Liberdade: 50 livros para pensar
Abril é tempo de renascimento.
Abril é poesia.
Abril traz cheiro a cravos e a liberdade.
Abril é mês de celebrar o(s) livro(s).
Todos os anos, em abril, se festeja a democracia, o florescimento de novas vozes, ideias e expressões culturais, enriquecendo a diversidade e o pluralismo da sociedade portuguesa.
Este ano, festejamos 50 anos de abril, da Revolução dos Cravos. Cinco décadas após este momento histórico, é imperativo recordar e celebrar não só os acontecimentos que levaram à queda do regime autoritário, mas também os valores democráticos, os ideais de liberdade, justiça social e equidade que inspiraram essa revolução. Este é também o tempo de reconhecer o papel transformador que os livros desempenharam ao longo deste percurso. Quantos livros foram censurados? Quantos escritores silenciados? Quantas escritoras esquecidas? Muitos foram os livros que se revelaram verdadeiros instrumentos de resistência e veículos de disseminação de ideias de liberdade ou simplesmente outras ideias, outras formas de pensar, de estar ou ser.
No que respeita à liberdade, os livros e as bibliotecas assumem um papel essencial. As bibliotecas são espaços de informação, conhecimento, reflexão, partilha e construção de conteúdos. Nestes espaços, acessíveis e inclusivos, poder-se-ão encontrar uma grande variedade de documentos, revistas, jornais e livros, em diferentes suportes, que promovam uma educação de qualidade e equitativa, fomentem o pensamento crítico e uma cidadania ativa e interventiva.
Em homenagem aos 50 anos da Revolução dos Cravos, partilhamos 50 livros que nos falam deste período histórico e dos ideais que o inspiraram e continuam a inspirar.
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