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Blogue RBE

Sex | 30.07.21

A Ribeira MORA no Mar

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Quando este projeto foi apresentado, apenas se dirigia ao público do Pré-escolar (5 turmas, 60 crianças e 5 educadoras), do 1º Ciclo (6 turmas, 105 alunos e 8 professores) e ao 2º Ciclo (4 turmas, 68 alunos e 8 docentes), todavia estendeu-se também ao 3ºCiclo e ao Ensino Secundário, pois tornou-se o tema aglutinador do plano de Atividades do Agrupamento durante os anos letivos 2019/ 2020 e 2020/ 2021.

Em síntese, através da escrita, da leitura e análise de documentos, textos, poemas, livros, mapas, filmes, fotografias, … ficámos a conhecer mais e melhor a nossa realidade local e assim mais preparados para saber aproveitar e preservar os cursos de água que atravessam o concelho de Mora, que se vão fundir em rios e as suas águas descem até ao mar.

Desejamos que no futuro possamos realizar as experiências imersivas junto das Ribeiras de Tera, Seda, Raia e Divor que não se fizeram devido aos constrangimentos inerentes à situação pandémica.

É dever de cada um de nós procurar soluções para os problemas ambientais, através de mudanças nos padrões de consumo, tendo comportamentos mais responsáveis e aderindo a estilos de vida mais sustentáveis.

Tanto ainda para fazer!

Os desafios lançados à comunidade educativa no âmbito do Protejo "A Ribeira MORA no Mar" tiveram um bom retorno.

As atividades de Promoção do Livro e da Leitura inseridas nas temáticas abrangidas pelo projeto foram muito significativas para o público abrangido.

Este projeto desencadeou a realização de trabalhos em várias disciplinas e áreas curriculares. Como exemplo disso, apresentamos o vídeo com o trabalho realizado pelo 9ºB na disciplina de Educação Visual.

Acompanhe o trabalho aqui:

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Qua | 28.07.21

Era uma vez um grão de café…

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Quem conhece ou já ouviu falar de Campo Maior sabe que o café ‘nos corre nas veias’ e o seu aroma e sabor nos faz viajar e despertar os sentidos. O Projeto “Era uma vez um grão de café” (conhecer um produto da origem até ao consumo final) nasceu no Agrupamento de Escolas de Campo Maior, não fosse Campo Maior conhecida como a Terra do Café. O projeto teve o apoio da Rede de Bibliotecas Escolares, no âmbito da candidatura Leituras com a Biblioteca, e contou com o apoio reconhecido da Delta Cafés, na pessoa do Senhor Comendador Rui Nabeiro, a quem agradecemos mais uma vez. Bem-haja!

Nos anos letivos 2019/20 e 2020/21, a Biblioteca do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro desenvolveu o projeto, apesar dos constrangimentos causados pela pandemia, redefinindo estratégias e reformulando caminhos. Neste percurso enriquecedor para todos os envolvidos, pretendeu-se dar consistência à literacia da informação e conceder à literacia da leitura o lugar de destaque que sempre ocupou. A presença da arte foi um fator estimulante e construtivo, explorando potenciais para que pudesse contribuir para as aprendizagens, fazendo a união perfeita entre o cognitivo e o afetivo, fomentando a criatividade e a comunicação através das linguagens artísticas. O projeto, na sua dinâmica global, trabalhou conteúdos transversais e envolveu alunos do pré-escolar ao 2.º ciclo.

Salienta-se a participação de alunos, educadoras, professores, assistentes operacionais e famílias que de forma entusiástica e empenhada contribuíram sobremaneira para o sucesso do mesmo.

As atividades concretizadas permitiram melhorar as competências dos alunos, promovendo a valorização de conhecimentos - conhecimentos académicos, conhecimentos sobre o meio local e o conhecimento de um mundo que se pretende global, onde a diversidade se assuma como fator de aprendizagem.

Enumeramos algumas ações desenvolvidas no âmbito do projeto:

- Sessões de apresentação do projeto;

- Concurso de desenho para logótipo do projeto;

- Observação da planta do café – o cafeeiro (a Biblioteca Escolar adquiriu três cafeeiros);

- Encontro com a autora Isabel Ricardo para apresentação da obra: Os Aventureiros – O Segredo do Ouro Negro – “OS AVENTUREIROS vão até ao Alentejo para conhecer o extraordinário Centro de Ciência do Café, em Campo Maior.”;

- Leitura e exploração de várias obras;

- Sessões de pesquisa, pelos alunos (compilação dos trabalhos nos portefólios individuais dos alunos);

- Localização no planisfério e no google earth dos principais países produtores de café. Assinalar os países no planisfério pintado a café;

- Ateliês de escrita criativa;

- Produção escrita: Era uma vez um grão de café;

- Convite à ilustração da história;

- Caderneta de cromos – Da história e das ilustrações surgiu a caderneta de cromos. Os alunos receberam um cromo por cada requisição de um livro. Para obter a caderneta tinham de fazer cinco requisições. Os cromos são as ilustrações da história do café. O entusiasmo de colecionar os cromos foi contagiante. Ao devolverem os livros, os alunos, resumidamente, falavam sobre o livro lido.

- Semana da Ciência – Experiências com Café;

- Comemoração do Dia da Bolacha – Introdução ao texto instrucional – As crianças fizeram bolachas de café seguindo a receita proposta.

