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Blogue RBE

Qua | 14.10.09

Professor bibliotecário: um retrato

Este ano, pela primeira vez, as bibliotecas escolares podem contar com professores bibliotecários, a tempo inteiro, para assegurarem a sua gestão funcional e pedagógica e garantirem que aquelas são um recurso ao serviço de todos os alunos da escola /agrupamento.
A atribuição do lugar dependeu de um processo com três fases que, de modo geral, foi resolvido pelas escolas de forma fácil e sem problemas de maior.
Embora ainda não sejam conhecidos os dados referentes à totalidade dos professores bibliotecários, foi elaborado um primeiro estudo que incide sobre 1324 professores, cujo resultado apresentamos:

 

Foram designados na fase 1, professores que têm mais de quatro pontos de formação (100 horas de formação contínua ou curso pós-graduado), experiência de coordenação de bibliotecas e domínio das TIC. Estes professores ficaram colocados nas escolas/agrupamentos a cujo quadro pertencem.
Na fase 2, num procedimento concursal levado a cabo pelas escolas, foram admitidos professores do quadro, com formação em bibliotecas. Estes professores podem ser do próprio quadro das escolas/agrupamentos ou de outros quadros, encontrando-se neste último caso destacados para um lugar a cujo quadro não pertencem.
Na fase 3, foram designados professores que embora sem formação em bibliotecas escolares, têm um perfil de competências pedagógicas e pessoais adequadas ao exercício da função.






Em relação à formação, está contemplada a formação contínua e a formação superior, na área das bibliotecas, sendo que cada 25 horas de formação contínua corresponde a 1 ponto. Quanto ao ensino superior, existem cursos pontuados com 10, 20, 25 ou 35 pontos. Considerando que o conteúdo funcional do professor bibliotecário abrange um leque muito variado de competências, as acções de formação consideradas em bibliotecas escolares foram igualmente bastante abrangentes.




Relativamente à experiência de coordenação de bibliotecas, há a considerar cerca de 50 % de recém-chegados, se se considerar que entre um e três anos de coordenação não corresponde a uma experiência muito significativa.





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Este trabalho está licenciado sob licença: CC BY-NC-SA 4.0

Qua | 14.10.09

Finlândia, 2009


Na Finlândia, a oferta de biblioteca depende da iniciativa de cada escola.
Em Junho de 2009, na Conferência I3 - Aberdeen, UK, Eeva Kurttila-Matero apresentou um estudo sobre o desenvolvimento de bibliotecas em 11 escolas finlandesas (na cidade de Oulu). A imagem é de uma das bibliotecas escolares desta cidade, na escola Myllioja. Parece que professores e directores das escolas estão a mudar a sua visão da biblioteca escolar, que deixa de ser encarada como "projecto de equipamento, mobiliário e instalação" para ser adoptada como um "modo de trabalho pedagógico instituído".

Mais informação >> 
A good school library (pdf), que H. Frantsi, Kaarina Kolu e Seija Salminen elaboraram para o Ministério da Educação finlandês (2006)
Dados sobre a rede de Bibliotecas, inc.públicas e escolares (2007)
Finnish School Library Association. Huvilinnanaukio 2A14. FI-02600 Espoo. Finland

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Este trabalho está licenciado sob licença: CC BY-NC-SA 4.0

Qua | 14.10.09

Blogues de referência na área da literatura infanto-juvenil




A leitura regular de alguns blogues pode ser uma das formas para nos mantermos actualizados do que se vai publicando na área da literatura para a infância e a juventude. Na hora de decidirmos o que vamos adquirir para as nossas bibliotecas, é bom estarmos a par das novidades e, melhor ainda, das novidades que valem a pena ser adquiridas. Também acontece, por vezes, que somos conduzidos a livros publicados 'lá fora' e que podem ser facilmente adquiridos para grande prazer dos nossos leitores pequenos e maiores. 
Alguns destes blogues também nos remetem para entrevistas com escritores, exposições, workshops que, obviamente, nos alargam os horizontes.
Saber mais >>
Letra pequena
O livro infantil
O jardim assombrado
Prateleira-de-baixo

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Este trabalho está licenciado sob licença: CC BY-NC-SA 4.0