25 anos sem Natália Correia, a mulher da língua de fogo
Um quarto de século da morte da escritora, editora e deputada que animou tertúlias famosas no mítico Botequim. Lembramo-la com a ajuda de biógrafas, estudiosas da sua obra e quem a conheceu de perto.
“As causas, as pessoas do coração e do sonho, e da fé, tinham-na do seu lado; as causas, as pessoas da manipulação, do utilitarismo, da serventia, conheciam-lhe a cólera, o chiste, a indignação”. Assim lembra Fernando Dacosta Natália Correia, em O Botequim da Liberdade, livro cujo título recupera a afamada tertúlia do bar do Largo da Graça. Continua a sua evocação em termos extremos – porque era extremada a figura que pretendeu retratar: “Sabia indignar-se com grandeza – e indignar os outros à sua altura. Era uma mulher inigualável. Nos caprichos, nos excessos, nas iras, nas premonições, nos exibicionismos, na sedução, na coragem, na esperança. Cantava, dançava, declamava, improvisava, discursava, polemizava como poucos entre nós alguma vez o fizeram”.
Há 25 anos, a 16 de Março de 1993, morreu, com 69 anos, uma figura maior da vida intelectual portuguesa, com obra vasta e diversificada, e uma personalidade excessiva, ora generosa ora colérica, em terra associada ao comedimento e à brandura no espírito, na pose e no gesto. Usar a expressão “saiu de cena” não é descabido – porque Natália era uma performer, alguém que representava o que deveras era. E que assim se apresentava no bilhete de indentidade, referindo-se ao arquipélago onde nascera e que em si permanecera:
“Sou da ilha das línguas de fogo. Com elas aprendi a metrificar o espírito. O indizível”.
Vão acabar as diferenças entre os licenciados pré acordo de Bolonha e os atuais detentores de Mestrados. Os diplomas são diferentes, mas a partir de agora os direitos são iguais.
O Governo aprovou um pacote para o Ensino Superior, no qual equipara os títulos para efeitos de concurso.
As diferentes designações vão manter-se, entre as licenciaturas pré-Bolonha e os atuais mestrados.
O Governo anda agora a recolher contributos sobre a matéria antes de produzir a legislação.
El informe PISA evalúa el rendimiento de los alumnos en lengua, ciencias y matemáticas en más de 70 países. En este informe, Portugal es el único país europeo que mejora su nivel educativo desde el año 2000. ¿Cómo se ha convertido Portugal en el alumno aventajado de Europa?
Viajamos a la Escuela Pública de Carcavelos de Lisboa para conocer de primera mano a los profesores y alumnos que están protagonizando esta revolución silenciosa de la educación portuguesa. Una escuela en la que está prohibido mandar deberes para casa.
Una escuela en la que no se puede repetir hasta 3º de ESO para no fomentar la desmotivación. Y en la que las habilidades “blandas” ("soft skills”) como el trabajo en equipo o hablar en público cobran especial importancia ante el convencimiento de que la escuela puede cambiar la vida de las personas. (...)
¿Es Portugal 'la nueva Finlandia' de la educación? Escuela pública Carcavelos
¿Es Portugal 'la nueva Finlandia' de la educación? Escuela pública Carcavelos. (2018). BBVA Aprendemos Juntos. Retrieved 16 March 2018, from http://aprendemosjuntos.elpais.com/especial/es-portugal-la-nueva-finlandia-de-la-educacion-escuela-publica-carcavelos/
A Rede de Bibliotecas de Leiria dinamiza mais uma Semana da Leitura, com a realização de mais de 200 atividades, envolvendo 10.000 crianças e jovens. A semana, na verdade é o Mês da Leitura, uma vez que todo o mês de março está a ser palco das diversas atividades de promoção da leitura.
O ponto alto decorre na semana de 19 a 25 de março. Paralelamente decorre no centro da cidade, a Feira do Livro de Leiria (21 a 25 de março). Toda a informação disponível aqui.
Miúdos de todo o país já fazem campanha eleitoral pelo livro mais fixe
Enquanto numas escolas se fazem os últimos preparativos para a campanha eleitoral de «Miúdos a Votos», noutras a festa já começou. Cartazes, podcasts e vídeos estão prontos e já estão marcados debates, comícios ou sessões de esclarecimento para que no dia 23 de abril, Dia Mundial do Livro, o voto seja feito em consciência.
