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Blogue RBE

Sex | 26.09.25

É tempo de recomeços e reencontros.

por Júlia Martins*

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Setembro marca sempre um novo ciclo. É tempo de recomeços e reencontros, de abrir portas a novas oportunidades e desafios. O verão despede-se e o outono aproxima-se, trazendo consigo o regresso à escola, às rotinas, a novos objetivos e aos sonhos renovados.

Pequenos, jovens e graúdos regressam às aulas com entusiasmo e expectativas; os professores reinventam-se, planificam, (re)ajustam caminhos, projetam novos horizontes e convidam as comunidades a abraçar novos desafios. Nas bibliotecas escolares, o movimento recomeça: as portas e janelas de conhecimento estão abertas, apresentam-se atividades, projetos, clubes, sessões com escritores, cientistas, momentos de leitura e, claro, as novidades editoriais estão nos escaparates das estantes da tua biblioteca. Afinal, quem resiste ao prazer de folhear os livros acabados de chegar, de percorrer as estantes em busca de descobertas? Talvez, entre elas, encontremos títulos como...

 

o-labirinto-dos-sentidosFA36567-scaled.webpDurante um passeio à beira-rio, uma menina depara-se com uma placa que anuncia «Labirinto dos Sentidos» e que aponta para um enorme arbusto que nunca antes lhe chamara a atenção. Movida pela curiosidade, ela aventura-se por entre os seus ramos e descobre um trilho oculto.
Esta descoberta vai conduzi-la numa jornada pelo misterioso labirinto que é a mente humana. E serão os amigos peculiares que faz ao longo desta expedição que lhe vão dar respostas às suas dúvidas, estimulando-a a ponderar sobre a realidade, as limitações dos sentidos, e as semelhanças entre nós e os outros animais.
Um livro fascinante escrito pela filósofa e neurocientista Laura Luz Silva e ilustrado por Ana Luísa Oliveira, para leitores curiosos e aventureiros. [sinopse disponibilizada pela editora]

 

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Uma viagem pelas memórias que evocam o sentimento de "casa": a presença de um animal de estimação, uma tenda para acampar no verão, um lugar seguro e de amor… um direito humano que deveria cumprir-se para todas as pessoas.

Este livro pertence à Coleção Bebé Leitor, e conta como cúmplices os adultos que, com ritmo, entoação, sonoridades, pausas, suspense, gargalhadas ou não, irão (re)ler e (re)folhear cada página. 

Atenção... As trincas são bem-vindas, mas só dos mais pequenos! 

[sinopse disponibilizada pela editora]

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pequenos-crimenes-ilustrados-pequenos-crimes-ilustTorna-te detetive com este livro interativo! Será que consegues descobrir quem é o culpado em cada um dos casos? Põe à prova a tua atenção e perspicácia e resolve os 7 mistérios que temos para ti! Afinal, hoje o detetive és tu!

1. Observa a cena do crime.Quem está por detrás de tudo?

2. Lê os testemunhos. O que escondem os suspeitos?

3. Segue todas as pistas.O que é que pode ter acontecido?

Um livro para crianças, jovens e toda a família! Olhos bem abertos, porque não vai ser canja! [sinopse disponibilizada pela editora]

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o-vicio-dos-livros-iiCL36093-scaled.webpSócrates não deixou escrita uma linha que fosse para a posteridade, Charles Darwin não suportava a poesia, Henry David Thoreau acreditava que a leitura de um livro marcava o início de uma era para cada leitor, Fernando Namora dizia que não escrevia para agradar a ninguém e Julian Green fazia-o para não sufocar. Tudo isto e muito mais ficamos a conhecer neste segundo volume de O vício dos livros, onde Afonso Cruz – ciente de que os vícios são difíceis de matar, mas que ao contrário de outros este tem tanto de prazer quanto de benefício – alimenta o leitor com um sem-número de curiosidades literárias, reflexões e memórias, provando que é possível, sim, compreender a vida através da literatura. [sinopse disponibilizada pela editora]

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640.webp “Sou psicólogo do desenvolvimento evolutivo. Por outras palavras, interesso-me pelos fundamentos biológicos da educação. O impulso para brincar é uma parte significativa dos meios naturais de autoeducação das crianças, pelo que uma parte deste livro é sobre o poder da brincadeira. Ao longo do último meio século, ou mais, temos assistido a uma erosão contínua da liberdade das crianças para brincar, e a consequência disso tem sido um declínio contínuo da saúde mental e física dos jovens.

