"Uso de dados e novas avaliações" é o título da terceira edição da revista + Learning, publicada em setembro pela Fundação Ceibal.
Nesta edição, encontramos entrevistas com especialistas, experiências inovadoras nacionais e internacionais e ferramentas tecnológicas para facilitar a avaliação pelos professores.
Uma conceptualização mais aberta da educação convida-nos a repensar o que chamamos de avaliação. É por isso que se dedica este número a oferecer uma visão mais ampla e rica do que é entendido por avaliação (e também por aprendizagem). Nesta edição, reflete-se sobre o uso de dados por professores, instituições e a importância de avaliar (o que? Como? Quando?) Para conhecer e melhorar.
Dentre os conteúdos, destaca-se a entrevista realizada com o especialista John Hattie, que fala na importância de conhecer e avaliar o impacto da tarefa de ensino, e um artigo sobre a avaliação no ensino superior de Mariana Maggio.
Encontramos ainda um estudo realizado pelo PISA a partir de testes reconhecidos (onde perguntam se a equidade na educação pode promover a mobilidade social), experiências dos EUA e também de centros educativos uruguaios em San Carlos e Artigas.
Além disso, é apresentada a rede ADELA e apresenta-se um estudo do pensamento computacional que está a ser realizado em vários países da América Latina.
Referência: Fundación Ceibal. (2019, setiembre). Uso de datos y nuevas evaluaciones. + Aprendizajes (2) 3.
Fácil de ler, informativo e divertido, o guia tem o objetivo principal de ajudar os educadores a capacitar as gerações mais jovens com competências de alfabetização mediática, permitindo que façam as perguntas certas sobre conteúdos que encontram na internet e analisem criticamente as notícias e informações com as quais se envolvem.
O guia contém diretrizes de melhores práticas sobre alfabetização mediática da UNESCO e também uma lista de leitura com curadoria de especialistas em programas da UNESCO, cujo objetivo é orientar os educadores sobre a atual literatura de ensino sobre esse tópico.
Para garantir um amplo alcance global, ele será traduzido inicialmente para nove idiomas: inglês, francês, espanhol, alemão, português, árabe, japonês, sueco e hindi, com plano futuro de traduzi-lo para outras línguas.
Também distribuiremos o guia para as escolas, alavancando nossas parcerias em todo o mundo, por exemplo, via rede de ONGs relevantes da UNESCO, agências estaduais de educação e a rede europeia de Centros de Internet Segura.
Esses esforços complementam diretamente o nosso processo de desenvolvimento de políticas sobre desinformação - e mais especificamente a abertura de um novo período de comentários públicos, quando você poderá dar opinião sobre as próximas políticas que adotaremos para combater a mídia sintética e manipulada em nosso serviço.
Sala de aula digital
O guia também contém dicas para educadores e pais que desejam descobrir os benefícios do uso do Twitter como uma ferramenta de aprendizagem na sala de aula ou em casa, oferecendo uma combinação útil de teoria, planos de aula e estudos de caso.
A partir de uma visão holística do que significa ser um bom cidadão digital, o manual também contém seções sobre segurança online e a respeito de como educadores podem lidar com o cyberbullying e aprender a controlar sua pegada digital. Veja mais detalhes aqui.
Na altura em que a coleção Miniatura reedita "Sinais de Fogo", Carlos Maria Boboneescreve sobre o "romance abafado" onde Jorge de Sena tece "uma espécie de vida asfixiada num mundo pequenino".
“No romance não me restrinjo em nada: cenas, personagens, descrições sexuais, a linguagem e os gestos crus, tudo está posto friamente por claro, através de um narrador que sou e não sou eu.(…) Por enquanto, contento-me com acabar o 1º volume: o pórtico dessa recherche du temps perdu, mas contada não por um Proust mas por uma espécie de Céline na crueza que o Proust evitou.”
Assim descreve Sena a Eugénio de Andrade aquilo que, sabemo-lo, viria a ser Sinais de Fogo. Ora, aquilo que queria para o livro, conseguiu-o Sena para esta apresentação: mais do que um descritivo do seu romance, é um “pórtico” para toda a personalidade literária de Jorge de Sena. Cada palavra é quase um traço de carácter: a ambição desmedida, séria e infantil ao mesmo tempo, a vontade de tocar tudo, uma certa aspereza intelectual e até uma incerteza ou insegurança que o levava a tentear por vários caminhos literários. Sena foi tudo aquilo que escreve.
“Não me restrinjo em nada”, avisa, como em tantas das promessas de devastar o meio literário português, meio que lhe considerava tão adverso, por mais honras que lhe prestassem. Tinha, é certo, alguns inimigos de estimação, entre Natália Correia e Cesariny, que tomara de ponta a vaidade um tanto pueril de Sena e gostava de a picar. Acontece que em Sena este orgulho ferido foi várias vezes fermento poético de gabarito. Não é preciso chegar às famosas Dedicácias, em que alguns dos poemas satíricos são do mais violento que há; há, mesmo quando não se dirige a ninguém, um tom devastador na literatura de Sena. Eugénio Lisboa nota, numa apresentação à poesia de Jorge de Sena, a importância que ele dá ao mar. Sena, o marinheiro falhado contra vontade, o rapaz insatisfeito que conseguiu aplacar o nervoso no mar e se viu obrigado a desistir de o navegar, teria conservado uma imagem maravilhada do Oceano.
As alterações climáticas vieram para ficar. Mas qual a sua verdadeira extensão? A proteção das populações contra os efeitos das alterações climáticas é uma obrigação dos decisores políticos? Deve a proteção das pessoas face aos efeitos das alterações climáticas ser considerada como um direito humano?
Esta e outras questões lançam o mote para o workshop que conta com a participação de reputados especialistas em alterações climáticas, em questões jurídicas e cidadãos que corajosamente abraçaram um processo judicial contra a Comissão e o Parlamento Europeu, no qual exigem maior ambição europeia nas metas traçadas para combate às alterações climáticas.
Dia 23 de novembro, venha conhecer os factos, os argumentos, as histórias e debater o assunto!
Esta é uma organização conjunta entre a ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável e a Famalicão em Transição, contando com o apoio da Fundação Cupertino de Miranda.
A Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) afirmou-se, desde a primeira hora, como uma estrutura de apoio, partilha, inovação e transformação de práticas.
Reconhecendo o trabalho de promoção da leitura, da aprendizagem e da cultura que os professores bibliotecários realizam quotidianamente no sentido de fazerem das bibliotecas locais físicos e virtuais de referência nas suas escolas, a RBE cria a distinção Fazer em rede.
Acreditando que a partilha das boas práticas e/ou atividades que são desenvolvidas ao longo do ano letivo poderá inspirar outras bibliotecas escolares e contribuir para a disseminação deste trabalho, esta iniciativa subdivide-se em dois prémios: Prémio Boas Práticas e Prémio Atividades Top.
Para além de um prémio pecuniário, todas as escolas distinguidas no âmbito desta iniciativa receberão um troféu.