O simples registo dos acontecimentos ou uma colecção de observações não resolvem a nossa ignorância e as nossas incertezas sobre o mundo. Só analisando e relacionando esses dados começamos a encontrar sentido, a compreender o estado das coisas. A Pordata - Base de Dados Portugal Contemporâneo, fornece-nos estes dois níveis sobre os nossos últimos 50 anos: dados e informações. Rigorosos, pertinentes, claros e confiáveis. Organizados em temas, subtemas, quadros e séries, para um acesso que se pretende rápido e facilitado. Possibilitando a visualização em tabelas e gráficos, a consulta de percentagens e variações, a construção de quadros em função dos interesses de quem pesquisa e até a criação de uma área pessoal de trabalho.
Sessão na ES Leal da Câmara
Mas esse manancial de informações implica uma condição fundamental - actores sociais capazes de transformar dados e informação em conhecimento, o que, no contexto da escola e da biblioteca, converte a Pordata num instrumento com grandes potencialidades pedagógicas. Quadros e séries de dados estatísticos e variações numéricas usados segundo a “metodologia espontânea” (passe a contradição) do copiar e colar, não chegam para fazer um trabalho escolar, qualquer que seja o tema escolhido – a população, o emprego e os salários, a saúde, o clima ou outro qualquer. Os números que a Pordata nos oferece estão ali como uma matéria prima, uma excelente matéria prima, aliás, que exige e simultaneamente nos facilita o exercício de faculdades como as da interpretação, do raciocínio e da reflexão, imprescindíveis para atingirmos o patamar das literacias e do conhecimento.
Sessão na ES Leal da Câmara
Conscientes de que a sociedade de informação tem de ser uma sociedade de aprendizagem, Pordata e RBE começaram a ensaiar no terreno uma formação dirigida a professores bibliotecários e alunos, sensibilizando e ensinando para a utilização e exploração da Pordata na escola. A 1ª sessão decorreu no passado dia 22, na Biblioteca da Escola Secundária de Leal da Câmara e abrangeu o professor bibliotecário e um grupo reduzido de alunos desta e de outras escolas do concelho de Sintra – Secundárias Matias Aires e Gama Barros e Escola Básica 2/3 Galopim de Carvalho. Professores e alunos formandos, que também receberam um manual de formação, terão agora a responsabilidade de multiplicar a acção nas suas escolas e bibliotecas. O próximo passo Pordata/RBE, será alargar esta formação a várias zonas do país.
Sessão na ES Leal da Câmara
A base de dados Pordata está acessível a todos os públicos e a sua informação empírica, validada e organizada, em permanente crescimento e actualização. No que às bibliotecas escolares diz respeito, além de ajudar a construir uma imagem mais objectiva do país que somos, a Pordata pode e deve constituir uma valiosa ferramenta de promoção das literacias e do conhecimento, em estreita colaboração com os professores.
No âmbito do Programa da Rede de Bibliotecas Escolares, decorreu, no passado dia 15 de Junho, na Escola Secundária de Cantanhede, o Encontro InterconcelhioPráticas Partilhadas, que congregou os Professores Bibliotecários dos concelhos de Anadia, Águeda, Albergaria-a-Velha, Cantanhede, Estarreja, Oliveira do Bairro e Montemor-o-Velho.
Na génese do evento, promovido pela CIBE dos referidos concelhos, em colaboração com a Direcção Regional de Educação do Centro e a Escola Secundária de Cantanhede, encontra-se a partilha de práticas com impacto na formação dos alunos e no processo de ensino/aprendizagem, considerando a imprescindibilidade do trabalho colaborativo e o desenvolvimento das competências de literacia.
Construir a casa a partir dos alicerces - Escola Secundária de Cantanhede
Biblioteca Escolar e Sala de Aula: pontos de encontro - Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Velho
Plano integrado para a literacia da informação - Escola Secundária Marques de Castilho
Para além das quatro paredes - Agrupamento de Escolas da Carapinheira
Aprender com a biblioteca - Agrupamento de Escolas de Cantanhede
A BE numa Escola TEIP - Escola Básica Integrada de Pardilhó
Foram estas as práticas apresentadas neste encontro que, para além de contribuir para a melhoria da acção das bibliotecas escolares, possibilitou ainda o estreitamento de laços interpessoais. Esta experiência irá potenciar a partilha de recursos pedagógicos, visando estratégias inovadoras que produzam resultados ao nível das aprendizagens e das práticas docentes.
Um concurso escolar sobre o tema da União Europeia, para alunos do 1º ao 12º ano, promovido pela APGICO - Associação Portuguesa de Criatividade e Inovação em associação com o Centro de Informação Europeia Jacques Dellors.
Logo, às 18h, na Fundação Calouste Gulbenkian, realiza-se a última conferência do ciclo A Matemática e os seus encantos. Tema/título da conferência de hoje: a simetria passo a passo.
Biblioteca fora d’horas, invadiu a EB 1 da Ribeira, escola do Agrupamento Grão Vasco, em Viseu, desassossegando alunos, famílias, professores e funcionários, desencaminhando tudo e todos para a descoberta de novos caminhos de múltiplas e variadas leituras!
Muito antes dos Ipads e dos Kindles, houve outros momentos de descontinuidade nas tecnologias de impressão e nos sistemas de informação, como acentua esta breve história do livro publicada pelo The Wall Street Journal. Aqui >>
Um artigo do School Library Journal refere que estudos envolvendo mais de 1600 bibliotecários escolares do Estado de Nova Iorque e 800 entidades de diferentes regiões e grupos demográficos revelam que, mesmo depois de controlado o nível de pobreza, os estudantes de escolas com bibliotecários certificados têm, em média, melhor pontuação ao nível da leitura, do que estudantes de escolas elementares sem bibliotecário. Os sítios a que o artigo alude também merecem uma visita.