Garantir o acesso equitativo a bibliotecas bem apetrechadas de recursos, equipamentos e conetividade, geridas por profissionais qualificados que assegurem serviços de excelência com e para alunos, professores e restante comunidade.
A qualificação dos professores bibliotecários tem sido, desde o início deste Programa, uma prioridade, já que as funções destes profissionais têm vindo a evoluir e a complexificar-se. Essas funções estão sucintamente descritas na Portaria que regulamenta o exercício do cargo e encontram-se implícitas em vários documentos orientadores da RBE, mas, à luz do novo Quadro Estratégico, torna-se necessário explicitá-las, nas suas várias vertentes.
O documento Professor bibliotecário: um profissional em ação, pretende clarificar as dimensões em que a função de professor bibliotecário se desdobra, devendo ser encarado como a representação da excelência da ação do professor bibliotecário. Porém, é indispensável caracterizar cada situação à luz do seu contexto, tendo em conta o número de alunos e docentes do agrupamento, o número de bibliotecas; o número de professores bibliotecários; o tempo de componente letiva a que o docente está obrigado, assim como outras circunstâncias específicas.
Esta clarificação das funções de professor bibliotecário permitirá, a todos os que exercem ou se preparam para exercer este cargo, uma reflexão sobre as mesmas, a qual deve conduzir cada um, de acordo com a sua situação e o seu contexto específicos, a identificar prioridades e desenhar um percurso de desenvolvimento profissional que responda a essas prioridades.
O visual thinking (pensamento visual, em português) consiste na representação de informações complexas, ideias ou conteúdos de qualquer área disciplinar através de desenhos, imagens, mapas conceptuais, gráficos ou diagramas criados para facilitar a organização da informação e, consequentemente, a sua compreensão e/ ou memorização.
É uma técnica que fomenta o pensamento crítico e a resolução de problemas, pois permite:
- Criar sínteses e clarificar conceitos;
- Aplicar conhecimentos adquiridos e criar novos;
- Estimular a investigação autónoma e potenciar a criatividade;
- Fortalecer o trabalho colaborativo e aumentar a motivação.
Desta forma, os alunos são levados a organizar o seu pensamento e a analisar, de forma crítica, a informação, integrando novos conhecimentos.
Os professores podem utilizar o visual thinking para apresentar situações problemáticas aos alunos, levando-os alunos a apresentar propostas de soluções. Nesse sentido, o visual thinking contribui para a implementação de metodologias centradas no aluno, focando-se no processo de aprendizagem, e não no produto, e favorecendo a partilha e debate entre os alunos.
O visual thinking tem ganho notoriedade, pois, para além de ajudar os alunos a organizarem o seu pensamento, favorece a autonomia e facilita a criação de hábitos de estudo que são aplicáveis a todas as disciplinas.
De entre as características do visual thinking destacam-se as seguintes (University of South Florida, 2021) :
- utiliza imagens visuais para motivar e envolver os alunos, levando-os a descodificar e a compreender informação complexa;
- é inclusiva, pois adapta-se a todos os alunos;
- é fácil de utilizar, pois utiliza os pontos fortes, interesses e experiências existentes, favorecendo a participação dos alunos;
- desperta a motivação e a curiosidade;
- pode ser utilizada em todas as áreas curriculares.
De facto, o pensamento visual, ao ajudar os alunos a organizar ideias-chave, permite simplificar conceitos complexos, pois apresenta a ligação que existe entre os vários elementos que dizem respeito ao novo conceito, facilitando a ligação entre conceitos relacionados. Para além disso, favorece a criação de uma representação visual de informações / ideias / conteúdos sobre um tópico específico que pode ser aprofundado.
A biblioteca escolar pode contribuir para a utilização do visual thinking em contexto educativo, apoiando os docentes na utilização de diferentes técnicas em contexto de sala de aula, como por exemplo:
- Criação de infográficos, onde, de forma gráfica, se apresenta um conceito ou se explica uma ideia;
- Apresentação de informação de forma sequencial, através de barras cronológicas;
- Criação de mapas concetuais colaborativos;
- Utilização de estratégias pedagógicas que levem os alunos a criar o seu próprio mapa de ideias, por exemplo com os assuntos tratados em cada aula.
A biblioteca pode, ainda, disponibilizar informação/formação sobre as ferramentas digitais que podem ser utilizadas para a criação de propostas de visual thinking.
