"Continua a não ser fácil para os agentes educativos acreditarem que uma causa tão próxima e até tão óbvia como o insucesso académico possa ter alguma importância na configuração da indisciplina"
João A. Lopes
"É imperativo que se desenvolvam programas/planos escolares que previnam e que reduzam a violência juvenil ao mesmo tempo que promovem a motivação dos alunos, levando-os a conseguir um maior sucesso escolar"
O "chapéu de chuva" desta iniciativa é a privacidade online de crianças e jovens e para este primeiro ano os temas serão "A Privacidade & Direitos Humanos", "Gestão da Identidade & Privacidade", "Privacidade & Pegada Digital", "Privacidade e Internet das Coisas", "Privacidade & Encriptação".
A iniciativa inclui quatro componentes: um evento anual para assinalar o Dia da Proteção de Dados; a disponibilização de tutoriais e outros recursos sobre privacidade e segurança online;um concurso anual destinado a estudantes; disseminação de trabalhos de estudantes sobre a privacidade e segurança online.
Cena de Os sonhadores, de Bertolucci. Os sonhadores são cinéfilos
Consulte aqui os artigos sobre cinema presentes neste blogue. Para tal, no widget abaixo, clique no título que lhe interessa... que irá abrir numa nova janela.
Esta lista permanece em atualização.
As Bibliotecas, ou qualquer leitor do blogue, podem fazer o download desta lista de artigos e partilhá-la nas suas páginas, podendo, caso o desejem adequá-la aos seus públicos.
"As contribuições dos bibliotecários escolares, diretas ou indiretas, são consistentemente mostradas como sendo de valor positivo não apenas para alunos e professores, mas para a comunidade escolar em geral", diz o resumo. “É importante considerar a sustentabilidade das bibliotecas escolares para o sucesso de todos os alunos em Nova York e em todo o país nas próximas gerações, porque as bibliotecas escolares e o papel dos bibliotecários escolares têm e continuarão a evoluir para atender às condições do mundo e do tempo em que existem ".
As crianças de hoje vivem num mundo em rápida mudança, cujos horizontes se estão a ampliar. A tecnologia trouxe-lhes não apenas novas experiências para viver, mas também uma dimensão totalmente nova às suas vidas diárias num mundo etéreo a que chamamos "estar online". Crianças e jovens devem, portanto, ter valores, competências, atitudes, conhecimentos e entendimento crítico para enfrentar os desafios colocados pelas tecnologias digitais e pela Internet, bem como para aproveitar uma ampla gama de oportunidades.
O Manual de educação para a cidadania digital - Ser criança na era da tecnologia fornece informações, ferramentas e as melhores práticas para apoiar o desenvolvimento dessas competências, em consonância com a vocação do Conselho da Europa para proteger as crianças e capacita-as para viverem juntas em pé de igualdade nas sociedades democráticas culturalmente diversas de hoje, tanto online como offline.
Este manual é destinado a professores, pais e decisores políticos. Descreve detalhadamente as múltiplas dimensões que compõem cada um dos 10 domínios da cidadania digital e inclui uma ficha informativa sobre cada um deles, que oferece ideias, as melhores práticas e outras referências para ajudar os educadores.
A Rede de Bibliotecas Escolares e a VISÃO Júnior voltam a organizar a eleição dos livros preferidos das crianças e jovens portugueses, através desta iniciativa que promove a leitura e o desenvolvimento de competências de cidadania ativa. Os números registados no ano letivo transato são indicadores inequívocos do êxito deste projeto: participaram 727 escolas de todo o país (e ainda França, Angola e Moçambique) nas quais votaram 78 382 alunos, em listas constituídas a partir de mais de 23 000 nomeações.
