Qua | 03.02.10
Fumo
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Sonho com um dragão verde de língua negra que me quer comer. As casas também são verdes, como a erva do nosso jardim que tem o baloiço, onde antes eu e o pai jogávamos à bola. Tenho muitas saudades dele. A mãe diz-me que em breve estaremos todos juntos.”
Tanto como os campos de concentração — com o que implicam de fome, frio, doença, violência e morte — interessa aqui um desses mundos pessoais e familiares que o nazismo destruiu, e que é das poucas coisas que tem cor frente ao cinzento cortante e ao silêncio.
Separação, solidão e saudade estão omnipresentes; a lembrança ajuda a fugir do isolamento e do desterro, e dá lugar — no inóspito do campo (lager) — ao amor, à amizade e à solidariedade: à humanidade, ao fim e ao cabo.
No 65º ano da derrota nazi, esta é uma obra a fazer chegar às nossas bibliotecas e às mãos dos nossos alunos, tal como, A História de Erika O Rapaz do Pijama às Riscas, Moushi, o Gato de Anne Frank, O Diário de Anne Frank, A Rapariga que Roubava Livros