Na manhã de um dia 16 de abril dos anos de 1940, o doutor Bernard Rieux sai do seu consultório e tropeça num rato morto. Este é o primeiro sinal de uma epidemia de peste que em breve toma conta de toda a cidade de Orão, na Argélia. Sujeita a quarentena, esta torna-se um território irrespirável e os seus habitantes são conduzidos até estados de sofrimento, de loucura, mas também de compaixão de proporções desmedidas.
Uma história arrebatadora sobre o horror, a sobrevivência e a resiliência do ser humano, A Peste é uma parábola de ressonância intemporal, um romance magistralmente construído, que, publicado originalmente em 1947, consagrou em definitivo Albert Camus como um dos autores fundamentais da literatura moderna.
O Sol já brilha no céu, dando ao cinzento do mar o seu tom avermelhado. Os abutres secam as asas ao vento. Cheira a queimado. O dilúvio seco, uma praga criada em laboratório pelo homem, exterminou a humanidade. Mas duas mulheres sobreviveram: Ren, uma dançarina de varão, e Toby, que do alto do seu jardim no terraço observa e escuta. Está aí mais alguém? Um livro visionário, profético, de dimensões bíblicas, que põe a nu o mais ridículo e o mais sublime do ser humano, a nossa capacidade para a destruição e para a esperança. Negro, terno, inquietante, violento e hilariante, revela Margaret Atwood no seu melhor.
Um homem fica cego, inexplicavelmente, quando se encontra no seu carro no meio do trânsito. A cegueira alastra como «um rastilho de pólvora». Uma cegueira coletiva. Romance contundente. Saramago a ver mais longe. Personagens sem nome. Um mundo com as contradições da espécie humana. Não se situa em nenhum tempo específico. É um tempo que pode ser ontem, hoje ou amanhã. As ideias a virem ao de cima, sempre na escrita de Saramago. A alegoria. O poder da palavra a abrir os olhos, face ao risco de uma situação terminal generalizada. A arte da escrita ao serviço da preocupação cívica.
Bem-vindos ao incrível mundo da modificação genética e do mercado de órgãos…
Quando uma jovem anónima, aparentemente saudável, perde os sentidos no metro de Nova Iorque e morre ao chegar ao hospital, Jack Stapleton, o médico-legista, encontra semelhanças inquietantes entre este caso e a gripe de 1918. Temendo uma repetição da fatídica pandemia ocorrido há um século, Jack faz a autópsia poucas horas depois da morte da mulher e descobre anomalias estranhíssimas: em primeiro lugar, ela tinha sido submetida a um transplante do coração, em segundo, o seu ADN corresponde ao do coração transplantado.
Contudo, os factos não apontam para o vírus da gripe, e Jack vê-se envolvido numa corrida contra o tempo para determinar que tipo de vírus poderia provocar aquela morte, uma tarefa que se torna mais urgente quando outras duas vítimas sucumbem de forma idêntica. Mas nada faz sentido até a investigação o conduzir ao mundo fascinante do CRISPR/CAS9, uma biotecnologia de edição de genes que conquistou a comunidade médica… e a atenção dos seus membros menos escrupulosos. Arrastado para o submundo do mercado de transplante de órgãos, Jack depara-se com um homem de negócios megalómano disposto a arriscar vidas humanas para poder conquistar uma nova e lucrativa fronteira da medicina. E, se Jack não tiver cuidado, a próxima vida sacrificada pode muito bem vir a ser a sua.
Quando Zoo aceitou participar num programa de televisão, ela julgava que se tratava de um reality show. Sabia que ia ser testada até aos seus limites para bater os outros onze concorrentes em provas de sobrevivência, mas achou que valeria a pena. Depois das câmaras e dos desafios voltaria para casa, para formar uma família.
Mas o jogo parece não ter fim. Conforme os concorrentes vão quebrando, física ou psicologicamente, Zoo começa a questionar-se sobre a crescente dificuldade das provas. Pouco depois, dá por si sozinha. Todos os outros concorrentes desaparecem. As cidades vazias, os cenários grotescos. Porque é que o programa não acaba?
Descobrir a verdade é o princípio. O que estará a acontecer longe do olhar das câmaras? Zoo precisa de descobrir, e, acima de tudo, precisa de encontrar o caminho para casa de forma a retomar uma vida interrompida.
