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Blogue RBE

Ter | 02.11.10

Formação Pordata/RBE



Mais testemunhos fotográficos da formação Pordata/RBE, estes da sessão realizada em Torres Novas, na Escola Secundária de Maria Lamas, a 20 de Outubro. Participaram igualmente: a Escola Secundária de Alcanena, a Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes, de Abrantes e a Escola Secundária Drª Maria  Judite  Serrão, do Sardoal. De cada uma das escolas esteve presente o professor bibliotecário e um pequeno grupo de alunos, agora com a responsabilidade de replicarem a formação junto dos seus pares. Os respectivos coordenadores interconcelhios também assistiram à sessão.


Esta 1ª fase do plano de formação Pordata/RBE que decorreu durante Outubro, em 19 sessões realizadas por todo o  país, já abrangeu: 75 escolas; 75 professores bibliotecários; 31 coordenadores interconcelhios e cerca de 300 alunos. As duas sessões previstas para uma das próximas semanas serão dirigidas a escolas secundárias de Lisboa.

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Este trabalho está licenciado sob licença: CC BY-NC-SA 4.0

Ter | 02.11.10

A Literatura não é feita de papel

Chris Meade esteve no IV Encontro Internacional do PNL e fez uma intervenção assim intitulada: The amplified author and the creative reader. Nela abordou a questão tão polémica nos dias de hoje: livros ou e-books? Leitura em papel ou leitura em ecrã? Afinal, segundo este director do If:Book, o que importa são as palavras, não o seu suporte. O que importa é a literatura, não o pergaminho, o códice, o papel, o e-reader. Isabel Coutinho, que também esteve na Conferência, escreve sobre a comunicação de Chris Meade, no seu blogue Ciberescritas:


“Somos todos mais transversais e mais multimédia do que gostamos de pensar que somos”, afirma. “A primeira vez que se lê um livro num ecrã, como o de um iPad, percebemos intensamente que o livro não é um objecto. É uma experiência, acontece na nossa cabeça e acontece no nosso coração. A literatura não é feita de papel.” Ficou zangado consigo mesmo por ter andado tantos anos a promover a página, o papel, e não as palavras, que é o que realmente importa.

Para ele, os livros impressos são apenas recordações da nossa visita. Quando viaja para um país onde não percebe a língua, olha para os livros, certamente interessantes, como se fossem pedaços de madeira que não consegue descodificar.

Mas aquilo que realmente entusiasmou este especialista foi o aparecimento do iPad, o tablet da Apple com as suas diversas aplicações. “O momento do iPad parece-me muito mais importante do que a chegada dos e-readers que só permitem ler livros electrónicos num ecrã.
De repente, a literatura ocupa o palco principal. Se queremos chegar às gerações mais novas, em qualquer parte do mundo, temos de perceber que elas estão a olhar para um ecrã: têm um telemóvel nas mãos e estão a olhar para ele. Se queremos chegar às pessoas, é no telemóvel que devemos colocar os conteúdos.”


Vale a pena ler o texto na íntegra, aqui.

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Este trabalho está licenciado sob licença: CC BY-NC-SA 4.0