"Boom digital? Crianças (3-8 anos) e ecrãs" foi lançado neste Dia da Internet Segura, com os resultados do projecto Crescendo entre Ecrãs, coordenado por Cristina Ponte para a ERC.
O estudo em formato e-Book apresenta muitos ângulos do desafio que é crescer e educar, hoje.
O II Seminário da Rede de Bibliotecas de Condeixa intitulado: “Veni, Legi, Vici: Já os romanos o sabiam – Leitura(s) com Memóri@(s)”, realiza-se a 2 e 3 de março de 2018, em Condeixa-a-Nova. Trata-se de uma realização, em parceria, da Câmara Municipal de Condeixa, do Agrupamento de Escolas de Condeixa, da Rede de Bibliotecas Escolares e do Centro de Formação Nova Ágora
Nesta edição, dando-se ênfase às “Leitura(s) com Memóri@(s)”, renova-se o debate em torno de fundamentos da educação/formação no século XXI, das multiliteracias, mas também da narrativa literária, memória histórica e leitura ao serviço da herança patrimonial (material e imaterial) de um povo, enquanto garante de princípios de democraticidade e cidadania.
A informação encontra-se no sítio da Rede de Bibliotecas de Condeixa: https://goo.gl/xiSV1f, que vai sendo atualizada, com a informação sobre as comunicações.
A Escola Básica e Secundária de Ponte da Barca está no top 5 das que no secundário mais se distinguem no “ranking alternativo”. A leitura é aposta central do seu projecto educativo.
“O direito de não ler.” “O direito de saltar páginas.” “O direito de não acabar um livro.” No bloco C da Escola Básica e Secundária de Ponte da Barca é o colorido dos “Direitos Inalienáveis do Leitor”, enunciados por Daniel Pennac, que quebra a monotonia da parede amarelada. As frases são pintadas a grená, com excepção da primeira letra de cada uma delas, que surge destacada numa pequena tela ornamentada como uma iluminura dos escritos clássicos.
Um dos “O” está cortado a meio e o director, Carlos Alberto Louro, nota-o: “Às vezes algum engraçadinho estraga isto e é preciso voltar a fazer.” A escola de Ponte da Barca é a 5.ª melhor do ensino público no ranking do sucesso (a 3.ª, se forem tidas em consideração exclusivamente as escolas públicas). Mas, como todas as escolas, não é perfeita: “Também há quem se porte mal.”
Na hora em que os alunos regressam às aulas depois de um curto intervalo, não há ruído no amplo pátio entre as salas. O bloco C é 20 anos mais novo do que o resto da escola, construída em 1983. É aqui que estão os laboratórios, o auditório e também a biblioteca, que é uma espécie de “menina dos olhos” para a direcção e os professores.
A biblioteca escolar é igualmente uma peça fundamental para esta escola no Alto Minho que, desde que o Governo começou a divulgar o indicador de sucesso — que assinala escolas onde mais alunos conseguem fazer todo o ciclo de estudos sem chumbar e que permite fazer um “ranking alternativo” ao das médias de exame — tem estado entre as melhores do país.
Criada em 2004, a biblioteca da escola tem hoje mais de 17 mil títulos listados e é um ponto de encontro para os alunos dos vários níveis de ensino — aqui cruzam-se alunos do 7.º ao 12.º ano. Sobre estas prateleiras, assenta a estratégia da escola para obter bons resultados. “O bom aluno tem de compreender bem o que lê e saber expressar-se. Também só consegue ser bem-sucedido se for capaz de interpretar a realidade”, resume o director, Carlos Alberto Louro.
Foi esta a visão que a escola construiu nos últimos 13 anos. A biblioteca é a primeira das Medidas Estruturais de Acção Educativa definidas pela comunidade escolar. Desde Novembro de 2012, alunos, professores e pais promovem a leitura através de um programa semanal na Rádio Barca — a única emissora local —, que já tem mais de 200 emissões. A iniciativa valeu o prémio “Ideias com Mérito” pela Rede Nacional de Bibliotecas Escolares há dois anos.
O Prémio Escolar AEPC 2018 insere-se no âmbito da celebração de 2018 como Ano Europeu do Património Cultural, o qual recebeu o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República.
Trata-se de uma iniciativa do Coordenador Nacional do AEPC 2018, em parceria com o Centro de Investigação para Tecnologias Interativas (CITI-UNL) e Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD), Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), que conta com a participação das seguintes entidades:
Ministério da Educação
Ministério da Cultura
Fundação Calouste Gulbenkian
Plano Nacional de Leitura
Rede de Bibliotecas Escolares
Este concurso visa promover o conhecimento do património cultural europeu nas suas múltiplas dimensões e mutações, dinamizando iniciativas que garantam a sua sustentabilidade e proteção, assim como o diálogo entre diferentes realidades culturais.