No "calor demolidor da Newark equatorial" grassa uma epidemia aterradora que ameaça de mutilação, paralisia, incapacidade irreversível e mesmo de morte as crianças da Nova Jérsia. É este o tema surpreendente e lancinante do novo livro de Roth: uma epidemia de poliomielite em tempo de guerra, no verão de 1944, e o efeito que tem sobre uma comunidade de Newark, coesa e assente nos valores da família, e nomeadamente sobre as suas crianças.
Autor de várias obras adaptadas ao cinema (Parque Jurássico ou esta), em Congo desenvolve-se um obra verdadeiramente empolgante onde as conquistas cientificas e os interesses de duas grandes potências envolvem um jovem etólogo, uma cientista determinada, um consórcio euro-japonês e um gorila que fala. Tudo isto no coração do Congo, onde as lutas tribais, o canibalismo, as catástrofes naturais e as feras vão exigir dos exploradores algo mais do que persistência e coragem...
Tão actual como as notícias de primeira página dos nossos dias, o mais arrojado dos romances de Michael Crichton conta-nos a história de uma epidemia mecânica e dos esforços desesperados de um grupo de cientistas para a travar. Inspirado nos mais recentes factos científicos, "Presas" leva-nos aos novos universos da nanotecnologia e da inteligência artificial - numa história de intenso suspense, "Presas" é um romance que não se pode largar, é que... o tempo está a esgotar-se...
Um romance ousado em torno de um acontecimento que abalou o mundo, Estação Onze conta-nos a cativante história de um grupo de pessoas que arriscam tudo em nome da arte e da sociedade humana.
Kirsten Raymonde nunca conseguiu esquecer a noite em que Arthur Leander, um ator famoso, morre no palco quando representava O Rei Lear. Foi nessa fatídica noite que teve início uma pandemia de gripe que veio a destruir, quase por completo, a humanidade. 20 anos depois, Kirsten é uma atriz de uma pequena trupe que se desloca por entre as comunidades dispersas de sobreviventes a representar peças de Shakespeare e a tocar música. No entanto, tudo irá mudar quando a trupe chega a St. Deborah by the Water.
Abrangendo várias décadas e retratando de forma fulgurante a vida antes e depois da pandemia de gripe, este romance repleto de suspense e emoção confronta-nos com os estranhos acasos do destino que ligam os seus personagens. Estação Onze fala-nos das relações que nos sustentam, da natureza efémera da fama e da beleza do mundo tal como o conhecemos. - Vencedor do Arthur C. Clarke Award - Finalista do National Book Award - Finalista do PEN/Faulkner Award
O Sol já brilha no céu, dando ao cinzento do mar o seu tom avermelhado. Os abutres secam as asas ao vento. Cheira a queimado. O dilúvio seco, uma praga criada em laboratório pelo homem, exterminou a humanidade. Mas duas mulheres sobreviveram: Ren, uma dançarina de varão, e Toby, que do alto do seu jardim no terraço observa e escuta. Está aí mais alguém? Um livro visionário, profético, de dimensões bíblicas, que põe a nu o mais ridículo e o mais sublime do ser humano, a nossa capacidade para a destruição e para a esperança. Negro, terno, inquietante, violento e hilariante, revela Margaret Atwood no seu melhor.
A maior parte das escolas dispõe de plataformas de gestão de aprendizagem (Moodle,Google Classrom, ...) que são excelentes meios para disponibilizar recursos educativos.
Caso os professores/educadores desejem implementar o ensino a distância, podem seguir as seguintes etapas:
1. Disponibilização de conteúdos (em diferentes formatos) das diferentes áreas curriculares;
2. Criação de percursos educativos, por área disciplinar e ano de escolaridade;
3. Dinamização de atividade que que possam ser realizadas de forma autónoma e que permitam a aplicação / experimentação / reescrita / produção por parte dos alunos;
4. Implementação de momentos de avaliação formativa e de autoavaliação. Aqui sugere-se a plataforma Socrative que permite a elaboração de questionários, que são resolvidos pelos alunos ao seu próprio ritmo e cujo feedback é dado automaticamente.
