Republicamos as crónicas que preencheram esta rubrica em 2023-2024. Com ela pretendemos apresentar apontamentos breves do quotidiano dos professores bibliotecários, sem qualquer preocupação cronológica, científica ou outra. Trata-se simplesmente da partilha informal de vivências.
Mais do que uma simples tendência, o trabalho colaborativo nas escolas é uma necessidade premente para dar resposta às exigências crescentes que se fazem sentir. Quando as estruturas pedagógicas das escolas se unem em colaboração, elas têm o poder de criar experiências de aprendizagem mais ricas e significativas para os alunos
________________________________________________
Era uma vez… por Olívia Brandão, Professora bibliotecária do AE de Arrifana, Santa Maria da Feira
Sex | 02.02.24
Eis a fórmula mágica que nos faz viajar pelo mundo das histórias, um mundo novo, cheio de magia… A ação da nossa história não tem um desfecho fechado, mas sim aberto… Ela pretende, acima de tudo, criar momentos contínuos em que se possa afirmar convictamente “E viverão felizes para sempre!”
Ao longo dos anos, os espaços, os hábitos, os utilizadores, os recursos, os livros mudaram muito. O papel da biblioteca escolar na escola também mudou, fruto do trabalho dos professores bibliotecários e da RBE. A minha manta de retalhos tornou-se tão colorida quanto o dia-a-dia de uma biblioteca.
*Qualquer semelhança entre o título desta rubrica e a obra Retalhos da vida de um médico, não é pura coincidência; é uma vénia a Fernando Namora.
Esta rubrica visa apresentar apontamentos breves do quotidiano dos professores bibliotecários, sem qualquer preocupação cronológica, científica ou outra. Trata-se simplesmente da partilha informal de vivências.
Se é professor bibliotecário e gostaria de partilhar um “retalho”, poderá fazê-lo, submetendo este formulário.
Ciente da importância que a temática da Inteligência Artificial assume nas escolas, a Rede de Bibliotecas Escolares publicou uma série de artigos que abordam a inteligência artificial (IA) e as suas implicações para as bibliotecas escolares.O objetivo destes artigos é proporcionar uma visão geral e atualizada sobre a IA e as suas possibilidades para as bibliotecas escolares, bem como apresentar sugestões práticas para quem deseja iniciar ou aprofundar o uso desta tecnologia.
“A AI no domínio da educação já não pertence a um futuro distante. Já está a mudar a forma como as escolas, as universidades e os educadores trabalham, bem como a forma como os nossos filhos aprendem” (Comissão Europeia, 2022, p. 6). Torna-se, por isso, crucial assegurar que a inteligência artificial promova uma educação de alta qualidade e oportunidades de aprendizagem acessíveis a todos, independentemente de género, deficiência, posição social ou económica, origem étnica ou cultural, ou localização geográfica (UNESCO, 2019).
A título de exemplo, apresentam-se algumas propostas de ação, para cada uma das três dimensões do PADDE: organizacional, pedagógica e tecnológica. Trata-se de pontos de partida, a adaptar às necessidades específicas.
Este artigo reflete sobre a necessidade de estabelecer diretrizes claras, éticas e transparentes para a utilização da IA em contexto educativo e apresenta propostas de utilização com os alunos.
Neste artigo apresentam-se exemplos de assistentes virtuais gratuitos que podem ser utilizados em contexto de sala de aula e de biblioteca escolar para apoiar o processo de aprendizagem e proporcionar uma experiência personalizada aos alunos.
A Inteligência Artificial pode ser usada como uma ferramenta de apoio para o trabalho dos professores. Veja alguns exemplos e sugestões de instrumentos neste artigo.
Neste artigo, apresentamos exemplos de utilização da IA que podem contribuir para a inovação e personalização dos serviços prestados pelas bibliotecas escolares.
A implementação destas tecnologias levanta questões éticas e legais que devem ser cuidadosamente consideradas para garantir um uso responsável e seguro da IA em contexto educativo. Este último artigo da série “A inteligência artificial nas bibliotecas escolares” aborda estas questões.
