Surgiu ontem uma nova revista, Letras com Vida. É uma iniciativa do Centro de Literaturas de Expressão Portuguesa da Universidade de Lisboa, com edição da Gradiva.
Amanhã, sábado, no Pavilhão do Conhecimento, a ciência vai envolver-se numa mistura criativa com um programa dirigido por Patrícia Reis, escritora e editora da revista Egoísta.
O progama inclui: curtas-metragens num dia muito longo. Uma banda da outra banda (Toca Metal). Mini conferências com convidados que são o máximo nas suas profissões. Uma discoteca onde os filhos levam os pais e um jogo de basket onde os pais jogam com os filhos.
Até 30 de setembro, está patente na Biblioteca Nacional uma mostra da obra de Matilde Rosa Araújo. A entrada é livre.
Em geral, a sua obra coloca o mundo da infância, sob um olhar descobridor e deslumbrado, em face do olhar adulto que completa, com a sabedoria, a percepção do mundo que rodeia as personagens, mesmo nos seus aspectos mais banais. Com a sua consagração, cerca de duas décadas após o primeiro título, A Garrana (ficção, 1943), as obras de Matilde Rosa Araújo cobrem-se com a colaboração de alguns dos melhores ilustradores do seu tempo, tornando os seus livros objectos de beleza que aliam ao poder do texto a riqueza sugestiva das imagens.
Recebeu da Fundação Calouste Gulbenkian o Grande Prémio de Literatura para Crianças (1980) e o prémio para o melhor livro infantil, pelo seu trabalho poético Fadas Verdes (1996). A novela O Palhaço Verde, um dos seus primeiros títulos, foi considerada como melhor livro estrangeiro pela associação Paulista de Críticos de Arte de São Paulo (1991).