Ao longo destas etapas, é fundamental que o professor marque sessões online, síncronas, isto é em tempo real, para que os alunos possam interagir com o docente e com os colegas, partilhando aprendizagens, dúvidas, problemas e até conquistas. A plataforma que se sugere é o Zoom, pois basta o acesso ao link enviado pelo professor para o aluno poder entrar na sala. Permite 40 minutos de interação, o que é apropriado para este tipo de sessão. O professor pode partilhar o seu écran com os alunos e podem trocar ficheiros. Caso o aluno necessite de um acompanhamento mais próximo, esta continua a ser a melhor ferramenta para o efeito e, no caso de 2 participantes, não existe a limitação de tempo.
O Decreto-Lei n.o 54/2018, de 6 de julho, com as alterações introduzidas pela lei n.o116/2019, de 13 de setembro, e pela Declaração de Retificação no 47/2019, de 3 de outubro, que estabelece o regime jurídico da educação inclusiva, consagra a possibilidade de aplicação de adaptações ao processo de avaliação externa no ensino básico e no ensino secundário.
O Júri Nacional de Exames (JNE) tem como atribuições a organização do processo de avaliação externa das aprendizagens, bem como a validação de adaptações ao processo de avaliação externa no ensino secundário.
As adaptações ao processo de avaliação externa devem ser coerentes com o processo de ensino, de aprendizagem e de avaliação interna, bem como com o nível de escolaridade em que são implementadas, não se constituindo, isoladamente, como um objetivo, mas antes como uma salvaguarda do direito à participação de todos os alunos na avaliação externa.
A aplicação de qualquer uma das adaptações ao processo de avaliação externa depende da solicitação do professor titular de turma/conselho de docentes ou diretor de turma/conselho de turma, ao diretor de escola, com a anuência expressa do encarregado de educação. (...)
Como habitualmente a Revista Visão Júnior acompanha a campanha eleitoral através de reportagens em muitas escolas. Hoje foi mais uma dessas visitas, mas com convidados especiais.
A RBE e a Visão Júnior convidaram os diferentes parceiros da iniciativa, bem como o Ministério da Educação, para sentir o pulso da campanha eleitoral no Centro Escolar de São Francisco.
Assim, a Secretária de Estado da Educação, Susana Amador e dois elementos da Comissão Nacional de Eleições assistiram a uma sessão de esclarecimento dos alunos do 1.º e 2.º ano realizada pelos alunos mais velhos, que lhes explicaram através de uma divertida dramatização porque e como votamos.
Seguiu-se um animado comício no recreio da escola, onde todos tiveram oportunidade de manifestar as suas preferências e angariar apoiantes.
Visto que vários estabelecimento de ensino foram encerrados em consequência do Covid-19 e outras alteraram as suas atividades em função do plano de contingência,decidiu-se adiar o dia das eleições para 21 de abril, depois das férias da Páscoa.
Pede-se desculpa pelo incómodo que esta alteração possa causar, mas a solidariedade com as escolas e as zonas do País afetadas assim obriga.
***
«Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes» é uma iniciativa de âmbito nacional.
A eleição dos livros mais fixes decorre no mesmo tempo em todas as escolas, tal como acontece numas eleições políticas.
Assim, a campanha eleitoral prolongar-se-á até à primeira semana depois da Páscoa, terminando a 17 de abril. Dia 20 será o dia de reflexão e a 21, uma terça-feira, realizar-se-á a votação.
A terceira vez que a música chegou à vida de Ramon Gener foi a final. A primeira, com apenas seis anos, foi quando entrou no conservatório para aprender piano. A segunda, quando estudou canto sob a tutela da grande soprano Victoria de los Ángeles. A terceira quando, como barítono, descobriu que o verdadeiro valor da música e da cultura em geral era partilhá-la com os outros.
Esta descoberta levou-o a iniciar uma nova carreira: a de disseminador musical e artístico. Em 2015, dirigiu o programa 'Opera in Texans' para a televisão pública catalã. Pouco depois, saltou para os ecrãs de 50 países como apresentador e diretor de 'This is Opera', um formato produzido pela televisão espanhola para divulgar, de uma maneira nova e inovadora, os meandros da ópera.
Músico, humanista e escritor, para ele "tudo em música é arte, é emoção". E é essa paixão contagiosa por essas duas disciplinas que o levou a lançar, em 2017, a série de documentários 'This is Art', uma jornada pela história da arte através das emoções.
Ramon Gener é colaborador regular dos programas de rádio 'Las manhãs de Pe a Pa' da RNE e 'Versió RAC1', da estação de rádio catalã Rac1. É também o autor dos livros 'Se Beethoven pudesse ouvir-me' (2013) e 'O amor fá-lo-á imortal' (2016).
