O concurso Conta-nos uma história – Podcast na Educação – promovido no âmbito do Plano Tecnológico da Educação (PTE), através da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e do Plano Nacional de Leitura (PNL), contou com 521 histórias submetidas.
Durante o mês de Maio, o júri presidido pela Professora Doutora Ana Amélia Carvalho, da Universidade do Minho, e constituído por elementos da DGIDC, RBE e PNL analisou, como previsto no regulamento, todas as histórias.
A lista das histórias vencedoras nas diferentes categorias, é a seguinte:
1.ª Categoria - Educação Pré-Escolar: 1.º Lugar: "O Ganso do Charco" - Colégio Campos de Flores 2.º Lugar: "Menina do Mar" - EB1/JI de Tarouca 3.º Lugar: "O casamento" - JI de Oliveira 4.º Lugar: "A Galinha Ruiva" - JI de Tremoceira 5.º Lugar: "O cuquedo" - JI de Barbeito 2.ª Categoria - 1º e 2º Ano: 1.º Lugar: "O rio em perigo" - EB1 de Almada 2.º Lugar: "Que Bom!" - EB1 de Caminhos 3.º Lugar: "Meninos diferentes todos iguais" - EB1 nº 1 de Elvas (Boa-Fé) 4º Lugar: "O Pinto Pintão" - EB1 de Atalaia 5.º Lugar: "A viagem do Ruca" - EB1/JI de S. Martinho de Mouros 3.ª Categoria - 3º e 4º Ano: 1.º Lugar: "À procura de um amigo" - EB1 Maria Máxima Vaz 2.º Lugar: "O velho, o rapaz e o burro" - EB1/JI do Infantado 3.º Lugar: "A lenda do Pulo do Lobo" - EB1 de Castro Verde 4.º Lugar: "Uma fúria de riscos" - EB1 de Pombal 5.º Lugar: "Os dois fantasmas" - EB1/JI Major David Neto
Convidamos todos os leitores a ouvir cada uma destas histórias no sítio ERTE/PTE >>
Estão abertos os XIII Encontros de Basto e Barroso, organizados pelo Centro de Formação de Basto, Agrupamento de Escolas do Baixo Barroso e Município de Montalegre - Biblioteca Municipal. Uma iniciativa, com várias actividades, que se estende até ao próximo dia 9 de Junho.
O escritor João Aguiar faleceu, no passado dia 3, com 66 anos.
João Casimiro Namorado de Aguiar escreveu mais de duas dezenas de romances e criou duas séries de televisão destinadas ao público mais jovem - “Sebastião e os Mundos Secretos” e o “Bando dos Quatro”, no qual ele próprio figura na personagem do Tio João.
João Aguiar foi um dos cultores em Portugal do chamado romance histórico, com “A Voz dos Deuses”, publicado em 1984. (...)
A ficção do País das Maravilhas onde nasceu a Alice atravessa o mundo real em três séculos diferentes (XIX, XX, XXI). A verdade é que as necessidades da realidade (escrever para entreter uma menina chamada Alice Lidell) terão inspirado de tal maneira o autor (o matemático Charles Lutwidge Dodgson) que nunca mais a Alice deixou de povoar o País das Maravilhas do nosso imaginário. Com Lewis Carroll (pseudónimo do autor Charles Lutwidge Dodgson) e John Tenniel (ilustrador), as palavras e as imagens tornaram-se inseparáveis.
Tudo é relativo em Carroll, como na conversa entre os quatro comensais do chá maluco: «vejo aquilo que como, ou como aquilo que vejo?»; «respiro quando durmo ou durmo quando respiro?» Para um estudante de física avançada, o País das Maravilhas é um mundo quadridimensional, sempre a ser testado pelas novas concepções do espaço-tempo. Logo no início da história, quando a Alice cai em queda livre no poço da toca do coelho, o narrador observa que «Ou o poço era muito fundo ou ela descia muito lentamente». Mais tarde, quando encontra a chave da porta e não a consegue abrir, o dilema é semelhante: «ou a fechadura é demasiado grande ou a chave demasiado pequena.» [CALADO, Jorge (prefácio) in CORREIA, Clara Pinto. - Dodologia: um voo planado sobre a modernidade. Lisboa: Relógio d’Água Editores. 2001.]
No mundo maravilhoso quadridimensional de Alice tudo é tão relativo (e fantasioso) que nenhum suporte documental tem o exclusivo do contacto dos leitores com as aventuras de Alice. Todo o universo aliceano parece poder ser representado de múltiplas formas.
Iniciamos hoje uma incursão semanal por esse universo aliceano. Começamos pelas representações de Alice na 7.ª Arte, mais precisamente, pela 1ª versão cinematográfica da Alice (1903)
Saiu a Colóquio Letras relativa aos meses de Maio a Agosto de 2010. Um número com reproduções de desenhos de Júlio Pomar e, em termos de escritores, destaque para Almeida Garrett.