- Desafios e concursos;

- Viagem aos sentidos – Um percurso de sabores, aromas, sons, texturas e ‘boas vistas’, de mãos dadas com a escrita e a leitura;

- Semana Café&Arte - Comemoração do Dia Internacional do Café e do Dia Mundial da Arte – As atividades desenvolvidas contaram com a colaboração dos professores titulares de turma e famílias. Os alunos escreveram poemas com motes sugeridos pela Biblioteca Escolar. Durante uma semana as turmas vieram à Biblioteca ler os textos produzidos e fazer um marcador de livros pintado a café. O livro dos textos produzidos pelos alunos pode consultar-se em: https://bit.ly/2UOrxef ;

- Exposições – Ao longo dos dois anos do projeto foram realizadas diversas exposições sobre o tema. A última encerrou este ano letivo: “Na Rota do Café”. Um trabalho colaborativo e cooperativo que envolveu a escola, as famílias e a Biblioteca Escolar: “De Angola a Campo Maior – De Campo Maior para o Mundo / A Viagem do Café – Um convite para as Festas”;

- Campanha “Era uma vez um grão de café” de saquetas de açúcar, com o apoio da Delta Cafés, brevemente na sua chávena de café.

As atividades foram divulgadas no Blogue, na página de Facebook e no site do Agrupamento.

http://tecasbibliotecaescolar.blogspot.com/

https://www.facebook.com/biblioteca.campomaior/

http://www.aecampomaior.pt/site/

A equipa da biblioteca

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Seg | 26.07.21

Conceitos e práticas de literacias nas bibliotecas escolares

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Foto de Andy Kelly em Unsplash

 

Comunicação apresentada no âmbito do Congresso Internacional Literacias no Século XXI (ICCL2021)

Portalegre – Portugal

Sexta-feira, 16.07.2021.

Mesa Redonda BOAS PRÁTICAS EM LITERACIA E PROJETOS (11:00 – 12:00 • Room 29)

 

Agradeço em primeiro lugar o convite que me foi feito e é com muito prazer que participo, em nome da Rede de Bibliotecas Escolares, nesta conversa de 15 minutos.

A minha intervenção pretende contribuir para a discussão, que vai se vai desenrolar a partir de agora, em torno da questão das boas práticas em literacias e projetos.
Nesse sentido, falarei um pouco sobre a importância do conceito de literacia, no contexto da sociedade do conhecimento, falarei também de práticas de literacia, que têm vindo a ser dinamizadas pelas bibliotecas escolares, a nível nacional, de um modo intencional, sistemático e sustentado.
Finalmente, recordarei a importância de valores humanos e a importância do papel das bibliotecas na formação de públicos leitores, as quais no seu recente quadro estratégico, se anunciam como “presentes para o futuro” e se mostram disponíveis para trabalhar com “gente” (sem distinção de raça, género ou classe social) e a conectar as aprendizagens escolares a um novo ambiente cultural e tecnológico das gerações mais jovens.

Sabemos que o impacto da revolução cultural, operada pelo desenvolvimento das TIC, sobre a sociedade global e a vida quotidiana, no final do século XX, se faz sentir de modo muito evidente na vida das escolas, particularmente no âmbito do ensino e aprendizagem.

Vivemos naquilo a que se tem chamado de uma modernidade líquida, fluida, indeterminada ou qualquer outro adjetivo que se lhe acrescente. Esta modernidade, por força da ubiquidade das tecnologias digitais e da conectividade, tem mudado profundamente quase todos os aspetos das nossas vidas: a forma como comunicamos, como trabalhamos, como aproveitamos o nosso tempo de lazer, como organizamos a nossa vida, e como obtemos informação ou criamos conhecimento. Também mudou a forma como pensamos e nos comportamos.

O aparecimento do digital e a explosão das telecomunicações trouxeram consigo a cibercultura e as comunidades virtuais, que criam um novo quadro contextual, fazendo surgir uma espécie de cultura sem fronteiras, de fluxos e de redes, e que impõe ao ser humano novas dimensões da sua relação com o mundo, com o conhecimento, com a cultura, com os outros e consigo próprio.

Estes contextos, e outros similares, obrigam o indivíduo, a um esforço de adaptação à própria realidade. Obrigam-no a ser ágil no pensamento, a ser flexível na resolução de problemas e a desenvolver um conjunto de outras habilidades e destrezas, absolutamente essenciais à vida do quotidiano, que vão muito para além do saber ler, escrever ou contar. (Não é por acaso que hoje se fala em “aprendizagem ao longo da vida”).

As crianças e os jovens estão a crescer num mundo onde as tecnologias digitais são ubíquas. Eles não conhecem, nem conseguem reconhecer outra forma de viver. Isto não significa, porém, que estejam naturalmente equipados com as competências adequadas para usar as ferramentas digitais de forma eficaz e consciente e para extrair significado de tudo o que são capazes de ler.
Daí serem tão necessárias as literacias.

Hoje, a aventura já não é o acesso à informação, mas a sua compreensão. A literacia apresenta-se como um recurso básico da contemporaneidade. Por um lado, constitui-se como uma condição básica para a reflexividade (seja no acesso à informação, seja na possibilidade de aprender ao longo da vida, ...) e, por outro, para o exercício de uma cidadania crítica e participativa. O conceito está incutido daquilo a que Paulo Freire designa por “leitura da palavra e leitura do mundo”, numa perspetiva consciente e crítica, pedagogicamente transformadora, como ação para o conhecimento e liberdade.

Mas as nossas instituições ainda são muito um reflexo do período em que foram criadas. O modelo de sala de aula é um bom exemplo disso. Essa decisão sobre o design foi tomada há mais de 150 anos e, apesar de estar incorporada no contexto político, económico e social do século XIX, ainda perdura, de certa forma, nos dias de hoje.
Torna-se, por isso, necessário, que a escola transponha o paradigma do ambiente do quadro negro (símbolo dessa sala de aula) e que os professores, dotados de um conjunto de competências digitais, específicas para a sua profissão, favoreçam a criação de ambientes, espaços e formas de trabalho que rompam com aquele modelo escolar tradicional, e se implemente um credo pedagógico mais favorável à vida e à realidade do século XXI, permitindo ocorrer aquilo a que António Nóvoa recentemente se referiu como a “Metamorfose da escola”.

