Decorreu ontem em Portalegre, no Agrupamento de Escolas do Bonfim, uma reunião de trabalho dedicado ao tema “Autonomia e Flexibilidade Curricular: o papel das Bibliotecas Escolares". Estiveram presentes 70 pessoas entre as quais diretores de escolas, coordenadores de departamentos,coordenadores dos diretores de turmas e professores bibliotecários.
A sessão foi dinamizada pelas Coordenadoras Interconcelhias das Bibliotecas Escolares, Ana Paula Ferreira e Fátima Bonzinho, bem como pelos assessores dos centros de formação responsáveis pelo acompanhamento do processo de implementação da autonomia e flexibilidade curricular nas escolas, Luísa Moreira pelo Cefopna, Paulo Tavares pelo ProfSor e Manuela Barreiros pelo Margua.
Durante a sessão, foram apresentados e discutidos os documentos de referência da autonomia e flexibilidade curricular e os pressupostos que os norteiam.
Posteriormente, foi criada uma situação simulada, no sentido de favorecer a reflexão em torno do papel que a biblioteca escolar pode assumir neste processo de autonomia que está a ser levado a cabo pelas escolas.
O trabalho colaborativo e a necessidade de ver a biblioteca como um espaço que promove uma cultura de saber nas escolas e que favorece a autoformação de professores e alunos, foi o mote para a apresentação de exemplos de planos de ação da biblioteca, em articulação com o projeto educativo e visando o desenvolvimento das competências chave elencadas no Perfil do aluno do século XXI.
Foi ainda apresentado e discutido um exemplo de uma planificação em articulação com outras disciplinas, visando implementar um projeto que, para além das aprendizagens essenciais, promove o desenvolvimento de multiliteracias.
Uma biblioteca que vive e respira para além das paredes e que encontra respostas para os percursos diferenciados que cada agrupamento está a seguir, foi a proposta apresentada e que foi recebida com entusiasmo pelos presentes.
AdolesCiência é uma publicação electrónica de caráter multidisciplinar, com arbitragem científica independente e disponível em acesso aberto.
O primeiro número foi publicado, como previsto a 30 de abril de 2012. O segundo número foi publicado a 24 de dezembro de 2013. O terceiro número de 2014 em dezembro de 2014. O quarto número em março de 2017 e o quinto número encontra-se já disponível. Não podemos, por isso, deixar de dirigir umas palavras aos que se envolveram neste projeto, que aceitaram este desafio e que tornaram esta primeira fase possível.
Agradecemos a todos os que, disponibilizando o seu tempo pessoal, aceitaram a tarefa de revisão dos trabalhos, sem a qual a edição em curso não existiria.
Felicitamos os professores que acreditaram neste projeto e confiaram nos jovens, incentivando-os a participar.
Felicitamos todos os jovens que aceitaram o desafio colocado pelos professores, se atreveram a percorrer este caminho e não desistiram quando essa era a vontade maior e a decisão mais fácil. São os primeiros jovens a desenvolver trabalhos deste género para uma revista também pioneira e isso deve ser motivo de orgulho para todos vós.
Há um estudo feito entre 750 mil estudantes, em que metade aprendera a concentrar-se e a outra metade não...
O estudo demonstra que as crianças que tinham praticado a aprendizagem social e emocional, foram capazes de gerir melhor as suas emoções, envolveram-se em menos brigas e discussões, comportaram-se melhor em sala de aula, prestaram mais atenção e tiveram menos problemas.
Os indicadores, que chamamos de anti-sociais, desceram todos.
E os indicadores pró-sociais aumentaram. «Eu amo a escola», «eu acho que alguém na escola realmente se preocupa comigo», «eu não quero faltar às aulas, eu quero ir a todas». Estes indicadores aumentaram dez por cento.
Os negativos caíram dez por cento. E desceu mais nas escolas onde era mais necessário, onde havia mais problemas. Isso é interessante, as notas subiram onze por cento.
(...)
Tradução livre do espanhol com alterações e supressões.
Resumo: As novas possibilidades de comunicação também oferecem novas oportunidades para a formação, análise e avaliação da investigação. Cientistas e investigadores usam com frequência as aplicações baseadas na web em investigação.
Praticamente em todas as áreas de investigação, as ferramentas digitais converteram-se em indispensáveis; o aparecimento de novos paradigmas como o acesso aberto, as métricas alternativas e as redes sociais são um importante exemplo de como estas mudanças afetaram a forma como os estudiosos pensam no futuro das publicações académicas.
