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Blogue RBE

Qui | 13.04.17

Helder Macedo

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 Revista Caliban | foto: Helder Macedo, em Praga | por Maria João Cantinho 

 

“Contemporâneos são todos aqueles com quem vivemos” (entrevista)

 

Poeta, romancista, ensaísta, estudioso da literatura portuguesa desde a Idade Média ao século XX, Helder Macedo ocupou a cátedra Camões, na prestigiada universidade King’s College entre 1982 e 2004. Ainda é, actualmente, Emeritus Professor of Portuguese no King’s College. Trata familiarmente e sem pompa autores como Bernardim Ribeiro, Sá de Miranda, Camões, António Vieira, Cesário Verde, Pessoa, entre outros. Brilhante conversador, irreverente, de espírito vivaz e extraordinário sentido de humor, ei-lo aqui connosco, para conversar sobre o seu último livro, Camões e outros Contemporâneos, editado recentemente pela Presença. Leia aqui o texto de Hugo Pinto Santos sobre a obra.

O seu livro levou-me para o conceito de contemporâneo, tal como Agamben o defende naquele pequeno ensaio intitulado “O que é um contemporâneo”. Uma das definições que ele dá do contemporâneo é a de que ele é o que «fracturou as vértebras do seu tempo» e transformou a fractura numa forma de abertura que liga os tempos e estabelece entre eles a sua ligação. Camões é, nesse sentido, um contemporâneo? Porquê?

(...)

 

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Qui | 13.04.17

4.º Congresso Literacia, Media e Cidadania

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Por uma nova consciência do espaço público


Fruto de uma relação dialética da evolução tecnológica com a alteração de valores, comportamentos e hábitos de consumo, registaram-se, nas últimas décadas, significativas mutações sociopolíticas, sendo uma das mais relevantes a ocorrida ao nível da Ágora, ou espaço público, das sociedades contemporâneas.

 

Influenciados pela representação que construímos da Grécia Antiga, habituámo-nos a pensar que, numa democracia, quem é “cidadão” acede à Ágora e aí intervém em igualdade com os demais. Porém, no presente, talvez suceda de modo inverso: quem acede à Ágora é “cidadão” e o modo como nela pode intervir determina a extensão dos seus direitos, liberdades e garantias. Assim, as circunstâncias do local onde as decisões relativas à Pólis são tomadas configuram a própria cidadania.

(...)

Impõe-se, assim, uma nova consciência do espaço público, que habilite os cidadãos com as competências e os conhecimentos necessários à maximização das oportunidades que lhes abre e à minimização dos riscos a que os sujeita. Não menos importante, é também necessária uma nova consciência do espaço público no sentido em que a todos que nele atuam deve ser exigido que se rejam por padrões éticos, de respeito pela dignidade e pelos direitos humanos, bem como pelas liberdades de expressão e de participação.

Importa, pois, refletir sobre o contributo que esta pode dar para uma nova consciência do espaço público e sobre os desafios que este coloca àquela!

 

O 4.º Congresso Literacia, Media e Cidadania propõe-se ser uma oportunidade para essa reflexão e debate.

 

in Apresentação

 

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