Educar para o Pensamento Crítico na Sala de Aula - Planificação, Estratégias e Avaliação
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Um recurso para a dinamização do pensamento crítico dos alunos. Para professores de todos os níveis de ensino, apresenta fundamentação teórica, planificação e estratégias de aprendizagem e avaliação.
Tim Kenyon
Professor e Investigador na Brock University (Canadá)
O ensino do pensamento crítico é uma espécie de enigma. Por um lado, é um dos elemen-tos mais exigidos no mundo educacional, com uma rara convergência entre políticos, comentadores, ativistas sociais, grandes organizações empresariais e os próprios educadores, que concordam que as competências de pensamento crítico são uma necessidade pedagógica urgente para a prosperidade económica, social e cultural. Por outro lado, nunca os educado- res foram tão explícitos ao afirmar que já promovem as competências de pensamento crítico nos seus programas e nas suas práticas. Desde o jardim de infância ao ensino superior, na formação académica ou vocacional, apenas precisamos de olhar para os currículos e para as descrições das disciplinas para verificar que todos estão a ensinar o pensamento crítico.
Como podemos precisar de forma tão “desesperada” de algo que todos já estão a fazer?
O problema é, em parte, a falta de clareza sobre o que se entende por ensino do pensa- mento crítico. Por que razão os professores não haveriam de considerar que o ensino inclui o pensamento crítico quando, no sentido mais amplo, as competências de raciocínio crítico são apenas competências de raciocínio, ponto final? Os aspetos interessantes e difíceis do pensamento crítico relacionam-se com o modo como competências e atividades de raciocínio que pareceriam bastante básicas de outra forma se interligam, como se ativam em rede nos momentos certos, como podem ser transformadas em atividades reflexivas e como podem ser relacionadas com as respostas sociais e emocionais apropriadas para serem eficientes quando ativadas. Por exemplo, a aritmética está entre o conjunto de competências de pensamento crítico, no sentido de que muitas vezes é preciso usar a aritmética elementar para pensar de modo crítico. Isso significa que apenas ensinar aritmética é ensinar o pensamento crítico? Se lhe atribuirmos esse significado, então como é que percebemos um défice mundial de pensamento crítico, quando competências como a numeracia são ensinadas de forma universal? [...]
Referência: Lidel, G. (2019). Educar para o Pensamento Crítico na Sala de Aula - Planificação, Estratégias e Avaliação. Issuu. Retrieved 12 November 2019, from https://issuu.com/lidel/docs/9789896930929_educar_para_o_pensame
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