Com a iniciativa da VISÃO Júnior e da Rede de Bibliotecas Escolares «Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?», não só vais poder votar no livro de que mais gostas como também vais poder fazer campanha eleitoral por ele.
Depois de escolhidos os livros, o início da campanha eleitoral ficou marcado para dia 5 de março. Nas escolas já fervilham as reuniões dos grupos de trabalho para definir a estratégia vencedora e aqui na redação já começámos a receber cartazes, vídeos e podcasts. (...)
Herrada-Valverde, G., & Herrada-Valverde, R. (2017) | Download
Resumen
Este artículo revisa algunas de las investigaciones más destacadas el ámbito de la lectura de hipertexto.
Al objeto de identificar los factores y variables que influyen en la comprensión lectora de este tipo de formato textual, se revisan y analizan diferentes definiciones de hipertexto, así como los aspectos que inciden en las características de cada documento hipertextual, entre los que se encuentran la granularidad de sus nodos, el número y el tipo de enlaces, su estructura global, y las ayudas a la navegación.
Además, se abordan las tareas y procesos específicos asociados a la comprensión lectora de textos hipervinculados, haciendo especial hincapié en la selección del orden de lectura, que es el principal proceso que diferencia la lectura multilineal de hipertexto de la lectura lineal de texto impreso.
A tenor del análisis realizado, se puede concluir que dichos factores tendrán efectos diferentes en términos de carga cognitiva de los lectores dependiendo del conocimiento de domino que estos posean. Sobre este particular, se observa que la cohesión textual es un elemento de gran importancia para la comprensión del hipertexto en lectores con bajo conocimiento de dominio.
Herrada-Valverde, G. and Herrada-Valverde, R.
Herrada-Valverde, G., & Herrada-Valverde, R. (2017). Factores que influyen en la comprensión lectora de hipertexto. Ocnos: Revista De Estudios Sobre Lectura, 16(2), 7-16. Retrieved from https://www.revista.uclm.es/index.php/ocnos_2017.16.2.1287/pdf
Na passada semana, decorreu a segunda fase da LITERACIA 3Di – o desafio pelo conhecimento. Mais de 2 600 (dois mil e seiscentos) alunos, com o apoio dos professores, pais e municípios, deslocaram-se às capitais de distrito e regiões autónomas de todo o país para conquistar um lugar na Grande Final, respondendo às provas de Matemática, Ciência, Leitura e Inglês.
Os vencedores desta fase distrital serão conhecidos nas próximas semanas e, entretanto, está-se já a preparar a última etapa, que se realizará no dia 11 de maio, no Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, em Lisboa.
Recorda-se que, na primeira fase – que decorreu no passado mês de novembro a nível local – participaram 130 000 (cento e trinta mil) estudantes, provenientes de cerca de 900 escolas.
Estes números concretizam esta iniciativa como a maior e mais relevante do país na área da Educação, contribuindo para o desenvolvimento pessoal, social e educativo dos jovens portugueses, através da consolidação de aprendizagens e a elevação dos níveis de literacia.
Prova disso é a recente distinção com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República, concessão que, certamente, orgulha todos os envolvidos nesta iniciativa: alunos, professores, pais, Comissão de Honra, Comissão Científica, parceiros e municípios.
Cobertura multimédia do desafio pelo conhecimento "Literacia 3D" da Porto Editora, apuramento distrital na Escola Secundária Fontes Pereira de Melo.
Os navios existem, e existe o teu rosto encostado ao rosto dos navios. Sem nenhum destino flutuam nas cidades, partem no vento, regressam nos rios.
Na areia branca, onde o tempo começa, uma criança passa de costas para o mar. Anoitece. Não há dúvida, anoitece. É preciso partir, é preciso ficar.
Os hospitais cobrem-se de cinza. Ondas de sombra quebram nas esquinas. Amo-te... E entram pela janela as primeiras luzes das colinas.
As palavras que te envio são interditas até, meu amor, pelo halo das searas; se alguma regressasse, nem já reconhecia o teu nome nas suas curvas claras.
Dói-me esta água, este ar que se respira, dói-me esta solidão de pedra escura, estas mãos nocturnas onde aperto os meus dias quebrados na cintura.
E a noite cresce apaixonadamente. Nas suas margens nuas, desoladas, cada homem tem apenas para dar um horizonte de cidades bombardeadas.