrário, gerando mal-estar.
Há vizinhos discretos e há vizinhos que nos atormentam a vida. Há vizinhos que são família e há vizinhos que são como fantasmas. Há vizinhos com rotinas que reconhecemos e há vizinhos com hábitos que não compreendemos. Há vizinhos que cantam no duche, que jogam à bola sem balizas, que nos abrem o apetite com os seus cozinhados, que discutem em estéreo ou que estão sempre em festa…
Se, por um lado, a pandemia acentuou a relação de interdependência entre as pessoas, por outro lado, tornou regra o distanciamento social. Num tempo em que estamos afastados dos que nos são mais queridos, como vivemos com os que nos estão mais próximos?
A leitura mediada de livros álbum é uma oportunidade para criar um espaço/ tempo para pensar em conjunto e partilhar ideias, experiências e emoções. Sugere-se um conjunto de álbuns que, pelas suas características textuais e gráficas, podem ser utilizados com alunos de diferentes faixas etárias.
Os vizinhos, de Einat Tsarfati. Editora Fábula
«O prédio onde eu moro tem sete andares. E em cada andar há uma porta um bocadinho diferente. Enquanto sobe as escadas para chegar a casa, uma menina curiosa observa os pormenores, sente os cheiros e ouve os sons de cada andar. Através deles, imagina o que haverá por detrás de cada porta e na sua cabeça os seus vizinhos são fantásticos acrobatas, ladrões de obras de arte, músicos… em contraste com os seus pais, que são muito aborrecidos. Mas será que é mesmo assim?.» (resenha da editora)
«Este é um livro para pessoas que gostam de observar pessoas, como acontece com Graça, a protagonista desta história, contada com cores quentes, contornos policiais e alguma intriga internacional. Graça desconfia que o vizinho do 1.º direito anda a planear um assalto. Será verdade? Pelo caminho vamos conhecer várias vidas do prédio em frente: os clientes do Café Dias, um músico que dá concertos para a vizinhança e um fotógrafo incompreendido, entre outras. Quem é que observa quem? Só saberemos no final da investigação em curso.» (resenha da editora)
Estranhóides, Eva Montanari, Livros Horizonte
«Qual a melhor maneira de fazer amigos quando se muda para um prédio novo? Espreitando os seus moradores pelo buraco da fechadura! Só que, vistos desta maneira, mesmo nas suas tarefas mais normais, os vizinhos parecem personagens bizarros, estranhos. Estranhóides, está bem de ver. Até que decidimos passar a conhecê-los melhor…» (resenha da editora)
Perto, de Natalia Colombo, Kalandraka
«O senhor Pato vai trabalhar todos os dias. O senhor Coelho também vai trabalhar todos os dias. Cruzam-se sempre...
"Perto" é uma fábula sobre a falta de comunicação, uma reflexão poética e profunda sobre as relações interpessoais e o individualismo, os desejos e as emoções. Do ponto de vista literário, destaca-se pela sua simplicidade narrativa e pela engrenagem interna do relato, que plasma o paralelismo entre as ações dos protagonistas: um pato e um coelho que vivem encerrados na sua solidão; nesse sentido, a obra convida o leitor a não voltar as costas aos outros.» (resenha da editora)
Pistas para discussão:
O que sabemos sobre os nossos vizinhos? Pode-se procurar histórias de vida, reais ou deixar a imaginação tomar as rédeas do nosso pensamento.
Que valores são realmente importantes para estabelecer relações de boa vizinhança? Podemos começar pelo ponto de vista ambiental: Como pensamos as questões da reciclagem e reutilização, dos consumos e conservação em partes comuns, do ruído? Do ponto de vista cultural, o que podemos ganhar com a diversidade? E do ponto de vista social, estaremos atentos e disponíveis para apoiar quem precisa?
O Programa de Mentoria do Agrupamento de Escolas do Crato, seguindo as orientações do Ministério da Educação, tem como objetivo o desenvolvimento das aprendizagens, o esclarecimento de dúvidas, a preparação para os momentos de avaliação, a integração escolar e a implementação de uma diversidade de atividades conducentes à melhoria dos resultados escolares dos alunos. Este programa identifica alunos (mentores) que se disponibilizam para apoiar os seus pares (mentorandos) num ambiente de interajuda, confiança e respeito, através da realização de encontros regulares, sob a supervisão dos elementos que compõem a Equipa do Programa de Mentoria, que terão o papel de orientadores.
A integração da professora bibliotecária na equipa de Mentoria surge na sequência de uma orientação emanada do Conselho Pedagógico e vem materializar a importância que o Agrupamento reconhece a esta estrutura, em particular, quando se trata de inovação. A Biblioteca Escolar, para além de detentora de recursos e promotora de práticas de cooperação profissional, constitui-se assim como um hub de conhecimento no âmbito das tecnologias, metodologias e projetos.
Esta equipa é constituída pela Coordenadora dos Diretores de Turma, uma psicóloga, a coordenadora de Cidadania e Desenvolvimento e a professora bibliotecária.
