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Blogue RBE

Seg | 19.03.18

Cartazes para a campanha eleitoral de «Miúdos a Votos» | recursos

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 Visão Júnior |

 

Além de fazeres campanha eleitoral pelo livro mais fixe, podes usar estes cartazes (5) para apelar à participação de todos os teus colegas na votação nacional que vai decorrer no Dia Mundial do Livro, 23 de abril.

 

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Este trabalho está licenciado sob licença: CC BY-NC-SA 4.0

Seg | 19.03.18

No Agrupamento de Escolas Elias Garcia a campanha é feita nas redes | miúdos a votos

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 Visão Júnior |

 

Para a campanha eleitoral de «Miúdos a Votos», o Agrupamento de Escolas Elias Garcia, em Almada, fez uma grande aposta nos meios digitais

 

Vídeos, podcasts, canais de Youtube e blogs foram os meios escolhidos pelos alunos da Escola Básica Elias Garcia e da Escola Básica Miquelina Pombo,ambas em Almada, para apelar à votação dos livros «O Diário de Anne Frank», «A Noite dos Animais Inventados», «O Principezinho», «O Cuquedo», «O Gato e o Escuro» e «Harry Potter e a Pedra Filosofal».

 

Planeiam também fazer leituras e sessões de esclarecimento, sempre com uma forte divulgação no Facebook e blog da biblioteca, Clube de Leitura das Bibliotecas Elias Garcia, e num outro blog que criaram especialmente para a iniciativa, o Miúdos a Votos da Elias Garcia.

 

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Este trabalho está licenciado sob licença: CC BY-NC-SA 4.0

Seg | 19.03.18

Natália Correia | 1923-1993

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 por Nuno Costa SantosFonte |

 

25 anos sem Natália Correia, a mulher da língua de fogo

 

Um quarto de século da morte da escritora, editora e deputada que animou tertúlias famosas no mítico Botequim. Lembramo-la com a ajuda de biógrafas, estudiosas da sua obra e quem a conheceu de perto.

 

“As causas, as pessoas do coração e do sonho, e da fé, tinham-na do seu lado; as causas, as pessoas da manipulação, do utilitarismo, da serventia, conheciam-lhe a cólera, o chiste, a indignação”. Assim lembra Fernando Dacosta Natália Correia, em O Botequim da Liberdade, livro cujo título recupera a afamada tertúlia do bar do Largo da Graça. Continua a sua evocação em termos extremos – porque era extremada a figura que pretendeu retratar: “Sabia indignar-se com grandeza – e indignar os outros à sua altura. Era uma mulher inigualável. Nos caprichos, nos excessos, nas iras, nas premonições, nos exibicionismos, na sedução, na coragem, na esperança. Cantava, dançava, declamava, improvisava, discursava, polemizava como poucos entre nós alguma vez o fizeram”.

 

Há 25 anos, a 16 de Março de 1993, morreu, com 69 anos, uma figura maior da vida intelectual portuguesa, com obra vasta e diversificada, e uma personalidade excessiva, ora generosa ora colérica, em terra associada ao comedimento e à brandura no espírito, na pose e no gesto. Usar a expressão “saiu de cena” não é descabido – porque Natália era uma performer, alguém que representava o que deveras era. E que assim se apresentava no bilhete de indentidade, referindo-se ao arquipélago onde nascera e que em si permanecera:

“Sou da ilha das línguas de fogo. Com elas aprendi a metrificar o espírito. O indizível”.

(...)

 

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Este trabalho está licenciado sob licença: CC BY-NC-SA 4.0