Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Blogue RBE

Qui | 31.12.09

A Internet em números em 2009

2009 deverá ficar para a história da Internet como o ano das redes sociais. O Facebook declarou ter chegado aos 350 milhões de utilizadores registados enquanto o Twitter adicionou 75,3 milhões de novos fãs entre Janeiro e Novembro.

25,6% | População mundial ligada à Internet em 30 de Setembro. Destes, 42,6% residem na Ásia, 24.1% na Europa e 14,6% na América do Norte. A África, onde apenas 6,8% da população tem acesso à mãe de todas as redes, e no Médio Oriente, com 28,3%, registaram as maiores taxas de crescimento entre 2000 e 2009, a saber: 1392.4% e 1,648.2 %, respectivamente. Fonte: Internet World Stats

38,9% | Utilizadores de Internet em Portugal. Em relação a 2006 regista-se um crescimento de 3,2%, sobretudo entre as mulheres e os maiores de 18 anos em geral. Quem acede à Net em Portugal considera-a mais fiável do que as fontes interpessoais ou mesmo a televisão. Em contraponto, a falta de interesse é apontada por 39,9% dos inquiridos como a principal razão para não aceder à rede. Fonte: Obercom
Carlos Abreu (http://www.expresso.pt/) 31 de Dezembro de 2009
Ler mais >>

_____________________________________________________________________________________________________________________

Qui | 31.12.09

A vertigem das listas


Uma viagem de exploração de Umberto Eco pela "poética da lista" e pelos diferentes modelos de listas que se encontram ao longo da história da literatura: o elenco visual; listas de coisas; listas de lugares; listas de Mirabilia; colecções e tesouros; listas de vertigens; et caetera....


Umberto Eco, A vertigem das listas

_____________________________________________________________________________________________________________________

Qua | 30.12.09

Livros de 2009


Il.: Daniel Pudles, The economist

Sobretudo nesta época, somos mais ou menos contaminados por uma espécie de "vertigem das listas" em relação ao ano que finda. Críticos e especialistas dos mais diversos campos apresentam-nos a sua selecção do melhor que leram/viram/ouviram/provaram na sua área de especialidade. O domínio dos livros é um dos que tradicionalmente se presta a essa operação de inclusão/exclusão. E cujas  listas  tipo  "os 10 melhores" ou  "os 100 melhores", padecem dos mesmos atributos que  listas idênticas respeitantes a outros objectos de culto que não os livros: são incompletas, precárias, subjectivas e tendo como referente essencial o mercado editorial de cada país e o que se publica na respectiva língua. Mas não deixam de ser, quanto mais não seja,  uma referência curiosa, ou um convite a uma escolha pessoal mais reflectida. Alguns sítios em que é possível espreitar variadas selecções de livros:

                             - Público
                             - Babelia 
                             - New York Times
                             - Le Monde
                             - The Guardian

_____________________________________________________________________________________________________________________

Ter | 29.12.09

A linguagem e a gramática

A propósito da edição recente da  Nueva gramática de la lengua española, Emilio Lledó escreveu um belíssimo texto sobre a linguagem e o cuidado que ela nos merece, precisamente através da gramática de cada língua em que dizemos o mundo, em que nos expressamos e em que nos entendemos. Seleccionámos alguns fragmentos que destacam a linguagem enquanto "sopro semântico" que indica e nomeia o mundo físico,  que define o que não é de todo evidente - a justiça, a beleza, o amor, a verdade... - que funda a sociedade e a cultura,  que nos possibilita sentir e interpretar o mundo em múltiplas e variadas perspectivas - a da ciência, a da política, a da religião, a da literatura....

El lenguaje es algo tan propio de los seres humanos que hemos olvidado el privilegio de esa conquista por la que somos una especie distinta entre los animales. Somos cuerpo, organismo físico, igual casi al de muchos otros mamíferos. Tenemos pulmones y boca como ellos, pero esos pulmones y esa boca son capaces de emitir un "aire semántico" que articula nuestra lengua, originando un mundo vivo también como el de la naturaleza, y funda comunidad, sociedad, cultura. (...)
Un soplo semántico, indicativo -que podemos señalar, "indicar" con el índice de nuestras manos-: árbol, río, sol, casa, vaso, libro, calle, flor, y que es capaz de decir, también, lo que no podemos señalar tan inequívocamente: bondad, justicia, belleza, verdad, amor, maldad, envidia, emoción, política, ciencia. (...)
(...) El cuidado del lenguaje es tan necesario y vital como el de la naturaleza que nos rodea, como el del aire o el agua, como el de aquellos otros seres que nos acompañan en la vida. El lenguaje es ya un universo cuyas constelaciones, cuyo ritmo y movimiento, se ha transformado en el ser que somos, en las manos con que amasamos el mundo de las relaciones humanas, de las verdades y mentiras que podríamos fabricar con él: un inmenso espacio intermedio entre cada individuo, entre el mundo de la consciencia y el mundo de las cosas. (...)
El lenguaje, en la voz de sus hablantes, de sus escritores, ha ido construyendo el inacabable edificio del alma y, por eso, es "todas las cosas", dice todas las cosas, lucha por expresar todo lo que sentimos y acaba diciéndonos dónde estamos, qué somos.
Esa construcción que se sostiene desde la firme espontaneidad y familiaridad de sus hablantes ofrece, en el entendimiento e interpretación del mundo, la multiplicidad de sus miradas, la inmensa variedad de sus perspectivas que, en el largo paso del tiempo, es un edificio común que todos habitamos, sea cual sea la lengua sobre la que el puro azar nos haya hecho nacer.

 
Babélia, 26 Dezembro >>
 
 
 

_____________________________________________________________________________________________________________________

Ter | 29.12.09

Livros electrónicos


2009 marca uma viragem em relação ao mundo dos e-books: «no dia de Natal, pela primeira vez, os clientes da Amazon compraram mais livros electrónicos do que em papel» lê-se no Público de hoje.







Público, 29 Dezembro >>

_____________________________________________________________________________________________________________________

Pág. 1/4