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Blogue RBE

Sex | 03.01.20

O livro eletrónico dez anos depois

Uma revolução que nunca chegou

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The 2010s were supposed to bring the ebook revolution. It never quite came.
Publishing spent the 2010s fighting tooth and nail against ebooks. There were unintended consequences.

By Constance Grady@constancegrady  Dec 23, 2019, 10:00am EST

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No início de 2010, o mundo parecia estar preparado para uma revolução do livro eletrónico. Dez anos depois, as vendas estabilizaram, correspondendo 20% a livros eletrónicos e 80% a livros impressos. 

 

O  Amazon Kindle, lançado em 2007, incorporou efetivamente os e-books. Em 2010, ficou claro que os e-books não eram apenas uma moda passageira, mas que tinham vindo para ficar. Pareciam preparados para ser uma tecnologia disruptiva para a indústria editorial. Os analistas previam com confiança que os millennials iriam acolher os livros eletrónicos de braços abertos, abandonando os livros impressos e que as vendas continuariam a aumentar, para ocupar cada vez mais espaço no mercado e que o preço dos livros eletrónicos continuaria a cair e o mundo editorial mudaria para sempre.

Porque é que os nativos digitais, a geração Z e a geração do milénio têm tão pouco interesse nos livros eletrónicos? “Eles estão sempre ligados, vivem nas redes sociais, mas, quando se trata de ler um livro, fazem-no em papel."

Quem são as pessoas que realmente compram livros eletrónicos? São principalmente os boomers. “Os leitores mais velhos são os que mais gostam de ler digitalmente”, diz Albanese. “Eles não precisam de ir à livraria. Podem aumentar o tamanho da fonte. Para eles, o novo formato é conveniente.”

Os livros eletrónicos não só se vendem menos do que todos previam no início da década, como também custam mais  do que se pensava e, por vezes, até mais do que o seu equivalente impresso.

Então o que aconteceu? Porque falhou a inevitável revolução dos livros eletrónicos?

Para encontrar as respostas, teremos que analisar a ação judicial movida pelo Departamento de Justiça dos EUA, em 2012, contra a Apple, que havia entrado recentemente no mercado de e-books com a chegada do iPad, e os outros cinco maiores grupos editoriais que, juntos, formam os Big Six  da indústria.

O Departamento de Justiça acusou a Apple e os editores de terem um acordo para estabelecer os preços dos e-books contra a Amazon e, embora tenha vencido o processo judicial, o modelo de preços que a Apple e os editores tinham estipulado continuou a dominar a indústria, criando efeitos indesejados.

Quando o Kindle entrou no mercado em 2007, a Amazon tinha um argumento de venda simples: qualquer pessoa com um Kindle podia comprar todos os livros eletrónicos que desejasse no mercado on-line e, muitos deles, de facto, de entre os mais vendidos na lista do New York Times, não custariam mais de US $ 9,99. Mas, em 2009, os editores tiveram outra opinião, consideraram que a ideia de vender e-books por US $ 9,99 punha em causa a sua existência. E, segundo os editores, ao fixar o preço de um e-book em US $ 9,99, a Amazon poderia levar os leitores a subestimar o valor dos livros.

A Amazon estava a ganhar muito pouco com as vendas de livros eletrónicos em 2010 e, provavelmente, estaria a perder dinheiro com a maioria deles. Para uma empresa tão grande quanto a Amazon, é perfeitamente razoável perder dinheiro com uma nova iniciativa, se isso os ajudasse a dominar o espaço de mercado.

Mas as editoras ficaram aterrorizadas com o que aconteceria quando a Amazon se estabelecesse como o único agente no mercado, em termos de e-books.

A Apple havia estabelecido um modelo de revenda que funcionava de forma diferente daquela a que os editores estavam acostumados. Era chamado de modelo de agência e funcionava assim: os editores decidiam qual deveria ser o preço de tabela do seu livro e depois colocavam-no à venda a esse preço na loja iBooks. A Apple cobrava uma comissão de 30% em cada venda. Mas a Apple não conseguiu entrar no mercado de e-books enquanto cobrou cinco dólares a mais, por unidade, do que o seu maior concorrente. 

Então, a Apple chegou a um acordo com as cinco editoras que formavam os Big Six (Simon & Schuster, Penguin, HarperCollins, Hachette e Macmillan; Random House, então a maior editora comercial, absteve-se): todos seguiriam o modelo de agência da Apple. Dessa forma, a Amazon também se viu forçada a vender os seus e-books por US $ 14,99 e, se recusasse, os editores poderiam negar a venda dos seus e-books à Amazon e torná-los exclusivos da Apple. 