Para além da importância desta ação na promoção da leitura, realizada entre pares, a partir das suas próprias escolhas, a iniciativa Miúdos a Votos constitui um exercício ímpar de cidadania, valorizando a responsabilidade do ato de votar. Este propósito ganha particular relevância num ano em que os cidadãos portugueses exercem o poder político através de sufrágio universal, igual e direto em eleições para a Assembleia da República. Se, por um lado, há uma preocupação crescente com as taxas de abstenção em Portugal, por outro lado, há estudos que sustentam que a probabilidade de as pessoas irem votar aumenta com a sua consciencialização de que o voto é um dever cívico essencial que concorre para a manutenção da democracia. Porque não começar de pequenino?
Como já é do conhecimento geral, nesta iniciativa será dada a possibilidade às crianças e jovens, através de uma eleição realizada em todas as escolas, de votarem no livro de que mais gostam, replicando os procedimentos e as normas de uma eleição real: a do Presidente da República.
Tal como nos anos anteriores, a iniciativa é aberta a todas as escolas, sejam públicas ou privadas, abrangendo alunos do 1.º ao 12.º ano de escolaridade. É também alargada a estabelecimentos de ensino no estrangeiro que lecionem os mesmos anos de escolaridade e que tenham o Português como primeira língua.
O calendário, o regulamento e algumas perguntas frequentes estão disponíveis abaixo.
Este programa visa o desenvolvimento de competências ao nível das literacias da informação e digital, de forma a promover o trabalho colaborativo e, ao mesmo tempo, novas responsabilidades nos utilizadores de recursos digitais.
No primeiro ano do programa WEIWE(R)BE o enquadramento nas práticas curriculares implica a definição de estratégias de trabalho com as seis bibliotecas de escolas do ensino secundário que aceitaram o convite de envolver, nesta experiência-piloto, professores e alunos de turmas do 10.º e 11.º anos.
Finalidade:
Criar uma atitude crítica e reflexiva no acesso e uso de fontes de informação, em particular dos Recursos Educacionais Abertos.
Objetivos:
Sensibilizar os professores para as potencialidades educativas das ferramentas digitais e ambientes a elas associados a par do trabalho colaborativo com a biblioteca escolar;
Capacitar os alunos para uma leitura crítica e uso eficaz e ético da informação, através de conteúdos da Web, nomeadamente artigos da Wikipédia.
Na primeira parte, apresenta-se a evolução da situação do País relativamente a um conjunto de indicadores, tendo como referência as metas da Estratégia para a Educação e Formação 2020 e os objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 da ONU.
Na segunda parte, descrevem-se oito casos inspiradores de escolas e outras instituições educativas que têm contribuído, por serem exemplificativas de estratégias de mudança, para que todos − crianças, jovens e adultos − possam aprender.
A terceira parte "Olhares para o Futuro" inclui textos de diferentes autores que alertam para áreas e problemas a que urge atender.
Giving Tuesday – Movimento global por um mundo mais justo
Imagine que, na quadra de Natal, todos nos unimos para dar algo – um sorriso, uma experiência, um conhecimento, uma voz e outros bens - a alguém da comunidade onde vivemos. É este o desafio lançado pelo movimento internacional Giving Tuesday que se realiza, a 3 de dezembro de 2019, pela primeira vez em Portugal.
Os direitos humanos não constituem propriamente um saber, mas antes uma ética e uma prática. É por isso que é importante apresentar casos, exemplos e testemunhos que possam constituir matéria para tomada de consciência, reflexão e transformação.
Os vídeos que integram o Festival PLURAL+, da iniciativa da Organização Internacional para Migrações (OIM) e da Aliança de Civilizações das Nações Unidas, foram criados por jovens de todo o mundo e contam histórias de mobilidade humana que favorecem o pensamento crítico e a empatia.
Filmes que contribuem para a transformação
As sessões que a ONGD Help Images realiza nas escolas, feitas com base na apresentação e discussão de curtas metragens a respeito dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, desenvolvem, nas crianças e jovens, a consciencialização para os atuais problemas e o envolvimento na sua resolução.
