Imagem: FCG A apologia dos livros do psiquiatra Luís Patrício, num mundo dominado pela eletrónica e pelo audiovisual. Saíu no jornal Público, no artigo Vale a pena ler um livro: O audiovisual continua a alastrar a sua intervenção e com a sua enorme capacidade sedutora continua a chegar a muitos cidadãos. De entre os diversos conteúdos acessíveis no moderno audiovisual podemos destacar o livro eletrónico, uma novidade que vai naturalmente ganhando novos adeptos. Mas sabemos como o mundo da eletrónica evolui vertiginosamente. Rapidamente um utensílio fica desatualizado, passa de moda, sendo colocado facilmente de lado pelo utilizador que ambiciona manipular o que surge de mais recente, utilizar o mais moderno. Mesmo reconhecendo-se que um utensílio tem validade, troca-se por já não oferecer o estímulo da novidade. Um livro eletrónico, apaga-se ou então, qual ficheiro colecionável, arquiva-se num local como grão de areia. Mas um livro de papel…