Edição: Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa
Prefácio
João Costa | Secretário de Estado Adjunto e da Educação
E de repente, sem termos tempo para nos prepararmos, o campo lexical da escola alterou-se e passou a incluir palavras como aula síncrona, distanciamento, plataforma, COVID19, máscara, chat, online, gel... Sabemos que os sistemas educativos europeus não tinham sido afetados tão negativamente desde a II Guerra Mundial. De um dia para o outro, as escolas fecharam-se e o sistema educativo viu-se alterado não por vontade, mas por imposição.
Os professores portugueses revelaram o seu profissionalismo e capacidade de adaptação, as escolas organizaram-se. Do lado do Ministério da Educação, fomos produzindo recursos, orientações, colhendo práticas, estabelecendo parcerias, para apoiar o trabalho às escolas e aos professores neste momento difícil (coligidas em http://apoioescolas.dge.mec.pt ).
Os testemunhos e os olhares deste livro, que tenho a honra de prefaciar, são prova desta capacidade de adaptação, da inquietação associada, da preocupação com os alunos. São também voz de um contexto que não se esperava, que gerou mais trabalho, muitos caos e muitas organizações, muito trabalho para todos, inversões de papéis, cansaço pelo trabalho e pela vontade de que o vírus desapareça depressa. (...)
Referência: (2020). Fep.porto.ucp.pt. Retrieved 31 May 2020, from http://www.fep.porto.ucp.pt/sites/default/files/files/FEP/SAME/Ebook_Ensinar_e_aprender_em_tempos_de_COVID_19.pdf
Há cerca de 10 anos, o autor Daniel Completo e a escritora Luísa Ducla Soares começaram um trabalho em parceria para a criação de audiolivros. Já fizeram 11 audiolivros, levando assim os seus poemas às bibliotecas, auditórios e escolas, ao longo do país, contribuindo para juntar alegria, festa e aprendizagem.
Devido à situação pandémica que se vive, os autores propõem-se agora fazer a apresentação online, em tempo real, do seu audiolivro "Quem dá Asas às Palavras" para a Rede de Bibliotecas Escolares, no dia 1 de Junho - Dia Mundial da Criança, pelas 16.30h. Este livro da autoria de Luísa Ducla Soares e Daniel Completo é ilustrado, na versão impressa, por João Vaz de Carvalho.
Trata-se de uma resposta às necessidades das populações e muito especialmente dos alunos que precisam de continuar o seu processo de aprendizagem e crescimento.
A apresentação será realizada através do Youtube, neste link.
Esta iniciativa assinala os 50 anos de vida literária da escritora Luísa Ducla Soares.
Com o objetivo de contribuir para que crianças e jovens façam um uso cada vez mais seguro da Internet, conheçam os direitos que, enquanto utilizadores, lhes assistem e saibam como exercê-los, a Procuradoria-Geral da República publica esta edição atualizada da brochura "Tu e a Internet".
ÀS CRIANÇAS, JOVENS, PAIS E PROFESSORES:
Em 2013, Tu e a Internet dava conta do apelo que o mundo digital representa, dos riscos que o seu uso não informado acarreta, e do objetivo de contribuir para a utilização segura da Internet, em especial por crianças e jovens.
Seja como ferramenta de trabalho, de apoio escolar, de pesquisa, de comunicação ou de entretenimento, a Internet todos os dias ganha espaço no nosso quotidiano, fazendo aumentar o desafio da sua utilização segura.
O novo coronavírus intensificou o recurso ao mundo digital nos mais diversos setores da vida comunitária, social e pessoal.Isolamento, confinamento e distanciamento social são as medidas mais utilizadas para evitar a propagação da COVID 19.
Em Portugal, como noutros países, os ensinos pré-escolar, básico e, em parte, secundário são, hoje, assegurados por via de plataformas digitais.
Milhares de crianças e jovens têm aulas com recurso à Internet, socializam com colegas, amigos e familiares em ambiente digital, que também serve para se descontraírem e divertirem.
Esta maior permanência online justifica que, de novo, voltemos a falar sobre atividades ilícitas praticadas com recurso à Internet, direitos das pessoas que delas sejam vítimas, e da responsabilidade de quem faz esse uso indevido.
Com o objetivo de evitar que crianças e jovens sejam vítimas de condutas ilícitas e usem a internet de forma mais atenta e cuidada, Tu e a Internet continua a abordar aspetos relacionados com as principais atividades criminosas que, na atualidade, são praticadas online. E porque nem sempre é possível evitar tais atividades ilícitas é fornecida informação atualizada que permitirá às vítimas, crianças e jovens em especial, saber como reagir, com quem contactar e como estabelecer esse contacto.
O objetivo mantém-se!
Queremos continuar a contribuir para que crianças e jovens façam um uso seguro da Internet!
Apresentamos os resultados da votação nacional da iniciativa "Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?" e damos a conhecer o que alunos e professores fizeram de melhor durante a campanha eleitoral.
Listas de resultados nacionais por ciclo/ nível de ensino
Guilherme d´Oliveira Martins, atualmente membro executivo do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) deixa aqui o seu testemunho sobre a festa final de Miúdos a Votos que o ano passado decorreu nas instalações da FCG.
