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Blogue RBE

Sab | 20.07.19

A voz - telos 111 | revista

Telos111.jpg

Nome do autor: Fundação Telefónica
Data: 04-07-2019

Download .pdf | Escutar | Sítio web de Telos |

Descrição:

O número 111 do TELOS é dedicado à voz. A língua falada é a herança da humanidade e o seu poder estende-se à tecnologia, máquinas e robôs. A tecnologia, por sua vez, permite-nos recuperar e difundir o valor das línguas, muitas negligenciadas e até maltratadas, para evitar a sua perda definitiva e para que possam contribuir para o desenvolvimento, a paz e a reconciliação, como observou a Assembleia da ONU quando proclamou 2019 como o Ano Internacional das Línguas Indígenas.

 

A oralidade distinguiu os seres humanos desde o início dos seus dias até hoje, o início de uma mudança liderada pela tecnologia, a voz recupera agora relevância graças aos sistemas de processamento de linguagem natural, da inteligência artificial e dos assistentes virtuais, capazes de interagir com a linguagem humana e aprender connosco.

 

Na capa desta edição aparece Juliana Rue, professora de música e engenheira de som, é  diretora e proprietário do estúdio de som MIUT , especializado em livros de áudio e projetos audiovisuais.

 

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Este trabalho está licenciado sob licença: CC BY-NC-SA 4.0

Sex | 19.07.19

Glossário da Sociedade da Informação | apdsi

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Última Versão do Glossário – junho 2019 (PDF)

 

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Qua | 17.07.19

Aprender em contacto com a natureza | heike freire

Heike Freire, pedagoga.

A natureza como mestre | versão completa

 

Heike Freire

Licenciada en Psicología y Filosofía por la Universidad de París X Nanterre, Heike Freire es un referente nacional e internacional de la llamada “Pedagogía Verde”, con más de 20 años de experiencia en este ámbito, que plantea el contacto con la naturaleza y el medio ambiente como recurso educativo. Freire ha sido asesora del Instituto de Educación Permanente de París del gobierno francés y desarrolla su innovación educativa con el apoyo de escuelas y familias que buscan la “renaturalización" de su entorno.

 

“Los niños de 4 a 12 años pasan el 76% de su tiempo sentados o acostados en lugares cerrados. Pero es a través del movimiento al aire libre como desarrollan sus sentidos, su psicomotricidad, su inteligencia espacial y social. El contacto con la naturaleza debería ser frecuente y cotidiano, para aprovechar los beneficios cognitivos, de memoria, atención y aprendizaje que aporta el entorno natural”, señala Heike Freire.

 

En sus libros ‘Educar en verde. Ideas para acercar a niños y niñas a la naturaleza’ y ‘¡Estate quieto y atiende!’, así como en sus talleres, cursos y conferencias, la psicóloga y pedagoga aporta recursos para fomentar el contacto con el medio natural en las familias y las aulas. “Nuestro futuro está en manos de las próximas generaciones. Por eso es de vital importancia una pedagogía verde y conciencia ecológica que reconecte con nuestro medio ambiente”, concluye.

 

Referência: Aprender en contacto con la naturaleza. (2019). BBVA Aprendemos juntos. Retrieved 17 July 2019, from https://aprendemosjuntos.elpais.com/especial/aprender-en-contacto-con-la-naturaleza-heike-freire/

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Qua | 17.07.19

Jaime Carvalho e Silva | entrevista

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17 julho 2019 |

 

O Ministério da Educação nomeou um grupo de peritos para redesenhar o ensino da Matemática. Jaime Carvalho e Silva é o líder e tem a palavra nesta entrevista feita em direto nas manhãs 360 da Rádio Observador.

