O lema “Distinguir para inspirar” norteou a divulgação dos testemunhos dos professores bibliotecários neste ano dominado pela incerteza. Os vídeos revelaram profissionais que enfrentam as mudanças com confiança e líderes influentes nas suas comunidades. Mostra-se, assim, que as bibliotecas escolares não são apenas mais um serviço, mas um investimento no futuro.
A penúltima Atividade TOP deste ano letivo, Desafio Diário @ Distância, nasceu de uma oportunidade inesperada, criada pelo confinamento vivido nas escolas. Célia Vinagre, professora bibliotecária da Escola Básica de Marinhas do Sal, em Rio Maior, explica como desenvolveu a atividade em destaque do mês de maio.
Na programação do ano letivo de 2020/ 2021, perante o aumento da imprevisibilidade de funcionamento das escolas e, consequentemente, das bibliotecas, é necessário encarar a possível existência de diferentes cenários, devendo acautelar-se a flexibilização na transição entre trabalho presencial, misto e não presencial, pelo que as bibliotecas devem adaptar os seus regulamentos de funcionamento a estes diferentes cenários e tipos de trabalho.
As prioridades que agora se estabelecem não se constituem como novidade, mas antes como evolução natural, numa sociedade cada vez mais digital. Os constrangimentos levantados recentemente apenas reforçaram a emergência de tornar as bibliotecas cada vez mais híbridas. É nesse sentido que se apresentam as prioridades abaixo, as quais não invalidam os restantes aspetos considerados como fatores críticos de sucesso para a ação das bibliotecas, amplamente identificados no âmbito deste Programa.
Orientações 2020.21para a organização de bibliotecas
Prioridades 2020.21para as bibliotecas escolares
Esbater diferenças/ consolidar aprendizagens...Contar com a biblioteca escolar
O mundo à nossa volta está a mudar constantemente e isso pode ter um impacto na maneira como as equipas e os indivíduos trabalham, especialmente com os rápidos avanços na tecnologia e as crescentes necessidades de fornecedores, profissionais e utilizadores das bibliotecas.
A mudança é uma parte importante de qualquer local de trabalho e, para um bibliotecário que gere uma equipa, ser capaz de liderar a mudança com sucesso (e com o mínimo de interrupções possível) é uma competência essencial.
Com base em conselhos de especialistas, exemplos da vida real e modelos de gestão de mudanças, este eBook ajuda-nos a compreender e a gerir a resistência à mudança.
Nesta edição foram submetidas 136 histórias, nas modalidades áudio e vídeo, avaliadas por um júri presidido pela Professora Doutora Ana Amélia Carvalho da Universidade de Coimbra, e constituído por elementos da Direção-Geral da Educação (DGE), do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), do Plano Nacional de Leitura 2027 (PNL), da Microsoft, da Associação Portuguesa de Professores de Inglês (APPI) e da Rádio ZigZag.
A Amnistia Internacional lançou um conjunto de manuais que disponibiliza numa nova área do seu site, dedicada à Educação para os Direitos Humanos (EDH).
São recursos úteis para as bibliotecas escolares, uma vez que fornecem informação e ideias de atividades para abordar temáticas dos direitos humanos, um dos temas trabalhados nas escolas e que se constitui cada vez mais como essencial na formação dos estudantes.
Existem poucos manuais de referência nestas temáticas em língua portuguesa e por isso se lança esta coleção, para que sejam ferramentas de apoio a professores, educadores, formadores, ou outros profissionais ligados à educação em contextos formais e não formais.
Alguns dos títulos que se apresentam versam sobre temas essenciais da atualidade em direitos humanos e cidadania, e do trabalho da Amnistia Internacional em Portugal e no mundo. Destes são exemplo “Celebrar a coragem dos defensores dos direitos humanos”, “Eu Acolho – direitos humanos das pessoas refugiadas”, “Pobreza e direitos humanos”, “Capacitar contra a tortura”, entre outros.
Estes manuais foram desenhados de forma específica para o contexto português, a partir de materiais das campanhas da Amnistia Internacional. Incluem, em geral, a definição dos principais conceitos do tema, um enquadramento do mesmo nas questões de direitos humanos e exercícios ou dicas para serem levados para o contexto de sala de aula ou para outros espaços educativos.
Destinam-se a docentes, sobretudo, do 3.º ciclo e dos ensinos secundário e profissional, a educadores de outros contextos, inclusivamente não formais, e a outros profissionais ligados ao trabalho social e educativo. Todos os manuais estão disponíveis de forma gratuita.Com o fim das aulas, é tempo de desenvolver novas competências e preparar os conteúdos do próximo ano letivo, para as diversas disciplinas dos currículos escolares.
Os manuais da Amnistia Internacional podem contribuir para esta missão.
Tendo em mente o lema “distinguir para inspirar”, a iniciativa Fazer em Rede dá rosto e voz aos professores bibliotecários, líderes na sua comunidade e profissionais capazes de enfrentar as mudanças com confiança.
Estes testemunhos partem da experiência pessoal e apresentam-nos soluções por vezes simples, mas engenhosas e criativas. Mostra-se, assim, que os professores bibliotecários que têm boas ideias e disponibilidade para continuar a aprender podem contagiar todos com o seu entusiasmo, colocando a biblioteca no centro da escola.
Na Boa Prática em destaque, Isabel Rego, professora bibliotecária no Agrupamento de Escolas de Búzio, em Vale de Cambra, apresenta o projeto Sementes de Leitura e conta como evoluiu para dar resposta à pandemia.
(...) O presente manual procura servir como exemplo de currículo internacionalmente relevante, aberto à adesão ou adaptação, como resposta ao problema decorrente da desinformação global que confronta as sociedades em geral, e o jornalismo em particular.
Evita-se admitir que o termo fake news (“notícias falsas”) possua um significado direto ou comummente compreendido. Isso ocorre porque “notícias” significam informações verificáveis de interesse público, e as informações que não atendem a esses padrões não merecem o rótulo de notícias. Nesse sentido, então, a expressão “notícias falsas” é um oxímoro que se presta a danificar a credibilidade da informação que de facto atende ao limiar de verificabilidade e interesse público – isto é, notícias reais.
Para entender melhor os casos que envolvem manipulação exploratória do idioma e convenções de géneros de notícia, esta publicação trata esses atos de fraude pelo que são – como uma categoria particular de informação falsa em formas cada vez mais diversas de desinformação, inclusive em formatos de entretenimento como memes visuais.
Nesta publicação, o termo desinformação é comummente usado para se referir a tentativas deliberadas (frequentemente orquestradas) para confundir ou manipular pessoas por meio de transmissão de informações desonestas. Isso geralmente é combinado com estratégias de comunicação paralelas e cruzadas e um conjunto de outras táticas, como hackear ou comprometer pessoas. O termo “informação incorreta” frequentemente refere-se a informações enganosas criadas ou disseminadas sem intenção manipuladora ou maliciosa. Ambos são problemas para a sociedade, porém a desinformação é particularmente perigosa pois é frequentemente elaborada, com bons recursos, e acentuada pela tecnologia automatizada. (...)