É notório que “Os media têm uma adesão crescente por parte dos jovens, seja porque são utilizados com fins informativos, produtivos, transformativos, seja porque facultam diversas formas de relacionamento, em ambientes sociais e digitais. A educação para os media e o desenvolvimento das literacias implicadas no seu uso transformaram-se, neste contexto, numa questão de inclusão e de cidadania. As condições de acesso e os recursos que a biblioteca oferece responsabilizam-na pela criação de oportunidades de aprendizagem, através de situações formativas nesta área e de trabalho articulado com os professores e com a sala de aula." (Referencial “Aprender com a Biblioteca Escolar” (2017). Rede de Bibliotecas Escolares, pág. 37, 2ª edição).
Nasce assim o projeto “(des)Lig@-te” no primeiro período do ano letivo 2020/2021, desenvolvido pelas Bibliotecas Escolares em articulação com as Professoras Titulares de Turma do 3º ano, no Centro Escolar Quinta das Flores do AE Coimbra Sul e no Centro Escolar Solum Sul, do AE Eugénio de Castro (em contexto de sala de aula e na Biblioteca), em Coimbra. Este projeto pretendia ir ao encontro do Perfil dos Alunos e dar resposta, entre outros, à necessidade de combater o bullying e cyberbulying na escola, proporcionando simultaneamente aos alunos o exercício da cidadania através dos media.
Como foi desenvolvido este Projeto?
Realizaram-se 4 Sessões às quais corresponderam 4 Ações:
Sessão 1 – bullying; Ação 1 – nuvem de emoções
Sessão 2- do bullying ao cyberbullying; Ação 2 – Tiras BD
Sessão 3 – Ser amigo é fixe!; Ação 3 – nuvem de emoções
Privilegiou-se, neste projeto, uma componente considerada essencial numa prevenção a montante: a de trabalhar com os alunos a vertente positiva dos afetos, da generosidade, da gentileza para que os mesmos possam ter pistas para mudar comportamentos, numa posição consciente, ética e proativa nas suas escolhas.
Tal como foi concebido, este projeto reúne condições para ser replicado noutras turmas e noutras escolas, pois foram disponibilizados, no sítio digital criado para o efeito, em os mais variados recursos educativos que permitem trabalhar as várias componentes do Projeto, possibilitando inclusive o seu aprofundamento no campo da gestão de emoções. Esse sítio digital foi pensado não apenas para os alunos (que podem (re)visitar o projeto e ampliar conhecimentos) mas sobretudo numa perspetiva formativa, para os Professores, dotando-os de ferramentas que lhes permitam abordar a problemática da educação dos media, num primeiro momento e sem prejuízo de outras possibilidades, no que respeita ao bullying e cyberbullying.
Nele se inclui um Padlet, que pode ainda ser acedido diretamente em https://cutt.ly/1n86I98, através do qual os alunos das duas escolas publicaram os seus trabalhos e comunicaram entre si, no exercício pleno de cidadania.
Sem dúvida uma prática que desejamos dar continuidade e que encontra sustentáculo nos eixos estruturantes do novo quadro estratégico 2021 – 2027, Bibliotecas Escolares: Presentes para o Futuro, apresentado no dia 17 do corrente mês.
Professora Bibliotecária Maria do Céu Gomes [AE coimbra Sul]
Professora Bibliotecária Maria Nazarete Catré [AE Eugénio de Castro]
Obs. Projeto "(des)Lig@-te" - um projeto desenvolvido no âmbito da Formação “Educação para os Media e para a Cidadania: o uso digital na Escola”.
Para conseguir o bem-estar individual e coletivo, e seguindo os princípios democráticos de equidade, participação e inclusão, Ibero-América enfrenta hoje enormes desafios. Além das persistentes lacunas educacionais, há um aumento significativo dos fluxos migratórios e uma crise económica e social sem precedentes desencadeada pela pandemia.
Dada o importante contributo das bibliotecas para a melhoria das condições de vida das pessoas, esses desafios as interpelam hoje de forma especial, e por isso é imprescindível renovar a agenda de ação do setor bibliotecário para incorporar esses temas de primordial importância no contexto atual e oferecer soluções relevantes às necessidades da população.
