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Concurso "Escrever é Viver"

“A paleta da inclusão” foi o texto vencedor desta 5.ª edição

No dia 9 de maio, pelas 1h30min, realizou-se, nas instalações do IMultimédia a sessão de entrega de prémios aos jovens autores de textos sobre a temática Diversidade e Inclusão, no âmbito do Concurso “Escrever é Viver” que já vai na sua 5.ª edição. Durante a sessão, foi lançado o livro digital Diversidade e Inclusão que reúne os textos premiados, entre outras participações consideradas relevantes pelo júri.

O concurso, promovido pelo Instituto Multimédia, direcionado para alunos do 3.º ciclo das regiões Norte e Centro de Portugal, tem como objetivos principais mobilizar para a produção de textos poéticos ou em prosa, estimular o gosto pela escrita, ativar o olhar analítico e o espírito crítico dos jovens, motivar para a expressão dos seus sentimentos e valorizar a criatividade. 

A presente edição foi presidida pelo Dr. Pires Laranjeira, professor na Faculdade de Letras de Coimbra, e contou com a representação de Susana Ferreira Baião, da Rede de Bibliotecas Escolares; Carla Maia, representante do Instituto Multimédia (IM); Ilídia Ferreira, representante da Associação de Professores de Português (APP); e Jorge Ascenção, representante da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP).

Foram diversos os textos recebidos e analisados pelos membros do júri deste concurso, numa edição que contou com a participação de mais de 160 jovens estudantes. Saiu vencedor o texto “A paleta da inclusão”, escrito por Maria Miguel Nóbrega, aluna do 7.º ano do Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite – São João da Madeira. 

O 2.º prémio foi atribuído a Agnes Vieira, da Escola Secundária da Lixa, com o texto “A amizade é uma tela” e o 3.º prémio a Sebastião Simões Nascimento, da Escola Secundária de Gouveia, com o texto “Outros Olhares”.

Várias foram as menções honrosas que contemplaram estudantes de Vimioso, Póvoa de Lanhoso, Escariz, Lixa, Porto e S. João da Madeira.

A qualidade e o teor textual dos textos escritos pelos alunos revelam uma surpreendente maturidade e sensibilidade face à complexa temática da diversidade e inclusão. Apesar da sua juventude, os participantes demonstram não só um domínio expressivo da língua, mas também uma profunda capacidade de empatia, traduzindo, em palavras, experiências, sentimentos e reflexões que espelham realidades muitas vezes invisíveis ao olhar. As narrativas e poemas apresentados revelam olhares atentos e conscientes sobre a diferença, o respeito pelo outro e a valorização da multiplicidade humana, refletindo um compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e acolhedora.

Este concurso evidencia, assim, o poder da escrita como ferramenta de cidadania ativa e educação para os valores, e em que os espaços das bibliotecas escolares se mostram como territórios privilegiados de escuta, expressão e inclusão, onde os alunos são convidados a pensar criticamente o mundo que os rodeia e a dar voz às suas ideias.

Ao partilharem as suas palavras, abrem horizontes a quem os lê, desafiando preconceitos, inspirando mudanças e contribuindo para uma sociedade mais consciente e humana.