A par dessa circunstância, surge, também, a necessidade de conhecermos e de formarmos um novo tipo de leitor: o leitor prossumidor, ou seja, aquele que é simultaneamente produtor e consumidor de textos multimédia e que hoje transita pelas redes. Que gramáticas e habilidades deve dominar? Que comportamentos éticos na gestão do conhecimento ou na interação com os outros deve ter? Etc...
A compreensão e o conhecimento deste perfil de leitor é fundamental para se proceder a um ensino ancorado em estratégias e metodologias adequadas e eficazes para ajudar os alunos a moverem-se nesses contextos mais fluidos.

Atenta a esta necessidade, e àqueles contextos, a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), tem vindo a desbravar e a consolidar caminhos, no âmbito das literacias, por meio de diversas iniciativas e de parcerias em projetos de âmbito nacional.

O referencial Aprender com a Biblioteca Escolar, é um documento da RBE que foi publicado em 2012 e revisto em 2017, e constitui-se, hoje, como uma referência fundamental para o trabalho das bibliotecas escolares, no âmbito das literacias.
Tendo por destinatários os alunos de todos os ciclos de ensino, define conhecimentos, capacidades e atitudes/ valores a promover nas áreas da Literacia da Leitura, dos Media e da informação.
Para além de descritores de aprendizagem orientadores, para cada uma dessas áreas, propõe também recursos e atividades, com vista a orientar as práticas de ensino.

Esta publicação foi complementada com a criação do sítio Aprender com a Biblioteca Escolar: Atividades e recursos, com vista a auxiliar o trabalho das bibliotecas na implementação do referencial e reforçar o seu contributo no suporte às aprendizagens, no apoio ao currículo, no desenvolvimento da literacia digital, da informação e dos media, na formação de leitores críticos e na construção da cidadania.

A par desta iniciativa, a RBE tem apostado também num conjunto alargado de projetos (31 em curso) que, desenvolvidos em parceria com outras instituições, concorrem para a criação de ambientes de aprendizagem, interativos, ricos e significativos.
Tais projetos orientam o desenvolvimento de práticas, experiências e/ou atividades em múltiplas literacias, que têm vindo a ser dinamizadas, de forma cada vez mais reiterada pelas escolas e a ganhar um crescente interesse por parte dos alunos.
Destaco, apenas, alguns exemplos: o Miúdos a Votos e o Concurso Imagens contra a corrupção são projetos que incentivam à leitura e à participação cívica; o projeto Conto contigo aborda o desenvolvimento de competências de literacia emergente das crianças em idade pré-escolar, através do reforço das práticas de literacia familiar; o projeto Rádio Miúdos é uma forma de incentivar os jovens à fruição dos media; o Cientificamente provável, ou o WEIWE®BE ou ainda o Debaqi são projetos que se dedicam ao desenvolvimento de competências de investigação e comunicação.
Todos estes projetos, e muitos outros, têm contribuído não só para o enriquecimento dos percursos formativos dos jovens, como, ainda, para mostrar o valor do papel da biblioteca no desenvolvimento de leitores mais entusiastas, mais autónomos e competentes, por via da sensibilização, discussão e prática.

Termino a minha intervenção, lembrando duas coisas:

1ª ideia
A biblioteca trabalha com gente. Gente miúda, jovem ou adulta. Gente que muda e que cresce. Gente capaz de afirmar ou negar valores, de criar ou transgredir. Gente curiosa, inteligente. Gente rica, gente pobre. Enfim, muita gente, diferente!

2ª ideia
Citando Jacquinot-Delaunay, Lucia Santaella, recorda-nos que

“há valores humanos tradicionais que devem resistir à corrosão do tempo.
A escola é a grande transmissora desses valores, um lugar à parte, em que se constroem progressivamente e de maneira formal e estruturante os saberes, as habilidades e o saber-ser que não podem ser elaborados em outras instâncias de socialização.
Mas Isso não significa desconectar as aprendizagens escolares do novo ambiente cultural e tecnológico das jovens gerações” (Santaella, pp.21-22)

Relembro também, que a leitura é, ela mesma, a grande arma no combate às desigualdades, às intolerâncias ou à exclusão, e que a habilidade leitora é aquela que melhor garante a defesa da dignidade da pessoa humana.

Finalmente, a biblioteca é um lugar onde todos cabem e também é um “presente para o futuro”. Um presente que se sustenta na visão daqueles que “acolhem, apoiam, colaboram, desafiam, transformam e empoderam as suas comunidades educativas”.

Sabendo, no entanto, e parafraseando Tolentino Mendonça, que;
“há um passado maior do que nós, um presente que é nosso, e um futuro. E que nós vivemos neste trânsito permanente.
Não podemos viver obsidiados, simplesmente, pelo presente que temos ou não temos. Precisamos de olhar para o futuro. E esperar do futuro” (Mendonça: p.116)

Exatamente porque “há o tempo. E que este não é apenas o cronómetro que me faz correr, mas é pensar de onde venho e para onde vou” (Mendonça: p.115) termino, convicta de que este tempo pode ser o momento para irmos ao encontro daquilo de que a escola verdadeiramente precisa e que “o respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros”. (Freire, p.59)

 

Referências:

Freire, Paulo (2007). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.