 

 

Referência: Entrevista a Jaime Carvalho e Silva. (2019). Observador. Retrieved 17 July 2019, from https://observador.pt/programas/direto-ao-assunto/entrevista-a-jaime-carvalho-e-silva

 

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Qua | 17.07.19

A Cidade e as Serras — Eça de Queirós | e-book

A-Cidade-e-as-Serras_Capa.jpg

Na Cidade perdeu ele a força e beleza harmoniosa do corpo, e se tornou esse ser ressequido e escanifrado ou obeso e afogado em unto, de ossos moles como trapos, de nervos trémulos como arames, com cangalhas, com chinós, com dentaduras de chumbo, sem sangue, sem febra, sem viço, torto, corcunda — esse ser em que Deus, espantado, mal pode reconhecer o seu esbelto e rijo e nobre Adão! Na Cidade findou a sua liberdade moral: cada manhã ela lhe impõe uma necessidade, e cada necessidade o arremessa para uma dependência: pobre e subalterno, a sua vida é um constante solicitar, adular, vergar, rastejar, aturar; rico e superior como um Jacinto, a Sociedade logo o enreda em tradições, preceitos, etiquetas, cerimónias, praxes, ritos, serviços mais disciplinares que os dum cárcere ou dum quartel…

 

Título: A Cidade e as Serras
Autor: Eça de Queirós
Data Original de Publicação: 1901
Data de Publicação do eBook: 2019
Imagem da Capa: Le Pont de l’Europe, de Gustave Caillebotte
Revisão: Ricardo Lourenço, Cláudia Amorim e Miriam Santos Freire
ISBN: 978-989-8698-56-8
Texto-Fonte: A Cidade e as Serras. Porto: Livr. Chardron, 1901.

EPUB
MOBI

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Seg | 15.07.19

Centro de investigação e intervenção na leitura - CiiL | resultados do projeto-piloto

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O projeto:

Há um projeto-piloto na cidade do Porto que está a dar provas ao nível da promoção na aprendizagem inicial da leitura e da escrita, entre mais de 700 crianças que frequentam a rede pública municipal do pré-escolar e do ensino básico (1.º ano). Os resultados do Centro de Investigação e Intervenção na Leitura (CiiL) foram apresentados nesta quinta-feira.

 
Quer para a educação pré-escolar quer para o 1.º ano do ensino básico, as crianças-alvo de intervenção do CiiL "expressam melhorias significativas comprovadas pela diferença substancial entre este grupo e o grupo de crianças 'controlo', ou seja, crianças com características semelhantes, a frequentar os mesmos níveis de ensino, mas sem intervenção do CiiL", revelou Ana Sucena, coordenadora científica e técnica do projeto, na primeira conferência promovida pelo Centro de Investigação e Intervenção na Leitura, realizada nesta quinta-feira no Auditório Magno do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP).
 
O projeto, que nasceu de uma parceria entre a Câmara do Porto, o Instituto Politécnico do Porto e o Ministério da Educação, em setembro de 2015, tem "um propósito claro e indicadores de resultados bem definidos", salientou o vereador da Educação da Câmara do Porto, Fernando Paulo.
 
Concretamente, "até 2020, abranger 4.700 alunos e reduzir em 12% o número de alunos com níveis negativos e em 30% a taxa de retenção e desistência", declarou o responsável.
 
Há praticamente quatro anos no terreno, o projeto acompanha hoje "773 crianças", 538 na educação pré-escolar e 235 no 1.º ciclo e tem ganho dimensão no contexto da cooperação institucional. Trata-se, por isso, de "um excelente exemplo do trabalho em rede" que o Município do Porto valoriza e promove, assinalou Fernando Paulo.
 
Através de equipas multidisciplinares que incluem profissionais da educação e da saúde do Porto, o projeto trabalha, ao nível dos 5 anos, a consciência fonémica e a linguagem, esclareceu Ana Sucena citada pela Lusa. E numa segunda fase, incide sobre a consciência fonémica e as relações letra/som, ou seja, "os alicerces daquilo que nos vai permitir ler uma palavra isoladamente".
 
Com o sucesso da iniciativa no Porto, já se equaciona a criação de uma Rede CiiL, com o objetivo de alargar a resposta de intervenção ao nível da promoção precoce da aprendizagem da leitura a todo o território nacional. Ana Sucena indica ao "Porto." que "tendo sido notório o interesse entre os participantes em aderir à mesma".
 
Na sessão de abertura da I Conferência do Centro de Investigação e Intervenção na Leitura (CiiL) participaram ainda o pró-reitor do IPP-Instituto Politécnico do Porto, Luís Miguel Pinho, a presidente da Escola Superior de Saúde do P.PORTO, Cristina Prudêncio, o coordenador nacional da Estrutura de Missão do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, José Verdasca, entre outras autoridades e conferencistas. 
 
