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Blogue RBE

Seg | 10.06.19

Camões é um símbolo nacional. Porquê?

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Inspirado num passado glorioso, Camões busca a identidade de um povo nos Lusíadas. Quem somos, o que nos define, que missão temos na História? No épico texto, o poeta exalta os feitos sem ocultar defeitos. Com ele fazemos uma viagem coletiva de reflexão.

 

Foi muito depois da sua publicação, em 1572, que “Os Lusíadas” começaram a ser lidos e o poema ganhou estatuto incontestado de obra nacional. Através da epopeia de Vasco da Gama à Índia, Camões transporta-nos numa viagem coletiva de reencontro com um passado de glórias para inspirar um tempo futuro. A narrativa da aventura das descobertas, da abertura ao conhecimento, ao mundo e à modernidade, convida a uma meditação profunda sobre o espírito de um povo: heróis do mar ou marinheiros de naufrágios?

 

São algumas as questões que esta obra coloca sobre a identidade de Portugal, como refere Maria Vitalina Leal de Matos no vídeo que aqui mostramos. A professora catedrática, agora jubilada da Faculdade de Letras de Lisboa, onde lecionou Estudos Camonianos, começa por responder à pergunta lançada no título do artigo: “Porque razão é Camões um símbolo nacional?”

 

ReferênciaCamões é um símbolo nacional. Porquê?. (2019). Camões é um símbolo nacional. Porquê?. Retrieved 10 June 2019, from http://ensina.rtp.pt/artigo/camoes-e-um-simbolo-nacional-porque/

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Qui | 06.06.19

Cientificamente Provável | programa

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Este programa é uma iniciativa conjunta da Secretaria de Estado da Educação, através da Rede de Bibliotecas Escolares, e da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Visa intensificar a promoção do conhecimento e contribuir para o enriquecimento do percurso formativo dos jovens, estabelecendo formas de ligação mais estreitas entre as instituições de ensino superior e as escolas básicas e secundárias, com a intermediação das bibliotecas escolares. 

 

 
 
 
 
 
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Cientificamente Provável: os números.

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Foi entretanto assinado, pelos Senhores Secretário de Estado da Educação e Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Protocolo de Colaboração deste programa, que consagra o estabelecimento de parcerias entre unidades de investigação do ensino superior e escolas dos ensinos básico e secundário.

 

Nos vídeos abaixo as intervenções dos Senhores Secretários de Estado aquando da assinatura do Protocolo de Colaboração:

 

 

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Qua | 05.06.19

Clássicos inspiram protocolo entre ministérios da Educação e da Ciência

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Clássicos em Rede é uma parceria entre a Rede de Bibliotecas Escolares, o Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e o site Olimpvs.net 

 

por Rita Pimenta

 

Cientificamente Provável é um programa que pretende ligar o ensino superior aos ensinos básico e secundário e que une as pastas da Educação e da Ciência. A apresentação está marcada para esta quarta-feira na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

 

“Se o ensino secundário se sente refém do acesso ao ensino superior, é bom que o conheça”, disse ao PÚBLICO João Costa, secretário de Estado da Educação, que em conjunto com João Sobrinho Teixeira, secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, irão apresentar nesta quarta-feira o programa Cientificamente Provável.

 

A cerimónia de entrega dos prémios das Olimpíadas da Cultura Clássica, integradas no projecto Clássicos em Rede, foi o momento escolhido para divulgar publicamente “um protocolo que pretende aproximar o ensino superior do ensino básico e secundário e que já conta com 360 parcerias”, segundo João Costa.

 

“O grande objectivo”, diz o secretário de Estado da Educação, “é concretizar o perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória”.

PÚBLICO -
Foto de Fábio Augusto
 
 
O secretário de Estado da Educação, João Costa, acredita que, “sempre que é possível levar o espírito científico para as escolas, os resultados são bons”

A boa parceria entre a Rede de Bibliotecas Escolares e o Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa “foi inspiradora do Cientificamente Provável”, conta aquele responsável. E acrescenta: “Sempre que é possível levar o espírito científico para as escolas, os resultados são bons.”

 

Assim, os centros de investigação universitários vão “apoiar visitas de estudo, disponibilizar recursos e materiais e dar palestras a escolas do ensino básico e secundário”.

