Seg | 13.08.12
"Tarefas infinitas: quando a arte e o livro se ilimitam"
Cent mille milliards de poèmes, de Raymond Queneau
FCG – Biblioteca de Arte - LT 6664 © Raymond Queneau, ADAGP, 2012 | Foto: Carlos Azevedo
Ficámos encantados não apenas com os livros - alguns serão ainda livros? ou objetos de arte? - mas também com os textos que integram esta exposição da Fundação Calouste Gulbenkian.
com o infinito nas mãos
Abrir um livro é correr o risco de encontrar o infinito. Ter ao alcance da mão, nos limites da página, o sem limites. E de que outro modo poderíamos nós encontrar o infinito senão no finito? Mensurável, palpável, visível. Nesse espaço aberto e branco da página, nas suas dobras, pode surgir o sem princípio, nem fim, nem centro: o Livro infinito. Liberdade que é também desorientação: perdem-se as certezas e as referências habituais; os caminhos e sentidos bifurcam-se; a noite cerca-nos. Uma espécie de cegueira: o livro abre uma obscuridade essencial. A dos novos começos.
Tarefas infinitas: quando a arte e o livro se ilimitam. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2012
De 20 jul a 21 out 2012
10:00 - 18:00
Encerra segunda-feira
Entrada: 3 €