A edição de 2019 do Prémio Escolar AEPC pretende, no seguimento das celebrações do Ano Europeu do Património Cultural de 2018, continuar a dar relevo à divulgação do Património Cultural Europeu nas escolas.
O Prémio propõe aos docentes do 3.º ciclo do Ensino Básico e dos Ensinos Secundário e Profissional que realizem, com os seus alunos, atividades pedagógicas de pesquisa, seleção e análise de aspetos do Património Cultural Europeu (material ou imaterial) que os levem a produzir duas apresentações em formato digital: • Uma apresentação de um(a) aspeto/ vertente do património cultural da sua comunidade local ou do património cultural português; • Uma apresentação de um(a) aspeto/ vertente do património cultural europeu.
As escolas são convidadas a participar, contando, como sempre, com o apoio das bibliotecas escolares.
Os trabalhos candidatos deverão ser submetidos por docentes. Cada docente poderá submeter um ou vários trabalhos de grupo (equipas com um máximo de cinco elementos) ou individuais.
Os prémios serão divididos em duas categorias (3.º ciclo e Ensino Secundário e Profissional). O prémio a atribuir às equipas vencedoras será uma viagem a Bruxelas.
Para saber mais consulte o regulamento e visite a página Web e o Facebook do prémio.
Pode consultar o regulamento da 2.ª edição (em anexo).
Todos os dias, milhões de pessoas usam a Web para tudo e mais alguma coisa, desde verificar o estado do tempo até partilhar vídeos de gatos. Mas o que é exactamente a "world wide web"?
Twila Camp descreve este sistema de informações interligadas como uma cidade virtual que toda a gente possui e explica como ela está organizada de um modo que imita a forma natural de pensar do nosso cérebro.
A Semana da Leitura de Leitura de Leiria foi apresentada publicamente por todos os professores bibliotecários e bibliotecários da Rede de Bibliotecas de Leiria(RB Leiria), no passado dia 28 de fevereiro, com a presença da imprensa leiriense.
No dia 9 de março iniciou-se esta festa da leitura, com iniciativas da Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira e dos Serviços de Documentação do Instituto Politécnico de Leiria.
As atividades continuam com um programa rico e diversificado nas iniciativas e nos públicos-alvo e que não se esgota nesta semana.
Num dia do ano de 1914 veio à alma do poeta a vontade de escrever «uns poemas de índole pagã». Ficou-lhe na memória «um vago retrato da pessoa que estava a fazer aquilo». Sem o saber ainda, Fernando Pessoa acabara de criar outro heterónimo: Ricardo Reis.
Os mais importantes heterónimos de Fernando Pessoa têm data de nascimento. E uma história, breve que seja, um fio explicativo da forma poética que todos e cada um fixam na sua singularidade. Ricardo Reis é diferente de Álvaro de Campos, de Bernardo Soares e do mestre Alberto Caeiro, com quem desenvolve uma relação discipular.
Este outro eu pessoano, também marcado pelo exílio, é o heterónimo «mais racional de todos», afirma Dionísio Vila Maior na entrevista que reproduzimos.
Consciente do nada depois da morte, Reis cultiva a disciplina das emoções, «opta por um epicurismo e um estoicismo lúcidos». Dos estudos num colégio de Jesuítas ficaram-lhe os valores da antiguidade clássica, latinista e semi-helenista, que desenvolve na poesia.
Médico, pagão, monárquico convicto, «expatriado voluntariamente» no Brasil, Ricardo Reis, que usava a cara rapada e era natural do Porto desde 1887, escreve:
«Cada um cumpre o destino que lhe cumpre, E deseja o destino que deseja, Nem cumpre o que deseja, Nem deseja o que cumpre».
Ficará o seu retrato mais completo se seguirmos a conversa entre Raquel Santos e Dionísio Vila Maior, professor da Universidade Aberta.
Durante a semana de 11 a 15 de março, as escolas são convidadas a desenvolver atividades que festejem a leitura como ato comunicativo, de liberdade e responsabilidade, um diálogo entre a literatura, a arte e a ciência, um espaço de encontro, criativo e colaborativo.
As bibliotecas escolares estarão, como sempre, no centro desta comemoração nas escolas, promovendo interações com a comunidade, encontrando parcerias e praticando a leitura como um hábito de todos os dias.
O registo das iniciativas deve ser feito no SIPNL.
Especialista em educação em igualdade, Marina Subirats é Professora Emérita de Sociologia na Universidade Autónoma de Barcelona e uma das líderes em feminismo e coeducação na Espanha durante as últimas três décadas.
Desde os anos 1980, pesquisou a evolução dos modelos sociais que diferenciam as crianças desde o nascimento, durante os seus estudos e futuros trabalhos. Como especialista em sociologia da educação, publicou, entre outros livros, "Forjar um homem, moldar uma mulher" e "Coeducação, apostar na liberdade".
"Um dos problemas que temos na nossa sociedade é o androcentrismo, que destaca a figura masculina. A nova etapa consiste no desaparecimento dos géneros e na construção de uma cultura não androcêntrica, que valoriza igualmente o que é atribuído a homens e mulheres ", propõe Subirats.
A socióloga diz que, além do desafio do acesso universal à educação, é hora de rever os modelos masculinos inconscientemente transmitidos da escola e da família, e destaca uma importante reflexão: "Se perguntar algo à sua filha, pergunte também ao seu filho e dê-lhes a mesma valoração.
"O feminismo é um movimento de libertação das mulheres, mas também dos homens ", conclui Marina Subirats.