Mendonça, J. Tolentino (2020). O que é amar um país. O poder da esperança. Lisboa: Quetzal Editores

Santaella, L. (2010). A aprendizagem ubíqua substitui a educação formal? ReCeT: Revista de Computação e Tecnologia da PUC-SP— Departamento de Computação/FCET/PUC-SP. Vol.2, Nº1.17-22. https://docplayer.com.br/16554536-A-aprendizagem-ubiqua-substitui-a-educacao-formal.html

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Ter | 20.07.21

Quando o oceano também nos aproxima! | Leitur@s sustentáveis em partilha - clube de leitura

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São leitur@s sustentáveis em partilha, em vários sotaques, em várias geografias e em língua portuguesa! São parcerias reforçadas pelas bibliotecas escolares, integradas na rede de bibliotecas escolares, distantes geograficamente, mas com a mesma missão! Conjuntamente, adaptando ao contexto de cada território, convocaram para as multiliteracias, para a sustentabilidade global, em torno de temáticas que se revelam cada vez mais urgentes! Foram estas as premissas que constituíram as linhas desafiadoras entre Coimbra e São Tomé e Príncipe para se pensar e agir, de forma mais interventiva, no presente, e na construção de um futuro melhor.

Diálogos fugazes, mas convictos da importância de conhecer outras realidades para melhor se empreender um caminho comum, conduziram à materialização de um projeto que decorreu ao longo do ano, mas que se orientou para um encontro bianual, com a forma de clube de leitura, e com o estandarte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). São 17 ODS, em áreas que afetam a qualidade de vida de todos os cidadãos do mundo e que importa dar a conhecer, debater, consciencializar e projetar para o plano interventivo. Reconheceu-se na literatura possibilidades ímpares enquanto excelente instrumento de ativismo e promoção de ações de cidadania com e dos alunos.

 

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No primeiro encontro, realizado no dia 15 de dezembro, participaram as seguintes escolas: Escola Portuguesa de S. Tomé e Príncipe (EPSTP), o Agrupamento de Escolas Coimbra Sul, a Escola Camilo Castelo Branco de Luanda, Angola e a Escola Básica e Secundária de Velas, S. Jorge, Açores, convidadas para integrarem o projeto. Os 3 primeiros ODS [1. Erradicar a pobreza; 2. Erradicar a fome; 3. Saúde de qualidade] constituíram o mote para a seleção de textos de autores da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, pelos alunos que prepararam a sua intervenção com leituras expressivas para a videoconferência, momento de grande fruição e de interação com os colegas das outras escolas. No AE Coimbra Sul, os três ODS selecionados promoveram também a produção de textos originais e a apresentação de dois poemas finalistas do desafio “Há poesia na escola”, (Rede de Bibliotecas de Coimbra/SABE), envolvendo alunos dos 6.º 7.º e 8.º anos. Mais informação no blogue das Bibliotecas do AE Coimbra Sul. Siga: [https://cutt.ly/ZmBBUNQ].

 

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O segundo momento de encontro ocorreu no dia 23 de abril em jeito de celebração do Dia Mundial do Livro e direitos de autor. Múltiplas Leituras, previamente selecionadas e partilhadas e com sabor a Liberdade, evocando-se quer o “25 de abril de 1974” como o direito dos povos à autodeterminação. Leituras em alternância, à “desgarrada” entre os alunos da EB Alice Gouveia e os da Escola Portuguesa de S. Tomé e Príncipe, repletas de poetas e poetisas, canta-autores, personagens da liberdade, utopias e realidades múltiplas, em língua portuguesa.  Leituras que sublinhavam (4. ) Educação de qualidade; (5.) Igualdade de género e (16. ) Paz, justiça e instituições eficazes, os ODS trabalhados e inspiradores para mais um encontro, com novos textos e renovada motivação para ver os colegas do outro lado. E a leitura aconteceu, a par, individualmente, emotiva, mas sempre bela! Fez-se acompanhar, o que muito enriqueceu o momento, de breves manifestação com slogans, cartazes que expressaram a alegria dos alunos (a sua voz), culminando com um instante musical dos alunos de São Tomé em jeito de surpresa para os seus colegas de Coimbra. Neste dia, Leitur@s sustentáveis em partilha - clube teve a presença das diretoras das duas escolas/ agrupamento que se associaram à representante da RBE, a coordenadora interconcelhia, Helena Duque. 

 

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A construção deste projeto, que desejamos muito que se reforce, é indissociável do fortalecimento de parcerias internas ao nível da articulação curricular entre as disciplinas de Português, Cidadania e Desenvolvimento, História e Geografia de Portugal, Educação Visual e Educação Musical, que testemunharam a seleção dos autores e textos, a adaptação das músicas, a elaboração dos cartazes com a validação curricular dos professores das respetivas áreas.

Esta parceria vai consolidar-se e evoluir, renovada por uma cultura, uma história e um oceano que nos aproxima!

Veja também um breve vídeo do 1º encontro – https://youtu.be/jS0Wokk4EbQ

Professora Bibliotecária Maria João Caldeira [AE Coimbra Sul]

Professora Bibliotecária Dina Mendes [EP São Tomé e Príncipe]

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Seg | 19.07.21

Comemoração dos 500 anos da 1ª viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães

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Em virtude de se comemorar os 500 anos da primeira viagem de circum-navegação, as Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Estremoz, no início do ano letivo de 2020/ 2021, desafiaram todas as turmas a trabalharem o tema, tendo como ponto de partida o livro “Fernão não, Fernão sim, vamos dar a volta ao mundo” de Alexandre Honrado e Miguel Feio. O desafio foi aceite e fez parte do Plano Anual de Atividades do agrupamento. Assim, cada departamento organizou e decidiu a sua forma de contribuição, ao longo do ano, para o desenvolvimento desta iniciativa.

O Departamento Pré-escolar elaborou, em articulação com a biblioteca e o projeto Despertar para as leituras, um subprojeto intitulado “Era uma vez … Além-mar” em que se dividiu a viagem por vários meses e em cada mês foi percorrida uma parte da viagem e tratado um tema diferente como: Quem foi Fernão, as naus, os monstros e piratas, os alimentos, os animais e as culturas. Esse tema era apresentado pela professora bibliotecária e ao longo do mês desenvolvido pelas docentes. Este projeto foi extensivo ao Departamento do 1ºciclo.

