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Blogue RBE

Qui | 15.07.10

ALMA MATER - Biblioteca Digital

ALMA MATER é a Biblioteca Digital de Fundo Antigo da Universidade de Coimbra, constituída por um vasto acervo de obras, em geral publicadas antes de 1940, valorizando importantes núcleos que integram o rico património bibliográfico e documental das bibliotecas de diversas faculdades, como é o caso da Faculdade de Direito, da Faculdade de Letras, do Departamento de Botânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia e da Biblioteca Geral.

Nesta biblioteca digital encontramos livros antigos, manuscritos, cartas, fotografias, desenhos, etc. e parte de espólios de autores formados pela Universidade de Coimbra, e outros que passaram por Coimbra, e aqui deixaram a sua produção intelectual.O conjunto, com perto de 4000 itens, aos quais correspondem cerca de 500.000 imagens, é representativo do precioso espólio existente nas várias Bibliotecas da Universidade de Coimbra e testemunha um processo, já iniciado há algum tempo e que vai continuar, de disponibilização gratuita e universal de importantes obras do património da Universidade, cumprindo uma estratégia de desenvolvimento e modernização, concretizada pela digitalização, conservação e difusão de documentação disponível na rede de bibliotecas da Universidade.

A ALMA MATER congrega e valoriza várias bibliotecas digitais já existentes – Biblioteca Digital da Faculdade de Direito, Biblioteca Digital de Botânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia e Biblioteca Geral Digital – e outras novas como a Biblioteca Digital da Faculdade de Letras. Resulta de vários projectos financiados, entre outras instituições, pelo Ministério da Cultura, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, além de fundos próprios da Universidade, que assim tem investido na valorização dos "tesouros" que guarda.

Através da ALMA MATER é possível pesquisar globalmente os documentos digitais existentes nas bibliotecas da Universidade, com a ajuda de índices comuns. E pode-se consultar em pormenor cada um dos documentos.

Pode consultar aqui >>




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Qua | 14.07.10

Ciclo de Conferências: "A República Mês a Mês"

Centenário da República 1910-2010


O ciclo de conferências A República Mês a Mês é uma iniciativa da Fundação Mário Soares e da Câmara Municipal de Lisboa, com o apoio da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República. O tema da próxima conferência será Separação da Igreja e do Estado.

Data: 15 de Julho de 2010, 18.00 horas
Local: Lisboa, Paços do Concelho

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Sex | 09.07.10

A Internet deixa-nos mais inteligentes?

Don Tapscott conduziu um projecto de investigação com um orçamento de quatro milhões de dólares e que envolveu 11 mil jovens em vários países. Os resultados contrariam muitas das críticas comuns ao impacto das novas tecnologias.


Ler mais no Público, 7 de Junho >>

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Qui | 08.07.10

Ciência nas férias


Neste Verão leve a Ciência na bagagem. Visite o interior de uma barragem, siga os trilhos do lobo ibérico, desça a uma mina e fique a ver estrelas com os amigos e a família.

De 15 de Julho a 15 de Setembro, são milhares de actividades gratuitas em todo o país, sempre na companhia de especialistas. Uma iniciativa da Ciência Viva, em colaboração com instituições científicas, museus, Centros Ciência Viva, associações, autarquias e empresas.

O programa já se encontra disponível, e as inscrições terão início às 13h00 do dia 9 de Julho de 2010.

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Qua | 07.07.10

Entrevista com Alberto Manguel

Alberto Manguel passou, há dias, por Lisboa, para participar no Festival do Silêncio e falou com o Ípsilon. Aqui fica o início da entrevista:



A sua obra está toda ela dedicada ao lado maravilhoso da leitura, do acto de ler. A sua paixão pela leitura vem de onde? Nasce-se leitor ou uma pessoa torna-se leitora?

Penso que somos animais leitores. Vimos ao mundo com uma certa consciência de nós próprios e do que nos rodeia e temos a impressão de que tudo nos conta histórias: a paisagem, o rosto dos outros, o céu, em tudo encontramos linguagem. Tentamos desentranhá-la, tentamos lê-la. Nesse sentido, não podemos existir enquanto seres humanos sem a leitura. Inventámos a linguagem escrita, a linguagem oral, para tentarmos comunicar essa experiência do mundo, para nos contarmos histórias e através delas, falar dessa experiência. No meu caso, o conhecimento do mundo passou sempre pelos livros. Tive uma infância um pouco particular: o facto de o meu pai pertencer ao corpo diplomático fez com que viajássemos muito e que eu não tivesse nenhum sítio onde me sentisse em casa. A minha casa estava nos livros. Regressar à noite aos livros que conhecia, abri-los e constatar com imenso alívio que o mesmo conto continuava na mesma página, com a mesma ilustração, dava-me uma certa segurança e um certo sentido do lar.

Mas nem toda a gente é leitora...

Nem toda a gente é leitora, mas acho que, no fundo, é porque as circunstâncias fazem que não sejamos todos leitores. A possibilidade está em todos nós. O que quero dizer é que suponho que há pessoas que nunca se apaixonam, suponho que há pessoas que nunca viajam, suponho que há pessoas que não têm uma certa experiência do mundo. E da mesma maneira, existem muitas pessoas que não são leitoras. Mas a possibilidade está dentro de nós.A proporção de leitores numa dada sociedade nunca foi muito grande - seja na Idade Média, seja no Renascimento ou no século XX. Os leitores nunca foram a maioria. Se, por exemplo, todos os espectadores de um único jogo de futebol comprassem um livro, uma tarde, esse livro passaria a ser o best-seller mais espectacular da História da literatura.

Pensa que, para além de não haver muitos leitores, a leitura está a perder terreno neste momento?

O que está a perder terreno é a inteligência. Estamos a tornar-nos mais estúpidos porque vivemos numa sociedade na qual temos de ser consumidores para que essa sociedade sobreviva. E para ser consumidor, é preciso ser estúpido, porque uma pessoa inteligente nunca gastaria 300 euros num par de calças de ganga rasgadas. É preciso ser mesmo estúpido para isso. Essa educação da estupidez faz-se desde muito cedo, desde o jardim de infância. É preciso um esforço muito grande para diluir a inteligência das crianças, mas estamos a fazê-lo muito bem. Estamos a conseguir destruir aos poucos os sistemas educativos, éticos e morais, o valor do acto intelectual.

Ler mais no Ípsilon, 2 Julho >>

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