Referência: ¿Cómo viven las jóvenes de hoy la desigualdad de género?. (2019). BBVA Aprendemos Juntos. Retrieved 8 March 2019, from https://aprendemosjuntos.elpais.com/especial/como-educar-en-igualdad-marina-subirats/
Está disponível em português, para download gratuito, a obra ‘Njinga Mbande: Rainha do Ndongo e do Matamba’, uma publicação digital sobre uma das lideranças mais expressivas que Angola já teve, um marco de governança feminina fora do comum, que se revelou como negociadora e diplomata ímpar, além de apresentar táticas de guerra e espionagem importantes para resistir aos projetos de colonização portuguesa.
O e-book é uma produção da Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, publicado em 2014, por meio da Divisão das Sociedades do Conhecimento – Setor de Comunicação e Informação, com apoio da Divisão para a Igualdade de Gênero, com financiamento do Governo da República da Bulgária.
Além de conteúdos descritivos, a publicação também conta com dossiê pedagógico e uma história em quadrinhos qua ajudam a compreender e trabalhar melhor com a biografia abordada. Ao todo, são 56 páginas que, ao tratar da história da personagem principal, também faz conexões com a história de Angola e seus desafios, como o tráfico de escravizados(as), construção de identidade da população e como a figura e atitudes de Njinga inspiraram diversas religiões de origem africana.
Referência: Silva, D. (2017). Baixe material pedagógico da Série Mulheres na História da África, produzido pela Unesco. Universo Educom. Retrieved 7 March 2019, from http://universoeducom.org/baixe-material-pedagogico-da-serie-mulheres-na-historia-da-africa-produzido-pela-unesco/
A atual ecologia comunicacional, as mudanças tecnológicas, a globalização, a interconectividade e a incerteza quanto ao futuro conduzem-nos a um diferente paradigma civilizacional, o qual coloca à educação desafios inigualáveis.
O saber, que está no núcleo do processo educativo, requer aprendizagens significativas de transdisciplinaridade interativa, concretizadas em práticas criativas e inovadoras, para além do desenvolvimento de competências cruciais ao aluno-cidadão do mundo.
Consciente desta realidade, a Rede de Bibliotecas de Albergaria-a-Velha, em articulação com a coordenação interconcelhia da RBE, elegeu a educação como temática nodal do seu VI Encontro, Para Além de Pricesas e Dragões, procurando, através da ação das suas bibliotecas, contribuir para a consecução dos princípios, das competências e dos valores inerentes ao Perfil dos Alunos à saída da escolaridade obrigatória.
Como podemos ajudar os nossos alunos a tornarem-se consumidores inteligentes de media digital? Muitos alunos acedem diariamente a uma ampla gama de conteúdos através dos media sociais e da Internet, mas muitas vezes esses conteúdos não vêm de fontes confiáveis ou não são materiais de leitura de alta qualidade. As bibliotecas digitais são uma maneira poderosa dos educadores ajudarem os alunos a encontrar, avaliar e usar conteúdo digital, uma competência essencial, pois os materiais on-line e as fontes continuam a crescer a um ritmo incrível.
Com isso em mente, Todd Brekhus dá-nos algumas dicas, ideias e recomendações para construir a biblioteca digital perfeita.
1. Pense em bibliotecas pessoais e não apenas em bibliotecas escolares.
As crianças não devem ter que correr para obter a única cópia de um título favorito, e não devem ter que correr para o computador para obter a única cópia digital. Com a tecnologia digital, cada aluno pode ter a sua própria biblioteca. Portanto, é aconselhável procurar opções de bibliotecas digitais que permitam que todos os alunos leiam o mesmo livro simultaneamente para maximizar a escolha e o comprometimento dos alunos.
2. Promova a leitura para além das disciplinas de línguas.
Em algumas escolas, os professores de línguas têm as suas próprias bibliotecas, enquanto os professores de outras área curriculares têm apenas prateleiras de livros didáticos e, ocasionalmente, vão à biblioteca da escola. Com a tecnologia digital, cada sala de aula pode ter a sua própria biblioteca, geralmente sem custo adicional. Melhor ainda, como os livros digitais podem "viajar" de uma sala de aula para outra, os alunos podem ter uma experiência de leitura contínua em ciências sociais, ciências exatas e línguas, o que os ajuda a estabelecer ligações com o currículo.
O Festival 100Cenas, uma organização do Agrupamento de Escolas de Castro Verde, que irá decorrer entre os dias 6 e 11 de maio de 2019, conhece este ano a sua IX edição.
Há três décadas a apostar na educação para os media, o projeto 100Cenas, dedicado à produção de filmes e multimédia no âmbito escolar, surgiu da necessidade da criação de um espaço que funcionasse como uma amostra de um património de experiências na área do audiovisual que, entretanto, passará a ter uma produção regular, partilhando-o com os seus pares, de forma a aproximar a escola da comunidade envolvente.
Dedicando-se, ao longo destes anos, à produção dos seus próprios conteúdos, o projeto apresenta uma longa lista de trabalhos em diferentes categorias como a ficção, o documentário e a animação, tendo merecido alguns prémios e o reconhecimento de várias entidades e instituições, quer a nível nacional, quer a nível internacional.
Além de promover a educação para os media, o 100Cenas pretende desenvolver também, com estas experiências e aprendizagens, a sensibilidade estética e o sentido crítico, quer na forma de olhar as artes, quer na forma de olhar o mundo. Da mesma forma se pretende fomentar a educação para a cidadania, contribuindo para a formação de pessoas responsáveis, autónomas, solidárias, que conhecem e exercem os seus direitos e deveres em diálogo e no respeito pelos outros, com espírito democrático, pluralista, crítico e criativo, tendo como referência os valores dos direitos humanos, sendo, ao mesmo tempo, cidadãos participativos e ativos nas questões sociais e ambientais.