por Andreia Friaças | Quiz | na fotoEleanor Roosevelt exibe cartaz contendo a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1949).
O 70.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos assinalou-se segunda-feira, dia 10 de dezembro. O PÚBLICO reuniu algumas questões sobre os artigos que compõem a carta, os seus defensores e abstencionistas e ainda sobre quem a deveria ter escrito.
Este livro contém os resultados de pesquisas realizadas no campo das Ciências da Informação e Documentação que adotaram estruturas teóricas para a comunicação de informações, gestão de informações e do conhecimento. Agora abordados de forma isolada, às vezes em associação, são todos tangenciais à noção de contexto.
Ao longo do trabalho, os autores oferecem ao leitor uma rede de abordagens concetuais - através dos modelos teóricos - métodos e resultados que compõem um conjunto de conhecimentos elaborados por pesquisas realizadas ao longo de pouco mais de uma década. Composto por dezassete capítulos, o livro é estruturado em partes, sendo a primeira Introdução, e as outras têm direito, respetivamente, Comunicação de Informação Organizacional, Comunicação de Informação Científica, Comunicação de Informação em Comunidades, Gestão da Informação e Gestão do Conhecimento, Comunicação e Informação e Gestão do Conhecimento.
Os organizadores e autores esperam fornecer contribuições úteis para a base teórica de outros trabalhos que, sem dúvida, ampliarão essa discussão.
Referência: Arévalo, J. (2018). Comunicación de la información, gestión de la información y gestión de los conocimientos. Universo Abierto. Retrieved 13 December 2018, from https://universoabierto.org/2018/12/07/comunicacion-de-la-informacion-gestion-de-la-informacion-y-gestion-de-los-conocimientos/
A Biblioteca da Escola Conde Vilalva está a promover um concurso de escrita, destinado aos alunos de segundo e terceiro ciclos do Agrupamento, em articulação com o Clube de Gravura e a disciplina de Português. O tema do concurso é o “Fantástico”. Os objetivos são os seguintes: fomentar hábitos de leitura e de escrita na comunidade escolar; desenvolver a capacidade de expressão e comunicação escritas e estimular a escrita criativa e a expressão plástica.
Fases do Concurso:
1. Leitura de dois contos selecionados pela professora bibliotecária em articulação com a professora do clube de gravura.
2. Ilustração das histórias com gravuras.
3. Exposição de gravuras na biblioteca.
4. Visita à exposição com os professores de Português.
5. Redação de textos coletivos sob a orientação do professor de Português, em sala de aula.
6- Atribuição de um prémio ao melhor texto de cada ano de escolaridade.
7. Edição de um livro com os textos e gravuras.
8. Lançamento do livro, no terceiro período.
Com este concurso, valoriza-se a leitura, mas também a escrita e a ilustração.
Tal como Sérgio Niza defende, consideramos que a escrita mantém uma forte ligação com a leitura e que uma das melhores maneiras de fazer dos alunos leitores é fazer deles escritores.
10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0… descolagem do foguetão comandado por José Fanha e Daniel Completo em direção ao planeta Avis.
À espera, as crianças do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo e os respetivos professores. Durante uma hora, Entre Estrelas e Estrelinhas – Este Mundo And[ou] às Voltinhas. Com as palavras poéticas de José Fanha, as informações científicas do Professor Carlos Fiolhais e as músicas divertidas de Daniel Completo as crianças de Avis aprenderem o que foi o «Big Bang», quem inventou a lâmpada, que uma ideia «é uma luzinha» que ajuda a ver melhor, que o poeta se deixa apaixonar quando vê «a luz da lua/ Numa noite de luar», que é «por causa da gravidade» que «planetas e estrelinhas/ andam todos às voltinhas». Esta viagem no espaço foi ainda mais especial, pois coincidiu com o 12.º aniversário da Biblioteca Escolar Mestre de Avis.
Quando José Fanha e Daniel Completo saíram do «Planeta» Avis, os corações das nossas crianças ficaram mais quentinhos e as suas cabeças cheias de ideias para escreverem o seu próprio livro sobre planetas, astros e cometas.
O projeto Ler+ Espaço está ser desenvolvido pela Biblioteca Escolar e pelo Departamento de Matemática e Ciências Físico-Naturais em parceria com o Conselho de Docentes, o Departamento de Línguas e os professores de Educação Visual e Tecnológica.
O Padre António Vieira viveu numa época de ouro da ciência, a época da revolução científica, na qual sobressaíram grandes nomes como René Descartes, Galileu Galilei e Isaac Newton. Não sendo um cientista, tanto pela preparação que adquiriu no Colégio da Baía, no Brasil (um nó da rede global dos colégios jesuítas) como pelas suas numerosas leituras durante a sua longa vida, estava a par da ciência do seu tempo. Aos seus conhecimentos científicos ia amiúde buscar exemplos que serviam no seu discurso catequético e profético.
