Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Blogue RBE

Sex | 07.10.11

Tomas Tranströmer cantou Lisboa














(...) No livro "21 poetas suecos", publicado em 1981 pela editora Vega, uma obra organizada por Vasco Graça Moura e Ana Hatherly, surge o poema "Lisboa", onde o poeta sueco destaca elementos típicos das zonas históricas da capital portuguesa.
"No bairro de Alfama os elétricos amarelos cantavam nas calçadas íngremes/Havia lá duas cadeias. Uma era para ladrões/Acenavam através das grades/Gritavam que lhes tirassem o retrato", escreveu Tomas Tranströmer.
"Mas aqui´, disse o condutor e riu à socapa como se cortado ao meio/´aqui estão políticos'. Vi a fachada, a fachada, a fachada e lá no cimo um homem à janela/tinha um óculo e olhava para o mar", relata o laureado com o Nobel da Literatura 2011.
"Roupa branca no azul. Os muros quentes/As moscas liam cartas microscópicas/Seis anos mais tarde perguntei a uma senhora de Lisboa/´será verdade ou só um sonho meu?´", finaliza o poeta sobre a cidade junto ao Tejo.
Uma passagem pelo Funchal também inspirou Tomas Transtroemer, dedicando-lhe um verso onde destaca o mar, a receita atlântica do peixe com tomate e a "língua estranha". (...)

Ler mais no Expresso, 6 outubro >>


_____________________________________________________________________________________________________________________

Sex | 07.10.11

Tocar, ouvir, sentir: o acesso dos deficientes visuais à informação e cultura em Coimbra
















Tocar, ouvir, sentir: o acesso dos deficientes visuais à informação e cultura, é o tema da conferência que se realizará no dia 12 de Outubro, na Sala Francisco Sá de Miranda, Casa Municipal da Cultura, a que a Rede de Bibliotecas de Coimbra se associa.

Esta iniciativa, integrada no projecto “Livros para os Sentidos, Sentido para os Livros", financiado pela Fundação Gulbenkian, proporcionará um encontro e debate sobre temáticas próprias de uma sociabilidade multicultural e que preza os valores da igualdade no acesso à informação. Perceber que um livro impresso em Braille também pode “oferecer imagens” às crianças cegas e reafirmar a importância deste sistema de leitura na vida das pessoas com deficiência visual é fundamental para a igualdade de oportunidades. Mas também discutir a audiodescrição no cinema, no teatro, na dança, nas exposições culturais, a acessibilidade e usabilidade da WEB e de outras tecnologias digitais, bem como técnicas de leitura em voz alta, outros assuntos que farão desta conferência um momento significativo.

Entrada Livre (condicionada à lotação da sala), sendo conveniente a inscrição, 
usando leitura.especial@cm-coimbra.pt ou jose.guerra@cm-coimbra.pt

 Cartaz e programa >>



Helena Duque
Coordenadora interconcelhia


_____________________________________________________________________________________________________________________