Para divulgação das atividades desenvolvidas e dos materiais criados foi aberto um álbum de fotos no site das bibliotecas.

Durante o mês de junho parte do material criado esteve exposto no posto de turismo – Casa de Estremoz, aberto a toda a comunidade.

Os 2º e 3ºciclos foram tratando o tema nas várias disciplinas e no final de junho foi montada uma exposição no Hall do bloco A na EB Sebastião da Gama.

Para terminar a atividade, todos os alunos tiveram oportunidade de conhecer e dialogar com o autor do livro, Alexandre Honrado, através de duas sessões virtuais.

Com base nesta estratégia, as Bibliotecas Escolares tentaram melhorar as competências dos alunos, promovendo a valorização de conhecimentos e aplicações inovadoras dos mesmos. Pretendeu-se que as capacidades de pesquisa, investigação e produção de resultados fossem ampliadas por todos os intervenientes.

Salienta-se o apoio dado a este projeto pela Câmara Municipal de Estremoz e a grande colaboração e participação dos pais/ encarregados de educação e dos alunos no crescimento desta comemoração, mesmo durante o período de confinamento. Os educadores/ professores conseguiram articular com aqueles de forma efetiva, entusiasta e bastante criativa, patente nos resultados apresentados.

Elencando as ações desenvolvidas e produzidas, referem-se as seguintes:

- Leitura e exploração em todas as turmas do agrupamento da história “Fernão não, Fernão sim – Vamos dar a volta ao mundo” de Alexandre Honrado e Miguel Feio;

- Pesquisas e investigação;

- Apresentações mensais de vídeo às turmas de subtemas sobre a viagem de Fernão de Magalhães;

- Encontros/ sessões, via plataforma Zoom, com o escritor Alexandre Honrado;

- Exposição de atividades e trabalhos do Departamento Pré-escolar e Departamento do 1ºciclo na Casa de Cultura de Estremoz durante o mês de junho;

- Exposição de atividades e trabalhos dos alunos do 2º e 3ºciclos na sede do Agrupamento de Escolas de Estremoz;

- Difusão das atividades ao longo do ano no programa a “Voz da BE” na Rádio Despertar – Estremoz;

- Apresentação e divulgação das atividades desenvolvidas no Jornal do agrupamento “A Bilha”;

- Criação de um Álbum de fotos na página das Bibliotecas escolares do AE Estremoz;

- Partilha das atividades de todas as turmas em diferentes formatos – digital, texto escrito, audiovisual, filmes, apresentações, Padlets, fotografias, conferências, jogos interativos, exposições, tertúlias, e-books, …

- Divulgação no Blogue “Estremoz@Ler, Estremoz@Crescer” (https://estremozalerestremozacrescer.blogs.sapo.pt/)

- Divulgação de todos os trabalhos na página das bibliotecas, nos seguintes separadores:

      . Concursos, Projetos e Parcerias – Projeto Fernão de Magalhães (https://cutt.ly/FmHaCHJ)

      . Álbuns de Fotos (https://cutt.ly/smHa3nI)

     . Espaço de Partilha (https://cutt.ly/emHswFZ)

Os resultados obtidos ao longo do ano letivo 2020/ 21 foram muito gratificantes para as Bibliotecas Escolares de Estremoz. O sucesso alcançado a nível das competências dos alunos deixa-nos extremamente orgulhosos, bem como a colaboração de todos os departamentos na figura dos educadores/ professores e o interesse e apoio incondicional por parte dos pais/ encarregados de educação e comunidade educativa em geral, conseguindo prender em nós um sentimento de gratidão enorme.

A dinâmica utilizada e a logística efetuada, leva-nos a querer ainda mais, pois esta experiência foi extremamente compensadora, apesar dos percalços relacionados com o ensino à distância.

Convidamos todos a consultar as ligações suprarreferidas, convictos de que esta partilha seja enriquecedora para todos.

A equipa da biblioteca

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Sex | 16.07.21

Prioridades para as bibliotecas escolares 2021|2022

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As prioridades estabelecidas para 2021-2022, que não invalidam os restantes aspetos amplamente identificados como fatores críticos de sucesso para a ação das bibliotecas, decorrem do contexto atual, fundando-se nas seguintes premissas:

- Estas opções constituem-se como evolução natural das priorizações que têm vindo a ser definidas nos últimos anos, alinhando-se com o Quadro Estratégico 2021-2027, Bibliotecas escolares presentes para o futuro;

- As dificuldades evidenciadas, após dois anos em pandemia, colocam como grande desígnio da educação e da sociedade, para o ano letivo 2021-2022, a recuperação das aprendizagens perdidas, com destaque especial para a leitura e a escrita, infraestruturas essenciais de toda a toda a aquisição do saber;

- A atualidade tem demonstrado a necessidade premente de valorização do ser humano, na sua plenitude e pluralidade, na sua relação com o outro e com o planeta e na suas múltiplas expressões;

- A crescente digitalização e o movimento global de transição digital exigem que as bibliotecas continuem a desenvolver-se do ponto de vista digital e contribuam para esse incremento ao nível da escola, nas várias dimensões da sua ação.

Consulte documentos e instrumentos de apoio no portal RBE.

2021-07-16 Prioridades para as bibliotecas escolar

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Sex | 16.07.21

Fazer em Rede • Prémio Boas Práticas

Neste 3.º período, extraordinariamente, foram distinguidas duas Boas Práticas no âmbito da iniciativa Fazer em Rede. Na Escola Básica de Pombeiro da Beira, Arganil desenvolveu-se um programa de rádio regular, prática a que deram o nome A Rádio no Ar com a Biblioteca Escolar e o Pré-Escolar. A partir da Escola Básica de Baguim do Monte, Gondomar, trabalhou-se arte e escrita sob inspiração do livro "Do outro lado do Quadro", de Mónica Baldaque que deu o nome a esta prática implementada desde 2017/ 2018.

