Conhecem jovens menos dados à Cultura? O "Tásse a ler" anda a levar-lhes a leitura e a escrita, num compromisso de 3 anos apoiado pela Gulbenkian. Na base, a colaboração entre bibliotecas escolares e bibliotecas públicas, todas de braço dado neste caminho. Desde o ano passado, nos concelhos de Monção, Melgaço, Valença, Vila Nova de Cerveira e Paredes de Coura.
Bem bom para quem nele se envolve e o faz crescer, bom para todos nós, que destas ideias podemos ir colher forças e ânimo para Tásse-a-lerizar noutras paragens. Já a seguir?
A Quinta da Regaleira, em Sintra, foi o cenário escolhido para apresentação da obra de José Luís Peixoto que tem por título Livro. Uma iniciativa no âmbito da ETerna Biblioteca, amanhã, 5 de Novembro, às 18:00 h, com entrada livre.
Mais um encontro promovido pelo Fórum Liberdade Educação, que terá lugar no Porto. A conferência do Professor Herbert Walberg trará ao público estudos de caso, análises empíricas comparativas e o seu impacto na melhoria dos resultados do ensino.
Um apontamento da Escola Primária nº1 de Baucau, Timor-Leste, onde a Rede de Bibliotecas Escolares e o Plano Nacional de Leitura estão a lançar, em colaboração com o governo do país, um programa de criação e desenvolvimento de bibliotecas escolares e outras iniciativas de promoção da leitura em escolas timorenses.
Mais testemunhos fotográficos da formação Pordata/RBE, estes da sessão realizada em Torres Novas, na Escola Secundária de Maria Lamas, a 20 de Outubro. Participaram igualmente: a Escola Secundária de Alcanena, a Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes, de Abrantes e a Escola Secundária Drª Maria Judite Serrão, do Sardoal. De cada uma das escolas esteve presente o professor bibliotecário e um pequeno grupo de alunos, agora com a responsabilidade de replicarem a formação junto dos seus pares. Os respectivos coordenadores interconcelhios também assistiram à sessão.
Esta 1ª fase do plano de formação Pordata/RBE que decorreu durante Outubro, em 19 sessões realizadas por todo o país, já abrangeu: 75 escolas; 75 professores bibliotecários; 31 coordenadores interconcelhios e cerca de 300 alunos. As duas sessões previstas para uma das próximas semanas serão dirigidas a escolas secundárias de Lisboa.
Chris Meade esteve no IV Encontro Internacional do PNL e fez uma intervenção assim intitulada: The amplified author and the creative reader. Nela abordou a questão tão polémica nos dias de hoje: livros ou e-books? Leitura em papel ou leitura em ecrã? Afinal, segundo este director do If:Book, o que importa são as palavras, não o seu suporte. O que importa é a literatura, não o pergaminho, o códice, o papel, o e-reader. Isabel Coutinho, que também esteve na Conferência, escreve sobre a comunicação de Chris Meade, no seu blogue Ciberescritas:
“Somos todos mais transversais e mais multimédia do que gostamos de pensar que somos”, afirma. “A primeira vez que se lê um livro num ecrã, como o de um iPad, percebemos intensamente que o livro não é um objecto. É uma experiência, acontece na nossa cabeça e acontece no nosso coração. A literatura não é feita de papel.” Ficou zangado consigo mesmo por ter andado tantos anos a promover a página, o papel, e não as palavras, que é o que realmente importa.
Para ele, os livros impressos são apenas recordações da nossa visita. Quando viaja para um país onde não percebe a língua, olha para os livros, certamente interessantes, como se fossem pedaços de madeira que não consegue descodificar.
Mas aquilo que realmente entusiasmou este especialista foi o aparecimento do iPad, o tablet da Apple com as suas diversas aplicações. “O momento do iPad parece-me muito mais importante do que a chegada dos e-readers que só permitem ler livros electrónicos num ecrã. De repente, a literatura ocupa o palco principal. Se queremos chegar às gerações mais novas, em qualquer parte do mundo, temos de perceber que elas estão a olhar para um ecrã: têm um telemóvel nas mãos e estão a olhar para ele. Se queremos chegar às pessoas, é no telemóvel que devemos colocar os conteúdos.”
Mais uma excelente palestra com a chancela TED, aqui com Steven Johnson a desmistificar alguns preconceitos que todos temos relativamente àqueles momentos "eureka!" que julgamos só nossos. Parece que não é bem assim, a inovação surge através da conexão de ideias.
The librarians in the case studies continually worked to move beyond their current success, challenging themselves and their program, rather than simply repeating what they had done. This is in contrast to a more traditional approach where, once a lesson, an activity, or an event is successful, it is repeated, becoming a routine. The repetition is understandable, but it does not address important nuances that require adaptation.
These teacher-librarians did not turn successes into routines.