Se esta tendência se mantiver, corremos o sério risco de produzir gerações futuras de adultos que não conseguem encontrar o seu próprio caminho na vida.”
Peter Gray, in Prefácio
[disponibilizado pela editora]

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a-avo-nora-e-o-mapa-do-caosNL36765-scaled.webpNora é uma avó (ou, antes, bisavó, mas NÃO TE ATREVAS a chamá-la assim), digamos, original. Agora tem de tomar conta dos (bis)netos, a Aurora, de três anos, e o Artur, de dez. O que os dois não sabem é que ela já foi uma famosa CAÇADORA DE MONSTROS, mas não tardarão a descobrir, pois a (bis)avó começa a receber AMEAÇAS da sua arqui-inimiga, que quer de volta o MAPA DO CAOS que outrora Nora lhe roubou. Mas, para resolver esta desavença, Nora precisa de ir para uma ILHA cheia de monstros e… levar os (bis)netos, que têm sempre FOME e VONTADE DE FAZER CHICHI e outras ESQUISITICES de miúdos! Como achas que esta (bis)avó se vai sair com a sua dupla missão? Se tiveres coragem, lê este livro, mas cuidado: a (bis)avó Nora NÃO ESTÁ PARA BRINCADEIRAS! [sinopse disponibilizada pela editora]

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capa_Pontuacao-em-Portugues-300dpi-600x906.webpEm Gramática & Pontuação: Guia Prático para Escrever Melhor, o professor Marco Neves descreve as regras essenciais da gramática e da pontuação em português.

É um instrumento de trabalho útil não só para quem escreve, mas também para quem, numa só leitura, deseja conhecer melhor o corpo (as palavras e as regras) e a roupa (a pontuação) do português na sua versão escrita e padronizada. A obra inclui ainda um breve guia para escrever melhor e uma lista de dúvidas.
O que é a norma do português?
Como escrever frases mais claras?
Escrevemos «porque» ou «por que»?
Quando e como usar a vírgula?
Quando devemos usar a maiúscula? [sinopse disponibilizada pela editora]

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SemDesvios_CapaAR_grande.webp Todos os dias, o mesmo caminho para a escola leva-nos até à padaria. Todos os dias, lá está aquela senhora sentada no chão com o bebé pequenino nos braços.

Todos os dias me sinto triste e desconfortável. Desvio o olhar. Choro muitas vezes, em silêncio. Por mais que eu fale com a mamã, fico sem perceber as palavras que ela usa para me explicar as coisas. Todos os dias, o mesmo caminho, o mesmo desconforto, a mesma tristeza. E eu sem dizer nada. E eu sem fazer nada. Gostava de ir por outro caminho.

Um álbum terno e comovente sobre pobreza e injustiça, e os pequenos gestos que podem fazer a diferença. Para que sejamos capazes de encarar a realidade de frente, sem desvios. [sinopse disponibilizada pela editora]

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uma-carta-para-a-minha-professoraFA3701A.webp Uma jovem escreve uma carta de agradecimento para a sua professorar primária, que ela nunca esqueceu, refletindo sobre a sua experiência como aluna. À medida que revela episódios da sua infância, é apresentada também a capacidade da professora de canalizar a curiosidade e a energia da menina conseguindo que esta ganhe motivação para aprender e prazer na descoberta do mundo.
Um retrato íntimo da relação entre aluno e professor, e das maneiras como os professores podem impactar os seus alunos muito depois de terminado o tempo que passaram juntos, neste caso, apenas um ano.
Uma história terna de uma aluna rebelde e da professora que ela nunca esqueceu, que provavelmente tocará o coração de muitas crianças e adultos. [sinopse disponibilizada pela editora]

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capa_tresgrandesperguntas-600x770.jpg O que é mesmo a Ciência?
Será saber todas as respostas?
Memorizar uma montanha de dados?
Procurar o conhecimento apenas para resolver problemas concretos? 

Philip Ball, o autor deste livro, acredita que a Ciência é algo muito diferente, e que um bom cientista não é aquele que sabe necessariamente todas as respostas, mas alguém capaz de fazer as melhores perguntas, cruzar disciplinas e ser curioso só porque sim.

Editor durante mais de vinte anos na revista Nature, Philip Ball oferece-nos três perguntas simples, através das quais poderemos tornar-nos “cientificamente letrados”, isto é, capazes de pensar de forma construtiva sobre a maioria dos conteúdos de Ciência que se encontram nos currículos escolares e também nas nossas vidas. Fazer estas três perguntas — que se desdobram, comunicam e levam a outras — significa dar os primeiros passos nesta aventura que é a busca do conhecimento. 
Vamos às perguntas? [sinopse disponibilizada pela editora]

Boas leituras e um excelente ano letivo!

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* Júlia Martins

Acredita no poder da leitura. Dar a ler é um desafio que gosta de abraçar. É leitora e frequenta, de forma assídua, Clubes de Leitura. Saiba mais

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