 

Artigo completo: Fazer em Rede • Prémio Boas Práticas | junho 2021

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Qui | 15.07.21

UMINUTOtlm

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"UMINUTOtlm" é uma iniciativa do Instituto Multimédia (IM), escola profissional do Porto, dirigida aos estudantes do 3º ciclo do Ensino Básico, das regiões Norte e Centro, com o objetivo central de os mobilizar para a realização de pequenos vídeos por telemóvel. A Rede de Bibliotecas Escolares apoia a iniciativa, integrando o júri.

O tema 2021 é o quotidiano dos jovens estudantes, de forma realista ou ficcionada. Os vídeos podem conter histórias imaginadas ou que documentem assuntos da vida familiar e/ou escolar.

O prazo para a submissão dos trabalhos [concursos@imultimedia.org] termina a 15 de setembro, às 23.59h.

Veja regulamento e ficha de inscrição na página do Instituto Multimédia.

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Qua | 14.07.21

Rede de Bibliotecas do Concelho de Fronteira | Mais um sucesso nas parcerias RBE

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A Rede de Bibliotecas do Concelho de Fronteira (RBF) foi criada oficialmente no dia 08 de julho de 2021, com a assinatura do Protocolo de Cooperação entre o Agrupamento de Escolas e a Câmara Municipal de Fronteira, nas pessoas do seu diretor, Dr. João Polido e presidente da Câmara Municipal, Dr. Rogério Silva, respetivamente.

A RBF define-se como uma estrutura de cooperação aberta à livre participação da Biblioteca Escolar e da Biblioteca Municipal, visando o desenvolvimento da ligação entre as escolas do concelho, otimizando atividades e recursos através de uma parceria efetiva que se concretiza na partilha de experiências, no âmbito da gestão e dinamização de bibliotecas, numa política coordenada de aquisições e na dinamização do empréstimo interbibliotecas, assente na observância de princípios técnicos e biblioteconómicos uniformizados.

São objetivos da RBF:

a) Criar e dar continuidade à organização e gestão de projetos de intervenção e colaboração na área das Bibliotecas;

b) Promover e estreitar a ligação entre parceiros;

c) Promover a troca de experiências no âmbito da organização, gestão e dinamização das Bibliotecas da rede Concelhia;

d) Produzir materiais com vista à melhoria do funcionamento das bibliotecas escolar e municipal, ao desenvolvimento da literacia da informação e à promoção da leitura e da escrita criativa;

e) Constituir e manter online o Catálogo Coletivo da Bibliotecas Escolar e Municipal;

f) Fomentar o empréstimo interbibliotecas e políticas de aquisições concertadas;

g) Servir de suporte à investigação, à formação e à difusão cultural, mediante a criação de um Portal que efetive o acesso à informação e estimule a difusão das ações desenvolvidas;

h) Dinamizar atividades que promovam as bibliotecas Escolar e Municipal, traduzidas por encontros, seminários, publicações, formação, etc.

Em representação da Drª Maria João Charrua, Delegada Regional de Educação do Alentejo esteve presente a Drª Maria Mário Murteira. Pela Drª Manuela Pargana da Silva, Coordenadora Nacional da Rede Bibliotecas Escolares, esteve presente a Drª Fátima Bonzinho.

A RBF insere-se no âmbito da criação de parcerias que consolidem dinâmicas de trabalho colaborativo ao nível da organização, gestão, potencialização de recursos humanos, tecnológicos e documentais, bem como da promoção de dinâmicas na área das diferentes literacias, prevista no Eixo Ligações da estratégia da Rede de Bibliotecas Escolares.

Já disponível, mas, ainda, muito embrionário encontra-se o catálogo coletivo que vai permitir um melhor e mais eficaz serviço de empréstimo que permite a todos os utilizadores do Concelho o livre acesso aos serviços prestados por ambas as Bibliotecas (https://bit.ly/3yDPlQi).

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Seg | 12.07.21

Con.raízes (4.ª Edição) | O património natural – percursos pedestres

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con.Raízes é um projeto dos professores bibliotecários da Rede Interconcelhia de Alter do Chão, Castelo de Vide, Crato, Gavião, Marvão, Nisa, e Ponte de Sor que visa promover o conhecimento, a partilha e a divulgação das diferentes manifestações culturais dos seus concelhos.
Esta quarta edição do encontro con.Raízes teve lugar online, no dia 17 de junho de 2021, e foi subordinado ao tema Percursos Pedestres.

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Deixamos o testemunho das professoras bibliotecárias.

Agrupamento de Escolas de Marvão | “Percursos Pedestres de Marvão – a Natureza con.Vida!

O projeto foi realizado, ao longo deste ano letivo, pelas turmas do 2º ciclo. As várias disciplinas estabeleceram parcerias e articularam-se saberes e conteúdos em vários Domínios de Autonomia Curricular (DAC) com a finalidade de estudar e divulgar o que de bom e bonito existe no concelho de Marvão.
Assim, intercetando saberes e conteúdos, no 5ºano, foi criada uma peça de teatro “A Cenoura Salva-Vidas”, em articulação com as disciplinas de Português, Ciências Naturais (CN) e Educação Física. Realizou-se um encontro online, organizado pela disciplina de CN, com dois técnicos do ICNF, sobre a fauna e a flora do concelho de Marvão. Na sequência deste encontro foi realizada uma caminhada que envolveu as disciplinas de Português, CN e Música, tendo cada uma delas desenvolvido vários trabalhos, como por exemplo um livro digital com fábulas criadas pelos alunos. Nas disciplinas de EV e ET, os alunos elaboraram um puzzle 3D com monumentos que se podem encontrar ao longo dos percursos pedestres do concelho.

