Considerado por Eduardo Lourenço, seu amigo e interlocutor privilegiado, como “o melhor de todos nós” pela capacidade de integrar os diversos saberes, pela atenção à evolução do pensamento nas suas múltiplas disciplinas e pela alegria com que partilhava e problematizava o mundo em devir, Eduardo Prado Coelho foi um caso raro no meio intelectual português, utilizando a imprensa para colocar à disposição de muitos o que era conhecido por poucos.
Hoje e amanhã, o colóquio que decorre na Fundação Calouste Gulbenkian, com o título O Edifício da Alegria, pretende refletir e problematizar alguns dos temas constantes na escrita de Eduardo Prado Coelho: a crítica e a sua possibilidade, a contaminação do real pela filosofia, as artes e a contemporaneidade.