Atualmente, a ação do CiiL desenvolve-se no âmbito de uma candidatura cofinanciada aos Planos Integrados e Inovadores de Combate ao Insucesso Escolar (PIICIE) do POR NORTE 2020, com atuação em todos os Agrupamentos de Escolas do Município do Porto.
 
 
ReferênciaAlunos das escolas do Porto ganham hábitos de leitura na aprendizagem das primeiras letras - Notícias - Portal de notícias do Porto. Ponto. . (2019). Porto.pt. Retrieved 15 July 2019, from http://www.porto.pt/http://www.porto.pt/noticias/criancas-das-escolas-do-porto-ganham-habitos-de-leitura-na-aprendizagem-das-primeiras-letras
 
 
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Sab | 13.07.19

A cidadania não é facultativa | joão costa

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Julho 2019 |

 

A construção da Estratégia de Educação para a Cidadania de Escola no AE de Castêlo da Maia

 

(...)

É função da escola transmitir os conhecimentos que capacitam para uma ação consciente e para que a tomada de decisão seja assente no saber e não na desinformação ou no “achismo”. Por isso, é função da escola educar para a cidadania.

 

Os temas do ambiente, da sustentabilidade, dos direitos humanos, das instituições e participação democrática, da saúde, da igualdade de género, do risco, da literacia de informação e para os media, entre outros, não são pormenores na educação das crianças e dos jovens. São os temas que garantem a sua capacidade de optar em liberdade, naquela liberdade que só o conhecimento sustenta. Demitir-se de conhecer estes temas é prescindir da capacidade de decidir. É fomentar a abstenção como militância desinteressada e individualista.

 

 

 

João Costa, Secretário de Estado da Educação

 

Documentos de referência

 

Referenciais de Educação para a Cidadania

Dimensão Europeia
Sustentabilidade para Educação Ambiental
Educação do Consumidor
Educação Financeira
Educação intercultural
Segurança, Defesa e Paz
Igualdade de Género
Risco
Desenvolvimento
Empreendedorismo
Voluntariado
Direitos Humanos
Media
Segurança Rodoviária
Saúde e Sexualidade

 

Legislação enquadradora

Despacho n.º 6173/2016, de 10 de maio
Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho

 

Referência: NOESIS - Notícias da Educação - Boletim da DGE #39 - Edição Temática - Educação para a Cidadania - julho de 2019. (2019). Dge.mec.pt. Retrieved 13 July 2019, from https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/boletim/boletim_dge_n39_edicao_tematica_educacao_para_a_cidadania_julho2019.html

 

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Sab | 13.07.19

O acesso aberto e a biblioteca | e-book

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Oberländer, A. and T. Reimer (2019). [e-Book] Open Access and the Library. Basilea, Suiza, MDPI – Multidisciplinary Digital Publishing Institute, 2019

Download 

 

As bibliotecas são lugares de aprendizagem e criação de conhecimento. Nas duas últimas décadas, a tecnologia digital - e as mudanças que a acompanham - aceleraram essa transformação até ao ponto em que a evolução se começa a transformar em revolução. Sob o modelo de assinatura, o papel das bibliotecas era comprar ou licenciar conteúdo em nome dos seus utlizadores e, em seguida, agir como guardiões para regular o acesso em nome dos titulares de direitos. Num mundo em que toda a pesquisa é aberta, o papel da biblioteca está a mudar do licenciamento e disseminação para a facilitação e apoio ao próprio processo de publicação, o que requer uma mudança fundamental em termos de estruturas, tarefas e competências. Também muda a ideia da coleção de uma biblioteca.