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Na turma de 6º ano, articularam as disciplinas de Teatro, Português, Inglês e Ed. Física e os alunos criaram um texto que depois foi dramatizado – “Era para ser um dia normal”.
Na caminhada, organizada pelas disciplinas de CN, Ed. Física, EV e ET, contámos com a colaboração de um técnico do ICNF que descreveu a fauna e a flora que encontrámos ao longo do percurso. Daqui resultou uma apresentação sobre as plantas (CN) e um jogo/puzzle 3D (EV e ET).

A Professora Bibliotecária Carla Cordeiro

 

Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor (EB João Pedro de Andrade) | “À descoberta da Ribeira de Sor”

Este foi o tema que a turma do 3º D desenvolveu durante o ano letivo, em articulação com a Biblioteca Escolar.
Foi possível pôr em prática diferentes dinâmicas educativas, quer no ensino presencial, quer no ensino à distância. Experienciaram-se momentos de grande emoção, descoberta, socialização, partilha de saberes, valorização do património e de cidadania ativa.
Foi um “percurso” curricular transversal e que envolveu toda a Equipa Pedagógica da Turma, Encarregados de Educação, Parceiros, Colaboradores e Amigos, num trabalho de excelência com aprendizagens muito enriquecedoras e significativas.

A Professora Bibliotecária Paula Valamatos Reis

 

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão | “Entre o passado e o presente na Coudelaria de Alter”

Este projeto esteve particularmente articulado com os objetivos dos cursos de turismo, sendo a sua preparação uma mais valia para as disciplinas técnicas destes cursos. Alunos e professores cooperaram na criação de percursos turísticos na Coudelaria de Alter, até agora inexistentes, que poderão ser utilizados nas visitas e programas oferecidos pela Coudelaria e que os nossos alunos poderão acompanhar, como muito bem demonstraram no filme criado para a apresentação online. Foi uma ótima experiência em que todos gostámos de participar.

A Professora Bibliotecária Dora Reis e a Professora Teresa Ribeiro

 

Agrupamento de Escolas de Alter do Chão | “Cantos e Recantos: Ribeira de Seda um encanto!”

A turma do 11º ano aderiu com muito entusiasmo ao projeto e os alunos tentaram saber que percursos existem no concelho de Alter do Chão, contactaram-se algumas pessoas da terra, assim como o posto de turismo. Para além da colaboração de professores, envolvemos, também, o Projeto Eco-Escolas. 
Entre os percursos que nos indicaram, escolhemos o percurso Ribeira de Seda, e contactámos o presidente da junta de Seda, a fim de obtermos, se possível, mais informações.
Um dos alunos participantes, Tiago Cruz, natural da freguesia de Seda, foi um apoio importante, pois conhecia bem o percurso.
Metemo-nos a caminho!

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Ao longo do percurso, iam sendo colocadas questões aos alunos, a fim de identificarem a fauna e flora que se pode contemplar. Alunos e professores fotografaram pormenores.
Por fim, selecionámos algumas fotos, a escolha foi difícil, e produzimos nosso vídeo!

A Professora Bibliotecária Júlia Sombreireiro

 

Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide | “Conhecer para preservar: Póvoa e Meadas, uma barragem a descobrir”

O projeto resultou de uma articulação muito natural, pois na equipa da Biblioteca há elementos de todos os departamentos e, ao longo destes anos, foram criadas sinergias que nos permitem trabalhar em conjunto.
No 2º ciclo, a Biblioteca trabalhou com a única turma de 5º ano, numa articulação com Português. Os alunos pesquisaram sobre a fauna e a flora da barragem, foram criados grupos e, com recurso ao Canva, os alunos criaram 3 infográficos sobre a Barragem de Póvoa e Meadas: um sobre a fauna, outro sobre a flora e outro sobre as aves. Correu muitíssimo bem!
No 3º ciclo, o trabalho foi mais abrangente, pois houve uma articulação entre 2 projetos.
A Professora Bibliotecária foi escolhida para fazer a ponte entre o projeto dinamizado pela «Fábrica de Histórias» e os docentes que aderiram ao projeto. Estavam envolvidas quase todas as disciplinas, tendo sido feita uma pesquisa extensa sobre diversos aspetos relacionados com a barragem do nosso concelho.
Dessa pesquisa extensa, foram selecionadas algumas informações que foram trabalhadas especificamente para o Projeto con.Raízes. Nesta altura, houve uma articulação mais restrita, sobretudo com Cidadania, História, Geografia e Ciências Naturais. Numa tarde de domingo, contando com o apoio dos EE que transportaram os alunos até à Barragem, a PB e a Profª Fátima Luís (Cidadania/História e elemento da BE) orientaram as filmagens, que foram feitas pela aluna Matilde ajudada pela Rita, do 7º ano. A Biblioteca terminou o filme.

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Deixamos o testemunho da Profª Fátima Luís:

«Aceitar o desafio da professora bibliotecária para colaborar no projeto deu mais sentido aos trabalhos propostos aos alunos e motivou-os para a forma como os executaram! Nas disciplinas de História e Cidadania as vantagens foram evidentes: passaram a conhecer regras que os orientaram para trabalhos mais organizados; foram impelidos a ser mais criativos e inovadores na escolha das ferramentas digitais utilizadas; sentiram-se entusiasmados por ver os seus trabalhos sair da sala de aula e serem divulgados no espaço virtual, com direito à interação de toda a comunidade escolar, da família e dos amigos. Este ano, valeu mesmo a pena e, no próximo, há que encontrar novas formas de continuar a ensinar e inovar. Parabéns, Professora Fernanda!»