O design e a organização do espaço físico da biblioteca influenciam diretamente a acessibilidade e a eficiência dos seus serviços. Estantes bem organizadas, sinalização clara, áreas dedicadas a diferentes tipos de recursos e atividades facilitam a localização rápida da informação desejada e a utilização para diferentes fins.
Reveja as publicações que, ao longo de 2023-2024, dedicamos aos espaços de bibliotecas, uma prioridade para a nossa ação, uma vez que constituem a infraestrutura que suporta todo o nosso trabalho.
O Design Centrado no Utilizador baseia-se na premissa de que os serviços e recursos devem evoluir para satisfazer as necessidades em constante mudança da comunidade de utilizadores. Ao adotar esta abordagem, as bibliotecas podem melhorar a satisfação dos utilizadores e aumentar a sua relevância num ambiente de informação em constante evolução.
“Demos uma espreitadela a bibliotecas escolares por toda a América para ver de que forma os bibliotecários estão a reestruturar o espaço para apoiar o crescimento social, emocional e criativo dos alunos, dando ao mesmo tempo prioridade a excelentes leituras.”
A necessidade de reconfigurar o espaço da biblioteca não obriga, necessariamente, a uma mudança radical de paradigma, mas deve permitir conciliar novas práticas com um uso mais convencional do espaço, correspondendo, sempre, às necessidades e expetativas dos seus utilizadores.
O espaço físico da biblioteca influencia e condiciona o comportamento de quem dele usufrui: um espaço acolhedor, organizado e confortável é muito mais estimulante e potenciador de uma fruição que facilitará a promoção de situações formais e informais de aprendizagem. Conheça estes truques! 😉
Recordamos as várias sugestões de livros que fomos publicando ao longo de 2023-2024. Não teve oportunidade de explorar? Talvez agora venha a propósito e seja um bom pretexto para uma visita a uma livraria ou biblioteca. Com tempo... para ler!
Ao longo de 2023-2024, vários foram os diretores que fizeram questão de partilhar a sua visão sobre as bibliotecas das suas escolas e sobre o modo como estas impactam significativamente os respetivos projetos educativos. Em tempo de descanso, é bom voltar a saboreá-los!
A inteligência artificial (IA) está a transformar rapidamente diversos setores e a educação não é exceção. Com ela, abrem-se novas possibilidades e novos desafios para a educação e para as bibliotecas escolares. No entanto, é essencial que estas tecnologias sejam implementadas de forma responsável e inclusiva, assegurando-se o seu uso ético.
Com o objetivo de “responder a questões emergentes e a mudanças contextuais, projetando o futuro”, tal como se encontra inscrito no Quadro Estratégico da RBE 2021-2027, ao longo de 2022-2023 a Rede de Bibliotecas Escolares publicou muitos artigos sobre a temática da inteligência artificial, procurando abarcar múltiplas perspetivas e dar a conhecer posições de diferentes personalidades e organismos internacionais sobre o assunto. Temos agora oportunidade de os (re)ver.
A Unesco publicou, no dia 7 de setembro de 2023, um texto para orientar o uso de ferramentas de inteligência artificial generativa em contexto educativo e investigação. Conheça aqui as orientações para ajudar a mitigar potenciais riscos para os valores humanísticos fundamentais.
Porque faz parte do dia-a-dia e tem enorme potencial, é importante envolver os alunos na reflexão e uso crítico de IA. Há questões controversas que podem analisar, investigar e discutir para saber tomar decisões informadas e intervir na discussão pública.
A declaração política da IFLA sobre Bibliotecas e IA estabelece considerações para a sua utilização com alunos e outros utilizadores e define o papel que os bibliotecários – e o professor bibliotecário - podem desempenhar no setor da IA.
O Grupo Especial de Interesse em Inteligência Artificial da IFLA publicou um documento de trabalho que pretende “apoiar a tomada de decisões locais sobre IA”, Desenvolvendo uma resposta estratégica de biblioteca à Inteligência Artificial, que está aberto a comentários e sugestões feitas num formulário disponível. Conheça o conteúdo do documento através do artigo no blogue RBE.
