O estudo “Práticas de leitura digital em sala de aula” reune uma série de artigos com o intuito de mapear, disseminar e inspirar práticas de leitura digital em sala de aula.
Um dos destaques apresentados neste documento é o artigo "Uso de tecnologias digitais em sala de aula", elaborado pela especialista em multiletramento e leitura, Roxane Rojo.
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in Apresentação:
O programa “Leitura digital em sala de aula” nasceu da observação da realidade de educadores cujo objetivo é desenvolver competências e o prazer da leitura nos seus alunos.
Como empresa com foco na área de letramento, a Guten interage diariamente com escolas e professores, além de discutir quais as principais preocupações que esses educadores têm nas suas rotinas. Nessa jornada, deparamo-nos diariamente com angústias e questões: “Como faço com que os meus alunos leiam mais?”, “Como desenvolver o hábito leitor frente a tantos “distratores” tecnológicos?”, “Por que é que eles se distanciam dos livros ao longo do tempo?”, “Será que os meus alunos leem mais ou menos que a geração anterior?”, “O que é ler no mundo digital?”.
Ao mesmo tempo, percebemos que a comunidade escolar ainda precisa de modelos e relatos de casos reais nos quais possa espelhar-se para inovar e, assim, começar a responder às perguntas acima. A vontade de mudança é facilmente detetada. A dificuldade maior está no momento do planeamento e execução: “O que fazer?”, “Como começar?”.
Foi assim que decidimos contribuir e mostrar à comunidade educadora alguns exemplos de quem está a começar ou já utiliza recursos tecnológicos voltados para a melhoria da leitura dos alunos. O objetivo do Programa é, assim, fomentar o ecossistema de experimentações na área do letramento digital, trazendo à luz as práticas de professores reais, lidando, nos seus contextos reais, com as suas limitações reais e potencialidades reais. Priorizamos o “real”, as contradições e os impasses imanentes à prática, mesmo quando em busca do “ideal”.
Procuramos disseminar experiências inspiradoras, transformações e reflexões realizadas por um grupo de educadores na sua busca por potencializar a aprendizagem e prover uma experiência leitora mais rica aos seus educandos. Dessa forma, o foco maior do Programa esteve na experimentação de aulas planeadas com recursos tecnológicos relacionados com a leitura e o letramento digital. Não promovemos um curso, mas um grupo de partilha e experimentações. (...)
(2017). Gallery.mailchimp.com. Retrieved 20 September 2017, from https://gallery.mailchimp.com/c34e670c72aa0ade921b7c20d/files/be24fb62-35ee-4603-8362-091d6d3dc92f/Praticas_em_Leitura_Digital_em_Sala_de_Aula.pdf
Revoluções, Revoltas, Rebeldias, Educação, Leitura, e Literatura. III Seminário Internacional FOLIO EDUCA Registo: CCPFC/ACC-92425/17, Nº Créditos: 0.6 Modalidade: Curso de Formação, Destinado a: Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário
Além do interesse das pessoas em tópicos particulares, a pesquisa analisou a confiança das pessoas em oito fontes de informação. Bibliotecas e prestadores de cuidados de saúde estão no topo da lista das fontes mais confiáveis entre os consultados, enquanto os medias sociais estão na parte inferior.
Quando as pessoas consideram envolver-se com factos e informações, muitos fatores entram em jogo. Quão interessados estão no tópico? Quanto confiam nas fontes de informação relacionadas com o tópico? Que necessidade têm de aprender outra coisa? Que outros aspetos das suas vidas podem estar a competir pela sua atenção e a sua capacidade de obter informações? Que acesso têm à informação?
Uma nova pesquisa do Pew Research Center explora esses cinco aspetos do compromisso das pessoas com a informação e descobre que um par de elementos se destacam particularmente quando se trata do seu entusiasmo: o seu nível de confiança nas fontes de informação e o seu interesse na aprendizagem. Acontece que há momentos em que ambos os fatores se alinham, ou seja, quando as pessoas dependem de fontes de informação e estão ansiosas por aprender, ou quando desconfiam das fontes e têm menos interesse em aprender. Há outros momentos em que esses fatores apontam em direções opostas: as pessoas desconfiam das fontes de informação, mas estão entusiasmadas com a aprendizagem.
Arévalo, J. (2017). Las bibliotecas y bibliotecarias son los proveedores de información en que más confían las personas. Universo Abierto. Retrieved 19 September 2017, from https://universoabierto.org/2017/09/19/las-bibliotecas-y-bibliotecarias-son-los-proveedores-de-informacion-en-que-mas-confian-las-personas/