 

Referência: Arévalo, J. (2019). El libro electrónico diez años después, una revolución que nunca llegóUniverso Abierto. Retrieved 3 January 2020, from https://universoabierto.org/2019/12/24/el-libro-electronico-diez-anos-despues-una-revolucion-que-nunca-llego/

 

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Este trabalho está licenciado sob licença: CC BY-NC-SA 4.0

Qui | 02.01.20

As profissões mais procuradas pelas empresas | e-books

Fundação Telefónica

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47% das grandes empresas vão aumentar a contratação de perfis digitais nos próximos anos. São necessários cadea vez mais especialistas em big data, análise de dados, segurança cibernética, marketing de rede, posicionamento, estratégia de negócios digitais ... A coleção 'Profissões digitais', uma publicação on-line e em papel da Fundação Telefónica, mostra as novas profissões que estão a mudar o cenário de empregos em todo o mundo.

 

Atualmente, 80% dos jovens que está a estudar vai encontrar trabalho em algo que não existe. Por isso, a Fundação Telefónica através do seu programa Conecta Empleo alavanca e fomenta a formação digital dos jóvens por via de potentes ferramentas que contribuem para a sua transformação. Uma delas é a nova coleção  ‘Profesiones digitales’, un conjunto de monográficos que se podem consultar e descarregar de forma gratuita:

 

Como novidade, a Fundação Telefónica acaba de lançar o 42 Madrid, um campus de programação inovador no qual ainda se pode registar através da sua plataforma on-line. Um método de ensino disruptivo, acessível a todos, sem aulas, sem livros, sem limite de idade, aberto 365 dias por ano e gratuito, que procura formar profissionais qualificados e especialistas em digital.

 

Referência: ¿Qué profesiones digitales demandan las empresas? | Fundación Telefónica España. (2020). Fundaciontelefonica.com. Retrieved 2 January 2020, from https://www.fundaciontelefonica.com/noticias/profesiones-digitales-mas-demandadas-empresas/

 

 

 

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Este trabalho está licenciado sob licença: CC BY-NC-SA 4.0

Qui | 02.01.20

3ª edição do Concurso "Põe a tua Terra nos Píncaros!" - "Faz pela Terra"

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“PÕE A TUA TERRA NOS PÍNCAROS 3ª EDIÇÃO – FAZ PELA TERRA”
 
A Rádio Miúdos realiza pela terceira vez o concurso “Põe a tua terra nos píncaros”, mais uma vez com o apoio da RBE-Rede de Bibliotecas Escolares, e na edição do ano letivo 2019/2020 propõe um apelo à ação pela Terra.
 
FAZ PELA (tua) TERRA apela a todos os miúdos das escolas públicas e privadas do país que mostrem o que se faz na sua terra pela sustentabilidade ecológica ou que apontem ideias para melhorar a forma como tratamos o planeta.
 
Nas duas primeiras edições o desafio proposto era falarem da sua terra (1ª edição) e de um herói da sua terra (2ª edição) e mais de 150 escolas de todo o país reponderam, com quase 200 spots de rádio que culminaram numa grande festa de apresentação, que ocorreu na Fundação Calouste Gulbenkian no passado mês de Julho.
 
Desta vez e com a urgência das questões climáticas a Rádio Miúdos procura que os miúdos das escolas de todo o país possam fazer o levantamento dos projetos que já estão em prática nas suas terras e apontar ideias que possam contribuir para melhorar a vida no planeta.
 
Para participarem os miúdos terão que fazer uma gravação áudio sobre o que a sua terra faz ou deve fazer para melhorar a Terra que é de todos, para o bem do planeta Terra. Deverão ser ações concretas que melhorem todo o Ambiente e que ajudem a mostrar o que se faz nas suas terras pela Terra.
 
As candidaturas das escolas podem ser feitas até ao dia 2 de fevereiro de 2020, com o envio da gravação do programa e do preenchimento do formulário de candidatura.
 
À semelhança da edições anteriores os municípios podem e devem candidatar-se. Estas candidaturas podem ser feitas até ao dia 10 de janeiro de 2020 e para validar terão que fazer a divulgação do concurso “Põe a tua terra nos píncaros 3 – Faz pela Terra!” até ao dia 14 de Janeiro (imagens e press-release em anexo).
 
A divulgação dos resultados será conhecida no dia 17 de fevereiro de 2020, no site da Rádio Miúdos – www.radiomiudos.pt e no site da RBE – www.rbe.mec.pt


Descarregar imagem, regulamento e press-release aqui.

O formulário em linha está disponível aqui.

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