Las tecnologías de la información y de la comunicación (TIC) son la palanca principal de transformaciones sin precedentes en el mundo contemporáneo.
En efecto, ninguna otra tecnología originó tan grandes mutaciones en la sociedad, en la cultura y en la economía. La humanidad viene alterando significativamente los modos de comunicar, de entretener, de trabajar, de negociar, de gobernar y de socializar, sobre la base de la difusión y uso de las TIC a escala global. Es universalmente reconocido también que las TIC son responsables de aumentos en productividad, anteriormente inimaginables, en los más variados sectores de a actividad empresarial, y de manera destacada en las economías del conocimiento y de la inno vación. Respecto a los comportamientos personales, las nuevas tecnologías vienen revolucionando además las percepciones del tiempo y del espacio; a su vez, Internet se revela intensamente social, desencadenando ondas de choque en el modo como las personas interactúan entre sí a una escala planetaria. (...)
Reconhecido como um dos maiores poetas portugueses contemporâneos, Herberto Helder é apontado como uma referência na poesia portuguesa depois de Fernando Pessoa. O universo enigmático e metafórico da sua poesia invoca muitas vezes uma dimensão cósmica.
Herberto Helder nasceu na Madeira em 1930 e virou costas à ilha para partir à aventura pela Europa. Passou pela Universidade de Coimbra, mas desistiu por achar que isso não acrescentava nada à sua formação. Andou à deriva por vários países europeus onde teve profissões tão variadas como guia de marinheiros em bairros de prostitutas, cortador de legumes, empacotador de aparas de papel ou estivador. Deu largas à imaginação nas retretes privadas de Paris, mas viveu momentos de precariedade e chegou a passar fome. Regressou a Lisboa e passou a viver da própria escrita.
Marcadamente poeta, os livros que escreveu em prosa também marcaram a diferença, sobretudo pela linguagem ousada e sem preconceitos. É em obras como ‘Os Passos em Volta’ e ‘Photomaton & Vox’ que podemos encontrar um maior número de referências autobiográficas. Tal como a sua poesia, Herberto Helder é para o público uma personalidade enigmática. Recusou o Prémio Pessoa e com ele mais de 35 mil euros. Foi proposto pelo Pen Clube de Portugal como português candidato ao Prémio Nobel da Literatura. Mas ninguém duvida que, caso viesse a ganhar o mais alto galardão internacional da literatura, seria mais um autor a recusar o prémio, como fez Jean-Paul Sartre.
Acompanhe na íntegra a palestra da Profª Drª Leonor Santos, da Universidade de Lisboa, diretamente do campus de Santo André, em evento realizado pela UFABC [Universidade Federal ABC], pelo PEHCM (Programa de Pós-Graduação em Ensino e História das Ciências e da Matemática).
Cinema na Sala de Aula Com pesquisas, relatos de experiências, no âmbito da formação inicial e contínua, sobre o uso de obras cinematográficas nas aulas como "meio possibilitador de construção de saberes e (re)construção de identidades.
Referência: Cinema na Sala de Aula. (2019). Syntagmaeditores.com.br. Retrieved 25 July 2019, from http://syntagmaeditores.com.br/Livraria/Book?id=1060
O Hidro foi bafejado pela sorte. Em seu redor a água parece não ter fim. Mas o seu estado de alegria é interrompido por sinais de alerta. Afinal, a água é limitada e escassa. Será tarde demais? Conseguirá a família H2O mudar os seus comportamentos e gerir este recurso de forma eficiente, aplicando o princípio dos 5 R’s (Reduzir os consumos, Reduzir as perdas e desperdícios, Reutilizar a água, Reciclar a água e Recorrer a origens alternativas)?
Vencedor do categoria do Festival de Cinema das Nações Unidas sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável “ODS em Ação 2019” na categoria PROTEGER O NOSSO PLANETA
A curta-metragem animada Aquametragem, da portuguesa Marina Lobo, foi a vencedora da categoria “Proteger o nosso planeta” no Festival de Filmes ODSs em Acção, organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Esta é a maior competição de trabalhos cinematográficos dedicados aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A curta, de pouco mais de cinco minutos, tem o objectivo de sensibilizar o público, “tanto crianças como adultos”, a utilizar os recursos hídricos de uma forma mais responsável e eficiente, explicou por telefone ao P3 Marina Lobo. No vídeo, Hidro, o protagonista da animação, ganha acesso a uma fonte potável de água, mas comete muitos erros na sua utilização: lava o carro de mangueira, demora demasiado tempo no banho e contribui para a poluição através da emissão de gases poluentes ao tratar a água utilizada. Hidroaprende com os erros e passa a valorizar a importância de utilizar um "recurso finito e escasso" de uma forma sustentável.