Afirma a propósito, que, apesar das circunstâncias que vivemos, não podemos deixar de reconhecer que nesta confinação a que estamos sujeitos para nos protegermos, a leitura tem um papel fundamental:
Os livros são companheiros insubstituíveis.
A leitura é uma companhia extraordinária.
Relembra Ruben A., no centenário que se celebra, para afirmar que o livro é um sinal fantástico de ligação à vida e formula a esperança de que, para o ano, voltemos a encontrar-nos ao vivo para dizer que a leitura, a aprendizagem, a educação, a ciência e a cultura são fatores essenciais para afirmar a vida!
Dia 27, às 6 da tarde, a grande festa final desta iniciativa promovida pela VISÃO Júnior e pela Rede de Bibliotecas Escolares será transmitida pela internet
Apesar das escolas estarem fechadas, o projeto «Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?» mantém-se!
A eleição dos livros mais fixes para os alunos portugueses, entre o 1º e 12º anos, foi feita por voto eletrónico (ou seja, através da internet), a 21 de abril.
A votos estavam mais de 40 livros, pelos quais os alunos das cerca de 800 escolas inscritas na iniciativa tinham feito campanha eleitoral durante fevereiro e março, tentando convencer os seus colegas a votarem no livro de que mais gostam. Como não foi possível realizar as eleições presencialmente, a votação decorreu online. E votaram 16 819 alunos!
Os resultados da votação nacional serão conhecidas na festa final, que se realiza a 27 de maio, nesse grande palco que se tornou, nos dias de hoje, a internet. Nesse dia, uma quarta-feira, a partir das 6 da tarde, poderá assistir à festa, no sítio da VISÃO Júnior na internet (www.visaojunior.pt) e nas redes sociais. Uma festa em que se divulgará os resultados da votação e se mostrará o que escolas fizeram de melhor durante a campanha eleitoral. E para a qual estão guardadas algumas supresas,
A festa será apresentada por Beatriz Frazão, de 16 anos, que conhecemos da série de televisão «Conta-me Como Foi», em que interpreta o papel de Susana, filha do casal protagonista da série.
Bode Inspiratório: 46 escritores juntaram-se para escrever um folhetim à antiga
46 artistas plásticos ilustraram cada capítulo, e 46 tradutores levaram-nos a outros mundos. O Shifter falou com Ana Margarida de Carvalho, criadora do projecto que juntou alguns dos mais conceituados escritores portugueses e artistas plásticos nacionais.
Começou em Março, em vésperas da declaração de Estado de Emergência em Portugal, pela mão da escritora e ex-jornalista Ana Margarida de Carvalho, que contou em entrevista ao Shifter que o projecto partiu “de uma grande angústia. Da indefinição sobre o que fazer do meu espaço e tempo, face à pandemia sem fim à vista que tínhamos pela frente.“
Esta é a rave final, a festa possível depois do folhetim terminar.
Depois da banda sonora de Filipe Raposo, finalmente o hino do Bode Inspiratório. Criado num encontro muito inspirador entre três gerações, a escitora Luísa Ducla Soares, o músico e compositor Pedro da Silva Martins e cantora Leonor Tenreiro com os bailarinos Miguel Duarte e Rachel Mcnamee, autores do vídeo. É a festa que temos. A rave possível do fim do folhetim. Aumentem o som...
Tendo em mente o lema “distinguir para inspirar”, a iniciativa Fazer em Rede dá rosto e voz aos professores bibliotecários, líderes na sua comunidade e profissionais capazes de enfrentar as mudanças com confiança.
Estes testemunhos partem da experiência pessoal e apresentam-nos soluções por vezes simples, mas engenhosas e criativas. Mostra-se, assim, que os professores bibliotecários que têm boas ideias e disponibilidade para continuar a aprender podem contagiar todos com o seu entusiasmo, colocando a biblioteca no centro da escola.
Na Boa Prática em destaque, Marco Lobato, professor bibliotecário, e Joaquim Trovão, coordenador dos projetos TIC, explicam como desenvolveram o projeto BE CODE no Agrupamento de Escolas Professor Agostinho da Silva, em Sintra, criando desafios de código que inspiraram alunos e professores.
Investigação sobre a evolução da leitura na era da digitalização
A evolução da leitura na era da digitalização (E-READ) é uma iniciativa de pesquisa financiada pela União Europeia, envolvendo quase duzentos académicos e cientistas de toda a Europa, estudiosos da leitura , publicação e alfabetização.
Abril 2020 | Publicado pelo Centro Regional para el Fomento del Libro en America Latina y el Caribe, Cerlalc -Unesco
Este dossiê reúne artigos escritos por investigadores que estudam os efeitos que a introdução de tecnologias digitais podem ter na leitura.
Algumas das questões abordadas nos artigos são:
As tendências para ler de maneira fragmentada e abrangente, promovidas pelos media digital, podem estar a afetar a nossa capacidade de ler profunda e concentradamente?
Os materiais impressos têm vantagens para entender e lembrar o que lemos em comparação com os materiais digitais?
Os chamados "nativos digitais" são mais competentes para a leitura de materiais digitais?
Que efeitos teria o abandono da caligrafia?
Esta é a área de investigação que mais se tem debruçado sobre as diferenças na cognição e na compreensão que a leitura digital introduz por comparação à leitura em papel.