Estes acontecimentos criaram novas possibilidades e novos desafios na avaliação da qualidade da investigação, ao nível dos investigadores individuais e do desenvolvimento profissional.
É a este nível que a biblioteca desempenha um papel indispensável na formação de competências e habilidades informativas que se repercutirá na valorização social do profissional, na sua satisfação profissional e, em última instância, na qualidade da própria instituição.
Destacam-se os aspetos mais relevantes nos novos paradigmas de comunicação e difusão científica e, a esse respeito, recomendam-se as ações mais adequadas.
Alonso-Arévalo, J., Lopes, C., & Antunes, M. L. (2016). Literacia da informação: Da identidade digital à visibilidade científica. In C. Lopes, T. Sanches, I. Andrade, M. L. Antunes, & J. Alonso-Arévalo (Eds.), Literacia da informação em contexto universitário (pp. 109-152). Lisboa: Edições ISPA [ebook].
O prazo do Concurso foi alargado e as Escolas que ainda não tiveram a oportunidade de participar têm assim mais duas semanas para o fazer, até ao dia 18 de novembro, clicando aqui.
Tal como o FLII, o prémio instituiu-se em homenagem às vítimas dos incêndios florestais de 2017, tendo como objetivo principal "revelar novos talentos da literatura em língua portuguesa".
As obras a concurso deverão ser originais, escritas em língua portuguesa, no domínio da ficção, romance ou novela.
Os candidatos devem ter nacionalidade portuguesa e idade não superior a 35 anos. O prémio é monetário ( 7.500,00 €), incluindo a edição da obra. O prazo para envio dos trabalhos é 15 de março de 2019.
Realizou-se no Auditório do Museu da Tapeçaria de Portalegre Guy-Fino, dia 30 de outubro, pelas 16h00 a sessão pública de celebração de Protocolo de Cooperação para a criação de uma Rede de Bibliotecas de Portalegre (BIP).
A BIP integra as bibliotecas públicas do concelho de Portalegre, numa parceria articulada entre a autarquia, a educação, a cultura, o ensino superior, a ciência e tecnologia.
Tem como principal objetivo o desenvolvimento de uma política integrada de promoção da leitura, da escrita e das múltiplas literacias, nomeadamente a cultural, a cientifica e a digital, para crianças, jovens e adultos, não só de todos os níveis de ensino, que integram a rede, como também da população em geral nesta região do interior do país. Pretende ainda a criação de parcerias entre as várias instituições e respetivas estruturas, bibliotecas e centros documentais que consolidem dinâmicas de trabalho colaborativo ao nível da organização, gestão e disponibilização de recursos documentais, bem como da promoção de dinâmicas na área das literacias, gerais e específicas, dirigidas a públicos diferenciados.
Para além da celebração do protocolo, o dia conta com momentos musicais pelas alunas da Escola Secundária de São Lourenço, declamação de poesias pelas alunas dos agrupamentos do Bonfim e José Régio bem como as intervenções dos presidentes e diretores das entidades envolvidas e a apresentação do Catálogo Coletivo.
Portugal enviou mais de 50 mil homens para as trincheiras da Flandres, durante a I Guerra Mundial. Conheça algumas das suas histórias e as memórias que deixaram com familiares.
A I Guerra Mundial levou milhares de jovens portugueses até França, onde combateram as tropas alemãs e as do Império Austro-Húngaro.
As duas divisões formadas em Portugal combateram como força independente até Abril de 1918, quando foram surpreendidas por um intenso ataque às suas posições. Na batalha que ficaria conhecida em Portugal como a batalha de La Lys, os portugueses perderam mais de sete mil homens, mortos ou feitos prisioneiros do inimigo.
Referência: Vozes das trincheiras. (2018). Vozes das trincheiras. Retrieved 4 November 2018, from http://ensina.rtp.pt/artigo/vozes-das-trincheiras/?fbclid=IwAR1jKj1lRuRo_TsDtb_BXXC75rA
No âmbito das jornadas pedagógicas "Contextos de Leitura(s)" (Torres Vedras e Lourinhã), a aluna Inês Serra, monitora da biblioteca escolar da Escola Secundária Henriques Nogueira, fez uma breve entrevista à Coordenadora Nacional da RBE, após a sua intervenção no painel "Ler o mundo no século XXI: desafios".