 

Num modelo aberto, é mais provável que a coleção seja o conteúdo criado pelos utilizadores da biblioteca (investigadores, funcionários, alunos, etc.), conteúdo que agora é curado pela biblioteca; Em vez de selecionar conteúdo externo, as bibliotecas precisam entender o conteúdo criado pelos seus próprios utilizadores e ajudá-los a disponibilizá-lo ao público, seja por meio de um depósito local, o pagamento dos custos de processamento de itens ou por meio de aconselhamento e orientação. Pode-se dizer que é um modelo simplista que deixa de lado coleções especiais e outras áreas. Mesmo assim, destaca as mudanças pelas quais as bibliotecas de pesquisa estão a passar, mudanças que provavelmente serão aceleradas como resultado de iniciativas como o Plan S

 

Esta edição especial investiga algumas das mudanças nos serviços da biblioteca atual relacionados com o acesso aberto.

 

Referência: Arévalo, J. (2019). El acceso abierto y la bibliotecaUniverso Abierto. Retrieved 11 July 2019, from https://universoabierto.org/2019/07/11/el-acceso-abierto-y-la-biblioteca/

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Sex | 12.07.19

João Lobo Antunes | 1944-2016

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foto de Tiago Miranda | texto de Luciana Leiderfarb

 

No princípio era o verbo. Aos 72 anos, João Lobo Antunes voltou a ele como se volta a casa. No seu oitavo livro, defende a intensidade, a decência. A esperança. E com vertigem prepara os que hão de vir

 

Em sonhos ainda opera. Vê-se na sala de operações com uma coluna aberta e diz: sei fazer isto, mas estou cansado, não quero estar aqui. Quando acorda, verifica que era verdade. Já não quer estar ali. Retirado desde junho, e “sem lágrimas”, o que tinha a dizer nesse campo está dito e outras são as paisagens que agora lhe interessam. E onde se situam elas? Em que lugar do mapa? O livro que publicou há semanas, “Ouvir com Outros Olhos” (Gradiva), contém parte da resposta. São ensaios curtos sobre temas que o “obrigaram a pensar”. Alguns deles cortam, como bisturis. Outros arrumam, ordenam o caos. Mas não estão isolados. Inserem-se numa realidade de escrita mais plena que o autor sempre desejou e que uma profissão tentacular o foi deixando exercer até quase não se confundir dela — ele que é um médico de palavras e um dos maiores neurocirurgiões do mundo, um homem que jamais foge a uma pergunta, um professor, um ativo humanista e um ex-conselheiro de Estado, e mesmo assim, como generosamente afirma, um filho “derrotado” pelo pai.

 

Eis o presente de João Lobo Antunes, as palavras. As das memórias que anda a escrever e as de um ‘projeto secreto’: a tradução para português de 50 dos poemas em inglês que a filha Margarida lhe remete diariamente desde que soube da sua doença. Às Janelas Verdes, no escritório onde passa muitas das suas horas, Lobo Antunes dissecou esta nova condição. A de ser médico e estar doente. A de ter mais tempo. E a de ser nutrido — porque sempre foi um bom aluno — pelas experiências dos outros, dos que estavam do outro lado, sob as suas mãos.

 

Em “Ouvir com Outros Olhos”, diz que temeu ficar empedernido com a idade e que os anos o tornaram mais sensível. É o relato de uma mudança?
O título do livro recorre a uma sinestesia que envolve dois sentidos diferentes, o visual e o auditivo. O que eu queria dizer é que olho para as pessoas — e qualquer olhar é uma intrusão — com outra profundidade, para lá da superfície, tentando perceber a sua realidade, a sua identidade. Muita coisa é dita com o olhar. Há anos escrevi que não se pode dizer com os olhos aquilo que se nega com a palavra. Diria que foi a experiência da doença que me tornou mais sensível. Como se tivesse esticado a corda do violino e esta vibrasse ao menor toque, com maior intensidade e frequência. Por isso, mais do que uma mudança sofri uma evolução, que introduziu outra doçura na relação com as pessoas.

 

 

Referência: João Lobo Antunes: “O pessimismo é uma profecia que se cumpre”. (2019). Jornal Expresso. Retrieved 10 July 2019, from https://expresso.pt/sociedade/2015-12-31-Joao-Lobo-Antunes-O-pessimismo-e-uma-profecia-que-se-cumpre

 

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Qui | 11.07.19

António Lobo Antunes | entrevista

António Lobo Antunes visto por dentro na entrevista de Fátima Campos Ferreira feita ao escritor que recebeu a RTP na sua casa.

 

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