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Blogue RBE

Qua | 18.09.24

O cartaz na biblioteca escolar

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Aproxima-se o Mês Internacional da Biblioteca Escolar e este é, tradicionalmente, um período que exige das bibliotecas boas aptidões para a elaboração de cartazes alusivos à efeméride. Para apoio ao trabalho nessa área, damos início a uma série de publicações.

Hoje salientamos um conjunto de questões a considerar:

1. Um cartaz – para quê?

Num mundo cada vez mais repleto de informação, torna-se necessário encontrar formas de comunicar com eficácia.

A biblioteca escolar é, por inerência das suas práticas, um espaço de múltiplos acontecimentos, que se cruzam com tantas outras estruturas (internas e/ ou externas).  

Um bom CARTAZ é um recurso de divulgação e de informação que cumpre o seu papel com vantagem, quer seja publicado em formato digital, quer seja divulgado através de impressão, desde que sejam acauteladas algumas características fundamentais: simplicidade, equilíbrio texto+imagem, clareza da mensagem e impacto no público-alvo.

2. Um cartaz – quando?

As atividades anuais na biblioteca escolar são vastas e nem todas as iniciativas justificam a criação de um CARTAZ.

Não seria produtivo o uso de CARTAZ em todas as situações, pois, em excesso, provocaria o efeito contrário – não atingiria o seu objetivo, perdendo-se na sobrecarga de informação.

Porém, há casos em que é indicada a divulgação através deste objeto gráfico, pelo seu potencial comunicativo e apelativo.

Algumas vezes, o CARTAZ é o objetivo em si, por exemplo, em concursos ou em projetos que o incluem na sua planificação.

3. Um cartaz – como?

A conceção de um CARTAZ é, hoje, uma tarefa relativamente facilitada, pela diversidade de ferramentas digitais (offline e online) que temos ao nosso dispor. Existem inúmeros modelos que nos podem servir de base, em sítios gratuitos, bem como um manancial de imagens de livre acesso.

Porém, devemos ter cuidados especiais na seleção e disposição dos principais elementos que constituem um CARTAZ: formato, dimensão, composição, fundo, tipografia, imagens, logotipos, etc.

Dependendo da sua finalidade (divulgação, informação, chamada a participação, convite, …), há decisões que podem potenciar o seu papel ou, ao invés, anular e comprometer o produto final e o seu objetivo.

4. Um cartaz – para quem?

A biblioteca escolar concentra, frequentemente, o trabalho de divulgação, informação, solicitação de participação, etc. Funciona como um local de convergência de muitos atores do processo educativo nas nossas escolas, porque tem acervo documental, profissionais habilitados para orientar pesquisas (curadoria), meios e canais de divulgação privilegiados e uma missão naturalmente congregadora e dinamizadora.

A conceção e publicação de um cartaz, sempre que justificada, destina-se a quase toda a comunidade educativa, mas, sobretudo, aos nossos alunos. Estes podem ser, simultaneamente, destinatários e criadores. Esta é também uma das razões para darmos especial atenção à conceção do cartaz – estamos a criar modelos que estes podem vir a replicar.

Em breve, aprofundaremos um conjunto de questões importantes quanto à conceção de um cartaz.

 

📷Imagem criada em https://www.canva.com/ a partir de arte de Mohamed Hassan por Pixabay

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Este trabalho está licenciado sob licença: CC BY-NC-SA 4.0