Na pandemia não há fuga possível | a filosofia pode ajudar?
Uma pequena ajuda da filosofia para a quarentena
Presente e futuro.
Desejo e previsões.
Este artigo de Bárbara Reis, publicado no Público de 29 de março de 2020, foi elaborado na sequência da resposta dada por onze professores de filosofia e bioetecistas portugueses. Aqui são levantadas algumas questões indissociáveis da crise criada pela pandemia:
- O medo da morte,
- Quem salvar,
- O poder do Estado,
- O confronto com nós mesmos,
- As marcas que vai deixar.
E, ao invés de encontrarmos respostas para as dúvidas que nos assolam, neste artigo são deixadas opiniões, perguntas e, sobretudo, lançadas pistas que nos obrigarm a refletir.
- O que mudará na nossa sociedade?
- Como reinventamos o nosso "habitar económico e social"?
- Como serão as relações entre o cidadão e a medicina?
- Qual o papel da "mediação tecnológica"?
- Há pessoas descartáveis?
- Voltaremos a uma tendência para o nacionalismo, em detrimento do global?
- Qual o impacto que terá na forma de ser e estar dos jovens?
Esta crise irá ter (ou já está a ter) uma dimensão comparável com a das crises que se vivem em tempo de guerra (o que não equivale a dizer que “é” uma guerra). O que isso pode provocar nas pessoas, sobretudo nas mais jovens, é um sentimento do peso, da urgência e da seriedade da vida que contrasta em absoluto com a leveza, a descontração e ligeireza com que se tende a viver hoje nas sociedades que são mais responsáveis pela destruição do planeta.
João Constâncio
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