As Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas D. Dinis, Leiria, no âmbito da sua missão e do projeto "Mais Vale Prevenir" (parceria da Rede de Bibliotecas Escolares com o Conselho de Prevenção da Corrupção), assinalam a Semana dos Direitos Humanos e da Luta Contra a Corrupção, de 9 a 11 de dezembro, uma ação colaborativa com a área de Cidadania e Desenvolvimento. O programa [https://cutt.ly/fhYZJxA], destinado a aos alunos do 1º ao 3º ciclos, é vasto, contando com a colaboração de várias parcerias internas (Serviços de Psicologia e Orientação Escolar, Clube de Fantoches, dinamizado por Encarregados de Educação, Equipa de Formação Interna) e externas (Conselho de Prevenção da Corrupção, Amnistia Internacional, DECO Jovem, no âmbito do projeto BrainIdeas, Biblioteca José Saramago, do Politécnico de Leiria, no âmbito do Plano de Ação da Rede de Bibliotecas de Leiria). A equipa das Bibliotecas Escolares, em parceria com a área Cidadania e Desenvolvimento, criou um sítio online, Mais Vale Prevenir, onde se encontra toda a informação da iniciativa, nomeadamente um conjunto de significativos recursos pedagógicos, produzido pela equipa organizadora, para as atividades a desenvolver com os alunos. Estes recursos estão organizados por anos de escolaridade e abordam temas como: Bullying e Ciberbullying (5º ano), Ética e Luta Contra a Corrupção (6º ano), Propriedade Intelectual (7º ano), Desinfomação (8º ano) e Contrafação e Desenvolvimento Sustentável (9º ano). O programa contempla também, no dia 9 de dezembro, a conferência Hora de Dizer Não, [https://cutt.ly/shYXdJJ] uma iniciativa do Conselho de Prevenção da Corrupção [http://www.cpc.tcontas.pt/], para assinalar o Dia Contra a Corrupção. Esta conferência destinada a professores, enquadra-se no projeto Mais Vale Prevenir, que o Agrupamento de Escolas D. Dinis integrou no corrente ano letivo.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada a 10 de dezembro de 1948 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, fixa um ideal comum de direitos fundamentais: saúde/ segurança, educação/ trabalho e liberdade de expressão/ opinião.
Estabelece que todos os seres humanos têm um valor intrínseco, a dignidade, que deve ser reconhecido pela sociedade, para que cada um - independentemente de seus atos, origem ou caraterísticas - tenha a oportunidade de construir uma vida com significado. Este valor está consagrado no primeiro artigo: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”.
Em 2015 a Assembleia Geral das Nações Unidas estabelece 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) interdependentes que têm na raiz os direitos humanos, uma vez que o progresso dos ODS impulsiona o avanço de todos os direitos humanos e os ODS progridem cada vez que os direitos humanos avançam.
A globalização, as inovações digitais e tecnológicas e a fragmentação do poder dificultam a adoção de medidas que permitam às instituições democráticas a adaptação eficaz aos problemas sociais e ambientais, de natureza imprevisível e exponencial. A crise pandémica, provocada pela doença Covid- 19, que em 2020 assolou o mundo, acentuou maciçamente a discriminação e desigualdades.
Assim, é fundamental que na reconstrução do mundo pós-Covid 19 coloquemos os direitos humanos no centro. A saúde e a segurança resultam de uma efetiva e justa distribuição de direitos por todos.
Neste contexto a ONU propõe como tema para o Dia dos Direitos Humanos, Recuperação – Defender os Direitos Humanos e desafia cada cidadão a apresentar exemplos, práticos e inspiradores, que possam contribuir para uma melhor recuperação e promoção dos direitos de todos e construção de uma sociedade mais resiliente e justa.
Recordando a humanista Eleanor Roosevelt, que presidiu ao comitê que aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, “Afinal, onde começam os direitos humanos universais? Em lugares pequenos, perto de casa - tão perto e tão pequenos que não podem ser vistos em nenhum mapa do mundo.”