Desta forma, também eles “ficarão a conhecer o funcionamento e necessidades” dos níveis que antecedem o ensino superior.

 

Um dos aspectos que João Costa quer realçar, além do “objectivo formativo”, é a “flexibilidade curricular”, que já está formalmente prevista e pode ser praticada assim: “Um aluno de Ciências e Tecnologia ter uma disciplina de Latim e um aluno de Línguas e Humanidades frequentar Biologia em vez de uma disciplina do seu curso.”

 

Fala ainda em como a iniciativa Clássicos em Rede ajuda a promover e revitalizar a cultura clássica, “uma área que tem estado a mirrar” e que, nas suas palavras, é “fundamental para o entendimento da organização social da Antiguidade, do conhecimento dos nossos referentes e de como vai ajudando a inverter o decréscimo dos alunos de Latim”.

 

Desta iniciativa também fazem parte as autoras de Olimpvs.net (site complementar a uma colecção de livros sobre a Antiguidade Clássica): Ana Soares, professora, e Bárbara Wong, jornalista e editora do PÚBLICO.

 

Mais de 4 mil alunos

Manuela Pargana Silva, coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares, dá-nos conta de que neste segundo ano do programa Clássicos em Rede (2018-2019) foram abrangidos 4250 alunos (do 4.º ao 12.º ano e de 92 escolas,), tendo participado em sessões nas escolas um total de 22 investigadores universitários.

 

Para esta responsável, também ligada ao Ministério da Educação, “tem sido uma excelente oportunidade para as bibliotecas escolares proporcionarem, aos alunos, o alargamento dos seus conhecimentos numa área crucial para os seus referentes culturais e humanísticos do mundo ocidental, ao mesmo tempo que estimulam a sua curiosidade e criatividade através da investigação e produção de múltiplos recursos digitais e artísticos”, diz-nos em mensagem enviada por correio electrónico.

 

Na tarde desta quarta-feira, a partir das 13h30, a festa faz-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se mostrarão os trabalhos dos alunos que participaram nas Olimpíadas da Cultura Clássica e se entregarão prémios aos melhores.

 

Os temas propostos foram: Dido e Eneias, Perseu e Andrómeda e, por último, As sete maravilhas do mundo antigo. As áreas de participação dividiam-se em desafios escritos e desafios de arte/multimédia. Nesta última, os contributos podiam surgir sob diversas formas: aplicações informáticas ou recursos digitais; vídeos ou filmes; desenho ou ilustração; escultura ou instalação.

 

Armas que sangram por amor

A pedido do PÚBLICO e através de Teresa Santa-Clara, do gabinete coordenador da Rede Bibliotecas Escolares, foi possível depoimentos de alguns dos jovens premiados.

 

Marta Carrilho, que será distinguida com o primeiro prémio com o seu vídeo Perseu e Andrómeda — A Magia das Armas Que Sangram por Amor, frequenta o 11.º ano, na Escola Secundária José Gomes Ferreira (Lisboa), concorreu com “um vídeo que alia o trabalho de filmagem com um texto poético, que fala das palavras enquanto armas para transmitir uma mensagem de esperança”.

 

Eis o que tem para nos dizer: “A Magia das Armas Que Sangram por Amor reflecte mais do que a minha participação neste concurso. É uma mensagem para todos os que a queiram ouvir, uma voz que viu num mito do passado uma esperança para o futuro. Eu agarrei com vontade as armas que mais me protegem, as palavras. Numa aliança entre o texto poético e o filme, travei a minha batalha e procurei que o meu caminho se cruzasse com todos aqueles a que me dirigia. Encontro nas palavras o meu melhor escudo e na sua subjectividade os movimentos que lhe dão sentido. Com este projecto, encontrei o jeito mais certo de agarrar estas armas, de as erguer por todos e não por mim. Assim, nasceu a magia deste concurso, a felicidade de ver a minha batalha resultar numa vitória comum: a de ver as minhas palavras tornarem-se em todos nós uma marca permanente que chama por amor.”