As exigências de um sítio Web moderno são assustadoras. Atualmente, os sítios Web têm de ter bom aspeto, mas também têm de ser utilizáveis, acessíveis e escaláveis. Se o sítio da biblioteca desrespeitar as convenções ou não tiver os elementos esperados, está a apresentar obstáculos de que as pessoas não estão à espera.
Recordamos hoje um conjunto de artigos sobre várias questões a considerar na construção de sítios web, especificamente dedicados a profissionais de bibliotecas.
Na era digital em que vivemos, o acesso a dados, notícias e entretenimento é praticamente ilimitado, numa abundância que traz desafios significativos para a vida diária. Esses desafios tornam crucial a literacia informacional e mediática e as bibliotecas escolares estão empenhadas em desenvolver nos seus alunos estas competências, indispensáveis para uma participação informada e autónoma na sociedade de que fazem parte.
Hoje chamamos a atenção para um conjunto de artigos que publicamos em 2023-2024 sobre literacia informacional e mediática. Deixou escapar? (Re)veja abaixo.
Para cada rapariga que as redes sociais ajudam, há uma que prejudicam. Cada experiência positiva nas redes sociais parece ser contrabalançada por uma experiência negativa. E, muitas vezes, a mesma rapariga vivencia as duas situações. Mas a verdade é que as redes sociais não irão desaparecer tão cedo. É necessário fazer alguma coisa para tornar as redes sociais mais seguras para todos, especialmente para os mais vulneráveis.
Eis o desafio: apostar numa pedagogia capacitadora que “desenvolva conhecimentos, atitudes e competências de pensamento e ação críticas para habitar o ecossistema informativo e mediático” em que vivemos, de modo a que as crianças e jovens possam retirar desse ecossistema máximo proveito para as suas vidas e o seu bem-estar.
No contexto de uma paisagem visual cada vez mais heterogénea e em mudança, é fundamental que as bibliotecas escolares criem oportunidades para os alunos disporem do seu tempo (desacelerarem) e da sua atenção (focarem-se) para, a partir das imagens, desenvolverem competências de pensamento crítico e criatividade.
Perante o ataque permanente de gráficos, imagens, áudio e vídeos que atingem os alunos de todas as idades, temos de os capacitar como utilizadores e de os ajudar a desenvolver as competências necessárias para ler e analisar os textos multimédia que os rodeiam.
Recordamos as várias sugestões de livros que fomos publicando ao longo de 2023-2024. Não teve oportunidade de explorar? Talvez agora venha a propósito e seja um bom pretexto para uma visita a uma livraria ou biblioteca. Com tempo... para ler!
Republicamos as crónicas que preencheram esta rubrica em 2023-2024. Com ela pretendemos apresentar apontamentos breves do quotidiano dos professores bibliotecários, sem qualquer preocupação cronológica, científica ou outra. Trata-se simplesmente da partilha informal de vivências.
Há precisamente 18 anos, quando a então Presidente do Conselho Executivo me convidou para desempenhar o cargo de Coordenadora da Biblioteca Escolar no AE de Monchique, aceitei, entusiasmada, sem quaisquer reservas. Estava longe de imaginar a odisseia que me aguardava!
________________________________________________
Uma de mim… a mais Por Cristina Rocha, professora bibliotecária do AE da Boa Água, Sesimbra
Seg | 04.12.23
Tenho mesmo que ir para o paralelo e cocriar o meu clone… muitos clones de muitos de nós. Não por ego, mas para chegarmos a todos os jovens e crianças do país. A biblioteca é o colo da escola onde os abraços se dão, os sorrisos se espalham.
*Qualquer semelhança entre o título desta rubrica e a obra Retalhos da vida de um médico, não é pura coincidência; é uma vénia a Fernando Namora.
Esta rubrica visa apresentar apontamentos breves do quotidiano dos professores bibliotecários, sem qualquer preocupação cronológica, científica ou outra. Trata-se simplesmente da partilha informal de vivências.
Se é professor bibliotecário e gostaria de partilhar um “retalho”, poderá fazê-lo, submetendo este formulário.