Notas das escolas
No Centro de Recursos Poeta José Fanha (Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro) alunos lideraram um movimento contra a abstenção nas eleições legislativas portuguesas do passado dia 6 de outubro. Pode ler mais em Eleições trocadas por miúdos.
Gostaríamos que, nesta rubrica, partilhasse connosco atividades que realiza com os alunos na área da cidadania, de modo a podermos aprender uns com os outros.
Por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, com o apoio da Delegação Permanente do Canadá na UNESCO e em colaboração com a França Médias Monde, a UNESCO apresenta em 22 de novembro de 2019 na sua sede, em Paris, a publicação "Relatório sobre a violência contra meninas e mulheres: um manual para jornalistas".
Concebido no âmbito do mandato da UNESCO de promover o desenvolvimento nos media, da educação jornalística e da igualdade entre homens e mulheres, este manual é um recurso para profissionais dos media em todo o mundo, com a intenção de estimular a reflexão sobre as práticas atuais de informação, promovendo e melhorando a cobertura ética da violência de genero.
"Abordar a violência de género significa abordar uma questão que preocupa a humanidade. Refletir sobre representações tendenciosas, estereótipos, preconceitos e violência contra meninas e mulheres significa introduzir mudanças para que, finalmente, essa violência seja coberta pelos media de uma maneira que reflita plenamente as preocupações das nossas sociedades ...] Os jornalistas podem ajudar a quebrar o silêncio e a tirar esse assunto da esfera privada, onde muitas vezes permanece relegado ".
Trecho de "Reportagem sobre violência contra meninas e mulheres: manual para jornalistas", UNESCO, Paris, 2019
A publicação
O jornalismo ao serviço do interesse público é uma alavanca essencial na luta contra a violência contra mulheres e meninas. Embora a cobertura tenha melhorado nos últimos anos em muitas partes do mundo, os relatórios atuais sobre violência de género ainda estão longe de descrever com precisão o escopo e a profundidade do que poderia ser descrito como uma epidemia global, mas silenciosa.
(...)
O primeiro capítulo fornece conhecimentos básicos e referências em 10 áreas temáticas:
Cyberbullying e assédio online de mulheres jornalistas
Assédio sexual, agressão sexual e estupro
Feticidio e infanticidio específicos de género
Tráfico de seres humanos e contrabando de migrantes
Os chamados crimes de "honra"
Casamentos forçados
Casamentos precoces ou casamentos de crianças
Mutilação / Ablação Genital Feminina
Violência contra as mulheres em conflito
Violência de um parceiro íntimo ou antigo e assassinatos domésticos
Fornece aos profissionais dos media algumas recomendações e exemplos de boas práticas. O manual também visa ajudar os jornalistas a lidar melhor com os dilemas que enfrentam ao reportar essas questões específicas de género.
Cada subcapítulo temático inclui as seções Definição, Figuras, Explicações e Contexto, bem como dicas e boas práticas sobre como abordar o tópico. Também contém um glossário com as principais noções e uma lista de recursos úteis em relação ao tópico. O manual mostra como cada tipo de violência ocorre nos países em desenvolvimento e nos países desenvolvidos e, portanto, diz respeito a todos nós.
O segundo capítulo oferece recomendações gerais sobre como abordar e enquadrar histórias sobre a violência contra mulheres e meninas. Fornece conselhos práticos sobre as principais etapas do processo de criação de relatórios e edição, como garantir o senso de dignidade, a segurança e confiança dos entrevistados, o consentimento informado, a audição receptiva, a escolha do local, a sensibilidade cultural, a escolha do intérprete, a entrevista das crianças, a escolha das imagens, etc.
Uma seção final contém uma lista de declarações, resoluções e convenções internacionais.
O manual “Denunciar violência contra meninas e mulheres: um manual para jornalistas” está disponível em francês e inglês aqui.