No âmbito das comemorações dos 120 anos sobre o nascimento de Almada Negreiros e 100 anos sobre a sua primeira exposição, o Projecto Modernismo Online (IELT–FCSH/UNL), em parceria com o Instituto de Estudos de Literatura Tradicional e do Instituto de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, organiza o Colóquio Internacional Almada Negreiros, a decorrer na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, nos dias 13, 14 e 15 de Novembro.
À oitava edição, o Prémio Literário José Saramago foi para Ondjaki, escritor e poeta que nasceu em Luanda em 1977, autor do romance Os Transparentes, publicado pela Caminho em 2012 e que é um retrato de Angola.
[...]A língua portuguesa ganha o tom, liga todas as mensagens, renova-se sem concessões e aparece fresca e milagrosa como as águas à solta do rés-do-chão do lugar central do romance", acrescenta ainda Ana Paula Tavares, para quem este é um livro de maturidade do autor. "O seu encanto pela infância continua presente, mas já estamos no registo adulto do olhar crítico e mordaz que é lançado sobre o tempo, a História e as respetivas legitimações políticas. A ironia e o humor continuam a caracterizar a escrita de Ondjaki, tornando a leitura de Os Transparentes muito fluida e agradável, sobretudo quando o romance obriga o leitor a se confrontar com uma criolização mais radical e criativa da língua portuguesa.
Abriu este sábado, 2 de novembro, em Alfama (Lisboa), a Casa da Liberdade Mário Cesariny, um espaço artístico, polivalente, com características museológicas, que presta homenagem ao poeta e pintor surrealista Mário Cesariny de Vasconcelos.
O Centro Internet Segura disponibilizou novos quizzes (na secção Pergunta à INES), de forma a que crianças, jovens, pais e educadores possam saber o que conhecem ou não sobre navegação segura na internet. Existe um quiz para menores de 12 anos, outro para maiores de 12 anos e um terceiro para pais, professores e educadores. Para aceder basta clicar aqui e escolher o que se adequa.
Nos dias 25 e 26 de outubro decorreram, no Auditório Municipal, as II Jornadas de Bibliotecas de Lousada, organizadas pela Rede de Bibliotecas de Lousada. Tendo como tema Reinventar a Comunidade de Leitores, o evento teve início com uma comunicação do Comissário Nacional do Plano Nacional de Leitura, Fernando Pinto do Amaral. Seguiram-se intervenções de vários especialistas que, perante um auditório repleto, refletiram sobre vários aspetos da leitura e sobre a sua importância na formação integral dos alunos. O ecletismo dos apontamentos artísticos enriqueceu o conteúdo destas Jornadas, que encerraram com uma intervenção do cantor/autor Pedro Barroso.
Todos os livros deviam vir acompanhados de uma tabela com a informação nutricional, incluindo a respectiva composição e a dose diária recomendada. Deviam também ser divididos por categorias: gordos, meio-gordos e magros. A razão é simples: há alturas em que, por motivos de saúde ou de falta de tempo, ou por outros motivos que agora não me apetece lembrar, o leitor é obrigado a reduzir ou a ser mais criterioso no seu consumo de literatura. Ora, nessas circunstâncias uma boa informação nutricional evitaria muitas complicações desagradáveis. Certos contos com demasiadas metáforas, por exemplo, provocam um aumento acentuado da tensão arterial. Romances há que são péssimos para o fígado e também para os nervos. Outros engordam o leitor até à obesidade ou, no mínimo, impedem-no de perder aquela gordura indesejável nas coxas. E são bem conhecidos os casos de livros que agravam os problemas de reumatismo. Mas há ainda outras razões. A ausência de uma tabela com informação nutricional pode ser particularmente gravosa para pessoas com hábitos de consumo alternativos, digamos assim. Um leitor vegetariano, por exemplo, pode ser surpreendido por livros de poemas onde abundam o "sangue podre", os "foles da língua", as "virilhas do relâmpago" ou os "ventres em combustão". Além disso, o leitor devia também ter o direito de saber se um livro inclui corantes ou conservantes. Numa palavra, a presença de um quadro com a informação nutricional nos livros é, pois, absolutamente essencial à luz dos mais elementares princípios da defesa do consumidor. E se perante tão indiscutíveis factos, algum dos senhores editores tiver ainda a intenção de pôr em causa a importância desta matéria, estou disposto – quando e onde se quiser – a fazer deste caso um assunto pessoal.
Rui Manuel Amaral Crónica de sexta-feira no semanário Grande Porto, página Bairro dos Livros
O Media Smart, programa sobre literacia da publicidade com o qual a Direção-Geral da Educação estabeleceu uma parceria, acaba de lançar um novo módulo de ensino on-line para as escolas do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico. Basta registar-se para ter acesso a mais este recurso para o trabalho em sala de aula e/ou na biblioteca escolar, no âmbito da literacia para os media.