Entre Leituras e Reflexões

Tempo para ler é um convite à pausa atenta, ao olhar curioso e à escuta profunda que a leitura nos exige e oferece. Ao longo dos meses, esta rubrica tem dado visibilidade a autores e obras que desafiam, inspiram e ampliam a nossa compreensão do mundo, das palavras e de nós mesmos.
Este dossier reúne alguns dos textos publicados ao longo de 2024-2025, com o propósito de valorizar as múltiplas possibilidades de mediação leitora em torno das obras destacadas. Aqui se cruzam a filosofia, a poesia, o pensamento crítico e a imaginação, mostrando como os livros e as bibliotecas podem ser espaço e tempo para refletir, criar, intervir. Porque ler é, também, uma forma de transformar.
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Vamos descobrir novidades?
Seg | 23.09.24
Setembro traz a energia dos (re)começos: novos ciclos, novos projetos, novas páginas por escrever. Este texto celebra o regresso às escolas e às bibliotecas com sugestões de leitura que inspiram, provocam e desafiam: livros que falam de humanidade, de poesia, de amizades em transformação, de mistérios e heranças perigosas, de gestos ousados e da força do pensamento escrito. Um convite a reencontrar nos livros o impulso para começar — ou recomeçar — com sentido.
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Ligar comunidades
Seg | 21.10.24
As bibliotecas escolares são lugares onde germinam encontros, entre leitores, ideias, afetos e vozes. Neste texto, Júlia Martins parte da celebração do Mês Internacional da Biblioteca Escolar para nos lembrar que a leitura também liga, une, acolhe. A partir de cinco livros sugestivos e sensíveis, convida-nos a refletir sobre o que constrói uma comunidade: a amizade, a diversidade, o bairro, o lugar onde pertencemos… e até as ausências que nos atravessam. Porque ler juntos é, muitas vezes, o primeiro passo para estarmos juntos.
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Filosofia, bibliotecas e livros
Qui | 21.11.24
Neste diálogo entre Júlia Martins e Joana Rita Sousa, a filosofia encontra-se com os livros e as bibliotecas para celebrar o pensamento, a curiosidade e o prazer de questionar. Publicado no âmbito do Dia Mundial da Filosofia, este artigo desafia a ideia de que pensar é coisa distante ou árida. Pelo contrário, mostra como as bibliotecas são espaços vivos de perguntas, encontros e descobertas. Com reflexões pessoais e sugestões de leitura instigantes, abre-se caminho para que a filosofia entre nas escolas com o corpo inteiro: com emoção, com palavras e com espanto.
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É tempo de luz, de partilha e de generosidade.
Seg | 16.12.24
Neste artigo, celebra-se o final do ano com livros que iluminam, acolhem e fazem pensar. É tempo de balanço e de pausa, mas também de abrir portas — da biblioteca, das estantes, do coração. Entre sugestões natalícias, títulos provocadores e obras que celebram o poder dos livros, somos convidados a reencontrar na leitura a alegria da partilha, da imaginação e da esperança. Porque, mesmo no silêncio do inverno, os livros continuam a acender luzes dentro de nós.
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Destaque à obra de Joana Bértholo, talentosa escritora portuguesa
Seg | 20.01.25
Neste artigo, o início do ano faz-se com palavras que desafiam e expandem: as de Joana Bértholo. Através de uma escrita ousada e multifacetada, a autora percorre géneros diversos — da literatura infantojuvenil ao romance, do teatro ao ensaio — sem nunca abandonar o impulso de perguntar, provocar, imaginar. O texto destaca obras-chave como Ecologia, Havia ou Museu do Pensamento, e sugere formas de as integrar nas bibliotecas escolares, nos clubes de leitura e nas disciplinas curriculares. Uma proposta inspiradora para fazer circular livros que não se limitam a ser lidos — querem ser vividos, pensados e partilhados.
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Revisitamos Rita Taborda Duarte
Seg | 17.02.25
Neste artigo, revisitamos a escrita luminosa e inventiva de Rita Taborda Duarte. Com humor e poesia, com subtileza e provocação, a autora oferece-nos livros que desconstroem o mundo, o tempo, os estereótipos e o silêncio. Entre versos e contos, personagens e imagens, abrimos as portas das bibliotecas a uma escritora que nos desafia a pensar, imaginar e sentir. Uma oportunidade para (re)descobrir livros onde as palavras brilham com a intensidade das ideias e a leveza da criatividade.