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Blogue RBE

Qua | 16.12.09

A Cerejeira do Natal




A Cerejeira do Natal de António Torrado, com ilustrações  de Cristina Malaquias, é a história de hoje que pode ler/ouvir nas Histórias do Dia do Sapo Kids.


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Qua | 16.12.09

A Internet em Portugal

O Obercom, em colaboração com a Sapo, acaba de apresentar um estudo sobre a utilização da Internet em Portugal, as estratégias e os perfis dos utilizadores, os impactos sociais e os impactos nos média portugueses da Internet.
As edições anteriores deste estudo realizaram-se em 2003 e 2006, tendo por base o mesmo inquérito da WIP - World Internet Project.
2009 é o ano em que a Internet celebra o seu quadragésimo aniversário e a World Wide Web o seu vigésimo.


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Ter | 15.12.09

Livros e Internet

Leer en la pantalla y leer en un libro, sin embargo, no se confunden ni se suplantan. Internet no sustituye a las prensas, enciende otra fase de la comunicación. Es una geotextualidad, sin principio ni fin, desplegada por su fuerza permutativa y libertad aleatoria. Esa ciudad virtual debería hacer más compartible nuestra ciudad fatal.
Al final, los libros en Internet no son alternativos al libro impresso. Cualquiera que haya buscado los relatos del Conde Lucanor en la Red, sabe que aparecerán veinte versiones dudosas. El libro, además, es un objecto cuya unidad simboliza la integridad de nuestro proprio cuerpo, mientras que el texto en Internet pertenece a la fluidez de la imagen y su mutación. La lectura de un texto impreso supone la  luz de la atención. La del Internet, la luz eléctrica. Pero Internet podrá diversificar las operaciones del arte de leer. Cuando la tecnologia de los juegos electrónicos, que emplea a los jóvenes más creativos, decida invertir en educación, esa suma nos hará mas civiles.

Julio Ortega, La ciudad digital
           Babelia, 12 Dezembro>>

Foto: Mikey G. Ottawa CC

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Seg | 14.12.09

A biblioteca escolar na era digital


Decorreu a 10 de Dezembro, no Porto, na Escola Secundária Alexandre Herculano, um workshop sobre o tema "Aprender e ensinar na era digital: o papel da biblioteca escolar". Orientada pelos professores Ana Amélia Amorim Carvalho (U. Minho) e Célio Gonçalo Marques (I.P. Tomar), a sessão teve a participação de vários coordenadores interconcelhios e membros do gabinete RBE. Os formandos tiveram a oportunidade de conhecer e experimentar algumas ferramentas de som e imagem da web2.0, com destaque para as que permitem a realização de Podcasts.

Segue-se o Podcast de apresentação do workshop:



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Seg | 14.12.09

Pastoral de Francisco Rodrigues Lobo

Mote
Vai o rio a monte
Como passarei a ponte?
Voltas
É o vau mui arriscado,
Só nele é certo o perigo;
O tempo como inimigo
Tem-me o caminho tomado.
Num monte está meu cuidado,
E eu, posto aqui noutro monte,
Como passarei sem ponte?

Tudo quanto a vista alcança
Coberto de males vejo:
D'aquém fica meu desejo
E d'além minha esperança.
Esta, contínua, me cansa
Porque está sempre defronte:
Como passarei sem ponte?

Francisco Rodrigues Lobo                                                                             Ler mais >>