As primeiras fases do “Programa de Mentoria” ainda decorreram em ensino presencial e visaram dar a conhecer o programa a cada turma, com recurso a apresentações feitas pela Equipa de Mentoria, visando motivar os alunos para que se candidatassem a mentores. Também foram realizadas reuniões com os encarregados de educação, tanto dos possíveis mentores, como dos mentorandos, para apresentar as características do programa, as vantagens e as expetativas. Estas reuniões decorreram em moldes idênticos, mas em momentos diferentes (primeiro Encarregados de Educação de mentores, depois de mentorandos), na plataforma MS Teams.
A chegada do E@D determinou que o programa passasse a operacionalizar-se integralmente online, tendo o processo continuado a desenvolver-se sob a ação da equipa que, de forma conjunta, e tendo em conta o conhecimento dos alunos, formou os pares de trabalho e desenvolveu os materiais de registo a serem utilizados pelos intervenientes no programa.
O procedimento seguinte foi a preparação da formação “Aprender a ser mentor” que decorreu em duas sessões, com a participação de todos os elementos da Equipa de Mentoria e precedeu o trabalho regular entre os pares mentor/ mentorando.
Neste momento, na equipa criada na plataforma Teams, existem vários canais, cada um deles regulado por uma orientadora de entre os membros da Equipa do Programa de Mentoria, e do qual fazem ainda parte cada um dos pares mentor/ mentorando. É neste canal que as orientadoras acompanham os pares, que também usam, preferencialmente, a mesma plataforma, nos seus encontros semanais, para comunicarem/ trabalharem.
Este programa tem sido objeto de uma participação entusiástica e responsável, por parte de todos os seus intervenientes, o que justifica expectativas de sucesso na sua implementação.
A professora bibliotecária do Agrupamento de Escolas do Crato, Clotilde Soares
Os documentos de apoio a este programa de mentorias podem ser consultados:
Quando um Diretor gosta de ler, ele tem a perceção de que o Mundo e Portugal estão num vertiginoso e imprevisível processo de mudança, de insatisfação e de insegurança globais. Mas, também sabe onde pode procurar proteção para as causas educacionais, políticas, sociais e culturais, levando as suas crianças e jovens a serem capazes de lidar com as mudanças, no sentido favorável, e vencer a incerteza.
Quando um Diretor gosta de ler, ele orienta os seus colegas para os processos de articulação e de flexibilidade curricular, com base na estrutura que desde há muito proporciona recursos para o desenvolvimento das diferentes literacias e contribui para uma formação holística dos alunos, dando cumprimento às áreas de competências do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
Quando um Diretor gosta de ler, ele estimula à intervenção dos alunos, incentiva à organização de mesas-redondas e debates, à participação em assembleias de estudantes, enfim, dá voz aos alunos para gritarem bem alto contra os grandes dramas da humanidade, como naquele dia 1 de fevereiro, dia mundial da leitura em voz alta, em Alcochete! Ficou, então, um grito pelos jovens contra este mar, o Mediterrâneo, que muitas vezes não nos traz de volta a “casa”…[1]
Quando um Diretor gosta de ler, ele encontra no centro da sua escola um local de acolhimento, de proteção e de desenvolvimento de competências essenciais para os que, muitas vezes, resultado de uma sociedade mais desigual, vivem em condições muito adversas. Aqui, todos os alunos podem ouvir, ler, aprender, aprender a fazer e criar. Este espaço, que incorpora mesmo estágios escolares e até profissionais, dá força ao cumprimento do Regime Jurídico da Educação Inclusiva.
Quando um Diretor gosta de ler, ele regozija-se quando o ethos da escola se reconhece nos projetos culturais e artísticos, que se desenvolvem colaborativamente entre pares, de promoção de uma identidade local e global. Em Alcochete, o sal e outros objetos do seu património foram transportados numa canastra por todos os membros da comunidade educativa: das crianças da educação pré-escolar ao ensino secundário, à educação de adultos, ao pessoal docente e não-docente, aos pais, todos construíram, no coletivo, a identidade do seu agrupamento.[2]
E quando o Diretor não gosta de Ler?
Cristina Vinagre Alves – Diretora do Agrupamento de Escolas de Alcochete
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[1] Dia 1 de fevereiro de 2019, Dia Mundial da Leitura em Voz Alta. O PNL2027, a Câmara Municipal de Alcochete, o Agrupamento de Escolas de Alcochete e a ANDANTE Associação artística organizaram o Espetáculo de Leitura em Voz Alta - Clube MED, integrado na Campanha de Leitura em Voz Alta EUROPE READS, promovida pelo consórcio pan-europeu de organizações promotoras da leitura EUREAD. Todas as turmas do agrupamento se juntaram a esta campanha internacional, realizando a leitura em voz alta da mesma obra – Clube Mediterrâneo doze fotogramas e uma devoração.
[2] O que levas na Canastra – livro construído por turmas e grupos de membros da comunidade educativa, a partir de objetos do património local de Alcochete, na metodologia de história coletiva, e com ilustrações elaboradas pelas turmas de Artes do Ensino Secundário, sob orientação da editora Alfarroba.