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Imagens dos trabalhos do 2º dia da Conferência do Plano Nacional de Leitura, a 4 de abril.
Manuel Pinto, professor e investigador do Centro de Estudos Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho e especialista em educação para os media, publicou este Elogio da Rede de Bibliotecas Escolares, no jornal Página 1 da Rádio Renascença:
«Portugal não só tem coisas excelentes, como mostra possuir em diversos setores uma capacidade notável de pôr de pé projetos notáveis pelo seu alcance e resultados. É o caso da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), até há três meses dirigida e coordenada pela Dra Teresa Calçada. Nascido em 1996, este projeto cobre hoje todas as escolas dos ensinos básico e secundário e o seu número eleva-se a cerca de 2.400. Por detrás estão mais de meio milhar de docentes qualificados que orientam e animam as bibliotecas, e três dezenas de coordenadores interconcelhios que apoiam o trabalho no terreno, nomeadamente na articulação entre bibliotecas públicas, autarquias e instituições educativas. Esta Rede assenta num novo conceito de biblioteca. Já não o mero depósito de livros, carregado de normas inibidoras do acesso, mas um centro de recursos multimédia agradável, centrado nos leitores jovens e suas necessidades e orientado por uma pedagogia ativa. Muitos livros, naturalmente, mas não só. As revistas, por exemplo, podem ser uma forma de fazer o link de algumas crianças e adolescentes com o universo da leitura para daí partirem para voos mais altos e exigentes. Desde que a RBE nasceu, foi necessário incorporar a revolução digital que em torno da Internet se desenvolveu e expandiu, tornando ainda mais exigente o esforço de formar para múltiplas literacias e para um uso crítico da informação, acessível através de diferentes ecrãs. Porque, como dizia Teresa Calçada numa entrevista à revista Visão, em 2011, “nenhum leitor nasce leitor. E isto é válido tanto para a tecnologia do livro como para a tecnologia digital”. Com a aposentação da primeira coordenadora da RBE, este projeto vive uma fase de expectativa e algum receio. Para continuar a apostar num empreendimento que tem sido dos principais focos e parceiros de dinamização e de enriquecimento da oferta formativa das escolas, precisa de apostar na continuidade da RBE. Uma biblioteca, dizia também Teresa Calçada, não pode ser vista como um luxo, mas como um equipamento tão básico como a cantina, o laboratório ou o pavilhão gimnodesportivo. E, existindo, só faz sentido que exista com qualidade. Para isso precisa verbas para se renovar, carece dos docentes bibliotecários a elas dedicados e da rápida nomeação da nova coordenação da Rede. Uma obra destas demora a erguer, mas num instante se dá cabo dela. Isso não pode acontecer.»
"A BPE foi criada para oferecer a você um acervo de mais de 200 mil livros de ficção e não-ficção, livros de arte, quadrinhos, biblioteca infantil, 20 mil filmes, três milhões de músicas digitalizadas. A biblioteca promove também experiências únicas com oficinas, laboratórios, plataformas multimídia e uma diversidade de linguagens artísticas. A Biblioteca Parque Estadual está aberta de terça a domingo das 10h às 20h, para um público estimado em 1.5 milhão por ano. Ela será um ponto de encontro da comunidade, um lugar acessível onde se estimula a leitura, a construção de saberes, onde são desenvolvidas produções artísticas."
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Assinala-se a 23 de abril o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. Este ano, para celebrar a data e promover o prazer da leitura, a UNESCO irá reunir, num mapa interativo disponível no seu portal online, eventos que se irão realizar no mundo inteiro, relativos a esta efeméride. Assim, todas as entidades que celebram o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, e muito especialmente as Bibliotecas Públicas, são convidadas a participar, inserindo as suas atividades no mapa da UNESCO, aqui >>.
O 25 de Abril 40 anos depois
Conferência na Fundação Calouste Gulbenkian
Segunda-feira, 14 abril 2014
9:00 Auditório 2
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O Livro Livre, uma nova edição da Lupa Design, vai ser apresentado no dia 12 de abril no Centro Cultural de Belém. Com autoria de Francisco Bairrão Ruivo (texto), Danuta Wojciechowska e Joana Paz (design e ilustração), e a participação de Maria Emília Brederode Santos como consultora, o Livro Livre foi pensado como «outra forma de comemorar os 40 anos do 25 de Abril, dando a conhecer a crianças e jovens este marco da História de Portugal e o seu legado. Celebra os direitos e as liberdades fundamentais consagrados na Constituição de 1976 como a sua principal herança e destaca a responsabilidade do que é viver em democracia. Tomando como referência este momento de conquista histórica, fruto da luta e do trabalho de muitos, militares e civis, o Livro Livre apela ao espírito da liberdade e convoca o leitor a participar numa atividade criativa, como co-autor do livro.»
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