Referência: ¿Qué es arte y qué no es arte?. (2020). BBVA Aprendemos juntos. Retrieved 9 March 2020, from https://aprendemosjuntos.elpais.com/especial/por-que-beethoven-es-el-heroe-de-mi-vida-ramon-gener/
Vivemos em um mundo em que aquilo que é fácil de ensinar e testar também se tornou fácil de digitalizar e automatizar. Nesse aspecto, criatividade e pensamento crítico são cada vez mais importantes, para assegurar que tenhamos controle da tecnologia e continuemos a trabalhar juntos em direção a um mundo mais humano e sustentável. Não surpreende que a maior parte dos currículos dê mais ênfase a essas competências, nem que os professores as considerem difíceis de ensinar e avaliar.
As escolas do futuro têm de ajudar os alunos a pensar por si mesmos e a trabalhar com os outros. Eles devem entender os limites entre ações individuais e coletivas e melhorar sua capacidade de identificar e compreender os próprios pontos de vista e o mundo ao redor. No trabalho, em casa e na comunidade, as pessoas precisarão compreender profundamente como os outros vivem em diferentes culturas e tradições, e como pensam, sejam eles cientistas ou artistas. Também terão de melhorar a capacidade de imaginar novas soluções, identificar novas possibilidades, fazer novas conexões, e transformá-las em novos produtos ou modos de viver melhor juntos.
É por isso que as escolas precisam estimular a criatividade e o pensamento crítico de seus alunos, ajudando-os a olhar para tudo a partir de diferentes pontos de vista, a entender os limites de sua perspectiva e da dos demais e a transformar suas ideias em soluções inovadoras: questionar, imaginar, fazer e refletir, como é colocado pelas rubricas da OCDE sobre criatividade e pensamento crítico.
Nada disso é fácil nem se faz de um dia para o outro, mas este livro oferece oportunidades concretas para progredir. Proporciona aos professores e às escolas novas ferramentas para construir ambientes de aprendizagem nos quais os alunos possam exercitar suas competências de criatividade e pensamento crítico, sem diminuir o valor do conteúdo das disciplinas e do conhecimento formal. A obra também oferece aos gestores públicos inspirações sobre como apoiar os docentes no aprimoramento de suas práticas e como tornar seus sistemas educacionais mais embasados em evidências.
Todos os recursos aqui apresentados foram desenvolvidos e testados em uma rede de escolas e professores de 11 países. O trabalho também contribuiu para o desenvolvimento da estrutura conceitual de “pensamento criativo”, o domínio inovador do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), da OCDE, em 2021.
Todos os docentes que participaram do projeto estão comprometidos para que nossos sistemas educacionais desenvolvam seres humanos de primeira classe, e não robôs de segunda classe, e acreditam no valor da colaboração internacional para alcançar esse objetivo.
Andreas Schleicher Diretor de Educação e Competências da OCDE
Desenvolvimento da criatividade e do pensamento crítico dos estudantes : o que significa na escola / [coordenação geral Instituto Ayrton Senna ; tradução Carbajal Traduções]. – São Paulo : Fundação Santillana, 2020.
Dia 3 de março, o Professor Doutor Carlos Reis realizou duas sessões subordinadas ao tema: “Eça, Lugares da Ficção”, no anfiteatro da escola. Estas sessões tiveram como objetivo a promoção do gosto pela leitura extensiva, neste caso, do clássico da literatura portuguesa: Os Maias, de Eça de Queirós.
Presentes 167 alunos, que integram as turmas de 11.º e 12.ºanos da referida escola, docentes e membros da comunidade.
Após a realização das duas sessões, o Professor visitou a exposição biobibliográfica sobre Eça de Queirós, preparada pela professora bibliotecária em articulação com as docentes de português do secundário.
Consideram-se de grande pertinência este tipo de encontros, que estimulam e aprofundam o conhecimento da obra de escritores portugueses, fomentando, claramente, o espírito crítico e o gosto pela leitura.
Nesta Atividade TOP, as crónicas de Fernão Lopes são o ponto de partida para a professora bibliotecária Raquel Afonso, da Escola Secundária Amato Lusitano em Castelo Branco, desenvolver o Jornal da Revolução.