No discurso de Padre António Vieira coexistem referências a autores antigos, como Aristóteles, que era a cartilha nas escolas jesuítas, e a autores modernos, como Descartes. Este filósofo e matemático apresentou em 1637, num apêndice ao famosíssimo Discours de la Méthode, uma descrição científica do arco-íris: este não era mais do que o resultado da refracção e da reflexão da luz solar em gotas de água na atmosfera. A luz solar batia na gota, desviava-se, reflectia-se no fundo da gota e voltava a desviar-se ao sair. Descartes foi, com o holandês Snell, o autor das leis da refracção, que descrevem matematicamente o desvio da luz quando passa de um meio para outro, no caso o ar e a água. Mais tarde, Newton, que realizou experiências com prismas de vidro em 1666, explicará que o desvio da luz de um meio para outro se devia à diferente velocidade de diferentes partículas de luz nos dois meios. A luz solar é branca, mas, como a luz branca é feita de partículas correspondentes às diferentes cores, as cores apareceriam diferenciadas dentro da gota e, ainda mais, à saída dela. No século XVII, o arco-íris era considerado “um dos principais ornamentos do trono de Deus” (Discours sur l'histoire universelle, 1681, do bispo e teólogo francês Jacques de Bossuet) e, conforme está escrito no Génesis, o sinal da aliança que Deus tinha celebrado com os homens após o Dilúvio universal (“o meu arco que coloquei nas nuvens. Será o sinal da minha aliançacom a terra”,Gn. 9, 13). Ainda hoje o arco-íris se diz Arco da Velha: Velha significa Velha Aliança. Ora, num dos Sermões do Santíssimo Sacramento (in Obra Completa do Padre António Vieira, Parenética, tomo II, vol. VI, dir. José Eduardo Franco e Pedro Calafate, Lisboa: Círculo de Leitores, 2013-2014, p. 84),proferido em Santa Engrácia, Lisboa, em 1645, escassos oito anos após ter saído o livro de Descartes, Vieira diz: “Na Íris ou Arco celeste, todos os nossos olhos jurarão que estão vendo variedade de cores: e contudo ensina a verdadeira Filosofia que naquele Arco não há cores, senão luz, e água”.
A verdadeira Filosofia significa a ciência dos modernos, entre os quais estava Descartes. Mais tarde, no Sermão da Segunda Dominga da Quaresma (idem, tomo II, vol. III, p. 49), pregado na Capela Real em 1651, Vieira afirma: “Isto, que chamamos Céu, é uma mentira azul, e o que chamamos Íris ou Arco-celeste, é outra mentira de três cores”.
A publicação Estado da Educação 2017 apresenta-se, este ano, organizada de acordo com a estrutura das atuais comissões, orientada para os destinatários.
À semelhança das edições anteriores, tem em conta vários indicadores de referência no domínio da educação, abrangendo a questão da territorialidade. O relatório conta, igualmente, com contributos de autoria sobre a educação e valorização do interior.
A realização de diferentes tipos de leitura, escrita, desenho e outras formas de expressão plástica, sobre as obras lidas, abrangeu todos os alunos: desde o pré-escolar ao 4.ºano. Os trabalhos foram expostos para poderem ser apreciados pela escritora e pela comunidade em geral. Ainda, duas turmas de quarto ano prepararam as dramatizações que apresentaram, no dia do encontro: “O Casamento da Gata” e “A Carochinha e o João Ratão”.
Durante as duas sessões realizadas para todos os alunos da escola, a escritora contou histórias, respondeu a perguntas e autografou os seus livros.
Note-se que a feira do livro, que se iniciou uma semana antes do encontro com a escritora, tem contado com a colaboração dos pais e encarregados de educação dos alunos e só terminará no final do primeiro período.
Considerada uma das mais relevantes escritoras portuguesas de Literatura Infantil, Maria Luísa Bliebernicht Ducla Soares de Sottomayor Cardia defende que o contacto direto com o público infantil é da maior importância para a promoção da leitura. A empatia que se estabeleceu entre escritora e alunos e as duas sessões realizadas foram extremamente proveitosas, sendo o culminar de um trabalho que foi desenvolvido, ao longo de todo o primeiro período, por alunos e docentes da Escola Básica Galopim de Carvalho, em articulação com a biblioteca escolar.
Coordenadora das Bibliotecas do Agrupamento de Escolas André de Gouveia de Évora