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Seg | 14.12.09

A Mãe Natal


A aldeia de Pouldreuzic iria conhecer, finalmente, um período de paz? Havia largos anos que a dilacerava a oposição entre clericais e radicais, a escola livre dos Irmãos e a escola comunal laica, o cura e o professor. As hostilidades, que tomavam as cores das estações, assumiam o teor das iluminuras lendárias com as festas do fim do ano. A missa da meia-noite realizava-se, por motivos práticos, em 24 de Dezembro às seis da tarde. À mesma hora, o professor, mascarado de Pai Natal, distribuía brinquedos aos alunos da escola laica. Graças à sua diligência, o Pai Natal convertia-se em herói pagão, radical e anticlerical — enquanto o cura da aldeia lhe opunha o Menino Jesus do seu presépio vivo, que era célebre em todo o distrito, como quem atira um chuveiro de água benta à cara do Diabo.
Sim, Pouldreuzic teria uma trégua? Acontecia que o professor, chegado à idade da reforma, tinha sido substituído por uma professora vinda de fora — e toda a gente a observava em expectativa, ansiosa por saber de que massa era ela feita. A senhora Oiselin, mãe de dois filhos — um dos quais contava apenas três meses —, havia-se divorciado. E isso afigurava-se a muitos um penhor de fidelidade laica. Mas o partido clerical triunfou logo no primeiro domingo depois da sua chegada, quando se viu a nova mestra dar entrada na igreja. 
(…)
Os dados pareciam lançados. Não haveria mais a árvore de Natal sacrílega à mesma hora da missa da meia-noite celebrada às seis da tarde. O cura ficaria como único dominador em campo. Foi grande a surpresa, por conseguinte, quando a senhora Oiselin anunciou aos seus alunos que nada seria mudado na tradição estabelecida e que o Pai Natal distribuiria os seus presentes na hora habitual. Que jogo estaria ela a jogar? E quem desempenharia o papel de Pai Natal? O carteiro e o guarda florestal, em que toda a gente pensava devido às suas opiniões socialistas, afirmavam não estar ao corrente de coisa alguma. A estranheza atingiu o cúmulo quando se soube que a professora emprestaria o seu bebé ao cura para representar o Menino Jesus no presépio vivo.
De início, tudo correu bem. O pequenino Oiselin dormia a bom dormir quando os fiéis desfilaram ante o presépio, de olhos aguçados pela curiosidade. O boi e o burro — um boi e um burro autênticos — pareciam enternecidos diante de bebé laico tão miraculosamente metamorfoseado em Salvador.
Infelizmente, a partir do Evangelho começou a agitar-se e os seus berros redobraram no momento em que o cura subia ao púlpito. Nunca se ouvira uma voz de bebé tão sonora. Em vão a menina que representava a Virgem Maria o embalou contra o peito magro. O miúdo, rubro de cólera, agitando os braços e as pernas, fazia ressoar as abóbadas da igreja com os seus gritos furiosos e o cura não conseguia fazer ouvir uma palavra.
Por fim, o sacerdote chamou um dos meninos do coro e sussurrou-lhe uma ordem ao ouvido. Sem largar a sobrepeliz, o rapaz saiu da igreja e ouviu-se o ruído dos seus passos decrescer lá fora.
Poucos minutos depois, a metade clerical da aldeia, que se encontrava reunida em totalidade na nave, teve uma visão insólita que se inscreveu para sempre na lenda dourada da região: viu-se o Pai Natal em pessoa entrar apressadamente na igreja, dirigir-se a passos largos para o presépio, pôr de lado as suas grandes barbas de algodão branco, desabotoar a vestimenta vermelha e estender um seio generoso ao Menino Jesus, que logo se quedou apaziguado.

TOURNIER, Michel - O galo do mato. Lisboa : D. Quixote, 1986. 217p.

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Sex | 11.12.09

Prémio Agustina Bessa-Luís

O prémio literário Agustina Bessa-Luís, criado pela Estoril Sol em 2008, foi atribuído a Raquel Ochoa pelo seu romance "A casa-comboio".  Trata-se de  um prémio Revelação, destinado a  obras literárias inéditas de autores com menos de 35 anos.
Foto:O mundo lê-se a viajar                       


Público, 10 Dezembro >>

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Sex | 11.12.09

Fernando Pessoa na Biblioteca Nacional Digital



«O espólio integral de Fernando Pessoa vai estar disponível online no próximo ano através da Biblioteca Nacional Digital, departamento da Biblioteca Nacional de Portugal que disponibiliza 10.500 títulos em formato electrónico.» lê-se em notícia do jornal Público.

Público, 7 Novembro >>

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Qui | 10.12.09

Depois das Aulas


Estreia hoje, nas salas de cinema, a 1ª longa-metragem de um cineasta nova-iorquino com ascendência brasileira, António Campos. Intitulado "Depois das Aulas", o filme é «uma crónica muito crua sobre as relações dos jovens estudantes com a Internet e, em particular, com os pequenos filmes do YouTube. Gerado na área da produção independente, é também um exemplo de um cinema ligado às questões mais perturbantes da vida contemporânea.».

Diário de Notícias, 10 Dezembro >>

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Qui | 10.12.09

Questionário da New York Public Library



A New York Public Library, reflectindo as mudanças que as novas tecnologias e a Internet estão a provocar nas bibliotecas,  colocou aos profissionais da informação algumas questões fundamentais para  perspectivar o futuro próximo das bibliotecas públicas. São questões  incontornáveis para pensarmos também as  bibliotecas escolares. Aqui ficam na versão portuguesa da BAD:

1. Qual a sua visão da biblioteca do futuro… dentro de 5 aos? dentro de 50 anos?
2. Qual o papel da biblioteca (pública) na era da Internet/da Sociedade da Informação?
3. Como precisam as bibliotecas de evoluir para responder às necessidades dos seus utilizadores no futuro imediato?
4. Qual será o aspecto da biblioteca, em termos físicos…dentro de 20 anos? dentro de 50 anos?
5. Que elemento das bibliotecas de hoje se tornará obsoleto dentro de 10 anos?
6. Irão os espaços físicos de biblioteca desaparecer em algum momento?

Ler o Notícia Bad nº18 >>

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