Por isso, o Centro Regional para a Promoção do Livro na América Latina e no Caribe -Cerlalc- Unesco—, o Fundo de Compensação Familiar Comfandi ANDI e a Fundação Bibliotec, com o apoio do Ministério da Educação Nacional da Colômbia —MEN—, da Secretaria de Educação de Bogotá e da Prefeitura de Cali convidam à 3ª Conferência Ibero-americana de Bibliotecas Escolares e Públicas, para a renovação da agenda bibliotecária em Ibero-América.
No evento, serão identificadas as prioridades para a renovação da agenda das bibliotecas em Ibero-América, que farão parte da Declaração Ibero-americana de Bibliotecas - que será produzida no marco do Ano Ibero-Americano das Bibliotecas- e o Programa Regional para o Desenvolvimento e Promoção das Bibliotecas Escolares e a Rede Ibero-americana de Bibliotecas Escolares.
Tal como aconteceu com as edições anteriores destas Jornadas, a Rede de Bibliotecas Escolares estará presente, representada por Teresa Santa-Clara, que integrará o painel “Espaço de cocriação”.
Este encontro acontecerá virtualmente nos dias 28, 29 e 30de junho de 2021, com transmissão aberta nas páginas do Facebook das instituições organizadoras, e reunirá os responsáveis pelas políticas educacionais, culturais e bibliotecárias da Colômbia e de Ibero-América, bem como especialistas regionais e globais, professores, bibliotecários, mediadores, organizações internacionais e agentes dos setores público, privado e da sociedade civil no campo da leitura, escrita e bibliotecas.
A IV edição do Festival Literário “Lamego, Cidade Poema” consagra definitivamente o evento como uma referência no panorama literário português.
Há quatro anos, um médico lamecense, Rui Rodrigues, teve a ideia de provocar em Lamego um movimento capaz de unir gerações e desencadear nos mais jovens a vontade de ler e escrever poesia. Foi assim que se começou a desenhar o festival literário da cidade, com o apoio da Câmara Municipal de Lamego.
Este trabalho tem sido desenvolvido, ao longo de cada ano letivo, com as bibliotecas da Rede de Bibliotecas de Lamego (RBL) e inclui a realização de oficinas de escrita criativa pelo poeta José Pedro Leite, envolvendo os alunos dos Agrupamentos de Escolas de Lamego e respetivos professores, sob a coordenação dos professores bibliotecários.
Os alunos são convidados a escrever poesia, podendo participar no concurso literário cujos poemas vencedores são, no final, musicados e interpretados por Vitor Blue e revelados no grande concerto de domingo, dia 27 de junho - Poesia de Lamego - o culminar de todo este processo.
Este Festival Literário pensado em modalidade híbrida, online e presencial, decorre a partir do Teatro Ribeiro Conceição e aí reúne nomes de relevo nacional e internacional da área da literatura, bem conhecidos de toda a população, que é chamada a participar no programa cultural que encontra no sítio da Rede de Bibliotecas de Lamego.
Este evento conta com a participação da Coordenadora Nacional da Rede de Bibliotecas Escolares, Manuela Pargana Silva, em direto, via zoom, logo a seguir à abertura solene proferida pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal, Ângelo Moura, e a senhora Vereadora da Cultura, Ana Catarina Rocha.
Este pretende ser um evento de todos e para todos! Decida sobre as sessões a que quer assistir e compareça no Teatro Ribeiro Conceição, ou assista através da página de Facebook do Município de Lamego.
Prosseguindo o objetivo de divulgar anualmente as melhores práticas das escolas aLeR+ 2027, a Rede de Bibliotecas Escolares e o Plano Nacional de Leitura selecionaram um conjunto de atividades de especial relevância e impacto no desenvolvimento de uma cultura de leitura, escrita e literacia em 10 Agrupamentos.
Durante a pandemia Covid-19, registou-se um aumento da presença digital das crianças que passaram a constituir um terço dos utilizadores 1, despendendo na internet uma média de 134 a 219 minutos/ dia 2. Utilizam-na em diversos contextos - aprender, divertir-se, comunicar e expressar a sua identidade e opiniões, conviver, consumir - e usando vários dispositivos em simultâneo - smartphones, tablets, relógios inteligentes, assistentes virtuais integrados.