A ideia para a Aquametragem partiu da Lisboa E-Nova (Agência de Energia e Ambiente de Lisboa). Marina Lobo — que, além de animadora, também é engenheira ambiental — teve conhecimento do desafio e acabou por ser a escolhida para desenvolver uma animação sobre a água, em 2018. Além de chamar à atenção para o desperdício deste recurso, o vídeo também sugere uma abordagem sustentável ao problema, “baseada nos 5Rs do uso da água”: reduzir o consumo, reduzir o desperdício, reutilizar, reciclar e recorrer a origens alternativas.
"Quando me perguntam qual é o maior cientista de sempre, respondo: na minha área, é Shakespeare"
Cada vez mais biólogo e menos neurocientista, António Damásio insiste nas humanidades para formar homens e cientistas. No seu mais recente livro dá primazia aos sentimentos como formadores de consciência e motor da ciência, e refere a necessidade de um pacto global sobre educação.
O que leva um estudante a levantar a mão quando o professor lhe fala de um tema que o intimida? Como reagirão as gerações que cresceram com as redes sociais, quando precisarem de tempo, mais tempo, do que o imediato? Estamos a viver uma crise na actual condição humana diz António Damásio no seu mais recente livro, A Estranha Ordem das Coisas, que dá prioridade aos sentimentos. Na vida, na ciência, na cultura. Horas depois de aterrar em Lisboa não esconde a emoção perante a edição portuguesa da Temas e Debates. Sorri. Pega no livro de quase 400 páginas, olha a contracapa e retrai a vontade imediata de ver tudo ali. Mais tarde confessará que é um chato com o português. Escreve em inglês, pensa em inglês, mas o português é a sua língua. Quando, ao longo da conversa, na oralidade, lhe sai um vocábulo em inglês trata de arranjar a tradução certa, sobretudo se for para descrever um sentimento. É que são os sentimentos o que está antes de tudo no livro que dedica à sua mulher, Hanna Damásio, e na conversa onde haverá de dizer, já desligado o gravador, que também fala alemão e namora em italiano. "É a língua do amor", refere. Como aprendeu? "A ouvir as óperas de Verdi."
A inquietação e o sobressalto do pensamento são dois dos pontos base de quem se dedica ao Ensino e à Investigação. Com uma maior ou menor intensidade quanto à consciência (e cada qual tem a sua, e é das poucas coisas que nunca vai ser padronizada!), não há volta a dar..., periodicamente dou comigo a pensar no assunto que vos trago neste Editorial: “até que ponto as novas descobertas e evoluções no conhecimento – a tal Crista da Onda! – podem e/ou devem ser divulgadas nos meios como o ensino não formal, os museus e centros ciência viva ou mesmo o ensino formal, enquanto estão a ser testados, estudados, divulgados nas universidades e nos centros de investigação?” ler mais >>
Jornalista e escritora especializada em educação e crianças, Eva Millet alerta para os efeitos sobre crianças e jovens da "hiperpaternidade", modelo que surgiu nos Estados Unidos com a primeira geração "milenarista" e que já chegou a Espanha. Esse novo fenómeno vai "da superproteção ao controlo excessivo, tanto em casa como na sala de aula", recusa os professores e invade o espaço das crianças na escola.
Millet investigou essa mudança na educação por meio de entrevistas com psicólogos, pedagogos, educadores, pais e professores, a quem dá voz em seus livros "Hiperpaternidad" e "Hiperniños". A autora destaca que esse sistema de "criação monstruosamente intensiva" está a criar uma geração de jovens ansiosos, impacientes e dependentes, com medos e baixa tolerância à frustração, o que também se reflete na sua aprendizagem e desempenho académico.
Millet propõe que "as mães tigres, os pais bulldozer ou helicóptero" deem lugar a um modelo que lhes permita relaxar, confiar no senso comum e nas crianças, e não apostar apenas no acumular de experiências e conhecimentos, e optem por uma " educação de caráter "que reforce a sua empatia, resistência, valores e tolerância à frustração.
Primeiro publicadas em folhetim, no Jornal do Porto, As Pupilas de Júlio Dinis tiveram um sucesso tremendo quando saíram em livro, em 1887. O que teria de tão especial esta história passada numa aldeia minhota para se afirmar tão rapidamente como um romance essencial da literatura portuguesa? É o que ficamos a saber neste documentário.
Na segunda metade do século XIX, quando este livro foi escrito, Portugal despontava para a modernidade. A literatura vivia anos dourados com Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, Almeida Garrett e Alexandre Herculano. Mas nenhum destes escritores tinha até então conseguido retratar fielmente o país rural que existia.
Júlio Dinis o mito do natural ao serviço duma ideologia
Programa de caráter biográfico sobre Júlio Dinis, pseudónimo do escritor Joaquim Guilherme Gomes Coelho, com destaque para as temáticas abordadas e caraterísticas literárias presentes na sua obra.