A Professora Bibliotecária Fernanda Cunha

 

Agrupamento de Escolas do Crato | “O Crato – passado passo a passo”

Este ano, a 4ª edição do encontro con.Raízes mereceu a atenção particular duma turma de terceiro ano de escolaridade. Sendo um projeto privilegiado para apoiar o desenvolvimento do currículo, enquadrando as aprendizagens formais com o desenvolvimento de competências sociais, digitais, pessoais e conjugando os desideratos do PASEO, foi abraçado pelos alunos que tinham para aprender alguns factos históricos e para entender o valor da sua localidade para a História do país. Seguir o percurso que nos é apresentado leva-nos até aos pontos históricos mais icónicos desta vila alentejana.
O Crato é uma vila rica em testemunhos do passado e, como tal, detém grande potencial no âmbito do turismo cultural. Os alunos de terceiro ano fizeram as suas pesquisas e registos e propuseram-nos um percurso que “visita” os testemunhos mais icónicos do passado local e nacional.
O visitante pode começar o percurso no miradouro, seguindo para o castelo, donde desce até à igreja matriz, passando pela Igreja da Misericórdia, antes de chegar ao largo presidido pela Varanda do Grão Prior, com o Pelourinho no centro e algumas casas brasonadas a enquadrá-lo, uma das quais acolhe, agora, a Câmara Municipal. Daí segue para o Museu Municipal, que fica a poucos metros, instalado num antigo palacete. Subindo a rua, deve voltar à esquerda e, depois de atravessar a estrada nacional, tem, em frente, a Igreja de Santo António que inclui um antigo espaço de acolhimento aos peregrinos – “Sopa dos pobres”.
Bom passeio. Sejam Bem-vindos!

A Professora Bibliotecária Clotilde Soares

 

Agrupamento de Escolas do Gavião | “PR`s de Gavião, à descoberta de um Alentejo diferente”

O desafio desta edição do con.Raízes foi lançado aos alunos do Curso Profissional Secundário de Animação Turística, “agarrado” de imediato pelos alunos e docentes de FCT’S relacionadas com as temáticas. A Biblioteca atuou como amigo crítico, fazendo sugestões, apoiando, monitorizando todo o processo, que integrou, transversalmente, várias áreas disciplinares.
Foi um processo muito interessante, onde trabalhámos com alunos mais velhos, mais autónomos, capazes de selecionar o que queriam fazer e como fazer, aceitando a parceria da Biblioteca, mas decidindo as fases de desenvolvimento do processo e a forma como desejavam apresentar o produto final.
Tornou-se também relevante pela visibilidade que deu aos cursos profissionais do agrupamento e às possibilidades de intervenção da Biblioteca junto de percursos escolares diferenciados.
O vídeo criado mostra a qualidade das aprendizagens destes alunos, a sua motivação e envolvimento.

A Professora Bibliotecária Ana Paula Pio

 

Agrupamento de Escolas de Nisa | “Eco-Trilho: ao encontro do Património”

Este é um projeto multidisciplinar desenvolvido em contexto de DAC -Eco-Trilho, Eco-Escolas- e desenvolvido por alunos e professores do Curso Técnico Profissional de Turismo Ambiental e Rural. Envolveu as disciplinas de Técnicas de Animação Desportiva, Turismo, Português, Ciências do Ambiente e Comunicação e Imagem. Assim, pretendeu-se não só motivar para o conhecimento do Património Cultural, mas também para o Património Natural do Concelho.
Foi muito importante sensibilizar a comunidade para a valorização e preservação dos espaços naturais e promover a atividade física.
A metodologia adotada foi o design thinking. O primeiro passo consistiu em desenhar os pontos de interesse ambiental, social e cultural. O segundo foi escolher os pontos de interesse e criar as estações com atividades. O terceiro passo correspondeu ao traçar do percurso no mapa, inicialmente físico, na área em torno da escola e, posteriormente, criar um Wikiloc com o percurso. O quarto passo foi editar o percurso e juntar informação geral sobre o trilho, sobre os pontos de interesse. O quinto passo correspondeu à elaboração de um flyer de apresentação do trilho, contando, nestes dois últimos, com a Biblioteca, como parceira fundamental, na pesquisa na informação e na formação de utilizadores, neste caso específico no âmbito da ferramenta Canva.com. O sexto passo foi a concretização do trilho no terreno. O último passo foi a divulgação. Foi, ainda, criado um vídeo sobre o projeto.
Os alunos e professores do Curso Técnico Profissional de Turismo Ambiental e Rural do Agrupamento de Escolas de Nisa aguardam a visita e companhia dos amantes de percursos pedestres e da natureza, valorizando a sua preservação como forma de dar vida ao Presente, para que o Futuro nos encontre!

A Professora Bibliotecária Fátima Dias

 

Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor (Escola Secundária) | “Caminhando pelas margens do rio Sor” e “Trilhar Ponte de Sor”

Na Escola Secundária de Ponte de Sor, duas turmas aceitaram o desafio da Biblioteca para participarem neste projeto - a turma de Educação Especial e a turma do Curso Profissional de técnico de Fotografia. Os dois projetos desenvolveram-se de forma interdisciplinar, colaborativa e em articulação com a Biblioteca, desde a planificação, implementação das atividades, até à avaliação e apresentação final dos resultados. Foram uma excelente motivação/estratégia para a abordagem de conteúdos curriculares, pois, pela sua especificidade, estes alunos precisam essencialmente de atividades práticas e estimulantes, que despertem o seu interesse e concentração.  Além disso, mais uma vez, este projeto levou os alunos à descoberta do seu concelho e à valorização do património que os rodeia. Foi criado um vídeo de apresentação deste projeto.

A Professora Bibliotecária Alzira Martins

 

Veja o vídeo de apresentação dos projetos, que teve lugar em Marvão, no dia 17 de junho de 2021:

 

Consulte o álbum de fotografias:

con.Raízes 2021

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