O ambiente digital passou a fazer parte de todas as dimensões da vida quotidiana das crianças, mostrando-as mais expostas a riscos e abusos, não só notícias falsas, cyberbullying, sexting e comércio fraudulento, como recolha e armazenamento indevido de dados pessoais, designadamente em situação, formal e informal, de aprendizagem e saúde. A rápida evolução do tempo despendido, tipo de atividades e dispositivos é acompanhada de mudanças na escala e natureza dos riscos.
Para facilitar e incentivar políticas e práticas que protejam e beneficiem as crianças no ambiente digital, particularmente importantes na recuperação da pandemia, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) procedeu à revisão da sua Recomendação sobre a Proteção de Crianças Online de 2012.
Este trabalho, iniciado em 2017, foi feito por um grupo amplo de especialistas em governança de dados e privacidade, direitos e bem-estar digital infantil, dos países da OCDE e foi renomeado, Recomendação do Conselho sobre Crianças no Ambiente Digital3.
Tem como propósito “encontrar um equilíbrio entre proteger as crianças de riscos e promover as oportunidades e benefícios que o ambiente digital pode oferecer” e inclui, entre outros trabalhos, uma Tipologia Revista de Riscos4 que altera a tipologia de riscos da OCDE de 2011, passando a classifica-los em 4 categorias - contato, conteúdo, conduta, consumidor – para além de riscos transversais - saúde e bem-estar; privacidade; riscos de tecnologia avançada.
Estabelece princípios universais para um ambiente digital seguro e benéfico, como o superior interesse da criança e a adoção de “medidas proporcionais e respeitosas dos direitos, que estimulam o empoderamento e a resiliência das crianças (e de seus pais e responsáveis) e promovem a inclusão”, para que nenhuma criança corra o risco de ser excluída ou discriminada por falta de acesso ou iliteracia digital.
Destes princípios faz parte a responsabilidade partilhada de criar um ambiente digital seguro e desafiante, a qual passa por ouvir e tomar em consideração as opiniões das próprias crianças, bem como dos pais e educadores, professores, organismos e empresas, públicas e privadas, que colaboram com os governos na efetivação dos direitos das crianças, para que elas tenham uma vida boa e se realizem. Porque os riscos são transnacionais, é necessário que os governos incentivem e reforcem a cooperação internacional.
Prevê ainda que os países aderentes, entre os quais Portugal, implementem e façam cumprir políticas claras, coerentes e eficazes para um ambiente digital integral, seguro e equitativo, que acomode as diferenças de desenvolvimento de todas as crianças. Estas políticas devem rever e criar leis que promovam a prestação responsável de serviços digitais e protejam as crianças, sem diminuir o pleno gozo dos seus direitos.
A definição destas políticas inclui a promoção de literacia digital, área nuclear de trabalho das bibliotecas escolares, que promove a resiliência e autonomia infantil no ambiente digital. Segundo a Recomendação deve abranger:
“a) Clarificação das categorias de riscos digitais de acordo com a idade, maturidade e circunstâncias das crianças (…);
b) Apoio das crianças:
i. Compreender como os seus dados pessoais são recolhidos, divulgados, disponibilizados ou utilizados de outra forma;
ii. Avaliar de forma crítica a informação para aumentar a resiliência no tratamento de informação enganosa e desinformação;
iii. Compreender os termos de utilização dos serviços na internet, os processos de reclamação e moderação dos utilizadores (…)”.
A mudança das áreas de competência digital das crianças e jovens faz-se no sentido de tomarem consciência das suas liberdades fundamentais e desenvolverem ferramentas, inclusive legais, para assegurar a sua efetivação na vida diária. A Recomendação dissuade a criminalização de comportamentos das crianças na internet, privilegiando “métodos educacionais ou terapêuticos”.
Vem acompanhada de outra orientação: “apoiar os pais, tutores e encarregados de educação no seu papel fundamental de avaliar e minimizar os riscos de danos e otimizar os benefícios para os seus filhos, tanto online como offline”.
Para garantir a adequação das políticas e medidas educativas e apoiar estudos sobre o envolvimento das crianças na internet, é fundamental “c) Medir regularmente a evolução da literacia e competências digitais das crianças”, observando os princípios de proteção de dados.
Para os fornecedores de serviços digitais, a Recomendação estabelece uma abordagem de segurança infantil por design, utilização de linguagem clara, simples e adaptada à maturidade e circunstâncias das crianças, responsabilidade na proteção de dados e sentido de governança.