 

Dar vida a uma lenda desconhecida

Noutro tema e merecedor de Menção Honrosa está o trabalho Dido e Eneias – O Musical, dos alunos Beatriz Entrezede, Guilherme Sereno, Mafalda Felício e Natacha Silva, do 11.º ano e também da Escola Secundária José Gomes Ferreira. O grupo musicou e cantou os vários episódios da história de Dido e Eneias.

 

Depoimento colectivo: “Este trabalho foi-nos proposto como um desafio, que aceitámos, pondo à prova a nossa criatividade. Queríamos um tema que não conhecêssemos e que se relacionasse connosco. Então, Dido e Eneias – O Musical pareceu-nos o mais indicado. Juntámos o nosso gosto pela música, cantar e representar com a vontade de dar vida a uma lenda desconhecida pela nossa geração.”

 

Aprender e rir

Outra Menção Honrosa vai para o vídeo humorístico Os Deuses É Que Escolhem as Maravilhas dos Homens, dos alunos Eduardo Guarita, João Ferreira, Júlia Lemos Marcelo e Margarida Matos (11.º ano, Escola Secundária José Gomes Ferreira), “um vídeo elaborado com sentido de humor, que simula um concílio dos deuses em que estes iriam escolher quais as sete maravilhas criadas pelos homens”.

 

Júlia Marcelo escreve-nos assim: “Acredito que o nosso trabalho foi importante para reforçar a importância do trabalho em equipa, proporcionando-nos não só a aprendizagem do tema geral trabalhado no vídeo, mas também o espírito de trabalho colectivo. Mais que isso, o objectivo de escolha de humor para retratar o assunto abordado deve-se pela maior facilidade de atenção, seja por nossa parte — quem realizou o trabalho — seja por parte dos que assistem.”

 

A importância do trabalho em equipa

João Rodrigo Ferreira conta como foi para ele: “Participei neste concurso porque achei o tema interessante e, por isso, cativante. O facto de ter sido realizado em grupo tornou-o mais divertido e dinâmico. Aprendi mais sobre História da Antiguidade e gostei muito da realização do vídeo e sua gravação. No geral, gostei muito de ter participado neste projecto.”

 

Por último, Eduardo Garita diz-nos: “Neste pequeníssimo trabalho aprendemos a importância do trabalho em equipa e da cooperação que isso envolve. Nós escolhemos este tema e este tipo de comunicação porque queríamos falar sobre mitologia, mas queríamos fazer algo mais interessante com isso. Por isso decidimos fazer o vídeo com humor.”

 

Outras alunas premiadas noutras categorias foram Lia Gualdino Alves e Ana Catarina Tiago, ambas da Escola Secundária Sebastião e Silva, em Oeiras (escalão 10.º, 11.º e 12.º anos).

 

Música, teatro e lanche

Depois da inauguração da exposição, haverá um momento musical no Anfiteatro 1, com a participação da Academia de Amadores de Música. O director da Faculdade de Letras de Lisboa, Pedro Tamen, dará início à sessão, às 14h30, com a participação na mesa de Rodrigo Furtado (director do Centro de Estudos Clássicos), Manuela Pargana (coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares), Maria Cristina Pimentel (representante do júri), Arnaldo do Espírito-Santo (director da ADFLUL), António Feijó (pró-reitor da Universidade de Lisboa) e João Costa (secretário de Estado da Educação).

 

Depois da entrega de prémios, o Curso Profissional de Artes do Espectáculo da Escola Secundária de D. Pedro V proporcionará um momento de teatro (15h50).

 

Após o encerramento das Olimpíadas da Cultura Clássica, será apresentado o programa Cientificamente Provável pelos secretários de Estado João Costa e João Sobrinho Teixeira. Um lanche no jardim D. Pedro V encerra a festa da Antiguidade Clássica. Do básico ao superior.

 

Referência: Pimenta, R. (2019). Clássicos inspiram protocolo entre ministérios da Educação e da CiênciaPÚBLICO. Retrieved 6 June 2019, from https://www.publico.pt/2019/06/04/culto/noticia/classicos-inspiram-protocolo-ministerios-educacao-ciencia-1875381

 

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Seg | 03.06.19

O melhor da festa dos «Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?» | vídeos

Quase 700 alunos e professores participaram na festa final de apresentação dos resultados nacionais da eleição de «Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?». Vê o vídeo com os melhores momentos!

