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Blogue RBE

Seg | 30.04.18

Acerca da Obra-de-Arte | tese

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 por Severino António Ribeiro Pereira | 2015 | Download

 

Resumo

A dissertação é sobre a obra-de-arte. Com vista ao bom esclarecimento do que está aí em causa, o termo é tomado em exclusividade. A indagação constitui-se em três capítulos mais introdução e conclusão.

 

Na introdução consideram-se algumas questões de terminologia e linguagem.

 

No primeiro capítulo faz-se o enquadramento do que se consideram os pontos decisivos na transformação do pensamento sobre a obra-de-arte ao longo das várias épocas.

 

No segundo capítulo trata-se da ontologia, dos modos da definição de obra-de-arte. No último capítulo são as questões da relação com a obra-de-arte que constituem o assunto.

 

A conclusão sintetiza a posição teórica que resulta da indagação realizada e aponta a necessidade de um aprofundamento, à luz da antropologia filosófica, da relação entre a poética e a auto-formação do homem.

 

Pereira, S. A. R.

Referência: Pereira, S. (2015). Acerca da Obra-de-ArteRun.unl.pt. Retrieved 30 April 2018, from https://run.unl.pt/handle/10362/15276

 

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Este trabalho está licenciado sob licença: CC BY-NC-SA 4.0

Seg | 30.04.18

A literacia do imaginário: compreensão e mediação leitora na literatura juvenil contemporânea | tese

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 por Gisela Cristina Ribeiro Silva | 2009 | Download

 

Resumo

As obras de literatura de massas ou best-sellers do fantástico maravilhoso da literatura de potencial recepção juvenil contemporânea, por nós apelidadas de „nova literatura‟, porque literárias, provocam no leitor o prazer da leitura e da releitura, o que as torna uma “literatura anexada” por muitos pré-adolescentes e adolescentes que a vêem como um manancial de narrativas onde a diferença se patenteia na revalidação de temas, imagens e mitos que adoptam o conhecimento da ancestralidade mítico-simbólica, bem do agrado destes leitores.

 

Por isso, as questões da literatura canónica e da „nova literatura‟ continuam a ser uma problemática que discutimos à luz dos Estudos Literários e da Hermenêutica do Imaginário. Pretendemos mostrar que estas obras, dividindo o espaço da sala de aula com os Clássicos da Literatura, devem ser lidas sob a perspectiva do mítico-simbólico e num acto de mediação leitora que possa contribuir para o desenvolvimento da literacia do Imaginário dos jovens leitores.

 

A hermenêutica do Imaginário é, por nós, entendida como uma ciência valorativa do texto literário que permite a compreensão das mensagens implícitas à exploração de temáticas plurais e interdisciplinares, para tomadas de consciência sobre assuntos da actualidade.

 

Abeirando-se da obra literária, da literatura de massas ou do bestseller, o leitor aprende, se usar de uma reflexão sistemática, mediada e consciente (alicerçada na hermenêutica do Imaginário), a aprofundar os seus conhecimentos sobre mitos, símbolos, metáforas, imagens e temas e, desta forma, a também participar do acto de leitura de forma intensa e não ingénua, adquirindo competências de tipo crítico que lhe permitirão participar dos textos na pluralidade dos seus contextos.

 

Estas são obras onde o carácter lúdico e o apelo à participação do Imaginário são uma constante, por isso, pareceu-nos pertinente associá-las a um Programa de Leitura Fundamentado na Literatura (Tompkins & McGee, 1993; Huck & Hickman, 2001; Galda & Cullinan, 1998; Yopp & Yopp, 2001; Azevedo, 2007; Silva; Macedo; Simões; Diogo & Azevedo, 2009), que valorize língua, literatura e Imaginário como aprendizagens integradas e importantes na formação de leitores reflexivos e competentes.

 

Assim, para além de termos realizados uma análise mitocrítica sobre cinco obras da „nova literatura‟, criaram-se actividades de enriquecimento a partir de duas dessas obras, tendo por base os pressupostos do Programa de Leitura Fundamentado na Literatura.

 

Estas foram implementadas em contexto de sala de aula e integradas em dois estudos de caso, cujas descrições e análise de conteúdos/resultados, apoiadas numa metodologia qualitativa, nos permitiram perceber o contributo destas obras da „nova literatura‟ para o desenvolvimento das várias competências dos alunos/leitores enquanto indivíduos integrantes de uma sociedade exigente e solicitadora nas suas intervenções.

 

A literacia do imaginário : compreensão e mediação leitora na literatura juvenil contemporânea

Referência: A literacia do imaginário : compreensão e mediação leitora na literatura juvenil contemporânea. (2010). Repositorium.sdum.uminho.pt. Retrieved 29 April 2018, from http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/11611/1/Gisela%20Cristina%20Ribeiro%20Silva.pdf

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Este trabalho está licenciado sob licença: CC BY-NC-SA 4.0