Em 2026 a OCDE prevê a elaboração de um relatório sobre a implementação do documento.
Diante de um ambiente digital altamente complexo e que abrange todos os contextos do quotidiano, é fundamental que as bibliotecas escolares reforcem a sua ação para uma maior consciência, respeito, proteção e realização dos direitos das crianças em ambiente digital e contem com elas inclusive no planeamento, recolha de evidências e reflexão sobre os resultados alcançados.
Decorreu ontem, na Sala de Atos do Palácio Ceia, da Universidade Aberta, uma sessão comemorativa dos 15 anos do curso de pós-graduação e mestrado em Gestão da Informação e Bibliotecas Escolares (MGIBE), com alguns convidados presenciais e muitos ex-alunos a-distância.
Criado em 2004, o curso foi um dos primeiros, na UAb, a ser totalmente oferecido em regime online, constituindo por isso um marco no contexto do próprio caminho realizado pela instituição na educação a distância.
Tal como salientou Glória Bastos, que se encontra na coordenação desta formação desde a sua génese, o seu desenvolvimento aconteceu sempre em estreita colaboração com a Rede de Bibliotecas Escolares, respondendo à necessidade de oferta formativa especializada nesta área, praticamente inexiste no momento da sua criação e evidenciada pelo próprio documento Lançar a Rede de Bibliotecas Escolares.
O desenho dos conteúdos resultou da articulação entre a UAb e a RBE e muitos dos elementos que integram hoje a Rede, quer como membros do Gabinete RBE, quer como Coordenadores Interconcelhios, quer como Professores Bibliotecários, passaram por esta especialização.
A colaboração aconteceu também na elaboração de um documento ainda hoje estratégico para a ação das bibliotecas escolares, o Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar, na sua versão de 2009, e tem-se mantido ao longo dos anos, uma vez que a RBE disponibiliza dados globais de aplicação do MABE que são objeto de investigação por parte de alunos deste mestrado.
Também Manuela Pargana Silva, coordenadora do Programa Rede de Bibliotecas Escolares, evidenciou a proximidade entre as duas instituições, referindo múltiplos testemunhos da importância desta formação para os elementos da Rede, reforçando a colaboração contínua e mencionando, a título de exemplo, o recente contributo da UAb para a definição do perfil do professor bibliotecário.
Houve ainda oportunidade para dois alunos apresentarem os resultados das suas investigações na área das bibliotecas escolares.
Tendo em mente o lema “distinguir para inspirar”, a iniciativa Fazer em Rede pretende dar rosto e voz aos professores bibliotecários, líderes na sua comunidade e profissionais capazes de enfrentar as mudanças com confiança. Na Atividade TOP em destaque, Elsa Lima, professora bibliotecária da Escola Secundária de Maximinos em Braga, espicaçou a curiosidade dos alunos com desafios semanais sobre temáticas diversificadas e abrangentes. Veja mais informação no portal da RBE.
"ESCREVER É VIVER" é um concurso juvenil de escrita, iniciativa do Instituto Multimédia (IMultimédia-Associação Portuense, associação sem fins lucrativos), parceiro da RBE. O concurso foi lançado em março e conquistou estudantes do 3.º Ciclo do Ensino Básico de várias escolas do Norte e Centro do país.
Estiveram a concurso mais de 160 textos, em prosa e poesia, sobre o contexto do quotidiano dos jovens em temos de pandemia. O Júri foi presidido pelo escritor infanto-juvenil, Nuno Matos Valente e contou com a participação de: Ana Paula Gonçalves, representante da RBE-Rede de Bibliotecas Escolares; Carla Maia, representante do IM-Instituto Multimédia, de Ilídia Ferreira, APP-Associação Professores de Português; e Jorge Ascenção, presidente da CONFAP-Confederação Nacional das Associações de Pais. Reunido o júri, foram apurados os textos vencedores. Os jovens autores premiados estiveram presentes na cerimónia de entrega de prémios que se realizou no dia 9 de junho, às 11 horas, no Porto, onde foi apresentado o ebook Escrever é viver,com a seleção dos melhores textos. IMultimédia iniciou atividades letivas em outubro de 1990, é reconhecido pelo Ministério da Educação e, atualmente, promove cursos profissionais com a duração de três anos letivos, que dão dupla certificação: 12º ano de escolaridade e Nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ) e do Quadro Europeu de Qualificações (QEQ).