Vídeo Visão Júnior.

Manuela Silva - Coordenadora Nacional da RBE nos «Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?»

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Seg | 03.06.19

Agustina a indomável | artigo

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por Eduardo Lourenço, Lídia Jorge, Diogo Freitas do Amaral e outros... (Revista Ler, Outono 2003)

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Seg | 03.06.19

Desenvolvimento de condutas responsáveis - 3 aos 12 anos | e-book

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Índice
 
  • Introducción
  • ¿Qué es la responsabilidad?
  • Aspectos evolutivos
  • Consejos para los niños y niñas
  • Pautas para padres y madres
  • Aprender a tomar decisiones
  • Establecimiento de límites
  • Resumen y conclusiones
  • Cuestionarios
  • Anexo

 

Desarrollo de conductas responsables de tres a doce años
Textos:
  • M.ª Asunción Fernández Díaz
  • José Luis Idoate Iribarren
  • M.ª Carmen Izal Mariñoso
  • Irene Labarta Calvo
Edita:
  • Gobierno de Navarra. Departamento de Educación y Cultura
Ilustraciones y maquetación:
  • Amaia Vidart

 

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Dom | 02.06.19

A festa final dos «Miúdos a Votos» foi uma animação | visão júnior

O dia foi em cheio na Fundação Calouste Gulbenkian. Centenas de crianças de escolas de todo o país vieram à capital para participar na festa dos «Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?»

 
As imagens de um dia em cheio: perto de 700 alunos de 26 escolas estiveram na Fundação Calouste Gulbenkian, esta sexta-feira, 31, para a festa final de «Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?», em que foram apresentados os resultados nacionais desta iniciativa em que participaram mais de 78 mil alunos.

 

 
 
 
 
 
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Fotos: Visão Júnior

Referência: Fotogaleria: A festa final dos «Miúdos a Votos» foi uma animação. (2019). Jornal visao. Retrieved 2 June 2019, from http://visao.sapo.pt/visaojunior/miudos-a-votos/2019-05-31-Fotogaleria-A-festa-final-dos-Miudos-a-Votos-foi-uma-animacao

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Dom | 02.06.19

Quais são os livros preferidos dos alunos portugueses? | sic notícias

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Foto: Rafael Marchante

 

"A culpa é das estrelas" é o livro preferido dos alunos do ensino secundário.

 

"Não abras este livro" e as aventuras de Harry Potter são alguns dos livros preferidos dos alunos do ensino básico e secundário que participaram numa eleição nacional em que estiveram 70 obras a votos.

 

"Não abras este livro" foi a obra com mais votos entre os alunos do 1.º ciclo, conseguindo o primeiro lugar com 13,9% dos 33.733 votos, graças à iniciativa "Miúdos a votos".

 

Este é o resultado da participação de mais de 15 mil alunos de cerca de 500 escolas de todo o país que fizeram parte da terceira edição da iniciativa, em que foram contabilizados 78.382 votos.

 

Os alunos mais novos foram os mais entusiastas, com 33.733 votos, segundo os dados disponibilizados pela organização que mostram que à medida que os alunos vão crescendo a adesão vai diminuindo.

 

No 2.º ciclo participaram 22.479 alunos, no 3.º ciclo foram 19.229 e, no ensino secundário, a iniciativa só conseguiu mobilizar a participação de 2.941 eleitores.As regras eram simples: As turmas escolhiam um livro a seu gosto, depois faziam campanha, tentavam angariar votantes e os que conseguiam ter 50 votos passavam a integrar a lista de finalistas.

 

Este ano foram a concurso 70 obras, através da iniciativa da Rede de Bibliotecas Escolares e a Visão Júnior, em parceria com outras entidades como o Plano Nacional de Leitura.Assim, os livros preferidos entre os mais novos são "Não abras este livro" (13,9%), "O Diário de um Banana" (13,5%), o "Cuquedo" (9,3%), "Tubarão na Banheira (8,9%) e "A girafa que comia estrelas" (7,4%).

 

No segundo ciclo, a "Avozinha Gansgster" foi a que angariou mais votos (16,2%), seguindo-se "Harry Potter e a Pedra Filosofal" (8%) e "Harry Potter e a câmara dos segredos" (7,3%).

 

Os livros de aventuras de J. K. Rowling também estão entre os preferidos dos alunos do 3.º ciclo que elegeram "Harry Potter e a Pedra Filosofal" como o melhor de todos, com 14,8% dos votos, seguindo-se dois livros que remetem para o tempo do holocausto: o "Diário de Anne Frank" (14,4%) e "O Rapaz do pijama às riscas" (12,6%).

 

"A culpa é das estrelas" é o livro preferido dos alunos do ensino secundário, segundo a votação hoje divulgada que mostrou que 20% dos votantes o escolheram.

 

"A rapariga que roubava livros" e o "Diário de Anne Frank" foram as outras duas obras preferidas pelos mais velhos, com 16,2% e 14,1% dos votos, respetivamente.

 

O objetivo principal do "Miúdos a Votos" é escolher os livros preferidos, mas acaba por ser também uma forma de aproximar os mais novos dos métodos de eleição e processos democráticos, sublinhou o ministro da Educação em declarações à Lusa. Um objetivo sério que conta com a participação da Comissão Nacional de Eleições: A CNE está presente "para ajudar em todo o processo e para poder esclarecer as crianças que tenham dúvidas relativas ao processo de eleição", disse Tiago Brandão Rodrigues.

 

Além da "promoção da leitura e aproximação ao objetivo livro", é também uma forma de "aumentar a literacia para os métodos de eleição e processos democráticos", acrescentou o ministro, à margem do lançamento de um livro dos alunos da Escola Secundária de Ponte da Barca.Os mais novos passam a "entender verdadeiramente os métodos de eleição e o que é isso de votar mas também para que servem as nossas eleições", acrescentou.

 

Portugal foi um dos países com as mais baixas taxas de participação nas eleições europeias, com uma taxa de abstenção próxima dos 70%.

 

As escolas têm vários projetos para promover uma cultura de cidadania e participação democrática desde as idades mais precoces, como é o caso do Orçamento Participativo das Escolas, em que os alunos podem apresentar uma ideia para melhorar a sua escola, ou a Voz do Aluno, em que os estudantes debatem internamente questões que os preocupam.

 

O ministro da Educação esteve hoje numa outra iniciativa que considerou ser também essencial neste processo: A apresentação do livro "Opiniões de Segunda", com os artigos de opinião dos alunos da Escola Secundária de Ponte da Barca escritos durante o ano letivo.

 

Trata-se de um "exercício de cidadania e de debate plural, potenciando o espírito crítico, a capacidade argumentativa e a expressão escrita", sublinhou em declarações à Lusa.

 

Neste caso, a iniciativa partiu da Associação de Estudantes da escola e a receita da venda do livro reverterá a favor da organização não governamental Helpo, que promove projetos educativos em Moçambique.

Lusa

 

Referência: Quais são os livros preferidos dos alunos portugueses?SIC Notícias. Retrieved 2 June 2019, from https://sicnoticias.pt/cultura/2019-05-31-Quais-sao-os-livros-preferidos-dos-alunos-portugueses-

 

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Sab | 01.06.19

Leituras juvenis no distrito de Portalegre: um balanço | carlos do rosário

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Oiça aqui a comunicação:

Dois estudos sobre leituras juvenis (2004/2013)

Objetivos dos dois estudos:

  • Mapear as práticas de leitura de livros impressos e os objetos dessas leituras.
  • Medir a proporção entre leituras escolares / leituras livres.
  • Situar as práticas de leitura entre as atividades de tempos livres.
  • Conhecer as formas de leitura em ambiente digital bem como as formas de leitura de imprensa clássica.
  • Conhecer as representações e os juízos sobre a prática leitora.
  • Compreender as fraturas nessas práticas: sexo, idade, habitat, capital escolar das famílias; orientação para os estudos, contacto precoce com a leitura, estimulação familiar.
  • Entender a importância das redes de pares e de outros agentes na promoção da leitura.
  • Caraterizar os padrões e finalidades de uso das bibliotecas municipais e escolares.
  • Avaliar a possibilidade de formação de uma classe leitora juvenil.
  • Estabelecer para os vários planos analisados um perspetiva evolutiva.
 
 
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